Prefeito "Novinho" pede compreensão e apoio aos vereadores para desarmar palanque político |
Líder do grupo político de oposição que não deu trégua à ex-prefeita Graça Oliveira, o prefeito "Novinho" voltou a falar em paz política no município, fazendo coro com os vereadores que antecederam o seu discurso: "Que os palanques sejam desarmados e a partir de hoje, comecemos a pensar no povo do nosso município, principalmente aquelas pessoas que não têm muitas vezes a quem recorrer".
Raimundo M. Borges disse, ainda, de sua alegria de retornar à vida pública no exercício efetivo de um mandato eletivo. "Estou voltando à vida pública, mais uma vez, feliz, porque militei na vida pública durante 24 anos e confesso que nesse período estava muito cansado, talvez até saturado, o que é muito natural quando o político prevalece na vida pública por muito tempo", disse ele.
Porém, segundo "Novinho", veio essa nova oportunidade, como ocorreu em 2016 com a eleição de Graça Oliveira e Zeca Araújo, para prefeito e vice-prefeito do município. "Naquela época fui derrotado, mas a democracia é isso, nós temos que aceitar e respeitar, porque hoje estou aqui e amanhã são vocês que vão estar de volta", conclamou diante da ex-prefeita, que compareceu à posse e transmitiu, pessoalmente, o cargo ao novo prefeito, depois dela ter divulgado em redes sociais que enfrentou "perseguições políticas".
Então, "Novinho" reiterou o apelo para a união da classe política em torno da administração municipal: "Quero a compreensão e o apoio de todos pra que juntos possamos, realmente, administrar o município, porque sabemos que não é fácil, os municípios do país têm dificuldades e Cerro Corá também tem suas dificuldades e sei o quanto a prefeita sofreu pra que segurasse o gasto com pessoal, que chegou até 80% da receita".
Ao contrário das críticas que a ex-prefeita sofreu de vereadores da oposição durante o seu mandato, o prefeito "Novinho" reconheceu que a maneira encontrada por Graça Oliveira para reduzir abaixo de 50% o limite de gastos públicos com a folha salarial, foi terceirizar a contratação de pessoal. "A única forma que teve para se livrar, foi terceirizar o serviço, tirando da folha pra que baixasse o limite prudencial, porque senão estava entregando o limite de gastos estourado, porque essa é a realidade", destacou ele, que completou.
Em seu discurso, "Novinho" informou que essa despesa "era uma média de R$ 450 mil que a prefeita pagava aos funcionários fora da folha com a terceirização, é ilegal, não, porque isso é uma forma que os próprios órgãos de controle acharam que seria uma maneira dos prefeitos do Brasil se livrarem do limite de gastos com pessoal".
Finalmente, "Novinho" avisou que a partir de agora "os palanques acabaram", não importando quem votou nele ou não, "o tratamento será igual para todos, porque afinal de contas a população tem que ser respeitada".
3 comentários:
Ele colocou o sobrinho para fazer besteiras e agora falando besteiras. Palhaço.
Passou quatro ano com o palanque armado.... agora q desarma kkkkkk
Exatamente. Ele que governe e a oposição que fiscalize.
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