sexta-feira, 29 de abril de 2011

Flagrante de uma sessão no TRE-RN

Flagrante da platéia acompanhado uma sessão ordinária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) no começo dos anos 90. Em primeiro plano, Luís Rebouças Torres, o "Luís Ovni" de barba e cabelo grande e, ao lado dele, João Maria, que foi assessor do ex-deputado Luiz Almir e por muitas vezes já visitou Cerro Corá. Por trás deles, o então deputado federal Fernando Freire, que viria a ser eleito vice-governador do Rio Grande do Norte e, posteriormente, assumiu o governo do Estado. Com uma década de carreira, Valdir Julião escutava de  cabeça baixa, e pacientemente, a deliberação dos juízes integrantes do TRE, àquela época presidido pelo saudoso desembargador Francisco Lima.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Agradecimento pelas dez mil visitas

Aos amigos leitores, conterrâneos cerrocoraenses e aqueles que visitam e voltam para o aconchego de nossa terra, o agradecimento pela ultrapassagem da  barreira das dez mil visitas ao blog, o que parece muito pouco no mundo da internet, mas o bastante para incentivar o nosso trabalho, de continuar divulgando atualidades e resgatar a memória cultural, social e humana e as "coisas de nossa terra".

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fragmentos históricos de uma familia cerrocoraense II

Prezado Prof. João Felipe 

Sou assíduo leitor de seus blog, e admirador de seus magníficos registros e comentários.
Há algum tempo estou trabalhando na genealogia de meus genitores, e consequentemente, a minha própria. Hoje, graças principalmente a um parente próximo, que estuda a genealogia das famílias de Currais Novos há mais de 30 anos, já consegui catalogar mais de 11.000 nomes. No entanto, há um fato que me intriga muito, haja vista que não consigo encontrar a ascendência de meus bisavós materno.Para fazê-lo entender, eis minha ascendência materna: 
Sou filho de Marlene Galvão Pinheiro (Marlene Galvão Pinheiro de Oliveira) e Antônio Pinheiro de Andrade Sobrinho. 

Marlene é filha de Tomaz Teodomiro de Oliveira, e Idila Galvão de Lira (Idila Galvão de Oliveira, após o casamento). Subindo na ascendência de minha avó materna, teremos: 

Idila é filha de João Plácido de Lira (5/10/1886, Picuí-PB – 20/07/1977, Cerro-Corá, RN) e  Maria Galvão de Lira. Daqui em diante, as informações são escassas e incertas. Tenho somente a informação de que João Plácido é filho do casal Manoel Paes de Lira e Clara Maria da Conceição. É tudo o que sei de meu bisavô, além dele ser natural de Picuí-PB. De minha Bisavó, Maria Galvão, temos os seguintes registros (ou apontamentos, como preferir): 

Maria Galvão, filha de Vicente Galvão de Medeiros Filho e Joana Maria da Conceição. Vicente, filho de Vicente Galvão de Medeiros e Josefa Maria da Conceição.Finalmente, tenho que Vicente Galvão de Medeiros é filho de Joaquim de Medeiros, mas não tenho informação sobre o nome da mãe. 

Bom, o fato intrigante é que meu bisavô João Plácido de Lira, casou com minha bisavó Maria Galvão, em 20/09/1915, em Currais Novos. Ele, sabemos que veio da Paraíba, de Picuí, mas ela, não se encontra nenhuma ligação com nenhum membro da família Galvão de Currais Novos, que inclusive o meu avô materno, Tomaz Teodomiro, é um dos membros, descendente dos patriarcas Antonio Pires de Albuquerque Galvão e Guilhermina Francisca de Medeiros.

Já ouvi de algumas pessoas mais anosas, principalmente em Cerro-Corá, que minha bisavó, Maria Galvão, teria vindo também da Paraíba, de Picuí, mas, sinceramente, eu não estou convencido disso, porque é muito estranho que esse casal tenha contraído matrimônio em Currais Novos, já que os dois, supostamente seriam de Picuí-PB. 

Assim, peço encarecidamente ao prezado professor que, caso algum dos ancestrais de meus bisavós acima citados seja de vosso conhecimento, por favor me informar, a fim de que eu possa ter pelo menos um norte de como e onde buscar esse meu tronco familiar que, por ora, é uma grande icógnita. 

Sem mais, desde já levo ao conhecimento de V.Sa. que este que lhe escreve é um profundo admirador de seus estudos, pelo que o parabenizo antecipadamente. 
Atenciosamente, 
Manoel Pinheiro


http://trindade.blog.digi.com.br/2009/08/29/quem-pode-ajudar-genealogicamente-manoel-pinheiro/#comment-25982

Fragmentos históricos e origens de uma família de Cerro Corá*

Prezado amigo João Felipe da Trindade 

Agradeço a sua atenção pela história da minha família, centrada em Cerro Corá na figura do patriarca Thomaz Pereira de Araújo, o Thomaz Bengala de origem incerta, e entrelaçada com famílias tradicionais dos municípios de Santana do Mattos e Currais Novos.

Nesse caso, a Serra de Santana, com 700 metros de altitude e grande extensão que divide as águas e a cultura das regiões Seridó e Central do RN, no passado também dividiu pessoas, e familiares próximos.
Para exemplificar, cito a história de duas irmãs, verdadeiras Evas – ambas minhas tataravós (trisavós) por parte de pai e mãe – filhas de João Ferreira de Miranda e Joaquina Maria da Conceição. São elas: Ritta Regina de Miranda casada com o citado Thomaz Pereira de Araújo, morador da região da Serra de Santana, e Antonia Maria de Miranda casada como patriarca Luiz Valcacer da Rocha Pitta de Santana do Mattos.

Ritta Regina teve treze filhos, sendo 12 do primeiro casamento com Thomaz Pereira de Araújo, desses, dois foram homens, Major Benvenuto Pereira de Araújo (7º Intendente de Currais Novos) e Vivaldo Pereira de Araújo (pai do homônimo Major Vivaldo Pereira de Araújo, 9º Intendente de Currais Novos, pai de José Cortez Pereira de Araújo, governador do Rio Grande do Norte, no inicio da década de 70), e dez filhas, nove delas casadas com integrantes da família Silveira Borges de Santana do Matos e Açu (Juventino, Celso, Joaquim, Manoel, José Maria, Juvino, Antonio e Manoel Jacintho). A sua última filha, Ananília Regina de Araújo, casou com o patriarca Manoel Salustino Gomes – originário de Picuí/PB e um dos fundadores do povoado de Caraúbas que originou a cidade de Cerro Corá, onde nasci. Manoel Salustino era o pai do desembargador Thomaz Salustino Gomes de Mello, vice-governador e um dos homens mais ricos da sua época no Rio Grande do Norte. Após a morte de Thomaz, Ritta Regina casou com Manoel Pires de Albuquerque Galvão e teve seu último filho, João Alfredo de Albuquerque Galvão.

Dos filhos homens de Ritta Regina, Vivaldo Pereira de Araújo (1º) faleceu cedo e deixou quatro órfãos pequenos, que mantiveram os laços com Santana do Mattos através da família materna que os criou.
Quanto ao meu bisavô Benvenuto Pereira de Araújo, sua família prosperou bastante nos municípios de Cerro Corá, Currais Novos e São Tomé, com certeza para isso concorreu o seu casamento com Ana Izabel de Araújo – filha do Capitão Laurentino Bezerra de Medeiros Galvão de família tradicional e 1º Intendente de Currais Novos. Benvenuto e Anna Izabel geraram uma prole numerosa de homens empreendedores que se destacaram no comercio, mineração, agricultura e pecuárias das regiões Seridó e do Potengi. Dentre esses, destaco o meu avô Thomaz Pereira de Araújo, considerado uma das principais lideranças política e econômica da Região, na época da fundação de Cerro Corá e do meu nascimento em 1953.

Por outro lado, os descendentes de Antonia Maria de Miranda casada com Luiz Valcacer da Rocha Pitta, de Santana do Mattos, também foram bastantes numerosos. A partir do seu filho Manoel Américo de Carvalho Pitta, que teve grande projeção política e econômica em Santana do Mattos, passaram a se nomear como família Carvalho. Hoje, após vários casamentos consangüíneos os Carvalho, Assunção e Guimarães se confundem em Santana do Matos.

O meu bisavô João Baptista Guimarães foi genro de Luiz Valcacer e Antonia Maria.

Quanto à historia comum das duas irmãs, Ritta Regina e Antonia Maria, moradoras nos lados opostos da Serra de Santana, menino escutei relatos de uma visita festiva de Antônia para a irmã Ritta na velha casa do Sítio Cascavel em Currais Novos. Entretanto, apesar da prática bastante comum na região, creio que o primeiro casamento consangüíneo entres seus descendentes foi o de meu pai João Abner Guimarães com a minha mãe Ivete Pereira Guimarães, bisnetos das irmãs Antonia Maria e Ritta Regina

*Autoria de Abner Guimarães para o blog de João Felipe da Trindade

http://trindade.blog.digi.com.br/2011/04/02/informacoes-de-abner-sobre-seus-ascendentes/

Ponte Preta de "Chico Né",

Embora as camisas estejam com o padrão do Botafogo (RJ), o nome do time ai, que era treinado pelo conterrâneo e mecânico "Chico Né", chamava-se Ponte Preta. Anos 80, no campo de chão batido do antigo estádio e hoje concluído Estádio Othon Osório de Barros, cuja família e pai, Manoel Osório, foi um dos primeiros moradores de Cerro Corá.

Quem aparece neste resgate da memória fotográfica de Cerro Corá:

Chiquinha de Manoel Severiano, a época namorada do Técnico Chico Né e hoje esposa. Chico Né (Técnico), Alcindo de Dona Neidá(Touro da Arara), João Guimarães (dono desta foto, pois pesquei do Orkut dele), Cícero Bufa, Geraldão, e Neto de Inácio Canário (já falecido, foi assassinado).

Agachados, da esquerda para direita: Raimundo Costa (roupeiro), Marquinhos de Valdemar, Garrincha, Maurício (irmão de Raimundo Costa), Dedé de Germino, Carlinhos de Inácio Canário (irmão do finado Neto), e Dódó de Cícero Caboclo.

Se não me engano, esse garotinho com a blusa levantanda é Antônio, filho do Sr. Paulo da Pedra, ele é irmão do Dida, acho que ambos moram no RJ. (Filho de Dona Dalva Passo).


Mais carnaval nos salões do GPK


Carnaval no Grêmio Presidente Kennedy em Cerro Corá (1968), Idivan Barros Cavalcanti, esposa de Luiz Julião e o casal Ednor Pedro de Melo e dona Vanda Alves de Melo...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Reforma da praça Tomaz Pereira orçada em R$ 263,25 mil

A reforma e recuperação da praça Tomaz Pereira de Araújo, no centro da cidade de Cerro Corá, que passou por uma grande transformação até chegar ao que é hoje no começo dos anos 70, ainda na gestão do então prefeito Francisco Pereira de Araújo, é um dos projetos que terão investimentos na gestão do atual prefeito, Francisco Marcelino Borges (DEM), o "Novinho".

De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, o Ministério do Turismo (MTur) vai repassar R$ 263,25 mil para as obras da "nova" praça Tomaz Pereira, conforme minuta de convênio publicado em 17 de janeiro de 2011, na imprensa oficial. O contrato com vigência iniciada em 31 de dezembro de 2010, vai até 31 de dezembro do próximo ano. O valor da contrapartida do município é de apenas R$ 9 mil, sendo que até agora o Ministério do Turismo não liberou uma verba sequer para o início das obras.

Festa da Rosa, no antigo Clube B de Cerro Corá

Do acervo fotográfico pessoal de Bibi Ferreira, pai de Samuel: da direita para a esquerda - Damião, Bibi Ferreira, Neves, Amadeu (genro de Ednor Pedro de Melo), Chico (filho do saudoso Paulo do Correio e irmão de Toinho da Caern), Nilza Soares (irmã do saudoso fofão, acho que é ela na foto anterior, ao invés de Zélia), Luiz Julião e no cantinho, Marleide Galvão. A foto é da Festas das Rosas, no antigo clube de Cerro Corá, esquina da rua Monsenhor Paulo Herôncio de Melo, centro, onde hoje é um supermercado.

Chuvas chegam a 343,3 milímetros em quatro meses de 2010

O pluviômetro localizado no escritório municipal do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Ematern-RN) já registrou, nos quatro primeiros meses de 2011, um volume de chuvas acumulado em 343.3 milímetros em Cerro Corá. De acordo com a análise técnica do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), o volume de chuvas que caiu no município, até agora, que se vive um clima muito seco ou seco, pois apenas ao superar a marca dos 502,9 mm  pode ser considerado que se alcançou o período invernoso.
O período mais chuvoso em Cerro Corá ocorreu entre 17 e 31 de janeiro, quando, em meados disso, choveu 133 milímetros, no domingo, dia 23. E em seguida, só no último fim de semana, ocasião em que caiu 35 mm, na quinta-feira, dia 21, Feriados de Tiradentes.


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* Dados oficiais - pluviômetros Ville de Paris
** Dados não oficiais
-1 Ausência de dados