sábado, 17 de dezembro de 2016

"Valdinho" explica que oposição tem parte na obstrução dos trabalhos legislativos


O presidente da Câmara Municipal de Cerro Cora, vereador Valderi Joaquim Borges (DEM), o “Valdinho”, rebate as críticas feitas por vereadores da oposição, de que estivesse obstruindo os trabalhos legislativos e, em consequência, atrasando a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) do município para 2017. “Valdinho” enviou link de um vídeo veiculado na rede social Youtube, onde manifesta que desde agosto foi, constante, o fato de ter aberto e fechado sessões ordinárias da casa por falta de quorum, a exemplo do que ocorreu na noite da quarta-feira (14), ocasião em que só ele e mais os vereadores Alvaro Melo e Manoel de Cláudio (PMDB) estavam presentes no plenário do Poder Legislativo.

Valderi Borges cita uma série de datas – justamente depois que começou a campanha eleitoral deste ano -, em que teve de abrir e fechar sessões, às vezes nem comparecendo à Câmara, porque não havia número de vereadores suficiente para dar andamento aos trabalhos legislativos, o que não era dificultado por ele.

Para começar, Borges exemplifica a data de 10 de agosto, quaqndo só ele e o vereador Erivanaldo Albuquerque (PTB), o “Erinho”, estava presente na casa e não foi possível abrir a sessão. No dia 17 do mesmo mês, repetiu-se o fato: “Não foi possível realizar sessão porque a maioria dos vereadores justificiou que não podia estar presente”.

Já em 22 de agosto, somente “Valdinho” compareceu à Câmara, e entre os ausentes estava, principalmente, o vereador Zeca Araújo (PSB), que questionou, durante a semana, uma possível obstrução dos trabalhos pelo presidente da Casa e que, acrescentou “Valdinho”, mais uma vez faltou à sessão ordinária que estava prevista para 24 e 31 de agosto.

Segundo Borges, “várias sessões seguiram dessa forma”. Em postado no youtube por seu assessor Jaimar Jargas, ele relaciona que deveriam ter ocorrido sessões em 21 e 28 de setembro, nos dias 05, 12 e 26 de outubro, além de 09 e 23 de novembro - “todas elas prejudicadas, onde mais da metade dos vereadores entravam em contado com a Secretaria da Casa, justificando que não poderiam estar presentes”.

Por essa razão, Valderi Borges disse que “nem se dava ao trabalho de ir à Câmara abrir as sessões, porque sabíamos que não iria dar quorum“.

Mais recentemente, em 05 de dezembro, Borges explica que só estavam preseentes ele e os vereadores Alvaro Melo, Manoel de Cláudio e Everaldo Araújo (DEM), todos do bloco da situação, enquanto os cinco vereadores da oposição faltaram sem dar nenhuma justificativa, “fazendo a gente de palhaço”, quando poderiam “ter pelo menos justificado”.

Para o presidente da Câmara, foi “até uma surpresa terem faltado todos os vereadores da oposição”, principalmente os vereadores Graça Oliveira (PSD) e Zeca Araújo, eleitos prefeito e vice-prefeitos do município, “tendo em vista que estava para votação o projeto 012/2016 da LOA, mas não demonstraram interesse nenhum em votar esse projeto, sequer apareceram na sessão”.

Em relação a sessão ordinária do dia 14, a última do ano legislativo, Valderi Borges disse que chegou ao Palácio Lourival Libânio de Melo às 19:20, esperou, abriu e encerrou a sessão as 19:50 por falta de quorum, pois estavam presentes só ele, Alvaro Melo e Manoel de Cláudio. “Os demais vereadores e, principalmente, os da oposição, estavam reunidos a menos de 30 metros da Câmara, só que no comitê da campanha eleitoral”, alertou o presidente da Câmara.

E prosseguiu: “Entendo que para amalisar projetos e requerimentos, tem de ser no plenário da Cãmara”, continuou ele, por entender que é o plenário o fórum competente para analisar projetos, mas aqueles vereadores não cumpriram o horário regimental, por isso, abriu e fechou a sessão onde só estavam presentes somente três dos nove vereadores da Câmara.





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