O
presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e delegado federal do
MDA no Rio Grande do Norte, Raimundo Costa Sobrinho, analisa o processo
político-eleitoral em Cerro Corá, dando a entender que a discussão ainda está
muito “nebulosa”, entre os partidos de
oposição. Pelo lado do seu partido, ele
esclarece que a intenção é lançar candidatos a vereador e que a legenda
trabalhará um nome para prefeito em eleições futuras. A entrevista ao blog
segue em duas partes.
Qual
o “day after” para os partidos de oposição, depois que o vereador Antonio
Ronaldo Vilar anunciou que o PSDB vai ter candidato próprio a prefeito de Cerro
Corá nas eleições de outubro deste ano e, que segundo o próprio Vilar, Ana
Maria da Silva tinha antecipado sua pré-candidatura no dia 3?
Bem de Ana Maria eu não sei, não conversei com ela sobre
esse assunto. Mas de Ronaldo Vilar eu li nos blogs que ele era o candidato, está
tudo ainda muito nebuloso. Acho que tem que entrar alguém para ir aparando as
arestas, numa perspectiva de construção e consolidação do bloco de oposição. Achei
precipitado, mas fazer o que, as estruturas partidárias são autônomas, tomam
suas decisões, eu respeito. Por outro
lado podemos também fazer outra leitura, a de que possa ser uma forma de juntar
ainda mais o grupo para uma decisão mais rápida e sólida, penso.
Como
presidente municipal do PT sobre o processo sucessório, não acha que a situação
está ‘jogando’ mais certo o jogo político?
Bem eu avalio que de fato a situação esta em uma posição
mais confortável, é visível, mas por outro lado, além do desgaste normal de
quem está no poder, não tem nada de
atrativo enquanto proposta para o município,
estagnou-se, posso discutir com qualquer um do ponto de vista econômico,
social, com todo respeito, qual a novidade, tem novos nomes, encerra-se o
discurso. Cerro Corá, do ponto de vista
econômico nos últimos anos a concentração de renda aumentou. Você sabe o que é
isso? O que isso gera, desemprego, miséria, fome, consumo de drogas lícitas e
ilícitas de forma degradadora e por ai vai. Qual tem sido a iniciativa local,
fora as políticas do governo federal e estadual? Que possa somar-se. -Quanto ao
Partido dos Trabalhadores – PT, estamos defendendo um nome que tenha unidade
dentro do bloco de oposição, que pode ser inclusive um nome nosso, sem
problema, mas desde que seja um nome de entendimento amplo da maioria do
grupo. Confesso que não é fácil, temos
que vencer muitas barreiras, mas não é impossível, o grupo tem interesse nessa
unidade, sabemos do nosso potencial juntos. A unidade é o diferencial.
Qual esse nome, Zeca do PT, não podia ser
esse nome?
Acho um bom nome particularmente, empreendedor no nosso
município, tem dado a sua parcela de contribuição econômica e social ao
município, acho que ajudaria a Cerro Corá, mas temos que construir dentro do
partido e dentro do nosso grupo de oposição, pois ainda não conversamos. Você
sabe que é necessário.
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