Por José Vanilson Julião
Ariomar de Medeiros Félix
Eugenio
Pereira Soares
João
Alfredo Guimarães
João
Batista Cavalcanti (João de Altino)
João
Canário Neto (Gingim)
José
Ailton Querino Costa (Dedé de Germinio)
José
Edinaldo Bezerra da Costa (Louro de Lourival Bezerra)
José
Macedo (Zequinha)
José
Valdir Julião
José
Vanilson Julião
José Zenóbio
de Souza (Popoca)
Luiz Bezerra
da Costa Júnior (Garrincha)
Rui Gomes
Barbosa (Rui de Passarinho)
Paulo
Canário Filho (Paulinho)
Francisco
Valdir Silveira (Sales)
A lista
em ordem alfabética destina-se a não melindrar os participantes. Pela
importância no time. Se foi craque ou perna de pau. Não importa. São alguns dos
“elementos” dos times das ruas “de cima” e “de baixo”.
Uns com
mais assiduidades. Outros nem tanto. Como o hoje pastor evangélico José Ednaldo
Bezerra da Costa, o “Louro” de Lourival e dona Lilia.
Outros lembro
apenas o primeiro nome ou apelido. Não por negligência. Ninguém pedia certidão
de nascimento de para o contrato de boca. Ou escolha no par ou ímpar.
O ligeiro
ponta-direita “Buchaga” de Manoel Pereira, que costumava tocar tambor batendo agilmente
com os dedos indicadores na “caixa do peito”. Era o mais disputado para compor
o 11 de um ou outro elenco. Quem também jogou pelos dois quadros da rua de "cima" e "de baixo" foi Zequinha de Zé Macedo, assim como Quita de Manoel Bazu e Dedé da Viúva (sobrinho de Raimundo Panta).
O
zagueiro ou meia, não lembro exatamente a posição, Ivanez, o chamado “Solda
Preta”. Que me foi apresentado por Ariomar.
O ágil e driblador
Toinho de Paulo do Correio. “Doval”, apelido herdado do craque argentino do
Flamengo e Fluminense, Zequinha, ponta arisco. “Dodó” de Severino “Fura Céu” e ainda os meninos mais novos de Zuza Passos. Cada
um com suas características.
São os
boleiros do campo de terra batida do Estádio Othon Osório, localizado
estrategicamente defronte a Maternidade Clotilde Santina. Vai que alguém se
machuca seriamente. O que nunca aconteceu.
E também
do futebol de salão, modalidade esportiva que somente se começou a praticar a
partir de 1971. Com a construção de uma quadra, com blocos de cimento, ao lado
do campo. Com o apoio do sargento Mitre.
Foi lá
que quebrei o braço. Ou melhor. Fissurei o pulso numa disputa de bola com João
Alfredo. Na queda. Fui para casa e passei a noite gemendo, Papai perguntou o
que estava havendo.
Resultado:
na manhã seguinte atendido em Currais Novos. Menos de 30 dias, em cima de um
caminhão, chuva, gesso amolecido. Durante o carnaval numa ida para Lagoa Nova.
Somente
depois o retângulo, com as balizas feitas de cano PVC, um tipo de plástico,
enxertados com areia, foi reformado e coberto, dando lugar ao atual ginásio de
esportes “José Julião Neto”.
Essa
turma também corria atrás da bola. De couro, número cinco, marrom. Ou de borracha. Não somente nos referidos equipamentos esportivos.
Também
era costume dificultar a passagem dos transeuntes nas calçadas do clube velho,
do clube de mães ou em frente à residência de dona Ritinha, mãe de “Garrincha”
(nem precisa esclarecer a motivação da alcunha).
Ocasião
em que entrava em ação o comissário de menores Joaquim Sales Guimarães, marido
da parteira da cidade, dona Maria Luiza. Quando ele sumia no horizonte a turma
retornava.
Ou num
terreno por trás da prefeitura. O “lixo do boi”, onde a bola caia e alguém
tinha que se habilitar buscá-la sob o risco de se cortar pelos cacos de vidro. Detalhe
bem lembrado por “Garrincha” em recente encontro na cidade.
E no
retângulo da praça Maria Luiza (não era assim denominada oficialmente). Com a
primeira reforma da Praça Tomaz Pereira também se passou a jogar lá. Com uma
bolinha de borracha. Em dois espaços do logradouro público.
No
quadrilátero de cerâmica preta, onde colocaram o busto do patrono em uma
espécie de pedestal retangular de cerâmica cinza. No meio dos círculos de
alvenaria que existiam: um cheio de água, outro com jardim central.
Ou no
quadrado, uma espécie de caixa de areia, que ficava para os lados da “casa
grande”, antiga moradia de Tomaz Pereira.
Mas o
maior de todos acabou sendo Garrincha, que chegou a jogar no Potiguar de
Currais Novos.
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