Neurocientista radicada em São Paulo é filha de Arijorio Félix |
A Behup publicou texto em seu site, apontando que conforme os casos de pessoas infectadas aumentam, também aumentam casos de pessoas com ansiedade e depressão sofrendo mais ainda com a situação.
Quem já sofre com esses problemas e outros parecidos são especialmente propensos a passar momentos difíceis durante a crise. E a propagação de fake news (que estão se proliferando quase tão rapidamente quando o vírus do covid-19) não ajuda.
À medida que as notícias e as especulações sobre a doença crescem, fica cada vez mais difícil distinguir o que é verdade e o que é fake news, e isso aumenta o medo e a insegurança da população.
“As fake news tornam o medo perigoso se você acredita nelas. Se alguém nos diz que se curou do COVID-19 bebendo álcool adulterado enquanto estamos passando por um momento intenso e irracional de pura ansiedade, nosso medo nos instiga a tomar a mesma atitude. Foi assim que 27 iranianos morreram intoxicados na semana passada. Somos predispostos a tal comportamento, para nos proteger precisamos aprender a superar tais predisposições.” alerta Attalya Félix, a Head de Neurociência da Behup, que indica o quanto as fake news podem ser nocivas em momentos como o que estamos vivendo, aumentando o medo e o pânico.
“Alguns medos podem ser uma característica herdada (no sentido darwiniano da coisa), mas com certeza a maioria dos medos que sentimos hoje são aprendidos, um consenso entre cientistas cognitivos. E ele não precisa ser aprendido por experiência própria. Ao vermos notícias e mais notícias de tragédias e sofrimento relacionados ao coronavírus, aprendemos a ter medo dessa ameaça.” afirma a neurocientista.
Fonte - Behup
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