Luiz Soares preside PT de Santana do Matos há um mês |
Com um mês de presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santana do Matos, o farmacêutico e servidor público Luiz Soares diz que começou a discutir a participação da legenda nas eleições municipais deste ano desde a sua posse, em 20 de dezembro de 2019: "A gente espera fazer uma coligação para a eleição majoritária, caso o PT não tenha nenhum nome viável eleitoralmente, com partidos que sejam do campo da esquerda, mas na proporcional, porque não é admitida coligação, o partido vai ter uma nominata para tentar eleger um ou dois vereadores".
Hoje, o PT não tem nenhum vereador na Câmara Municipal de Santana do Matos. "Andamos muito perto de eleger em 2016 um vereador, mas infelizmente, não possível em função de não ter conseguido o quociente eleitoral, porque não era coligado com nenhum partido", disse Luiz Soares.
Já nas eleições de 4 de outubro deste ano, Soares está mais otimista com a possibilidade do PT eleger um vereador, desde que a aliança com outros partidos na chapa majoritária, "que aglutine mais forças de esquerda, automaticamente a chapa proporcional será beneficiada, até porque, de acordo com a legislação eleitoral, o partido que tiver uma sobre maior de votos depois de calculado o quociente eleitoral, com certeza elege um vereador".
Para Soares, o PT pode ter, nas eleições municipais deste ano, "a oportunidade grande de eleger um vereador, mesmo sem coligação proporcional". Ele diz, inclusive, que existe a possibilidade do médico Neto Nobre e o professor Elmar Anselmo, filiarem-se ao partido até 4 de abril, que o último dia do prazo para filiação partidária para quem pretende sair candidato nas eleições deste ano.
Segundo Soares, o quadro político sofreu uma alteração com a renúncia, no fim de dezembro, do médico José Edvaldo Guimarães Júnior, que ficou no cargo de prefeito de Santana do Matos por três anos. "Com Edvaldo Júnior no cargo, havia uma grande possibilidade, apesar de não ter discutido internamente, do PT se coligar com o partido de Edvaldo Júnior, mas com a sua renúncia ficou praticamente inviável uma coligação com o grupo político dele, em virtude das posições que o ex-prefeito, Francisco de Assis Silva, tem tomado em relação ao PT", afirmou ele.
Luiz Soares acrescenta que "acho pouco provável que o PT venha se coligar com a atual prefeita, Maria Alice Silva, esposa do ex-prefeito Assis da Padaria. Mas, continuou ele, o PT já andou conversando com o PC do B, sobre a possibilidade de apoiar o vereador João Corcino como eventual candidato a prefeito de Santana do Matos.
A avaliação de Luiz Soares é que Santana do Matos, hoje, está acéfala em relação a uma grande liderança política: "Realmente o município passar por uma dificuldade em termos de lideranças partidárias, porque houve um desgaste muito grande da família Lopes, que até agora não apresentaram candidatos e o ex-prefeito Assis da Padaria também tem dificuldades em aglutinar forças políticas e, particularmente, acho que ele deve lançar a esposa, que assumiu o cargo de prefeita, enquanto o grupo Lopes, comenta-se, vai apoiar o ex-deputado Cipriano Correia, o que pessoalmente não acredito".
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