Empresário do setor têxtil, Araújo declarou que pode continuar filiado ao PSB, mesmo tendo suas restrições ao presidente estadual do partido, o deputado federal Rafael Motta. “É uma sigla forte, que precisa ser respeitada, logicamente que Rafael Motta não tem dado o devido valor a cargos políticos que o partido tem em Cerro Corá, que não custou nada”.
Zeca Araújo lembra que assumiu o mandato de vice-prefeito em janeiro de 2017, depois de eleito no ano anterior pelo PSB, porque o seu partido de então, o PT não lhe dava legenda para disputar um cargo majoritário.
Porém, Araújo disse que para ingressar no PSB, "não conversou e nem negociou nada com o deputado Rafael Motta", tendo mantido sua vaga de vereador apoiando a eleição de Graças Santos, que está no exercício do primeiro mandato, com o seu esforço pessoal e de aliados políticos. "As raríssimas vezes que tive acesso ao deputado, ele não se coloca tão solícito para com nosso municipio".
Segundo Araújo, o fato de não ter apoiado Rafael Motta nas eleições de 2018, "deve-se ao que consegui com deputados de outros partidos", como o ex-deputado Antonio Jácome, que destinou R$ 1 milhão em emenda parlamentar ao orçamento da União para a recuperação da cultura do caju e outra emenda de R$ 110 mil para a Secretaria de Agricultura de Cerro Corá e mais uma de R$ 260 mil para o esporte cerrocoraense, que é o caso da construção de uma pista de atletismo ainda este ano, na gestão da prefeita Graça Oliveira.
Em razão disso, Araújo informou a Rafael Motta que "não podia ser contra um deputado federal (Jácome terminou saindo candidato a senador), que me deu apoio". Quanto ao seu futuro político no PSB, ele avisou que "não está definido, mas estamos vendo algumas possibilidades, inclusive permanecer no PSB, sabemos que é um partido forte e se de repente o deputado resolver nos dar força e apoio, não vejo porque sair do PSB".
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