quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Chuva de 10 mm em Cerro Corá

O boletim pluviométrico que a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) emite, diariamente, informa que nas últmas 24 horas choveu dez milímetros em Cerro Corá, segundo dados do pluviômetro instalado no escritório local da Emater. Em Lagoa Nova, choveu apenas um milimetro, informou a Emparn.

O site Jornal do Tempo prevê chuvas em Cerro Corá durante o resto da semana. Por exemplo, diz que choverá 14 mm nesta sexta-feira, dia 21, e 26 mm no sábado, dia 22. Já no domingo, 23, a previsão é de 20 mm.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Diplomação do 5ª ano primário do "Querubina Silveira", em 1970

Gleiber Trindade de Lira recebendo o diploma de conclusão do 5º ano primário, feito no Grupo Escolar Querubina Silveira, das mãos do seu pai, Valdemar Ferreira de Lira. No centro, a irmã Socorro, da congregação das Irmãs Josefinas, que ainda hoje atua na Paróquia de São João Batista. O flagrante histórico é de 1970, salvo algum lapso de memória, no palco do Cine Canário.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Recesso

Aos leitores, amigos e conterrâneos: o recesso forçado é por conta de ajustes no pc caseiro, desculpa a todos, e aguardem a volta com a maior brevidade possível...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Parabéns às mulheres, inclusive às cerrocoraenses

Por Hildegard Angel
Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.
 Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?
 Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.
 Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!
Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.
 Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Antigos carnavais 7: relíquia do GPK

Esquerda para a direita: Tinoca Julião, Darquinha Libanio, Zé Juliao, Marleide Galvão e uma filha de dona Maria Luzia, que nao lembro o nome. Zulmira Xavier e Manoel Mororó, nos salões do Grêmio Presidente Kennedy, começo dos anos 70. Tinoca e Zulmira eram irmãs, a primeira ainda vive hoje em Natal, aos 79 anos, a segunda, faleceu prematuramente em acidente de carro em dezembro de 1974, quando vinha de uma visita à filha Sônia Mororó, cujo marido, também morto no acidente, dirigia o Corcel pertencente a Mororó, que capotou próximo à capital de Alagoas, Maceió.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Artigo: o vai-e-vem da classe política

Pedras do xadrez político começam a se movimentar
 Por Valdir Julião
 
O blog ainda não está autorizado, mas tem informação segura de uma fonte, faltando dois anos dos quatro do mandato do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o " Novinho", de que as pedras do xadrez político em Cerro Corá começam a se movimentar. Políticos da oposição, já entabularam conversas com aliados de outrora, visando uma reaproximação política para a eleição municipal de 2012.

Ninguém se surpreenda se, nos próximos dias, ocorrerem mudanças no 'staff' administrativo do prefeito "Novinho", que também acena com novidades na gestão atual, inclusive com mudanças importantes no calendário turístico de Cerro Corá, objeto inclusive de consulta à população.

Mas, com relação à campanha política do próximo ano, como já era fato, é a continuidade do  vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB) na presidencia da Câmara Municipal, o que podia ser um entrave à aprovação dos projetos de interesse do prefeito "Novinho".

Mas, na virada do ano, o prefeito conseguiu a adesão do vereador Edvaldo Pereira (PSB), que deixou à bancada de oposição e passou a integrar a bancada situacionista, a qualpassou a ter maioria na Casa, cinco contra quatro vereadores oposicionistas.

Outra incógnita é saber qual o papel de Álvaro Melo, filho do ex-prefeito João Batista de Melo Filho, no quadro político em Cerro Corá - pois já é tido como candidato a cargo eletivo em 2012: não se sabe ainda se o seu mentor, o pai, vai lançá-lo candidato a vereador, cargo pelo qual Joãozinho começou sua carreira política no começo dos anos 70 do século passado, ou se é candidato a vice-prefeito, numa chapa  com "Novinho" ou mesmo integrando uma chapa de oposição.

¨Tudo vai depender do papel que Joaozinho pretenda exercer na próxima campanha eleitoral, pois depois de exercer um mandato de vereador e quatro de prefeito, também é o nome mais cotado para disputar outra eleição majoritária em Cerro Corá.
O certo mesmo é que o ex-prefeito "não dá murro em ponta de faca", como diz o ditado popular: quando ele migra de um lado para outro, é porque tem quase a certeza de que pode sair vitorioso num pleito eleitoral. Com alguma exceção, o ex-prefeito muda as peças do xadrez político quando tem dúvida de que soma votos para o seu interesse político e menos para os eventuais aliados. 

Todos os ex-aliados de Joaozinho já sentiram isso na pele, que o diga a ex-veredora Ana Maria da Silva, a qual já foi sua vice-prefeita. Mesmo que seja para inaugurar uma coisa que tanto abominou e criticou em toda sua carreira politica, a oligarquia Pereira, que neste começo de século XXI, em Cerro Corá, pode ressurgir com outro sobrenome: Melo....

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mais uma poesia de "Zé Saldanha"

                            Sertão, gado e mulher


Piató é minha terra
E Bodó meu quarteirão,
Cêrro Corá meu domínio,
Currais Novos meu sertão
O Seridó me admira
Rio Grande é meu torrão
  
Caicó pra criar gado
Florânia, mulher bonita
Acari pra tradição
Currais Novos pra chelita.

Piauí pra criar gado
Pajeú pra valentão
Cariri pra rapadura
Seridó pra algodão.

Lampião com medo d’eu
Nunca foi ao Seridó
Soube de minhas façanhas
De cabra do Piató
Indo atacar escondido
As terras de Mossoró.

Lampião com medo d'eu
Nunca visitou Natal                      
Sabia de minha fama
Me tinha como rival
Foi atacar Mossoró
Bem longe da capital.

Lampião muito medroso
Limitou sua campanha
Foi pra região Oeste
Mas não fez grande façanha
Correu nos primeiros tiros
Com medo de Saldanha.
                                                                                                          
Lampião com medo d'eu
Nunca foi ao Seridó
em falar em meu nome
Tremia de fazer dó
Corria léguas com medo
D’eu lhe arrochar o gogó.

Lampião com medo d’eu
Nunca mais quis andar só
Andava com cabroeira
Cons cabras no mocotó
Ele atacou o Oeste
Nunca veio ao Seridó.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Manoel "Mororó", paraibano de Teixeira que adotou Cerro Corá

Mororó dança com
a filha Tânia Xavier 
Manoel " Mororó" chegou por volta dos anos 40 em Cerro Corá, casou com Zulmira Ribeiro da Silva, filha de José Ribeiro e dona Jovelina Ribeiro da Silva, que vieram a ser meus avós maternos. "Mororó" era natural da serra do Teixeira, município próximo a Patos, no Sertão da Paraíba. 

De Cerro Corá, ele morou alguns anos em Assu, onde tinha um bar. De lá, migrou para Natal, onde morou e trabalhou como camelô, no Alecrim, durante meados dos anos 60 e começo da década de 70. 

Em 1974 voltou a residir em Cerro Corá. Em dezembro desse mesmo ano, perdeu sua mulher e um genro num acidente de automóvel em Sergipe, depois de visitavam a filha mais velha, Sonia Maria, em Maceió (AL).

Na "serra" mantinha uma  banca de confecções na feira livre, oficio que exerceu até falecer no começo dos anos 90.  Era pai de Alex, Everaldo, conhecido como "Branco", Geraldo, Sonia, Francisco Aderaldo, apelidado de "Tininha", João Maria, Maria das Graças e Tânia, esta que está ai na foto com ele, e que faleceu prematuramente no Mato Grosso, na região Centro-Oeste do país. O flagrante é da colação de grau de Tãnia Xavier em 22 de dezembro de 1984.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Agradecimentos aos nossos seguidores


Aos poucos vai crescendo a lista de seguidores, a quem agradecemos pela confiança e credibilidade, ao acompanhar as informações e noticias da atualidade, com o resgate da história, da memória e da tradição do município, de sua gente e das instituições cerrocoraenses:

Aildo da Silva Bernardo, blogueiro e membro de uma tradicional família cerrocoraense.
Aristéia Dantas, conterrânea e neta do longevo Benedito Evaristo.
Bosco Araújo, jornalista caicoense, servidor do Ministério da Saúde, em Brasília.
Carminha Iglesias, cerrocoraense por adoção e esposa de Francisco das Chagas Melo.
Célia Guimarães, filha dos saudosos Joaquim Guimarães e dona Maria Luzia.
Divino Silva, blogueiro em Bodó.
Dutra Assunção, blogueiro em Santana do Matos.
Eliedson William, advogado e cerrocoraense.
Evilásio Bezerra, enfermeiro, vereador, filho do saudoso Arnaldo Bezerra e dona Ávea.
Flaviano Matos, jovem cerrocoraense.
Francisco das C. Félix, “Titico”, músico, filho do saudoso “Chico Félix” e dona Guiomar.
Francisquinha Santos, cerrocoraense e acordeonista, esposa de Juarez.
Graça Santos, blogueira e radialista da Liberdade FM.
Geraldo Efigênia, professora, filha do saudoso repentista Zé Milanez, da Boa Vista.
Giácomo Canário, filho de Cloria e “Fio” Canário
Jeferson Vecho, professor e instrutor de informática
João Hêdulo Bezerra da Costa, o “João Ceará”, músico cerrocoraense.
João Maria Alves, fotojornalista e companheiro da “Tribuna do Norte”.
João Marcelo Pereira, empresário, filho de Wallace e Altiva Pereira de Araújo.
Jorge Guedes Lira, microempresário, filho do saudoso “Joca Paz”.
José Jonas Dantas, cerrocoraense, filho do saudoso “Antonio Alexandre”.
José Rui Soares de Brito, o “Dé”, cerrocoraense e vereador.
José Tarcísio de Lira, filho de Zé Lira e dona Raimunda, da família Galvão.
Josenildo Pinheiro, professor e poeta cerrocoraense.
Júnior Caçarola, produtor cultural, cordelista e neto de “Mané Foguista”.
Ivonise Dantas, parelhense, esposa de Aécio Querino, servidora da Emater.
Lucas Silva, leitor atento do blog.
Manoel Pinheiro Neto, agrônomo, filho do saudoso Antonio Pinheiro e Marlene Galvão.
Maria das Graças Medeiros Oliveira, vereadora e professora.
Maninho Oliveira, blogueiro e radialista da Liberdade FM.
Othon Militão Júnior, estatístico, servidor do Idema-RN.
Paulo Bezerra, comerciário e blogueiro em Currais Novos.
Paula Elyane, radialista da Liberdade FM.
Paulo Tarcísio Cavalcanti, jornalista e ex-companheiro de “Tribuna do Norte”.
Paulo Lira, amigo de infância e membro da tradicional família Lira e Galvão.
Raimundo Costa, sindicalista e servidor público federal.
Reneide Saldanha,  filha do saudoso poeta e cordelista “Zé Saldanha”.
Renildo Oliveira, servidor público, serventuário dos Correios em Ipueiras.
Ricardo Alexandre,de tradicional família Querino, radicado em Campia Grande (PB).
Rodivan de Oliveira Barros, servidor da TVU, filho de Nico e dona Rodes Barros.
Sueni Medeiros, cerrocoraense e acadêmica de Zootecnia na UFRN.
Tadeu Fernando,  cerrocoraense e professor.
Yara Okubo, jornalista paulista, potiguar por adoção.
Valdir Silveira, geólogo, amigo de infância e filho do amigo Sales Silveira.
Wagner Medeiros, conterrâneo que voltou às origens, membro de familia tradicional.
Wendy Palhares, jovem de família tradicional cerrocoraense.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O saudoso Gelon Julião

Ainda deve ser costume no interior, realizar-se velórios em casa: aqui, a última homenagem dos netos e um de seus filhos, João, o mais alto de cabeça baixa, ao saudoso Gelon Julião, mais carinhosamente chamado de "Tio Gelon" pelos sobrinhos e parentes afins. Por muitos anos, residiu na fazenda São Boa Ventura, em São Tomé, onde sempre recebeu os amigos e parentes de Cerro Corá em algumas tardes para se comer queijo quente tirado do "tacho".  Gelon Julião faleceu em Cerro Corá, onde passou a residir, numa casa vizinha à residência de uma das filhas, Margarida, hoje viúva de João Batista de Melo, pai do ex-prefeito Joãozinho.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Inauguração do açude Pinga

Inauguração do açude do Pinga, construído entre 1982 e 1983, e que hoje abastece de água a cidade de Cerro Corá. No discurso, o coronel Iaco, então comandante do 1º Batalhão de Engenharia e Construção, sediado em Caicó. 

Poeta "Zé Saldanha" chora a morte do repentista "Zé Milanez"

José Milanez – o poeta assassinado
pela mão negra do destino


A mão negra do destino
O monstro da luz opaca
Traçou um sinistro crime
O plano da gente fraca,
Sem permitir a defesa
Como infernal jararaca

Matou José Milanez
Nosso poeta benquisto;
Que foi homicidiado
Pelo destino imprevisto,
Que matou como mataram
Os santos apóstolos de Cristo

Monstro tirano sem riso
Desonesto e mascarado
Desumano e malfeitor
Cego, inculto e mesclado,
Invejoso e mal conduta
Maligno, insulto e malvado

Um portador da vileza
Da mentira e da maldade;
Da ambição, da inveja
Do ódio e da falsidade,
Fingido, sem coração
Sem alma e sem piedade

Um aborto desperdiçado
Dos símbolos da incerteza;
Excremento dos micróbios
Putrefato da impureza,
Amigo do opaquismo
Um vulto da natureza

Um verdadeiro prostíbulo
Escombro da negligência;
A vermífica bactéria
Da putrifa má essência,
Protozoário das chagas
Larápio da consciência

Imundo, cheio de faltas
Predisposto para o mal;
Subiste o teu alto cúmulo
Do teu íntimo pessoal,
Representaste os valores
Do teu intelectual

Mataste o nosso poeta
Sem permitir-lhe as defesas;
Tua alma, tinta de sangue
Tem sangue nas tuas presas,
Tuas mãos enodoadas
Mostrando as tuas vilezas

Mataste o nosso poeta
Famoso e especial;
O seu nome é conhecido
Pelo Brasil em geral,
Catorze anos à frente
Do sindicato rural

Amigo, calmo e risonho
Voz harmoniosa e mansa;
Muito alegre e maneiroso
Cheio de perseverança,
A quatro mil sócios rurais
Dava amor e confiança

Resolvia as questões deles
Perante a autoridade;
Levava aos hospitais
Havendo necessidade
Os trabalhadores tinham-lhe
A mais finíssima amizade

Quatro mil sindicalistas
Choram pelo presidente;
Tristonhos e cabisbaixos
Derramando um pranto quente,
Não sei o que é que reina
No peito daquela gente

A família do poeta
Se conserva comportada;
Família de bom estudo
Tornou-se resignada,
Suportando as tristezas
Mas sem blasfemarem nada

Ao poeta Macedo
No estado de Goiás;
Mando minhas condolências
De modos sentimentais,
Você aí sente muito
Aqui o pranto é demais...

As condolências poéticas
Que chegam do Paraná;
De Brasília e da Bahia
Do Maranhão, do Pará,
Pernambuco e Paraíba
Piauí e Ceará

As rádios clamam chorosas
O jornal transmite tristonho;
Uns dizem que é mentira
Parece até ser um sonho,
Deixou nosso Rio Grande
Num pesadelo medonho

O fantasma de calçola
Bruxo da iniquidade;
Que assassinou Milanez
Com tanta perversidade,
Teu crime tem que pesar
Na lei de penalidade

A justiça justifica
Todo crime que acontece;
Examina com cuidado
A pena que o crime oferece,
Na mão plena da justiça
Quem tiver crime padece

O poeta é um passarinho
Que por Deus é instruído;
Quem mata um poeta é
Um monstro despercebido,
Mata um poeta e deixa
Mais de um milhão ferido...

O nome de um criminoso
O mundo sempre aborrece;
O poeta mesmo morto
O seu nome ainda cresce,
É certo: o poeta morre
Mas o seu nome permanece


 P.S - O poeta "Zé Milanez", cerrocoraense, foi assassinado em meados dos anos 80, no século passado, na cidade de Currais Novos, onde presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cerro Corá na mídia II

Essa página saiu na edição de nº 35, da revista segmentada em turismo, cultura e economia - "Natal Pra Você - que circulou nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2007. Os editores são os jornalistas Antonio Roberto Rocha e Luís Antonio Felipe