Ao ler a mensagem anual na Câmara Municipal de Cerro Corá, o prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB), o "Novinho", delineou as ações no período de quase 50 dias de gestão, mas não deixou de apontar o quadro em que encontrou o município: "Quando iniciamos a gestão, tínhamos o pensamento de que a cidade era um exemplo de Administração. Era um canteiro de obras, tinha dinheiro em caixa, e uma excelente gestão. Triste foi constatar que o discurso não condizia com a verdade".
"Basta dizer que na sede da prefeitura para que encontramos foi, todos os computadores com os dados apagados, alguns com sistemas operacionais desinstalados", disse o prefeito.
No discurso de pelo menos meia hora, o prefeito relatou o que já havia dito em recente entrevista ao radialista Maninho Oliveira, de que embora a ex-prefeita Graça Oliveira tivesse afirmado que deixou em caixa R$ 3.366.337,52 como saldo de recursos, na verdade era dinheiro que já estava comprometido com destinações específicas. Somente para saldar compromissos de combate à pandemia de coronavírus tinha-se garantido R$ 1.539.312,98.
De recursos livres "Novinho" informou que havia R$ 756.264,36, mas a gestão deixou restos a pagar sem terem empenhos. O volume de restos a pagar era de R$ 441.740,08, o que levou a uma sobra de R$ 314.514,24, embora só de dívidas não informadas, havia um passivo de R$ 266.405,73 somente com a Caern.
Nenhum comentário:
Postar um comentário