Apesar dos incidentes que quase impediu o show, que mesmo para algumas pessoas tivessem motivação política, enquanto para outros fossem uma questão técnica, o cantor e intérprete Isaque Galvão diz que saiu satisfeito de sua apresentação na noite do sábado (6), na Pizzaria do Teté, na praça Tomaz Pereira de Araújo, em Cerro Corá.
Isaque Galvão lamentou o ocorrido, pois quando chegou à cidade deparou-se com o palco desmontado e sem a estrutura que teria sido oferecida a ele para fazer o show. Mas, o próprio cantor confirmou ao blog, por telefone, que dois ou três dias antes da sua apresentação no 3º Festival de Fondue, já haviam lhe antecipado que “eu iria contar cantar numa coisa pequena, que desvalorizaria meu show para quem iria estar num palco principal do Festival de Inverno”.
Segundo Galvão, quem falou isso “na verdade não foi a prefeitura”, mas a sua produção que ligou para o seu telefone, mas no final o próprio cantor teria ponderado que iria cumprir o seu contrato com a Pizzaria do Teté: “Disseram que não teria sentido cantar numa pizzaria, numa beira de rua e numa esquina...”
No entanto, Galvão afirmou para o blog que isso também não faria diferença para ele, que não faz questão de ser contratado para qualquer show, desde que contasse com a estrutura mínima, como iluminação e palco. “Mas o show aconteceu e tudo que pedi foi cumprindo, pagaram meu cachê 50% adiantado e o resto na hora do show”.
Isaque Galvão afirmo que nunca tinha passado por uma situação como essa, a não ser uma vez que duas pessoas queriam contratá-lo para um espetáculo no mesmo dia. Com relação ao episódio de Cerro Corá, Galvão afirmou que não saiu magoado, até porque é um profissional, vive de sua arte e “não posso rejeitar um show em detrimento de qualquer motivo que não seja a respeito do meu espetáculo, qualquer outra fonte que não seja o meu profissionalismo, tenho de cumprir com meu contrato”.
De certa maneira, Isaque Galvão ficou um pouco triste, antes de começar o show, porque ia se apresentar para pessoas que nada tem a ver diretamente com o que ocorreu. “A população adora meus shows, levou o meu show para um público que me acompanha, quem sai prejudicado não é a prefeitura e nem eu, mas o público”.
Isaque Galvão já se apresentou três vezes no Festival de Inverno de Cerro Cora, a primeira vez com a banda “Tártaros”, de Currais Novos, e duas vezes solo, mas ele afirmou que não se sentiu constrangido em se apresentar no chão da praça Tomaz Pereira de Araújo, em frente a Pizzaria do Teté: “Mesmos artistas famosos de hoje em dia fazem shows pequenos, só que não caem na mídia”. E no caso de Cerro Corá, continuou o artista, “90% da plateia estava esperando ver Isaque Galvão”.
O cantor natalense que se tornou famoso ao participar do programa de TV “Ídolos”, exibido em rede nacional, disse que antes de fechar o contrato com a Pizzaria do Teté, fora informado de que tudo o que estava previsto foi montando, palco mesmo pequeno para o seu tipo de show e som com especificações técnicas para a sua banda: “Minha primeira aparição para o público brasileiro foi dentro de uma churrascaria, sem microfone, sou uma artista de rua, não faz diferença”.
Porém, mesmo sem a estrutura esperada, ele cantou para 408 pessoas, fora as que estavam em pé: “Eu pedi para a minha equipe contar as mesas, tinham 102 mesas e o público estava lá para me ver e o show agradou á beça e no fim dei autógrafos e as pessoas pediam para tirar fotos comigo”.
Finalmente, Isaque Galvão declarou não saber se houve conotação política no episódio da retirada do palco, mas confirmou que não foi chamado para o 11º Festival de Inverno, que este ano será realizado nos dias 3 e 4 de agosto: “Quando eu cheguei vieram me dizer que o palco foi tirado por problemas politicos, não foi Tetê e ninguém da produção, foi gente que estava ajudando na montagem do som e não tinham nada diretamente com evento”.
Um comentário:
esse tipo de atitude só nos faz ficar tristes, somos todos cerrocoraenses e não há necessidade de politicagem nas coisas que engrandece nossa cidade, lamentável!!!!!!!!!!!!
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