domingo, 24 de abril de 2011

Lançamento da programação do Festival de Inverno em 15 de maio

A programação do 9º Festival de Inverno ainda é segredo guardado a sete chaves pela administração do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho". O que se vê por ai, é a expectativa quanto as bandas que estão sendo contratadas, mas, já se sabe que, na cidade, algumas pessoas já começaram a alugar suas casas para turistas e conterrâneos que residem em outros municípios do Rio Grande do Norte ou em outros estados, e aproveitam o evento para rever parentes e amigos que deixaram na cidade, a mais setentrional da região do Seridó. O  blog apurou que tem casa sendo alugada a R$ 800,00 por três dias, de sexta-feira a domingo.

O blog ainda não tem dado oficial, mas foi informado, extraoficialmente, que o lançamento da programação do Festival de Inverno deste ano, a ocorrer nos dias 27, 28 e 29 de maio, está marcado para o dia 15 de maio, uma sexta-feira, no espaço Netão Casa Show, que abrigará esse tipo de evento pela primeira vez na gestão do prefeito Novinho, o qual passou a Semana Santa em casa de irmãos, na Bahia, e deve estar voltando a Cerro Corá neste começo de semana.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Colônia cerrocoraense em Natal começa novenário de São João

 
Como já se tornou uma tradição em Natal, os cerrocoraenses que ali residem realizam um novenário durante os meses de abril, maio e junho em benefício da paróquia de São João Batista, padroeiro do município. Este ano, a primeira novena ocorreu domingo, dia 16 de abril, na residência de Othon e Celúquia Militão, em Lagoa Nova.
 
O almoço dos cerrocoraenses que, anualmente, é realizado em Natal, já está previsto para o dia 12 de junho, no Clube da Caern, ao lado do campus universitário da UFRN, em Potilândia, que também é tradição.
 
 

domingo, 17 de abril de 2011

Memória política 8: reunião de prefeitos em Natal

De camisa estampada o prefeito Francisco Pereira de Araújo, o "Pereirão", fumando seu cigarrinho num flagrante de 1974, num encontro de prefeitos em Natal (RN). Ao lado dele, o secretário particular José Julião Neto, de camisa quadriculada.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desfile do "Dia da Criança" no GPK

Sem exercício de adivinhação, esse ai é o hoje funcionário de carreira do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Natal, o cerrocoraense Mário Moacir de Almeida, filho do mecânico aposentado da Emparn, Mário Brasil e da  professora aposentada Maria Chá. Flagrante do começo dos anos 70, num desfile do Dia da Criança, acredito, nos salões do Grêmio Presidente Kennedy (GPK). Moacir representando os jangadeiros e pescadores do Rio Grande do Norte. Ele é irmão de Marcos Brasil, que também é servidor público federal no Incra e foi candidato a vice-prefeito de Cerro Corá nas eleições municipais de 2008.

domingo, 10 de abril de 2011

Carnaval de 1968 em Cerro Corá

Turma  boa nos salões do Grêmio Presidente Kennedy, Carnaval de 1968: da esquerda para a direita, Marleucio Galvão; Dedé Garcia, Bibi Ferreira, Amadeu, Luiz Julião, falta descobrir esse outro e finalmente, Nilson Lira, irmão do nosso amigo Jorge Lira, que tem uma lanchonete ai, atualmente. A foto foi nos gentilmente cedida por Samuel Brito, dos arquivos pessoais de seu pai  Bibi...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Artista plástico cerrocoraense participa de exposição em Paris

Cartaz sobre a exposição do artista Francisco Iran Dantas

O artista plástico cerrocoraense Iran Dantas realiza sua primeira exposição internacional, pois vai mostrar seus quadros em Paris, capital da França, entre os dias 16 e 28 de maio deste ano. A vernissage do pintor, que é filho de Chico Loló, um relojoeiro radicado em Currais Novos desde os anos 60, está  marcada para as 20 horas do dia 19 do próximo mês, no mesmo local da exposição, no seguinte endereço: 8, rue d’Aegebson – 75008 – Metro Miromesnil.

A exposição do pintor Iran Dantas, que é irmão, entre outros, do conterrâneo e professor de Educação Física Francisco Hipólito Dantas, leva o nome de “L’univers Brésilien 2011” e vai ocorrer na “Galerie Everats & Divine”, sob a organização do “Divine Institut dês Arts et Culture”, tendo como comissário a brasileira Diva Pavesi.

Iran Dantas tem raízes culturais sólidas, seu tio-avô, Zé Milanez, era um reconhecido violeiro e repentista no Rio Grande do Norte.  A prima Geraldo Efigênia, filha de Milanez, envereda também pela poesia.

Iran Dantas participa da exposição com outros 14 artistas plásticos brasileiros, o trabalho dele enfoca  três obras: uma enfocando Brasil França, outro o Sertão e outro com tema livre, que foi a retratação de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal, tendo o Casarão da Junqueira Aires, a Igreja do Rosário e como pano de fundo o Morro do Careca em Ponta Negra.
Mais informações podem ser vistas nos sites: www.galerie.everarts.free.fr, www.divineinstitut.org  e ainda www.sabercultural.org.

domingo, 3 de abril de 2011

Direto do site da prefeitura, Caixa aprova licitação para obras

PREFEITURA RECEBE AUTORIZAÇÃO DA CAIXA ECONOMICA PARA LICITAR OBRAS 

A PREFEITURA MUNICIPAL DE CERRO CORÁ/RN, RECEBEU AUTORIZAÇÃO DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL PARA REALIZAR PROCESSO LICITATÓRIO PARA DIVERSAS OBRAS:
  • Construção de Quadra de Esporte na comunidade Ipueiras - zona rural,
  • Construção de Quadra de Esporte Coberta no Projeto de Assentamento Santa Clara - Serra de Santana
  • Revitalização das vias de acesso com Adequação Turistica no Bairro Tancredo Neves, beneficiando as ruas: Marcos Viana, Acari e São Tomé (entorno da praça Tomaz Pereira), realizando serviços de pavimentação em paralelepipedo.
  • Revitalização da avenida principal com Adequação Turistica do aesso a cidade de Cerro Corá / RN - 1ª fase (o projeto beneficará a margem direita da RN-042, com a construção de calçadao para pedestres e e acesso a marginal atraves dos serviços de pavimentação em paralelepipedo).
Os avisos de licitação estarão em breve sendo publicados nos orgaos oficiais, e esperamos em breve iniciarmos as obras e conclui-las de acordo com cronograma de desmbolso e fisico-financeiros dos projetos. lembrando que os recursos financeiros do Ministério do Esporte já estão creditados em contas especificas de aplicação fnanceira na Ciaxa Economica Federal.

Reajuste de servidor tem desdobramento na Câmara

O prefeito Raimundo Marcelino Borges, o “Novinho’ (DEM),  encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal de Cerro Corá propondo um reajusta de 6,86% a todos os servidores públicos do município, depois de travar uma luta com os professores, que cobravam a implementação do  piso salarial da categoria e cumprimento de acordos anteriores, como a implantação de qüinqüênios. Sem acordo, a única hipótese de um reajuste, é essa lei que chegou à Câmara no dia 25 de março.

Politicamente, a votação do projeto de iniciativa do Poder Executivo poderá ter alguns desdobramentos, porque o presidente da Câmara, vereador Antonio Ronaldo Vilar,  solicitou ao Gabinete do Prefeito informações sobre as tabelas com as Classes e Nível de cargos de acordo com a proposta e Cargos contemplados com o reajuste, Tabela de Vencimentos da Remuneração de Cargos Efetivos, Cargos em Provimento de Confiança, Comissionados e Função Gratificada.

O  vereador Antonio Ronaldo faz oposição ao prefeito “Novinho” e justifica que quer ter “mais embasamento” sobre o que está sendo proposto “para dirimir dúvidas e votar com mais conhecimento”.

Já o percentual de reajuste proposto pelo prefeito, praticamente, permite que o grosso dos servidores públicos que ganham o salário mínimo, o qual era de R$ 510,00 até março, passe a perceber vencimentos no valor do novo salário mínimo – R$ 545,00. Como o reajuste é extensivo a todos os servidores, quem ganha acima disso, também terá algum ganho com a  proposta de aumento salarial do Poder Executivo, com efeito retroativo a 1º de abril e pagamento na folha de pessoal de março dos quadros do funcionalismo público municipal.

Festival de Inverno confirmado para a última semana de maio

O site da prefeitura de Cerro Corá na internet confirma que o 9º Festival de Inverno do município será mesmo realizado na última semana de maio, nos dias 27, 28 e 29. O site é http://www.cerrocora.rn.gov.br/ .

A confirmação das datas acaba, ai sim, com as especulações de que o Festival de Inverno, criado na gestão do ex-prefeito João Batista de Melo Filho, seria realizado, este ano, no mês de agosto, defendido por alguns por ser aquele o "de mais frio" em Cerro Corá.

O próprio prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", chegou a falar em dezembro de 2010 com o "blogueiro" a respeito da possibilidade de mudança do calendário do Festival de Inverno, inclusive ventilando o uso de uma enquente ou pesquisa junto à população cerrocoraense.

Algumas pessoas, em recente passagem do "bloqueiro" por Cerro Corá na primeira semana de abril, fizeram ponderações sobre a inconveniência dessa mudança, primeiro, porque se trata de um evento que já faz parte do "Roteiro Turístico da Região do Seridó" e, segundo, diante das parcerias que existem com outras instituições públicas e privadas que dificultariam uma alteração do calendário, de certa forma, tão brusca.

Pessoalmente, o "bloqueiro" acha pertinente o Festival de Inverno em maio, porque é o mês, segundo as características climáticas da região da Serra de Santana, e do semiarido nordestino, que configura o final da temporada invernosa, embora o frio que caracteriza a cidade, prolongue-se por mais meses.

Cerrocoraenses e visitantes no Festival de Inverno de Cerro Corá, maio de 2008
Acredito, que uma mudança, sem uma consulta mais eficaz à população cerrocoraense ou mesmo aos conterraneos que moram fora, teria consequencias imprevisíveis para a continuidade do sucesso que é o evento turístico, cultural, artístico e gastronômico em que se transformou o Festival de Inverno, único na região do Seridó e que já está influenciando, por exemplo, o prefeito Erivan Costa, de Lagoa Nova, a criar o primeiro festival gastronômico dessa vizinha cidade distante a apenas 18 quilômetros de Cerro Corá e situada na chã da Serra de Santana, a uma altitude de 700 metros acima do nivel do mar.

terça-feira, 15 de março de 2011

Homenagem a Lourival, da "Universidade da Deodoro"

Meses antes de "passar para o andar de cima", tive o prazer de rever o nosso amigo Lourival Lúcio da Silva, aos 86 anos. A morte o levou em 23 de junho de 2010, mas ai, sob a batuta das lentes do decano da fotografia Clóvis Santos, que militou muitos anos no "Diário de Natal", temos o dono do "Bar do Lourival", sentado e ladeado por sua nora e o filho "Debinha", hoje cidadão cerrocoraense. Tivemos o prazer de conviver com "seu Lourival" a partir do começo dos anos 80, levado pelo meu amigo Carlos Morais, que era editor de Esportes de "A República" e com quem trabalhei até o fechamento do diário fundado por  Pedro Velho, em março de 1987.

domingo, 13 de março de 2011

Sequência da enquete sobre shows do Festival de Inverno

10 votos (10%)
TREMÊNDÕES
10 votos (10%)
CHEIRO DE MENINA
12 votos (12%)
DDB - DEIXE DE BRINCADEIRA
4 votos (4%)
NARA COSTA
15 votos (15%)
OS KARAVELHOS
7 votos (7%)
SÓ O MIÍ
15 votos (15%)
JORGE DE ALTINHO
1 voto (1%)
RODRIGO PESSOA
20 votos (21%)
THE FEVERES
94 voto

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

The Fevers e Jorge de Altinho, mais votados para o Festival de Inverno

Enquete criada na comunidade de Cerro Corá no Orkut pelo nosso conterrâneo Samuel Brito, destaca as bandas que o público gostaria de assistir no "Festival de Inverno" de 2011, o qual é tradicionalmente realizado em maio.  Como se trata de um público eclético, a surpresa da enquente é a preferência dos "internautas" quanto a participação do conjunto "The Fevers", um dos ícones da Jovem Guarda e do rock brasileiro dos anos 60 e 70 e do forrozeiro pernambucano Jorge de Altinho: cada um conta com 14 e 10 dos votos, respectivamente, dos 64 votos cadastrados até agora na comunidade cerrocoraense naquela rede social.
Resultado parcial da enquete
- Tremendões - 7 votos (10%)
- Cheiro de Menina - 8 votos (10%)
- Deixe de Brincadeira -8 votos (5%)
- Nara Costa - 3 votos (15%)
- Os Karavelhos - 9 votos (5%)
- Banda Só o Mi - 4 votos (20%)
- Jorge de Altinho - 10 votos (2%)
- Rodrigo Pessoa - 1 voto (20%)
- The Fevers -  14 votos (20%)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cerro Corá de luto: perde "Fofão"


O blog associa-se aos pêsames da família cerrocoraense e à familia Soares pela morte do funcionário da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) de Cerro Corá, Enilson Paulo Soares, afogado na tarde deste domingo, 20, no açude Eloy de Souza. Servidor exemplar dos Correios há pelo menos 27 anos, "Fofão", como ele era chamado carinhosamente pelos amigos e conterrâneos, completaria 47 anos agora, na terça-feira de Carnaval, dia 8, era filho de dona Luiza e Francisco Soares do Nascimento. Nascido em 8 de março de 1964, ele chegou a disputar a eleição de vereador nas eleições municipais de 2008, quando obteve 79 votos, sendo o 22º candidato mais votado...

Almoço em homenagem ao projeto Rondon - 1971

Outro flagrante do almoço em homenagem ao Projeto Rondon, em 1971, nos salões do Grêmio Presidente Kennedy. No canto à esquerda, aparecendo uma ponta de Joao Emanoel Rego Costa, ao lado dele Paulo Roberto, engenheiro de minas que trabalhou em Bodó e sua esposa. Lá, na outra ponta, José Julião Neto e esposa, Tinoca Julião, a filha Mariazinha e o irmão, de óculos, José Vanilson Julião. Na ponta à direita, doutor Abel, um engenheiro peruano, falecido recentemente que era genro de dona Maria Luzia e Joaquim Guimarães. Na mesa do meio, dona Zilma Pereira Soares e seu marido João Soares do Nascimento, uma sobrinha de dona Zilma e salvo engano, na sequencia, um dentista que trabalhou em Cerro Corá. Em frente a Abel, Valdir Julião de costas...Olhando pra trás, Mirta Galvão e na sequencia, de costas, Joaquim Guimarães e Francisco Pereira de Araújo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Professor relata negociações com Prefeitura sobre acordo trabalhista

O professor Josenildo Pinheiro relata para o blog www.cerrocoranews.blogspot.com  como ocorreu as negociações com a prefeitura de Cerro Corá, com relação à efetivação do acordo coletivo de trabalho previsto para este ano,  inclusive a respeito da necessidade de reorganização do quadro de professores que tem um número desproporcional ao total de alunos no município. Então o prefeito foi oficiado em dezembro de 2010 para uma audiência com a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), mas este não respondeu.

“Só depois, acho que em meados de janeiro respondeu, não oficialmente, que não estava com tempo de sentar com a categoria”, disse o professor Pinheiro, o qual esclarece que em janeiro o Sinte se reuniu com a secretária municipal de Educação, Fátima Melo, que demonstrou preocupação com o problema do número elevado de professores. O Sindicato, segundo ele, apóia o remanejamento de professores, para se tentar uma solução para o enxugamento da folha de pessoal da Educação.

Segundo Pinheiro, também havia uma preocupação para com o número de professores que estão fora da sala de aula, “alguns por favorecimento, outros por problemas de saúde”.
No final de janeiro, segundo ele, veio a surpresa "esperada" do não cumprimento do prefeito Raimundo Marcelino Borges, “Novinho”, com o acordo, posto em lei, de fazer o reajuste salarial em conformidade com o piso e a reposição dos quinquênios.

“Na assembléia que ocorreu semana passada na câmara, como prefeito, ele disse que não podia atender ao pedido da categoria porque estava com um elevado gasto com pessoal, inclusive havia recebido uma alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em novembro de 2010 de que havia ultrapassado o limite prudencial”, relatou o professor.

A informação que o prefeito “Novinho” teria dado era de que, continuou Pinheiro, não ia correr o risco de conceder o aumento e depois ser punido pelo TCE, a menos que ambos (prefeito e Sinte) consultassem o TCE e se este órgão permitisse o aumento, de modo que ele não infrigisse a lei, ele assim o faria.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Relax após uma jornada na redação



Tarde de sábado, dia 18 de agosto de 1984, depois de uma jornada e fechar a página de esportes do extinto diário "A República", uma pausa para o descanso e ouvir uma boa música, na residência do repórter fotográfico Carlos Santos, atualmente no "Diário de Natal" e na equipe de fotógrafos do Instituto Técnico e Científico de Policia (Itep). Nessa época, Carlos Santos morava no conjunto Lauro Rosado, em Nova Parnamirim, era o único nessa época, numa área que é, hoje, de grande expansão residencial e comercial. No flagrante, os jornalistas Vanilson Julião, o irmão gêmeo de camiseta branca, que então atuava no diário "Tribuna do Norte".  As outras três figuras não eram do ramo, enquanto o violonista, um grande artista, é  o saudoso "Miltança". De camisa preta, o agora blogueiro ouvia tudo, pacientemente...

Homenagem da conterrânea Geralda Efigênia a sua prima Tinoca Julião

Eu conheci sua mãe.

Tinoca Julião exemplo de caridade,
exemplo de grande bondade
que Cerró Corá conheceu,
...não dizia não a ninguém
era correta no que fazia,
justa no que dizia, não perdia pra ninguém.

Quem a conheceu bem! sabe disso,
quem com ele teve convivio também
quem com ela dividiu dores e alegrias
sabe que Tinoca era querida
amada e apreciada por todos que a amavam.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Inaldo Farias e Vanilson Julião, momento de descontração no HWG

Flagrante dos anos 80, no antigo pronto-socorro do  Hospital Walfredo Gurgel, o saudoso radialista Inaldo Farias, que era natural de Santa Cruz, na região do Trairi, empurrando numa cadeira de rodas o jornalista cerrocoraense Vanilson Julião,  que atuavam respectivamente, na época, na Radio Cabugi e no diário "Tribuna do Norte". Os dois faziam a cobertura da área policial e apesar do corre-corre diário ainda achavam momentos de descontração. Não descobri o crédito da foto, que é de 16 de maio de 1988, mas acredito que seja do saudoso repórter fotográfico Anderson Lino, o "Dinho", que morava na Cidade da Esperança, em Natal, e faleceu no fim do 2010.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cadeia pública precisa de reforma

O flagrante é do Ricardo Alexandre, "Kadu", durante sua passagem por três dias por Cerro Corá:
 as paredes internas da cadeia pública necessitando de uns reparos.

Quem foi "Querubina Silveira"

            A Professora Querubina, como era chamada pelos cerrocoraenses, nasceu na cidade de Assu, em 8 de junho de 1877. Ainda criança, quando ficou órfã de dos pais, veio morar no município de Currais Novos, na residência de sua prima Maria Inácia da Silveira. Nessa época o município de Cerro Corá era comarca de Currais Novos. De sua prima recebeu influência para freqüentar a escola, cursando até o curso primário na cidade de Currais Novos.
            No dia 12 de janeiro de 1900, casou-se com Anislino Pereira de Macedo. Depois de casada foi morar na comunidade de Malhada Limpa, município de Currais Novos.
            Através da influência da família Pereira, lecionou nessa comunidade até o ano de 1907. No ano de 1908 ficou viúva e dessa união não nasceram filhos.Em 1917, foi convidada para dirigir a primeira escola feminina de Cerro Corá.
            Viuvando em 1921, o agropecuarista Tomaz Pereira de Araújo, político influente de Cerro Corá, com oito filhos para educar, convidou a professora Querubina Silveira para residir em sua residência para ajudá-lo na tarefa de educar os seus filhos.Desenvolveu o papel de protetora  com carinho, dedicação e  amor.Além dessa tarefa, continuou como professora no município, dedicou 30 anos ao magistério e no ano de 1934, parou de ensinar sem direito a aposentadoria porque não tinha vínculos formais com o estado e o município. Recebia a remuneração de Tomaz Pereira de Araújo.
            Além da carreira de magistério, exercia outros papéis na sociedade, dedicando-se freemente ao apostolado da oração e conselheira dos cidadãos cerro-coraenses .Além de desempenhar muito bem os trabalhos domésticos e nas horas vagas dedicava-se ao bordado de Richiliê e a mão.
            A escola recebeu o seu nome através de um projeto do então deputado estadual Manoel Wilson Pereira, apresentado na Assembléia Legislativa do Estado no ano de 1964.
            Em 1947, foi residir com a filha de Tomaz Pereira , Zilma Pereira de Araújo e, seu esposo João Soares, onde permaneceu até sua morte aos 90 anos de idade. Faleceu no dia 20 de junho de 1966.Seu corpo foi velado no Grupo Escolar Querubina Silveira como reconhecimento e gratidão pelos seus serviços prestados ao município.
Com informações do blog E.E. Querubina Silveira, editado por Jefferson Vecho

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Marcos Almeida agora é do PC do B

Depois de disputar a eleição municipal de 2008, como candidato a vice-prefeito do PR na chapa encabeçada pelo estatístico Othon Militão, do PPS, o funcionário de carreira do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o cerrocoraense Marcos Almeida tratou de fundar a Comissão Provisória Municipal do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Cerro Corá.

"Marcos Brasil" como é mais conhecido no município, preside a Comissão Provisória, enquanto a secretária de Organização é Myrian Filomena Rodrigues de Almeida. O tesoureiro do PC do B em Cerro Corá, é o seu irmão, Mário Moacir de Almeida. Os dois trabalham na superintendência estadual do Incra, em Natal.

Com informaçoes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bodas de Ouro de José Julião Filho e Ana Anacleta de Assunção

O flagrante é para as bodas de ouro dos meus avós paternos, José Julião Filho e Ana Anacleta de Assunção Xavier, que se encontram no andar de cima. Ai, temos Tinoca Julião, minha irmã Mariazinha e o pai, José Julião Neto. No meio Idivan Barros Cavalcanti e o marido e meu tio, Luiz Julião Cavalcante. Por trás dos homenageados, Maria Lucinete Soares, neta, e Maria Aldenora Cavalcante, uma das filhas. O galeguinho, sem camisa, é Keiner Barros Cavalcanti, filho de Tio "Lulu". A foto, ao que me parece, é de 1978 e foi tirada em Assu, e não participamos dessa homenagem porque se encontrava fazendo estágio como técnico de nível médio em Geologia (Etfrn - 1975/1977) em São José de Espinharas, município vizinho a Patos (PB).

domingo, 30 de janeiro de 2011

Autêntico forró nordestino: com o sanfoneiro Pedro Enedino, de Bodó

Hino de Cerro Corá

Letra e arranjo:
Francisco Edson Pereira



Minha cidade querida,
Berço que a vida me deu,
És formosa guarida,
És a vida, és meu sonho, és meu eu.
Cerro Corá é teu nome,

Minha cidade natal quem por você vai passando,
te admirando, cidade imortal.
Teu nome, esta bem gravado na história do Paraguai.
Minha cidade menina,
Na colina você sobressai.

Minha cidade altaneira, orgulho
dos filhos teus, és a cidade serrana.
Tu és soberana da graça de Deus.



P. S. Pouca gente sabe decorado ou conhece o Hino de Cerro Corá, acho que já está na hora do poder público, por exemplo, achar uma forma melhor de divulgá-lo entre os conterrâneos. Uma maneira poderia ser o seu canto nas escolas municipais. A prefeitura também poderia investir numa gravação em CD ou DVD, inclusive com uma interpretação vocal e não só instrumental. Além de sua distribuição nas escolas, nas repartições públicas e bibliotecas, se for o caso, os próprios conterrâneos, que desejassem, poderiam adquirir pelo menos a preço de custo.

AÇUDE DE CERRO CORÁ RN SANGRANDO 2011-VÍDEO 2

João Maria, de Manoel Mororó, aos dois anos em Natal


Na pose típica da época, em 8 de novembro de 1970, temos João Maria Xavier, aos dois anos de idade, filho de Manoel Mororó e dona Zulmira Ribeiro Xavier. Ao lado, a então cunhada dele, com a filha numa rua das Quintas, em Natal. João Maria, atualmente, é proprietário de um taxi em Natal.


sábado, 29 de janeiro de 2011

Agradecimento aos seis mil acessos

Os números não são grandiosos, afinal, o blog mesmo estando no universo da internet, tem a finalidade de divulgar as coisas de nossa terra. Mesmo assim, só temos a agradecer plos seis mil acessos conquistados em menos de um ano de atividade do blogueiro, como também somos gratos aos nossos 30 seguidores, aos quais também agradeço por qualquer colaboração e sugestão que possam vir deles. Um abraço a todos...

Sítio Arara, gleba rural que pertenceu a "Nico" Barrros

Estrada de barro para o Sítio Arara, próximo à Zona Urbana de Cerro Corá, uma recordação do conterrâneo Rodivan de Oliveira Barros, relativo ao paraíso que pertenceu ao seu saudoso pai, "Nico Barros.

Casas construídas em área de risco

A foto é do conterrâneo Rodivan de Oliveira Barros, que esteve em Cerro Corá no último fim de semana. Ele demonstra a sua preocupação com a edificação de residências em áreas de risco na cidade. Ele só não identificou onde é esse local.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Serração na chã da Serra de Santana

No flagrante do conterrâneo Rodivam de Oliveira Barros, temos aí o que nós chamamos, no interior, de serração. A neblina no caminho para Cerro Corá, a nossa "Suiça" potiguar, a 190 km de Natal, com acesso pela rodovia BR-226, na região do Seridó.

Sangria do açude Eloy de Souza II

Cerrocoraenses na parede do açude Eloy de Souza, que foi inaugurado em 1937 pelo Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs). A foto é de Rodivam de Oliveira Barros, que flagrou a primeira sangria do ano do reservatório, situado no chamado bairro da Ponte, que separa o centro de Cerro Corá do bairro Tancredo Neves (antiga Casa Velha)

Sangria do açude Eloy de Souza I

Flagrante da primeira sangria do açude de Cerro Corá retratada pelo nosso conterrâneo Rodivam de Oliveira Barros, no domingo, dia 23 de janeiro de 2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quem foi Eloy de Souza, que dá nome ao açude de Cerro Corá

INTELIGÊNCIA SUPERIOR


"Eloy, irmão de Auta de Souza e de Henrique Castriciano, ele próprio poeta, nunca perdeu contacto com as atividades mais inquietadoras da cultura humana. Compreendia tudo, de um ato soviético a um quadro abstracionista. Nenhuma inteligência conheci superior à sua em agilidade 
perceptiva." (Luís da Câmara Cascudo)


Eloy Castriciano de Souza
Nascimento: 4/3/1873
Natural de: Recife - PE

Filiação: Eloy Castriciano de Souza
e Henriqueta Leopoldina Rodrigues
Falecimento: 7/10/1959

Histórico Acadêmico
Secundário Instituto Acadêmico
Bacharel em Ciências Sociais, pela Faculdade de Direito do Recife

Cargos Públicos
Delegado de Polícia em Macaíba
Primeiro Diretor da Caixa Econômica Federal do RN
Presidente do Conselho Consultivo do Estado
Diretor da Imprensa Oficial do Estado

Profissões
Servidor Público
Jornalista

Mandatos
Deputado Estadual - 1895 a 1897
Deputado Federal - 1897 a 1899
Deputado Federal - 1900 a 1911
Senador - 1914 a 1921
Senador - 1921 a 1927
Senador - 1935 a 1937
Deputado Federal - 1912 a 1914
Deputado Federal - 1927 a 1930

Trabalhos Publicados
- Getúlio Vargas e o Estado Nacional.
- Calvário das Secas.
- Costumes Locais.
- Conferências: Alma e Poesia do Litoral do Nordeste (1930).
- Cartas de um Sertanejo, com o pseudônimo de Jacinto Canela de Ferro.
- Biografia de Tobias Barreto, Jornalista e Historiador. Tipografia do Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 1942.
- A Habitação no Rio Grande do Norte em "A República" e na Revista "Bando".
- Artigos: A Assistência dos Retirantes dentro e fora das Zonas Flageladas pela seca (1909);
- Um Problema Social; Irrigação na Economia do Nordeste (1916);
- A Política Financeira e as Caixas Econômicas (plaquete).
- Memórias, Fundação José Augusto, 1975. Natal - RN, gestão Sanderson Negreiros.
Informações da jornalista Rejane Cardoso, no blog http://blogeloydesouza.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Chuvas em Cerro Corá não aparecem no boletim da Emparn

Embora o açude Eloy de Souza já esteja sangrando e tenha chovido em Cerro Corá, os dados pluviométricos não aparecem no boletim que é divulgado, diariamente, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). No boletim desta segunda-feira, dia 24, constam informações sobre o volume de chuvas que caiu em Lagoa Nova, Bodó e outras cidades do Seridó, menos em Cerro Corá.

Bodó - 110,3 mm
Lagoa Nova - 83,0 mm
Currais Novos - 71,00 mm

domingo, 23 de janeiro de 2011

Homenagem ao primeiro Projeto Rondon, em 1972, no GPK


Homenagem ao primeiro Projeto Rondon que esteve em Cerro Corá,  no ano de 1972. Outro ângulo do almoço no Grêmio Presidente Kennedy:  em primeiro plano, de óculos, João Bezerra Galvão; na sequencia, Joaquim Sales Guimarês, Francisco Pereira de Araújo, o "Pereirão"; Germinio Costa e Passarinho, que foi gerente do posto de gasolina de José Walter Olimpio; de óculos em seguida, acho que é Chico Gordo; ainda dá para ver Melo, irmão do ex-prefeito João Batista de Melo Filho e Didi de Louribal Bezerra; em frente, acho que é Lourival Libânio; do outro lado da mesa, Milton Trindade e sua irmã Marileide; depois temos, passando algumas pessoas, Wilson Pereira e sua esposa; um pouco mais adiante acho que é uma neta de Tomaz Pereira e João Soares do Nascimento; na ponta da outra mesa, José Varela, da antiga Ancar e atual Emater.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Chuva de 10 mm em Cerro Corá

O boletim pluviométrico que a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) emite, diariamente, informa que nas últmas 24 horas choveu dez milímetros em Cerro Corá, segundo dados do pluviômetro instalado no escritório local da Emater. Em Lagoa Nova, choveu apenas um milimetro, informou a Emparn.

O site Jornal do Tempo prevê chuvas em Cerro Corá durante o resto da semana. Por exemplo, diz que choverá 14 mm nesta sexta-feira, dia 21, e 26 mm no sábado, dia 22. Já no domingo, 23, a previsão é de 20 mm.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Diplomação do 5ª ano primário do "Querubina Silveira", em 1970

Gleiber Trindade de Lira recebendo o diploma de conclusão do 5º ano primário, feito no Grupo Escolar Querubina Silveira, das mãos do seu pai, Valdemar Ferreira de Lira. No centro, a irmã Socorro, da congregação das Irmãs Josefinas, que ainda hoje atua na Paróquia de São João Batista. O flagrante histórico é de 1970, salvo algum lapso de memória, no palco do Cine Canário.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Recesso

Aos leitores, amigos e conterrâneos: o recesso forçado é por conta de ajustes no pc caseiro, desculpa a todos, e aguardem a volta com a maior brevidade possível...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Parabéns às mulheres, inclusive às cerrocoraenses

Por Hildegard Angel
Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.
 Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?
 Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.
 Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!
Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.
 Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Antigos carnavais 7: relíquia do GPK

Esquerda para a direita: Tinoca Julião, Darquinha Libanio, Zé Juliao, Marleide Galvão e uma filha de dona Maria Luzia, que nao lembro o nome. Zulmira Xavier e Manoel Mororó, nos salões do Grêmio Presidente Kennedy, começo dos anos 70. Tinoca e Zulmira eram irmãs, a primeira ainda vive hoje em Natal, aos 79 anos, a segunda, faleceu prematuramente em acidente de carro em dezembro de 1974, quando vinha de uma visita à filha Sônia Mororó, cujo marido, também morto no acidente, dirigia o Corcel pertencente a Mororó, que capotou próximo à capital de Alagoas, Maceió.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Artigo: o vai-e-vem da classe política

Pedras do xadrez político começam a se movimentar
 Por Valdir Julião
 
O blog ainda não está autorizado, mas tem informação segura de uma fonte, faltando dois anos dos quatro do mandato do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o " Novinho", de que as pedras do xadrez político em Cerro Corá começam a se movimentar. Políticos da oposição, já entabularam conversas com aliados de outrora, visando uma reaproximação política para a eleição municipal de 2012.

Ninguém se surpreenda se, nos próximos dias, ocorrerem mudanças no 'staff' administrativo do prefeito "Novinho", que também acena com novidades na gestão atual, inclusive com mudanças importantes no calendário turístico de Cerro Corá, objeto inclusive de consulta à população.

Mas, com relação à campanha política do próximo ano, como já era fato, é a continuidade do  vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB) na presidencia da Câmara Municipal, o que podia ser um entrave à aprovação dos projetos de interesse do prefeito "Novinho".

Mas, na virada do ano, o prefeito conseguiu a adesão do vereador Edvaldo Pereira (PSB), que deixou à bancada de oposição e passou a integrar a bancada situacionista, a qualpassou a ter maioria na Casa, cinco contra quatro vereadores oposicionistas.

Outra incógnita é saber qual o papel de Álvaro Melo, filho do ex-prefeito João Batista de Melo Filho, no quadro político em Cerro Corá - pois já é tido como candidato a cargo eletivo em 2012: não se sabe ainda se o seu mentor, o pai, vai lançá-lo candidato a vereador, cargo pelo qual Joãozinho começou sua carreira política no começo dos anos 70 do século passado, ou se é candidato a vice-prefeito, numa chapa  com "Novinho" ou mesmo integrando uma chapa de oposição.

¨Tudo vai depender do papel que Joaozinho pretenda exercer na próxima campanha eleitoral, pois depois de exercer um mandato de vereador e quatro de prefeito, também é o nome mais cotado para disputar outra eleição majoritária em Cerro Corá.
O certo mesmo é que o ex-prefeito "não dá murro em ponta de faca", como diz o ditado popular: quando ele migra de um lado para outro, é porque tem quase a certeza de que pode sair vitorioso num pleito eleitoral. Com alguma exceção, o ex-prefeito muda as peças do xadrez político quando tem dúvida de que soma votos para o seu interesse político e menos para os eventuais aliados. 

Todos os ex-aliados de Joaozinho já sentiram isso na pele, que o diga a ex-veredora Ana Maria da Silva, a qual já foi sua vice-prefeita. Mesmo que seja para inaugurar uma coisa que tanto abominou e criticou em toda sua carreira politica, a oligarquia Pereira, que neste começo de século XXI, em Cerro Corá, pode ressurgir com outro sobrenome: Melo....

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