sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Professor relata negociações com Prefeitura sobre acordo trabalhista

O professor Josenildo Pinheiro relata para o blog www.cerrocoranews.blogspot.com  como ocorreu as negociações com a prefeitura de Cerro Corá, com relação à efetivação do acordo coletivo de trabalho previsto para este ano,  inclusive a respeito da necessidade de reorganização do quadro de professores que tem um número desproporcional ao total de alunos no município. Então o prefeito foi oficiado em dezembro de 2010 para uma audiência com a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), mas este não respondeu.

“Só depois, acho que em meados de janeiro respondeu, não oficialmente, que não estava com tempo de sentar com a categoria”, disse o professor Pinheiro, o qual esclarece que em janeiro o Sinte se reuniu com a secretária municipal de Educação, Fátima Melo, que demonstrou preocupação com o problema do número elevado de professores. O Sindicato, segundo ele, apóia o remanejamento de professores, para se tentar uma solução para o enxugamento da folha de pessoal da Educação.

Segundo Pinheiro, também havia uma preocupação para com o número de professores que estão fora da sala de aula, “alguns por favorecimento, outros por problemas de saúde”.
No final de janeiro, segundo ele, veio a surpresa "esperada" do não cumprimento do prefeito Raimundo Marcelino Borges, “Novinho”, com o acordo, posto em lei, de fazer o reajuste salarial em conformidade com o piso e a reposição dos quinquênios.

“Na assembléia que ocorreu semana passada na câmara, como prefeito, ele disse que não podia atender ao pedido da categoria porque estava com um elevado gasto com pessoal, inclusive havia recebido uma alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em novembro de 2010 de que havia ultrapassado o limite prudencial”, relatou o professor.

A informação que o prefeito “Novinho” teria dado era de que, continuou Pinheiro, não ia correr o risco de conceder o aumento e depois ser punido pelo TCE, a menos que ambos (prefeito e Sinte) consultassem o TCE e se este órgão permitisse o aumento, de modo que ele não infrigisse a lei, ele assim o faria.

Um comentário:

Thiago disse...

Vamos à luta!