O número de casos suspeitos de pessoas acometidas do novo coronavirus em Cerro Cora, que chegou a ter oito casos nessa condição, caiu para cinco, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Agora, são quatro o número de casos descartados de coronavirus no municipio, onde só houve um caso confirmado até o momento, com a morte de uma menina de um ano e sete meses.
Segundo a Sesap, também cairam os casos suspeitos em Currais Novos, que agora são sete, enquanto são 15 os casos descartados e a confirmação de um caso. Já em Lagoa Nova são cinco os casos de suspeitos de infectados por Covid-19, com um descartado.
Em São Tomé existe um caso suspeito e um descartado, enquanto em Santana do Matos, um caso foi descartado.
Informativo sobre o município de Cerro Corá, no Rio Grande do Norte, Brasil, as suas origens e seu povo.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Miguel Amarelo morre em Sítio Novo
Miguel Amarelo e a esposa Sula |
Viúvo, Miguel Amarelo foi casado com Vicência Gonçalves, mais conhecida como "Sula" e cunhado de "Roberto Carlos", que até hoje reside em Cerro Corá.
Cel Fernandes (e), Miguel Amarelo (c) e o prefeito de Sítio, Edilson Jr (d) no palanque eleitoral em Sítio Novo |
O coronel Edilson Fernandes, que chegou a disputar a prefeitura de Sítio Novo, agradeceu por tudo o que o pai fez por ele. "Devo-lhe tudo que tenho e o que sou. Sei que pela essência deixada nessa terra, Deus será misericordioso", afirmou.
Em 2012, o então major Francisco Edilson Fernandes ficou em segundo lugar na eleição de prefeito, mas quatro anos depois, em 2016, o filho Edilson Fernandes Júnior venceu a eleição de prefeito em Sítio Novo, com 2.228 votos contra 2.142 dados à ex-prefeita Wanira Alves.
segunda-feira, 13 de abril de 2020
Traço histórico da politica de Cerro Corá I
Família Pereira em peso apoia o governador
José Varela
Dissidência pessedista se alia com udenistas
para eleger o mossoroense Dix-Sept Rosado
Por José
Vanilson Julião
O “Diário de Natal”
(13/3/1950) noticia, na noite da mesma data, o banquete oferecido
ao governador José Augusto Varela, que, na ocasião discursa e dá pormenores que
levaram à cisão o Partido Social Democrata (PSD) e a conseqüente aliança com a União Democrática Nacional (UDN).
Antecedem à fala do
chefe do Poder Executivo os oradores: o deputado federal José Augusto Bezerra
de Andrade (pela União Democrática Nacional), o prefeito de Natal, Claudionor Telógio de
Andrade e o deputado Manoel Varela de Albuquerque (representa a dissidência do
Partido Social Democrático).
O jornal da cadeia Associada
publica extensa lista das personalidades que aderiram às homenagens ocupando
quatro colunas de um total de seis do jornal. Entre elas o ex-governador
Juvenal Lamartine de Faria, deputados José Gonçalves, João da Mata, Aderson
Dutra, Walter Wanderley, Alfredo Mesquita Filho e José Xavier da Cunha.
A delegação de Cerro Corá (ainda distrito do município de Currais Novos) demonstra força, influência e poder na política estadual: Tomaz Pereira de Aráujo e os filhosManoel Wilson, Francisco Edson e Clidenor. De Currais Novos: Vivaldo, pai, e filho, José Cortez, além de Aproniano e o filho Radir, Laurentino e Joventino. De São Tomé o irmão e tio Rainel, mais Pedro Pereira.
De Santana dos Matos Joel Assunção. A partir das 20h30 a Rádio Poti transmite o esperado encontro político formal direto do grande salão do Aero Clube (Tirol).
domingo, 12 de abril de 2020
Brasileiro é o mais ansioso do mundo, diz Attalya Félix
Arijorio Félix em momento de descontração com a filha e neurocientista Attalya Félix em Manaus (AM) |
A neurocientista Attalya Félix explica que
para se informar, as pessoas devem dar preferência a veículos que trazem especialistas com informações técnicas sobre a pandemia de coronavirus . "E mesmo se tratando de notícias qualificadas, não as procure constantemente. Dê uma olhada no noticiário por um período limitado de tempo, uma ou duas vezes por dia para checar as diretrizes gerais que o Estado dá à população por orientação dos órgãos de saúde", diz.
No entanto, segundo a neurocientista cerrocoraense, vale ressaltar, que, "enquanto para a maioria de nós o medo é suportável, para quase 10% da população brasileira ele é uma ameaça maior que o próprio vírus. Há aproximadamente 18,6 milhões de brasileiros com ansiedade segundo relatórios da OMS, uma condição mental que só não é menos incapacitante que a depressão.”
O Brasil é o país mais ansioso do mundo, onde pelo menos 4 milhões de pessoas carregam algum transtorno obsessivo compulsivo. E para essas pessoas, focar em notícias na maior parte do seu tempo (sejam elas fakes ou não), não é uma boa pedida. É preciso procurar maneiras em manter a saúde mental durante o período de quarenta.
E para isso, Attalya dá algumas dicas: “Para mantermos nossa saúde mental nos tempos do COVID-19 é preciso manter uma rotina de exercícios físicos (mesmo que dentro de casa), tomar banho de sol diariamente, descansar e manter uma alimentação saudável. Isso você já deve ter ouvido muito, mas também é muito importante desprezar as notícias alarmantes dos grupos de Whatsapp.
E completou: "Se você conhece alguém que sofra de depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo ou qualquer outra condição mental, combine com essa pessoa check-ins em horários regulares, avalie em cada check-in se esta pessoa está tendo um comportamento estranho, se há indícios da permanência daquele medo excessivo ou qualquer outra atitude que possa prejudicar essa pessoa. Coragem, solidariedade e cautela são as melhores armas para manter a mente sã nas próximas semanas.”.
Fonte - Behup
Attalya Félix explica relação entre fake news e paranoia coletiva
Neurocientista é neta de ex-vereador "Catota" |
“Até o momento, o que mais nos tem chamado a atenção é que grande parte das pessoas considera os conteúdos verdadeiros, e ao analisarmos os casos vemos que existe uma quantidade expressiva de fake news”, também comenta Federico Sader, CEO da behup. “Apesar de diversos conteúdos claramente falsos terem sido enviados, 79% deles foram classificados como sendo verdadeiros pelos usuários. 13% não souberam classificar e 8% foram considerados falsos” acrescenta.
Os neurocientistas também avaliam que os grupos de famílias são os mais suscetíveis a fake news no WhatsApp, e também onde mais compartilham informações sobre o coronavírus, com 40% do conteúdo. Porém, é entre os amigos que as informações repassadas tem maior credibilidade: 85% das pessoas acreditam mais em informações passadas pelos amigos versus 77% que confiam mais nas informações dos familiares.
Com toda essa informação sendo repassada, será que o excesso de fake news colocaram a sociedade em uma espécie de paranóia coletiva? Attalya Félix explica que no caso da pandemia do coronavírus não é bem assim, e muitas vezes o que é interpretado como paranóia é apenas um caso de ansiedade:“Não estamos sofrendo de uma paranoia em massa. A paranoia é sim um processo influenciado pelo medo, mas diferente do medo, nela o indivíduo tem crenças e às vezes alucinações, de natureza persecutória. Ou seja, de que alguém lhe persegue mesmo nas situações mais cotidianas".
E continuou: "Uma pessoa com tendências paranóicas pode sim viver em constante alerta e sofrimento por acreditar que há sempre alguém à espreita, esperando qualquer momento de desatenção para lhe contaminar com o COVID-19. Mas o caso não se estende a toda uma população. Não podemos dizer que usar máscaras sem sintomas ou comprar comida para algumas semanas seja paranoico, apesar de a atitude ser inadequada", disse ela.
"Convenhamos, não estamos enfrentando uma situação cotidiana, vivemos uma pandemia. Quando ainda não existiam muitas orientações disponíveis sobre as atitudes corretas a serem adotadas ou qualquer manifestação de diretrizes por parte do Estado brasileiro, estar minimamente preocupado e tomar algumas providências para sua proteção não poderia ser considerado um comportamento excêntrico, muito menos paranóico".
Attalya Félix ainda explicou: " O que agiu ali foi a ansiedade, enquanto o medo propriamente dito é uma experiência que surge quando enfrentamos um perigo presente, nos permitindo uma resposta rápida frente a uma ameaça. A ansiedade nos prepara para algo que pode ou não ocorrer, é um medo sustentado, que dura um período longo de tempo. Certo nível de ansiedade é bem-vindo, nos permite pensar no futuro e nos precaver. Mas se você percebe que essa pandemia te dá um medo que não passa, um medo desconfortável e angustiante, procure ajuda".
Fonte - Behup
Neurocientista cerrocoraense estuda stress por causa de pandemia
Neurocientista radicada em São Paulo é filha de Arijorio Félix |
A Behup publicou texto em seu site, apontando que conforme os casos de pessoas infectadas aumentam, também aumentam casos de pessoas com ansiedade e depressão sofrendo mais ainda com a situação.
Quem já sofre com esses problemas e outros parecidos são especialmente propensos a passar momentos difíceis durante a crise. E a propagação de fake news (que estão se proliferando quase tão rapidamente quando o vírus do covid-19) não ajuda.
À medida que as notícias e as especulações sobre a doença crescem, fica cada vez mais difícil distinguir o que é verdade e o que é fake news, e isso aumenta o medo e a insegurança da população.
“As fake news tornam o medo perigoso se você acredita nelas. Se alguém nos diz que se curou do COVID-19 bebendo álcool adulterado enquanto estamos passando por um momento intenso e irracional de pura ansiedade, nosso medo nos instiga a tomar a mesma atitude. Foi assim que 27 iranianos morreram intoxicados na semana passada. Somos predispostos a tal comportamento, para nos proteger precisamos aprender a superar tais predisposições.” alerta Attalya Félix, a Head de Neurociência da Behup, que indica o quanto as fake news podem ser nocivas em momentos como o que estamos vivendo, aumentando o medo e o pânico.
“Alguns medos podem ser uma característica herdada (no sentido darwiniano da coisa), mas com certeza a maioria dos medos que sentimos hoje são aprendidos, um consenso entre cientistas cognitivos. E ele não precisa ser aprendido por experiência própria. Ao vermos notícias e mais notícias de tragédias e sofrimento relacionados ao coronavírus, aprendemos a ter medo dessa ameaça.” afirma a neurocientista.
Fonte - Behup
Novo boletim da Sesap traz explicações por morte de criança em Cerro Corá
Trecho explicativo do boletim epidemiológico sobre a morte de criança em Cerro Corá |
Segundo o boletim da Sesap, o caso de Cerro Cora “divulgado anteriormente
como descartado”, foi corrigido no sistema Centro de Informações Estratégicas
de Vigilância em Saúde, “sendo este confirmado para Covid-19, pois o laudo
anteriormente informado no sistema, havia sido identificado de exame realizado no
mês de janeiro, no qual havia sido identificado outro vírus respiratório
detectado”.
A própria secretária municipal de Saúde, Célia Guimarães, havia explicado em live na tarde do sábado (11), que ela mesmo detectou o equivoco da vigilância epidemiológica estadual, que tinha divulgado a morte da criança, mas apresentava um laudo de janeiro, foi aí que se comunicou com as autoridades de saúde para retificar a informação, que confirmou a contaminação da criança por Covid-19, vez que o laudo divulgado inicialmente, versava sobre o resultado de exames que detectaram, em janeiro deste ano, infecção por Influenza B.
Em Bodó, são oito casos suspeitos e um descartado, com taxa
de 355.6 casos por 100 mil habitantes, bem superior a Cerro Corá, que também
conta com oito casos suspeitos e descartado, mas a taxa de incidência é de 7.,6/100.000
hab.
Já em Currais Novos são 14 casos suspeitos de contaminação
por coronavirus e sete descartados. A taxa é de 31.3 por 100 mil habitantes.
Segundo a Sesap, em Lagoa Nova são seis casos suspeitos e nenhum descartado,
com taxa de 3.8/100.000 hab, enquanto em Santana do Matos, há um caso suspeito,
sem descarte. Taxa de 7.7/100.00 hab.
sábado, 11 de abril de 2020
Escola de pilotos de recreio faz imagens aéreas de Cerro Corá
Monomotor de amigo de Canário sobrevoou Cerro Corá |
Segundo Rego, a escola de pilotagem realiza cursos para pilotos de recreio em apenas 25 horas, com aulas práticas e teóricas feitas por instrutores certificados. Para informações - 9.9640.9995 ou pelo site www.minhaaeronave.com.br .
Almir Rego é amigo do cerrocoraense Carlos Alberto Canário, o "Carlinhos de Quinca", com trabalhou na antiga TV Cabugi, atual InterTV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Norte.
Prefeita reúne comitê do Covid-19 na manhã do dia 13
A prefeita Graça Oliveira informa que já na manhã deste dia 13, vai se reunir com o comitê criado especialmente para acompanhar o quadro de coronavirus em Cerro Corá, com a finalidade de "tomar medidas mais severas diante desse caso de óbito de Covide-19 que aconteceu o municipio".
Graça Oliveira lamenta que "algumas pessoas não levem a sério,e só saiam nos casos de extrema necessidade, porque a coisa é séria, não é brincadeira".
A secretária de Saúde do municipio, Célia Guimarães, lamenta que as pessoas desacreditem a pandemia no município, no estado e no país: "As pessoas precisam precisam ter consciência, que o remédio é ficar em casa, não tem outra coisa, se está em casa, não está saindo e não tem contato com outras pessoas, não como ser contaminada".
Executivo vai endurecer medidas de isolamento contra coronavirus
A partir desta segunda-feira (13) a prefeitura de Cerro Corá deverá endurecer as medidas de isolamento social, a fim de conter a disseminação do novo coronavirus no municipio. A secretária municipal de Saúde, Célia Guimarães, explicou que embora o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informe que existe, ainda, oito casos suspeitos de coronavirus em Cerro Corá, na verdade só houve a coleta de material para exame de cinco pessoas, já recebeu resultado de dois, justamente o de um paciente que foi descartado e esse outro da criança que faleceu.
Célia Guimarães reforça, então, que faltam os resultados de três exames, inclusive de uma paciente que está internado no hospital regional em Caicó, a 100 quilômetros de Cerro Corá, resultado que ela espera receber hoje da vigilância sanitária da Sesap.
Célia Guimarães reforça, então, que faltam os resultados de três exames, inclusive de uma paciente que está internado no hospital regional em Caicó, a 100 quilômetros de Cerro Corá, resultado que ela espera receber hoje da vigilância sanitária da Sesap.
"A gente não gostaria de estar apresentando esse quadro, mas infelizmente temos que fazer, porque essa é a nossa preocupação com a população de Cerro Corá", disse ela, em live às 17:30 no Facebook, que contou com a participação da prefeita Graça Oliveira.
"A partir de segunda as ações serão intensificadas e acredito que a prefeita, vai rever os decretos, porque ou nós fazemos isso ou vamos ter uma contaminação muito grande no município", destacou Célia Guimarães.
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