domingo, 29 de janeiro de 2023

Carlos Leandro transferido para Hospital Memorial

O odontólogo cerrocoraense Carlos Augusto Leandro foi transferido, no sábado (28), da UPA do Cidade Satélite para o Hospital Memorial, situado na avenida circundante ao Canal do Baldo.

Segundo familiar, Carlinhos responde bem a função urinária, ainda usa cateter e saturação está a 100%.

O paciente que se encontra na UTI 2 e leito 3, pode receber uma visita por dia entre  17:30 e 18 horas. 


sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

"Carlinhos de dona Euza" internado para tratar da saúde

O dentista cerrocoraense Carlos Augusto Leandro, 65 anos, está internado na Unidade de Pronto-atendimento (UPA) da Cidade Satélite, Zona Sul de Natal, para se tratar de crise renal. 

O boletim médico informa que "Carlinhos", filhos dos saudosos Manoel Luiz e dona Euza, "encontra-se estável, porém por agitação, em uso de catéter nasal para melhor conforto de oxigênio".

Segundo o boletim, Carlinhos está com a função renal  "com melhora significativa e no momento em tratamento conservador".

O dentista Carlos Augusto Leandro ainda "está em dieta zero e irá passar sonda nasoenteral para se alimentar".

"Rota do Queijo Potiguar" movimenta o sábado (28) em Cerro Corá

Cerro Corá entra na "Rota do Queijo Potiguar", evento programado para este sábado na Pousada Colina dos Flamboyants, à margem do açude Eloy de Souza. Venda de mesas limitadas, mas como a hospedagem já está esgotada, visitantes e turistas podem optar por outros meios de hospedagem, inclusive áreas de camping, chalés pelo número telefônico e WhatsApp 9.9818.8212. Tudo com show ao vivo.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Turismo afetivo IX - "A chegada da televisão"

Lourival Libânio, Sargento Mitre e José Julião Neto acertam o sinal da primeira repetidora de TV de Cerro Corá

Por José Vanilson Julião

O leitor fiel do blog "Cerro Corá News" viu e leu que, durante a Copa, fiz um artigo recordando as peripécias dos torcedores locais para assistir o campeonato mundial no Mexico (1970).
Quando uma gambiarra de antena proporcionou a assistência numa casa alugada em Lagoa Nova. Porém a chegada da captação definitiva do sinal de alguma emissora em Cerro Corá demora algum tempo.

Eu até pensava que teria ocorrido em 1971, mas para surpresa do redator, ao tentar pescar dados precisos, me deparo com uma fotografia no "Portal Memória Brasileira" com o seguinte título acima: "tv repetidora cerro corá jws" (em minúsculas mesmo).

A foto de janeiro de 1972 mostra o sargento do Exército, Raimundo Mitre, de costas, fazendo os ajustes para captação do sinal de televisão. Sob o olhar atento do prefeito José Julião Neto. Quem também aparece é vereador Lourival Libânio de Melo.

O "jw" em questão trata-se do jornalista paranaense José Wille, ex-âncora da Central Brasileira de Notícias (CBN) - afiliada do Sistema Globo de Radio (SGR). E repórter do "Bom Dia, Paraná (RPC), afiliada Globo. So para resumir o resumo do currículo dele.

O curioso é que em seguida ao texto com o título - "Como a TV chegava no interior no passado" - certamente ele faz confusão com a Cerro Corá do Paraguai e sapeca a legenda "Repetidora de TV no Mato Grosso em 1972."

Ou com certeza fez correlação com a TV Cerro Corá, de Assunção, capital paraguaia, inaugurada em 20 de setembro de 1965.

O "Cerro Corá News" posta, em 13 de novembro de 2010,  uma foto no alto do "Cruzeiro", onde foi chantada a torre repetidora e equipamentos, na qual se ver a garotada.

Tudo isso veio a tona ao passar pela Rua Monsenhor Paulo Heroncio e repassar na memória toda as casas dos amigos da infância e pré-adolescência, entre elas as residências que primeiro passaram a ter o eletrodoméstico mais cobiçado daqueles tempos, depois da geladeira e o ferro de engomar elétrico.

Não recordo a ordem, mas as primeiras famílias a possuírem televisão, em preto e branco, das famosas marcas da época (Telefunken, Philco, Philips, ABC e Colorado), foram dona Lilia/Lourival Bezerra da Costa, dona Marieta/Luizinho Guedes e dona Ritinha/Luiz Bezerra da Costa.

Essa nova situação era mais uma alternativa para o passatempo da criançada. Agora dividida com os banhos no açude Eloy de Souza e as peladas no campo "Othon Osório". Preferencialmente a tarde, quando era exibidos os desenhos animados e as séries de tv. Mas a noite ainda tinha o rescaldo para uma telenovela ou para um programa de auditório.

Eu assistia a programação televisiva, preferencialmente, na casa do meu amigo e goleiro do Botafoguinho, José Ednaldo Bezerra da Costa, o "Louro", claro, na casa de dona Lilia, que para o espanto do redator, nunca fez cara feia para ninguém. Tampouco Dalvina, a fiel governanta da casa.

Mas também comparecia a alguma sessão futebolística na casa da professora Ritinha Bezerra, a mãe do craque Luiz Júnior, o "Garrincha". Como aconteceu na transmissão do selecionado brasileiro a Europa em 1973, antes da Copa da Alemanha (1974). Na casa de dona Marieta também fui telespectador casualmente, até para não encher o saco nas outras casas.

Nesse tempo a TV Globo não era sintonizada no Seridó. A única recepção era da TV Rádio Clube do Recife, a capital pernambucana, integrada à Rede Tupi de Televisão, pertencente ao conglomerado de mídia fundado pelo paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.

Portanto foi pela televisão dos "Diários Associados" que comecei a me familiarizar com personagens ficticios que já tinha algum conhecimento pelas histórias em quadrinhos da Rio Gráfica e Editora ou da Editora Brasil-América Limitada, do famoso acrônimo EBAL.

Casos de "Zorro", "Durango Kid", "Paladino do Oeste" e "Daniel Boone" no ramo do faroeste. Ou as aventuras africanas de "Tarzan" e "Jim das Selvas", interpretados pelo mesmo ator americano, John Weismuller, um ex-campeão de natação olímpica. A lista é longa... Nem citei os desenhos animados.

Nem vou me alongar nas explicações, mas sugiro ao leitor pesquisar sobre as novelas líderes de audiência: "Meu Pé de Laranja Lima", "Mulheres de Areia" e "A Fábrica", entre outras. E sobre os comunicadores: Flávio Cavalcanti, Mauro Montalvão e Jota Silvestre (os mais famosos).

A criançada ficava atenta, de pescoco espichado, sentada no chão mesmo. Perto do aparelho até. Enquanto não acontecia a chamada para o futebol.

Tem até uma passagem hilária com José Tarcísio de Lira. Que costumava cair no sono. Numa acochegante poltrona individual na casa de dona Lilia (lembro até a cor: bege).

Ele adormecia sempre no horário das novelas. E ao despertar do rápido sono sapecava: - Vixi, que cochilo besta... (todo mundo caía na risada).

Enfim, a chegada da tv coincidiu com a já chegada da energia de Paulo Afonso, dois anos antes.
Assim a garotada, quase sempre, estendia a noitada até perto das 23 horas. Com as séries para os adultos...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Turismo afetivo VIII - "Uma vista a João Batista"

 

Quadra filatélica do selo comemorativo dos mil gols de Pelé.
Selo faz parte da coleção de João Batista de Melo Filho

Por José Vanilson Julião

A primeira visita cerrocoraense teve como anfitrião "João de Batista", também chamado de 'JB", pelos mais jovens e mais chegados.

O encontro com o ex-prefeito da cidade por quatro mandatos, consecutivos e alternados, não estava prioritariamente na minha programação.

A reunião fazia parte da agenda do mano José Valdir Julião e pensei, inicialmente, que faria uma entrevista de política para o blog "Cerro Corá News".

Nada disso. A conversa inicial ocorre sobre pesquisa que ele está fazendo sobre as antigas e mais tradicionais famílias do município. Inclusive de gente de fora que veio morar na cidade.

Assim sendo Valdir havia sido convocado para informar sobre a parentela dos meus pais, José Julião Neto e Damiana Ribeiro Julião (dona Tinoca). Ele de Santana dos Matos, ela natural do lugar.

E eu entrei de gaiato no navio para ajudar na declinação dos nomes dos ascendentes e descendentes. Bisavós, avós, tios, primos, etc. Assunto que será tema de outro artigo futuro.

Sugeri ao "Jotabê" que o importante e interessante levantamento dever ser transformado um livro sobre "genealogia", sendo o ponto final para resgatar as históricas famílias.

"A maioria dos jovens desconhece os nomes das pessoas que fizeram a história e construíram essa cidade", justifica o interlocutor.

Ele mesmo filho de um "forasteiro", vindo do vizinho município de São Tomé, casado com uma cerrocoraense.

João Batista de Melo filho recebe na pia batismal e na certidão de nascimento o nome do pai, o principal motorista de aluguel requisitado pela sociedade local entre os anos 40/70.

Conversa vai, conversa vem, lembranças afloradas. O que me fez pensar, inicialmente, em colocar o seguinte título no artigo: "O colecionismo de selos".

Isto porque Valdir lembrou que João Batista deu aos irmãos um selo com "Pelé". Comemorativo a conquista do Tri na Copa do México (1970). Logo depois que ele teve alta em Natal para tratar de uma tuberculose em casa por recomendação médica.

JB ainda tem os selos. Assim como Valdir. O que me fez recordar outro “ajuntador filatélico”, o jornalista Eugenio Pereira Soares, filho do pecuarista João Soares do Nascimento e dona Zilma Pereira Soares, dedicada diretora do Grupo Escolar Querubina Silveira.

Eugenio mostrava exóticos e coloridos selos de países diversos, presentes da irmã Edná, no retorno do turismo europeu e asiático nos anos 60/70.

Outro filatelista era João Emanoel do Rego Costa (já falecido), mencionado em artigo anterior. Herdou a coleção de parentes, praticamente já feita, com estampilhas brasileiras dos anos 40/50.

Se a dupla não tinha parentes indo para o exterior a alternativa: aquisição dos novos selos que chegavam na agência dos Correios e Telégrafos ou pela correspondência com colecionadores.

Os gêmeos ficaram até ‘íntimos” do agente Lindolfo Soares – irmão dos agropecuaristas João e Chico Soares – pela frequência semanal em busca de novidades ou para o recebimento das cartas com estampas ou encomendas do reembolso postal.

Com a aposentadoria de Paulo do Correio (pai do craque Toinho da Caern), o carteiro que herdara a função do sogro, Francisco Trajano da Paz, não tinha trabalho a mais.

Vi muitas vezes o açuense “Seu” Trajano bebericando um aperitivo na pequena mercearia de meu avô José Julião Filho, em frente o descampado onde hoje é a Praça Maria Luíza Guimarães.

A agencia ficava em anexo da casa de dona Maria Galvão, mãe do ex-prefeito José Walter Olímpio, nome de praça no bairro Tancredo Neves (antiga Casa Velha), com a Escola Belmira Gouveia sendo um dos meus pontos de referência da memória.

Uma atração: um bojudo telefone preto, movido a manivela destinada a acionar uma bateria (uma enorme pilha Ray-O-Vac, “a amarelinha”), pendurado na parede do escritório.

O segundo assunto secundário aparece: o Grêmio Presidente Kennedy (fundação, sede, diretorias, atividades sociais, festas e futebol).

O GPK, inclusive, revela pela primeira vez, foi um dos bastiões para João Batista (vice Zé Rodrigues) ser eleito pela primeira vez em disputa com papai na campanha de 1976, assunto a ser detalhado depois.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Sepultamento de Maria Auleta ocorrerá em Cerro Corá

Dona Maria Auleta era casada com o cerrocoraense José Bernardo 

A família de María Auleta da Silva Bernardo, que  nasceu em 1° de março de 1937 e completaria 86 anos agora, comunica que o  corpo será velado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cerro Corá e o sepultamento ocorrerá às 17 no cemitério público da cidade. 

Dona Maria Auleta morreu de complicações decorrentes do Mal de Alzheimer. Foi casada com José Bernardo, com quem construíram três filhos - Aildo, Ailson e Alcineide, ainda deixou sete netos e cinco bisnetos.

Morre dona Auleta Bernardo, mãe do blogueiro cerrocoraense Djaildo

Morreu nesta terça-feira (24) em Natal, Maria Auleta da Silva Bernardo, mãe do jornalista e blogueiro cerrocoraense Aildo Bernardo. Mais informações em instantes. O sepultamento ocorrerá em Cerro Corá. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Turismo afetivo VII - “O balneário alternativo da garotada”

Açude Eloy de Souza era a principal área de lazer
 da garotada nos anos 60 e 70 (foto - João Maria Alves)

Por José Vanilson Julião

Além dos amigos da geração entre 1957/60 o encontro dos veteranos serviu para reencontrar alguns garotos que nasceram posteriormente.

Como Francisco Canindé, o ‘Ponteiro’, primo de Paulinho Canário. E o botafoguense Marlon, filho de Cícero Zebra, meu vizinho da época em que eu morava na casa de Manoel Belmino, na rua Benvenuto Pereira.

“Ponteiro” era figurinha carimbada, como nadador quase “olímpico”, nos banhos na parede do açude Senador Eloy de Souza, que começou a ser construído na seca de 1932. Pois morava pertinho: na ‘Ponte”.

O açude também tinha outros três pontos preferenciais para a garotada tomar banho, aprender a nadar ou pescar piaba usando litros e garrafas com farinha para atrair os peixinhos de dorso prateado.

Um deles era o “corredor”. Com acesso por um comprido caminho cercado de "avelós" dos dois lados. Muito usado para lavagem de cavalos e carros, principalmente caminhões. A entrada logo após o ‘motor da luz”, na chamada e antiga "rua da Baixa".

O local era preferido para quem não sabia nadar com eficiência, ou tinha medo de aventurar-se nas profundezas, pois podia-se andar dentro da água, no “raso”, por uma extensa área. Já que ficava nas imediações do “começo” do reservatório.

O segundo era o “Catavento”. Neste ocorre o episódio de eu lançar a vara de bambu para pescar piaba, e a ponta do anzol enganchar no nariz de “Quita”, filho de “Manoel Bazú”.

Foi um Deus nos acuda com promessa de socorro e atendimento ambulatorial e hospitalar, pois “Quita”, atualmente morando no “Ingá” (na estrada para São Tomé), trabalhava na padaria de papai. 

Por fim se atravessa do “Catavento” para a “pedra grande”, hoje existente só os resquícios do que fora, de onde os mais afoitos pulavam de “lavanca”, em pé, ou de cabeça, o chamado mergulho de "flecheiro”.

A travessia era a nado mesmo ou em câmeras de ar de carros e de caminhões. Para quem não tinha a opção, para o descanso, era o pendão de agave ou sisal.

Um dos peritos neste quesito “de ponta” era “Buchaga” (filho do cabeceiro Manoel Pereira), aquele do tamborilar nos peitos com os dedos indicadores.

No inverno, não poderia deixar de esquecer, também era motivo de alegria e novidade tomar banho no sangradouro, com a água escorrendo violenta e veloz em busca dos “escorregos”.

Um dos episódios do açude envolve papai. Eu e Valdir fugimos da padaria e fomos para a “Ponte”. Quase meio dia aparece o Fusca vermelho de Zé Julião na descida perto da delegacia. Mergulhamos, mas ao voltar à tona lá estava ele. Esperando.

Não se deve esquecer o ferreiro Severino Miguel. Que tinha a oficina no alto, de onde ele via a criançada e “ameaçava” atirar na garotada com uma velha espingarda. Se a memória não enfeita as reminiscências.

Severino tinha a mania de esquentar pedaços de ferro e jogar para os sapos engolirem. Os anfíbios “pensavam” que a liga de metal em brasa seria inseto. A ponta incandescente e fumegante entrava pela boca e saia rápido pela barriga.


domingo, 22 de janeiro de 2023

Falece irmão de Othon Militão, ex-vereador de Lajes, César Militão

César Militão deixa viúva a vereadora Rosângela Costa (d),
não resiste a complicações de um AVC 

Faleceu na noite deste domingo o ex-vereador de Lajes César Militão, 62 anos, deixando viúva a vereadora e presidente da Câmara Municipal Rosa Costa Martins e dois filhos. 

Era irmão de Othon Militão Júnior, que disputou a eleição de prefeito em Cerro Corá em 2008, casado com a cerrocoraense Celúquia Militão.

César Militão foi acometido de AVC na sexta-feira (20), passou por cirurgia, mas não resistiu, falecendo às  19h30 deste domingo (22).

Sem exercer mandato político, César Augusto de Medeiros Martins, o "César Militão", vinha presidindo o Sindicato dos Produtores Rurais de Lajes e também era vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern).

O velório do corpo de César Militão ocorre a partir das 10 horas desta segunda-feira (23), no Centro Pastoral da cidade de Lajes, seguido de missa na Igreja Católica e sepultamento no cemitério público situado à margem da BR-304.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Comitê Federativo será ponte entre Governo Estadual e Municípios

Luciano Santos entre o vice-governador Walter Alves e a governadora Fátima Bezerra
lidera comitiva da Femurn (foto - Sandro Menezes)

O Rio Grande do Norte terá um Comitê Federativo, que reunirá integrantes do Governo do Estado e da Federação dos Municípios de Rio Grande do Norte (Femurn). A proposta de criação dessa instância no Estado foi apresentada pela governadora Fátima Bezerra PT em reunião com o presidente da federação, Luciano Santos e integrantes da nova diretoria. O encontro foi realizado na tarde desta quinta-feira (19), na sala de reuniões da governadoria. 

“É nesse Comitê Federativo que vamos dar prosseguimento a todas as pautas, agendas e demandas que são do interesse dos municípios e dizem respeito ao governo do Rio Grande do Norte. Ou seja: ao invés de a gente se reunir só quando o problema aparece, vamos nos reunir de maneira permanente”, explicou a chefe do Executivo Estadual.

Para Fátima Bezerra, todo esforço deve ser feito através de um diálogo permanente, com transparência, respeito e senso de responsabilidade, “para que a gente possa somar na defesa dos interesses do municipalismo, ou seja, na defesa da população das cidades.”

A importância que o Governo do Estado quer dar ao Comitê Federativo, segundo a governadora, está expressa na indicação de “três secretarias muito importantes e estratégicas”: a de Gestão e Projetos Especiais, de Tributação e a Secretaria de Planejamento e Finanças.

“É a partir desse comitê que vamos discutir, por exemplo, essa pauta inicial que vocês estão apresentando. O comitê é a instância máxima’, ressaltou Fátima, lembrando que o Governo do Estado já tem um comitê de negociação permanente com os servidores públicos estaduais, bem como com o setor empresarial. 

“Fazemos uma avaliação positiva do encontro. Colocamos algumas pautas que já vinham sendo reivindicadas pela Federação dos Municípios, em anos anteriores, inclusive pela gestão do presidente que me antecedeu, Babá. Essas pautas foram colocadas, a Governadora se dispôs a avançar em todas elas, criando um comitê federativo pra que a gente consiga obter êxito nas ações que pautamos”, avaliou o novo presidente da Femurn,  para o Luciano Santos, que é prefeito do município de Lagoa Nova, situado na Serra de Santana, região do Seridó. 

As pautas levadas à governadora dizem respeito à discussão conjunta de formas de compensação das perdas de ICMS, estruturas de funcionamento das Microrregiões de Água e Esgoto, entre outras, que deverão ser levadas ao Comitê Federativo.

Para o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, a reunião realizada hoje “marca um novo momento de relação entre o Governo do Estado e a Federação dos Municípios. Eles trouxeram pautas importantes para os municípios e para o Estado também, principalmente no que diz respeito às formas de compensações das reduções de arrecadação que, tanto o estado quanto os municípios tiveram com a mudança na legislação do ICMS, outros temas também foram discutidos”. 

Na avaliação do gestor, “é um momento de discussão do federalismo, buscando sempre pautas positivas pra população do nosso estado.”

Além dos já citados, acompanharam a governadora o vice-governador, Walter Alves; a secretária estadual de Gestão e Projetos Especiais, Virginia Ferreira; a controladora-geral do Estado, Luciana Daltro, e o procurador-geral adjunto, José Duarte Santana. 

Participaram, ainda, a vice-presidente da Femurn, Mariana Almeida, prefeita de Pau dos Ferros; a prefeita de Jandaíra, Marina Dias; os prefeitos Reno Marinho (São Rafael), Dr. Tadeu (Caicó); Luciano Gomes (Lajes Pintadas), Emídio Jr. (Macaíba) e Pedro Henrique (Pedra Grande), além do diretor geral da Femurn, Gleydson Macedo.

Fonte - Ascom/GE

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Um acróstico em ode a Cerro Corá

Por José Hêdulo Bezerra da Costa (João Ceará)

Conto de ti, imagens da lembrança 

Enfeitadas pela própria natureza 

Relembrando em cada fase de criança 

Relatos de uma história com certeza 

Orgulhosa dessa terra calma e mansa 


Carrego dentro d'alma o sentimento 

Ostentando cá dentro do coração 

Revivendo de ti a cada momento 

A mais singela recordação 

domingo, 15 de janeiro de 2023

Turismo afetivo VI - "Garrincha, a bola da vez"

Por José Vanilson Julião 

Na minha agenda do turismo doméstico, afetivo e rememorativo não estava previsto o encontro com Luiz Bezerra da Costa Júnior, o “Garrincha”, o maior craque da turma da meninada no final dos anos 60 começo de 70.

Até porque ele reside atualmente na cidade de Brejinho. Desde meados dos anos 80. Quando passou a trabalhar profissionalmente pela Empresa Industrial Técnica, conhecida pelo acrônimo EIT, e que pertencia ao ex-presidente do ABC, o engenheiro civil José Nilson de Sá.

A conversa inesperada com ele aconteceu na segunda confraternização de veteranos organizada pelo comunicador “Maninho” (Rádio Liberdade FM), numa mansão particular cedida, na comunidade de Ipueiras, que, na minha modesta opinião, já deveria ser transformada oficialmente em bairro pelo crescimento alcançado.

E novamente quem entra em ação é minha cunhada. Acontece que fiquei em casa para descansar das estrepolias da semana na Serra de Santana. E no começo da tarde, com Garrincha lá, Ana combinou com o mano para me apanhar. Acabei sentado estrategicamente ao lado do famoso futebolista cerro-coraense.

Luiz Júnior, assim o chama imperativamente a mãe, a professora aposentada, dona Ritinha, que era nossa anfitriã, com pão e café quente antes das peladas diárias no Estádio Othon Osório, localizado na entrada da cidade, que não é mais o cartão de visitas pelo crescimento da urbe para os lados do bairro Seridó.

A conversa inicial não poderia ter outro tema. O futebol. “Garrincha” desabafa que saiu cedo de Brejinho, nas primeiras horas da manhã, para ter o tempo necessário e comparecer a uma pelada com os amigos. “Só encontrei cinco. Ainda deu tempo para visitar a mamãe...” – Mesmo assim, ao retornar, só deu pra montar um time de futebol soçaite, diz, pesaroso, o craque.

Para incentivar iniciativa deste tipo, com mais vigor presencial, digo que para o próximo ano faça a programação que estarei lá para fazer a cobertura esportiva para os blogs “Cerro Corá News” e “Jornal da Grande Natal”. Já que adiantei na ocasião a encomenda de uma camisa para o terceiro encontro dos veteranos. O que “Garrincha” também fez no rastro do meu pedido (vi satisfação no rosto de Maninho).

Nas lembranças futebolísticas ele lembra o que eu havia esquecido. Garrincha não compareceu ao famoso jogo do Botafoguinho (ou foi com a camisa verde-amarela) no distrito de Recanto (1 a 2 para os visitantes).

Estava com um começo de pneumonia. E ficou choramingando pelos quatro cantos das paredes da sala, na Rua Monsenhor Paulo Herôncio (de Melo), antigo vigário de Currais Novos nos anos 40.

Como repórter, ainda mais colega de infância e visitante atrevido, lembro a ele o cacoete que abraçou inesperadamente. Sem cerimônia e com timidez confirma. Andava na calçada falando sozinho uma linguagem desconhecida e monossilábica: - "Memé, memé..." (até hoje ninguém sabe a origem da curta frase onomatopaica)

É aqui que entra mais uma vez nesta séria José Ailton Querino Costa, o “Dedé de Germínio”, que relembra pelo menos outros dois hilários "tiques" do nosso craque.

Num abanava o rosto do colega com a palma da mão e em seguida encostava entre o queixo e o pescoço do oponente (será que era para verificar se estava febril?)

No outro caso caminhava pela calçada, parava de supetão, apertava o calcanhar com os dedos indicador e polegar e levava ao nariz.

Já “Zé Mago”, que trabalha no mercadinho de Bezerra, gostava de chupar o polegar com o indicador encostado no nariz. Outro garoto gostava abrir o tanque dos carros para cheirar gasolina.

Mas todos eles foram deixados de lado, como por encanto, durante o período em que estudou no ginásio agrícola de Currais Novos. Se os amigos de Cerro Corá nada diziam e ignoravam, os novos coleguinhas, com espanto compreensível, reclamavam categoricamente.

No encontro dos veteranos também revi após longo tempo o empresário Francisco Menezes, o “Chico de Rita”, residente na cidade de Jucurutu, também seridoense. Portanto irmão de Luiz Júnior. Outro tricolor e corintiano raro naqueles tempos de botafoguenses, flamenguistas e vascaínos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

"Novinho" prestigia posse de Luciano Santos na presidência da Femurn

O prefeito de Cerro Corá, Raimundo Marcelino Borges (PSDB), prestigiou a eleição do seu colega de Lagoa Nova, Luciano Santos (MDB), para presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). 

Prefeitos Luciano Santos e "Novinho" 

Para "Novinho" a eleição de Santos também fortalece politicamente os municípios no entorno da Serra de Santana. "Eu acredito que dentro do projeto da transposição do rio São Francisco e da  barragem de Oitcica, ficará mais fácil lutar pela ampliação da Adutora da Serra de Santana", disse ele. 

Borges entende que diante da aproximação de Luciano Santos com o governo estadual, "a nossa terra só tem a ganhar com a eleição do nosso presidente".