Manoel Flor, pai de Ivan e dos saudosos Itamar e Ilza, nos anos 70 e 80, foi dono de um pequeno "café" na Arnaldo Bezerra e na atual rua Sérvulo Pereira, no centro da cidade, onde foi ponto de "espera" dos ônibus da Jardinense que ia para Natal ou Mossoró. Brincalhão e de um grande senso de humor, ele sempre surpreendia os clientes com algumas de suas brincadeiras e a sua espirituosidade.
Certa vez, uma mulher chegou no café, estranhou e perguntou porque não havia garçom no "café", onde seu "Manel" praticamente fazia tudo sozinho. Sem falar nada e de "fininho", ele saiu pela porta da cozinha, quando voltou, estava de avental e um "abafador" de arroz na cabeça, para dizer a curiosa cliente que o garçom tinha chegado, de avental e "chapéu mestre cuca".
Outra de seu "Manel", que antes de enveredar pelo comércio foi sapateiro. Outro cliente pediu um refrigerante e perguntou se tinha "canudo". Ele deu meia volta, foi até o quintal do "café", que se situava onde hoje é as lojas Maré Mansa, e cortou um galho de mamoeiro, que é oco, aparou as pontas e trouxe para o cliente: "Pronto, aqui está o canudo!"