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Caminhão-pipa retirando água do açude Pinga para obras de estrada |
Mesmo sendo uma obra importante para interligação da Serra de Santana a Natal a partir da região do Potengi, a pavimentação da estrada São Tomé-Cerro Corá traz preocupação à comunidade cerrocoraense em virtude do uso de água do açude do Pinga, único manancial de água potável para abastecimento urbano utilizado pela Caern com essa finalidade.
Ao blog CERRO CORÁ NEWS chega informação de que a retirada de água do Pinga para as obras de terraplenagem ocorre há pelo menos duas semanas, embora existam alternativas de uso de outros mananciais, como os açudes Eloy de Souza, cuja água é inservível para o consumo humano, situado na área urbana do município ou mesmo os açudes Catolé e do Dnocs, localizado à margem da estrada para São Tomé.
O blog ouviu a Caern, que através de sua assessoria de Comunicação informou que, por se tratar do uso de água bruta, não é de sua competência um posicionamento, que partiria da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (Semarh), a qual esclareceu, por sua vez, que o Instituto de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) responderia à questão.
Já o Igarn ficou de expor sua posição sobre a demanda na manhã desta terça-feira (19).
A população reivindica que a construtora Esse, responsável pela obra, utilize outras alternativas de uso da água, como a captação na comunidade Barra, no leito do Rio Potengi próximo da entrada de São Tomé, como era feito anteriormente na obra, que foi paralisada no governo Rosalba Ciarlini (2011-2014), retomada no governo Robinson Faria (2011-2018) com a construção de pontes e continuada no primeiro mandato da governadora Fátima Bezerra (PT) com a pavimentação do trecho de 18 quilômetros da Serra de Santana ligando Lagoa Nova a Cerro Corá.
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