"Precisamos entender que a parcela de disponibilidade efetiva do açude Pinga para usos prioritários de consumo humano e anim9al tem que ser avaliada descontando-se os consumos intangíveis tais como evaporação e percolação", disse João Abner Guimarães, que continuou: "Então, na prática se conta com menos de 10 a 20% dos volumes armazenados nos açudes do Sertão, dependendo da lâmina d'água do açude".
Guimarães afirma, ainda, que "tendo em vista o histórico bem conhecido de fragilidade hídrica da açude Pinga frente ao atendimento do abastecimento de água de Cerro Corá, creio que a análise deveria comparar o novo consumo pretendido com os atuais existentes".
Nesse caso, acrescenta Guimarães, "vale ressaltar que o novo consumo total em seis meses seria equivalente ao consumo humano de um mês de Cerro Corá. E isso não é nada desprezível".
Guimarães entende que "os questionamentos levantados são todos pertinentes e não foram respondidos com as devidas precauções".
Ex-candidata à vereadora em Cerro Corá, Ariana Félix, repercutiu o compartilhamento do CERRO CORA NEWS na rede social Facebook, a respeito da informação que a empresa ESSE Engenharia tinha autorização pra usar água do Pinga na obra da RN-203: "Discordo desse documento, futuramente quem vai sofrer somos nós, caso volte a ter uma estiagem no próximo ano".
O professor Francisco Junior fez uma comparação, pois se capacidade do açude é de 4 milhões de m3 e o volume de água a ser retirado é de 26.600 m3, equivale a 0,665%.
E considerando 50% do volume total (já que o açude não está cheio), o volume a ser retirado seria de 1,33%
"Mas veja, apesar de ser um volume relativamente baixo em relação a capacidade do açude, em termos de consumo humano é água suficiente para abastecer 2.660 residências durante um mês considerando a tarifa básica de água que (eu acho) é de 10m3. Aí nesse sentido é bastante água", ponderou Francisco Jr.
Jorge Wilson Pereira indagou que "por dia se brincar, o açude perde isso em evaporação, então porquê não usar para bem comum?"
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