Por Valdir Julião
As duas semanas de férias (dezembro de 2023) em Cerro Corá foram dias de muitas conversas com os conterrâneos. Destaco, por exemplo, a visita ao serviço paroquial da Igreja de São João Batista, onde fui muito bem recebido por Itamar Pereira, filho, que aquiesceu consulta aos livros paroquianos.
Numa pesquisa rápida, permitiu-se coletar uma relíquia, a despedida do padre Talvaci Salustino Soares, que deixava Cerro Corá depois de seis anos e meio para prestar serviços à paróquia de Cruzeta, na região do Seridó.
O vigário Talvaci Salustino escreveu: "Espero ter cumprido o meu deve durante este período. Empenhei todos os meus esforços na construção tanto material como espiritual".
No texto datado de 31 de dezembro de 1966, o sacerdote ainda disse: "O que não consegui fazer, faço votos que o novo vigário consiga realizar, com a ajuda de Deus duma nova administração, planificação pastoral potencializar".
Finalmente, Salustino afirmava que procurou lançar uma semente, que "seja cultivada para que tenhamos futuramente frutos imorredouros".
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Registro manuscrito da despedida de próprio punho do padre Talvaci Salustino |
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