Por José Vanilson Julião*
Uma
rápida consulta pela internet foi o bastante para verificar que o projeto de
lei que acabou aprovado com a queda do veto do Poder Executivo provavelmente
trata-se de uma imitação barata com ausência de originalidade.
Os
vereadores, no mínimo, foram levados pela emoção, ou antes resolveram averiguar
o desenrolar da mudança do Brasão do município de João Câmara (Região do Mato
Grande), onde foram instaladas, definitivamente, em 2014, um dos primeiros
parques eólicos no Rio Grande do Norte.Brasão com hélice eólica
Outro
pormenor interessante para comprovar a grande besteira dos cinco vereadores.
Desde o final dos 60 que a França instalou eólicas no litoral da Normandia
(Canal da Mancha) e nem por isso se tem notícia ou qualquer mudança nos
símbolos normandos ou francos.
Se
os vereadores da antiga Baixa Verde, que depois mudou de nome em homenagem ao
industrial e senador responsável pelo desenvolvimento do lugar, cometeram uma
besteira histórica, os cerrocoraenses fizeram pior: copiaram com quase exatidão
a mudança.
Apenas
acrescentaram uma máquina de costura. Coisa que nunca aconteceu na cidade
paraibana de Rio Tinto, ai sim, sede de um surto de industrialização, onde
existiu uma fábrica de tecidos da família Lundgreen, de origem sueca.
Ainda
assim, nem Cerro Corá, nem João Câmara, são pioneiros neste setor, para que
merecessem tamanha aberração, a mudança nos desenhos dos símbolos municipais.
Os
24 primeiros geradores da empresa espanhola Neoenergia foram instalados em Rio
do Fogo (litoral Norte) e em Serra do Mel (Central), os quais já geraram mais
de 1,5 milhão de megawatts/hora nestes dez anos de funcionamento, completados
na primeira semana de março
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