Wlisses Guerra
Hoje conversei com uma pessoa cristã que achava existir uma
perseguição aos evangélicos. Acredito que ele estava soltando farpas as
minhas publicações.
Falei que era engano dele. A maioria das
pessoas que criticam os "evangélicos", não são contra o cristianismo ou
igrejas desta matriz religiosa. Mas sim, a um seguimento de cristãos
intransigente. Oportunistas, como Edir Macedo, Valdomiro, Silas Malafaya
e Marcos Feliciano, e seus seguidores.
Tanto assim, que conheço pastores, inclusive pentecostais, que não concordam com oportunismos destes falsos cristãos.
Trabalhei numa empresa tendo como colega um pastor da Assembleia de
Deus. Ele não concordava com Silas Malafaya e o oportunismo de Marcos
Feliciano.
Minha família é toda evangélica, pentecostais e
batista. Aqui em casa, em conversa informal, cristãos destes dois
seguimentos também rechaçam a atitude de oportunismo e canalhice destes
pseudo líderes religiosos.
Inclusive, no meu circulo de amizades,
tenho cristãos de outras denominações. Eles têm consciência do mau
exemplo de cristãos que estes religiosos representam. Também, reconhecem
que eles são oportunistas e que realizam verdadeiros assaltos ao bolso
dos fiéis, além pregarem a intolerância religiosa. Muitos comentam e
compartilham as minhas postagens.
Infelizmente, este seguimento,
vem contaminando as igrejas. Por mais de quatro anos, fui membro de uma
igreja cristã. Me afastei exatamente por estes falsos cristão estarem
também a denominação que frequentava.
Certo dia, tive uma
conversa reservada com um membro da cúpula desta denominação, e ele me
confessou que tinha conhecimento deste fato,mas que não podia fazer
muita coisa, em vista de que poderia perder estes membros.
Realmente, constatei que a denominação não podia fazer nada. . Ela
estava encurralada, achei por bem sair desta agremiação religiosa.
Mas, também, claro, que meu posicionamento é muito mais forte. Como
professor da disciplina de Ensino Religioso, entendia que não poderia
estar falando uma coisa no púlpito da igreja e outra na sala de aula.
Como poderia demonizar os cristãos católicos? Ou os espíritas? Ou
qualquer outra religião se, ao fazer estudo de caso, se percebe que
buscam, ou se afastam do mesmo Deus?
Outra coisa. Felicidade para
mim não é patrimônio material, mas material humano, relações de afetos,
com humanos e a natureza. Entre almoçar num restaurante de luxo tal
qual fez o irmão Eduardo Cunha e comer um churrasquinho com uma cerveja
num morre em ´pé ao .lado de pessoas integras, sinceras e amigáveis,
prefiro o segundo convite.
Quem me conhece sabe disto. Não são palavras soltas ao vento. Vivo assim mesmo. Dinheiro não me seduz.
Não faço nada para agradar alguém. Sou aquilo que sou, Procuro viver
aquilo que amo. O resto, fico com o provérbio de Salomão. Tudo é
vaidade, soberba. Tudo passa...
Entre o Jesus material e
consumista de Malafaya, e o despojado de Nietzsche, prefiro o segundo.
Como ele mesmo disse, parece que o último cristão morreu pregado numa
cruz. Ou talvez, um Jesus menos asceta do de Francisco de Assis. O meio
termo, tal qual a iluminação budista.
Wlisses Guerra é jornalista, jucurutuense com formação teológica, reside em Natal desde os anos 80
2 comentários:
É com muita hora que vejo minha postagem publicada no blog editado por Julião. Camarada dos tempos de Tribuna do Norte. Pessoa simples, sincera e que construimos uma amizade profunda.
Seja bem-vindo, caro Wlisses...
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