A votação do projeto de lei sobre o reajuste dos servidores públicos municipais, que chegou à Câmara Municipal na quarta-feira (27), foi o primeiro grande teste para o prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), desde que a situação perdeu maioria na casa com os rompimentos políticos dos vereadores Graça Medeiros e Francisco Aldo (PSD). Na semana passada, o vereador Zeca Aaújo (PSB) já havia dito que não ia atropelar o Regimento Interno do Poder Legislativo e iria respeitar o dispositivo que prevê a tramitação da matéria por cinco dias nas comissões técnicas.
Já o vereador Erinho Albuquerque (PTB) pediu vistas do projeto de lei, que prevê um reajuste de 11% para os professores, por exemplo, mas que não foi retroativo a janeiro deste ano. No entanto, Araújo alerta para o fato de que a proposta do prefeito "Novinho" congela vantagens, como insalubridade, a que os servidores públicos historicamente têm direito. Os vereadores de oposição defendiam a sua tramitação regimental, mas atendendo os anseios da categoria, terminaram votando o projeto na mesma noite em que chegou aquela Casa, ontem, mas com vigência do aumento a partir deste mês de abril.
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