Com a experiência de quem tem origem e raízes de familiares que atuavam no campo, que o terminou levando para a Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba, e depois de se formar em Agronomia, o engenheiro agrônomo João Vilmar de Azevedo também usa da observação peculiar ao agricultor do sertão, para avaliar a possibilidade de um bom inverno em 2014. Primeiro, a tradição sertaneja mostra e historicamente, os dados apontam, que em todo ano terminado em quatro, é sinal de chuvas no Sertão, como o foi em 1964, 1974 e 1984.
Cerrocoraense, João Vilmar de Azevedo atualmente reside na região Agreste do Estado, onde, durante muitos anos, trabalhou na Usina Estivas, na produção de açúcar e depois como produtor e fornecedor de cana-de-açúcar à indústria sucroalcooleira na região de Goianinha e Arez. Agora, fora do ramo, apostou na gastronomia com a fundação do restaurante Tupi.
O blog reproduz, vamos dizer assim, observação feita por ele na rede social Facebook em relação a possibilidade de haver período invernoso a partir de fevereiro deste ano no Rio Grande do Norte:
"O que está me intrigando desde ontem é o sapo boi cantando! Isso só acontece em início de chuvas. Será que ela está vindo mais cedo? Não recordo de fatos recentes assim. Isso é coisa de gente que vive no campo e presta atenção aos seres da natureza que, diga-se de passagem, percebem muito antes dos nossos meteorologistas as mudanças climáticas. Eu, pessoalmente, presto atenção aos dois lados. Às vezes fico com os bichos. Entretanto, credencio à Meteorologia avanços significativos nos últimos tempos. É uma área bastante difícil de prognósticos acertados, mas, com os meios ora disponíveis, tornam-se mais confiáveis as previsões. Comprovei isso no decorrer desse ano, a partir do mês de maio. Tudo saiu conforme previsto. Afinal, o próximo ano termina em 4. Isso já é um bom indício. Os antecessores 74, 84, 94 e 04 foram bons, acima da média. Que assim seja!!!!"
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