O prefeito de Cerro Corá, Raimundo Marcelino Borges (PSDB), decretou situação de emergência no município por 180 dias, decorrente da estiagem, conceituada como o período prolongado de baixa pluviosidade, em
que a perda da umidade do solo é superior à sua reposição, devido à
redução das precipitações pluviométricas. O decreto do chefe do Executivo considerou, ainda, "a necessidade de formalizar instrumento
normativo a ser encaminhado para o Ministério do Desenvolvimento
Regional para fins de assegurar a manutenção do Programa Federal
denominado “Carro Pipa”, cujo serviço é de suma importância para a
população local".
O prefeito "Novinho" determinou que a Secretaria Municipal de Agricultura
proceda com todas as medidas necessárias junto ao MDR, visando garantir a manutenção do
Programa Federal “Carro Pipa” no âmbito municipal.
Fac-símile de autorização para que ex-secretária de Saúde em Cerro Corá assuma mesma função na prefeitura municipal de Extremoz, na Região Metropolitana de Natal
Camelôs invadem praça e armam "cabides" no equipamento eletrônico que informa temperatura ambiente na Praça Tomaz Pereira de Araújo, no centro de Cerro Corá
Abrangência do Georparque na região do Seridó do Rio Grande do Norte
Vilma Torres (Agecom - UFRN)
O Consórcio Intermunicipal Seridó explica que “Geoparque é um território que apresenta um notável patrimônio geológico de importância internacional, nacional ou regional, ligado a uma estratégia de desenvolvimento sustentável, onde se integram locais de interesse geológico de especial valor científico, educativo ou turístico, conhecidos como geossítios. A presença de valores ecológicos, históricos ou culturais também é importante por permitir a realização de projetos educacionais e turísticos”.
O território do Geoparque é formado pelos municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas. Para a candidatura na Unesco, foi desenvolvido um trabalho em parceria com as comunidades, gestores municipais e do Estado e a UFRN, unindo ações de conservação do patrimônio geológico, promoção do desenvolvimento territorial sustentável, apoio de iniciativas de artesãos e pessoas ligadas a gastronomia local.
Ao todo foram selecionados 20 geoparques em 16 países. O candidato do Rio Grande do Norte se destaca especialmente pelos relevos e formações rochosas e pela proposta de desenvolvimento sustentável.
O aspirante a Geoparque Seridó está na lista de candidatos a Geoparques Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 2020. A escolha já deveria ter sido anunciada, mas foi suspensa na última etapa, que é a missão de avaliação in loco por dois avaliadores internacionais, devido à pandemia. Ainda neste mês de janeiro de 2021, poderá ser divulgada uma nova data para essa visita técnica.
A criação de arte da HQ é de Diogo Borges, roteiro de Matheus Lisboa, diagramação por Silas Costa e revisão por Marcos Nascimento, Matheus Lisboa, Silas Costa, Janaína Medeiros, Paloma Barbalho, Marília Cristina e Malena Palmieri.
O professor Marcos Nascimento apresenta primeira HQ sobre o Geoparque Seridó (foto: divulgação)
Vilma Torres (Agecom - UFRN)
A Acauã Cauã é uma ave fofoqueira que voa por todo lado e acaba sabendo de tudo que acontece na região. Seu amigo Calungu, é um calango batedor de perna e metido a geólogo. Já Madu, o mandacaru, é divertido e acolhedor, apesar dos espinhos. Cauã, Calungu e Madu são alguns dos personagens inspirados na geodiversidade e biodiversidade do Geoparque Seridó, do Rio Grande do Norte, e destacados na recém-lançada revista em quadrinhos que conta de modo lúdico e criativo a história da região para alunos do ensino fundamental.
A primeira tiragem, limitada a 400 unidades, é chamada de Mascotes do Geoparque Seridó – Nas diversidades do território, e apresenta os sete personagens que através de diversas aventuras percorrem o geoparque descobrindo suas riquezas e diversidades. O professor Marcos Nascimento, responsável pelo projeto explica a motivação por trás da iniciativa. “A História em Quadrinhos é útil para crianças, jovens, adultos e idosos e de forma lúdica permite a todos nós viajarmos. As mascotes foram escolhidas tomando como base o que temos no território, mas centrando em três grupos distintos: a geodiversidade, a biodiversidade e a cultura”, explica.
Já iniciativa acontece dentro do projeto de extensão Geoeducação no Geoparque Seridó em jogos, materiais e atividades lúdicas, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O professor conta que desde a primeira reunião da equipe, logo após a aprovação do projeto, já foi definido entre os participantes – alunos, colaboradores, servidores e professores – que seria interessante produzir uma HQ para facilitar o diálogo com as pessoas do território e aproximar a comunidade do conhecimento geológico.
Essa geoalfabetização pretendida pelo grupo pode ser proporcionada pela criação de materiais didáticos como este, utilizados em salas de aula e pelo público em geral. Esses materiais dialogam e compartilham o conhecimento sobre geologia básica e temas ligados aos diferentes patrimônios encontrados em um território de geoparque, como o Seridó.
Assim os personagens e as histórias contadas na HQ foram cuidadosamente escolhidas para representar a diversidade local. Por exemplo: para ilustrar os geossítios os autores transformaram um dique de pegmatito (rocha comum e importante da região, de onde saíram e ainda saem vários minerais importantes economicamente) em Currais Novos, que também é conhecido pela religiosidade, e assim nasceu o personagem Pepeto (de Pegmatito), descrito como “o cabra de mais fé do Seridó todinho”. Da mesma forma foi criada a personagem Juju, uma rocha vulcânica “adolescente” de Cerro Corá, com apenas 25 milhões de ano.
Para finalizar as últimas duas mascotes retratam os jovens estudantes de Parelhas nomeados como Mariazinha e Zé, que a despeito da coragem de uma e da timidez do outro embarcam nas aventuras junto aos outros personagens e descobrem curiosidades através da mineração e observação dos locais por onde passam. A HQ apresenta as diversidades geológicas, biológicas, culturais e suas particularidades, contando as histórias que fazem do Geoparque Seridó um espaço recheado de riquezas singulares.
Marcos Nascimento avisa que no futuro a edição impressa será distribuída junto as escolas da região e que o projeto de extensão ainda busca parcerias para aumentar a tiragem e expandir a distribuição. Por enquanto o trabalho pode ser conferido virtualmente no site e redes sociais do Geoparque. A segunda edição da HQ já está em produção.
Durante a volta em fevereiro dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Cerro Corá, o prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB) deve implementar uma mini reforma administrativa com o envio de projetos lei à votação naquela casa para a criação de pelo menos duas novas secretarias. Desde o processo de negociação para fechamento das coligações partidárias, nas eleições municipais do ano passado, que "Novinho" já havia acordado com o PP a criação da pasta do Turismo, a ser desmembrada da Agricultura, Habitação e Meio Ambiente.
O prefeito "Novinho" também deverá enviar à apreciação dos nove vereadores a criação da Secretaria de Esportes, que hoje é uma coordenação vinculada à pasta da Educação e Cultura. Enquanto não sai a criação das duas pastas, o Antonio Fernandes de Araújo Neto, mais conhecido como "Toinho de Karine", assume a coordenadoria de Desportos da SME, enquanto João Marcelo Pereira é o coordenador do Turismo.
Regiclecia ainda percorre 20 km de bicleta para treinar entre o sitio onde mora e a cidade
Filha de agricultores e sem bolsa-atleta, a promessa cerrocoraense para o atletismo do Rio Grande do Norte, nos saltos em distância e triplo, Regiclécia Cândido da Silva, que já é campeã brasileira sub 20, nas provas de salto em distância e salto triplo, percorre 10 quilômetros de bicicleta (ida e vota) para estudar e treinar desde o sítio Baixa Verde, até a cidade de Cerro Corá. Aos 18 anos, ela ainda tem de acordar antes das 5 horas para trabalhar meio-dia três vezes por semana numa fábrica de farinha, onde raspa mandioca, e no começo da tarde dedicar-se à carreira como atleta.
Em entrevista ao apresentador Ed Oliveira no programa "Metro Esportivo", que foi ao ar nesta terça-feira (12), na TV Metropolitano, Regiclécia Cândido contou de sua luta para conciliar a vida de atleta, estudante (já concluiu o ensino médio) e na agricultura: "Levo uma vida de atleta, mas não é tão fácil e simples, ser atleta já não é tão fácil, porque não moro na cidade, moro na zona rural".
Uma sorridente atleta cerroraense disse que como não recebe bolsa-atleta, tem de dividir o trabalho" com a carreira: "Não tenho patrocínios, tenho de arcar com as minhas despesas".
Regiclécia falou da emoção de ter se sagrado campeã brasileira em Bragança Paulista, em dezembro do ano passado. "Foi um momento extraordinário, não consegui pensar em nada, corri de felicidade depois que fiz a minha marca de 12,84 metros, já no segundo salto, até porque não estava 100% bem clinicamente, estava sentido dores no quadril", relembrou.
A atleta disse que já corre há seis anos, quatro dos quais foi em prova de velocidade, mas só faz pouco mais de dois anos que está no salto triplo, "onde encaixei e venho colhendo os frutos do trabalho de todo esse tempo".
A professora Joseni Medeiros explicou ao blog CERRO CORA NEWS agora há pouco que "não fez nenhum desabafo sobre a atuação do prefeito" Raimundo Marcelino Borges (PSDB). "Realmente eu já tinha conhecimento da promessa de um eleitor dele, que havia falado que, a partir de janeiro, ele iniciaria o trabalho de cuidar da praça como fazia antes".
No entanto, ressalvou a professora, "quando ele fez a ação de arrancar nossas mudas e colocar outras plantas, Zeca conversou com "Novinho" e o mesmo disse não ter conhecimento e nem ter dado autorização".
Mas, acrescentou ela, que "meu desabafo não foi direcionado ao prefeito", para depois adiantar: "Falo do início de janeiro, porque pode estar havendo um ato político, já que vivemos numa polarização que prejudicial e testemunhamos isso há tempo no Brasil".
Joseni Medeiros alerta que "essa ação de 'roubarem' ou destruírem plantas de espaços públicos em Cerro Corá já vem de longa data". Além disso, ela exemplificou que "os moradores do bairro Tancredo Neves sofrem com isso desde muito tempo".
E continuou: "Lá eles já pediram até apoio da Polícia para inibir ação de pessoas mal intencionadas", tendo acrescentando o seguinte: "Espero que fique claro, que não estou direcionando críticas à gestão atual".
Finalmente, agradeceu a compreensão e a postagem, "pois pode disseminar a informação e gerar uma ação de zelo nos munícipes".
O plantio da praça Monsenhor Ônio Caldas de Amorim como está agora...
... E como era antes, segundo reclamação da professora Joseni Medeiros (reprodução do Facebook)
O prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB) confirmou ao blog que o ex-vice-prefeito Zeca Araújo telefonou para a sua chefe de gabinete, perguntando havia sido ele "que tinha mando uma pessoa que mora na Vila Tupã arrancar umas plantas e plantar outras, mas não tenho nenhum conhecimento desse projeto dele".
Raimundo M. Borges informou que, segundo Zeca Araújo, esse projeto fica em frente a creche pública, na entrada do bairro Seridó, "e disse que essa pessoa arrancou 15 plantas e plantou outras".
O prefeito "Novinho" declarou ter explicado para Araújo que "não tinha conhecimento, tendo em vista que essa pessoa não tem nenhum vínculo empregatício" com a prefeitura de Cerro Corá. "Então, cabe a ele tomar as devidas providências com relação a esse acontecimento", disse o chefe do Executivo, que prosseguiu:
- "Falei pra ele o seguinte, que teria todo o interesse de dar continuidade a esse projeto, porque o meu interesse é de ver, realmente, a cidade arborizada e bonita como era antes, é isso que eu vou fazer".
"Novinho" afirmou, ainda, que "quanto a esse desabafo" da professora Joseni Medeiros, "não tenho nada a ver, porque não estou ali vigilante 24 hora pra evitar casos que muitas vezes acontecem na cidade".
Para o prefeito, "se ela pôs isso ai no Facebook para tirar algum proveito político, está equivocada, porque primeiro ela tem que saber o porquê, quem foi, para depois fazer essa acusação sobre a administração".
