MDB disponibiliza João Batista para vice do vereador Maciel Freire

Partidos aliados do Republicanos apoiam pré-candidatura a vice-prefeito de João Batista de Melo Filho

Partidos que apoiam a pré-candidatura a prefeito do vereador Maciel Freire (Republicanos) receberam a informação de que o MDB coloca o nome  do ex-prefeito João Batista de Melo Filho à disposição para compor a chapa majoritária que sairá das convenções partidárias no período de 31 de agosto a 16 de setembro.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Rodolfo Guedes, disse que o nome do ex-prefeito Joãozinho, "foi aceito por unanimidade dentro do grupo", na reunião que ocorreu na noite da quarta-feira (19), com as participações do próprio João B. de Melo Filho; Francisco José da Silva, o "Chiquinho do Sindicato" e, Edson Silva, do PR; vereador Erinho Albuquerque (Republicanos), além de ex-vereadores Edivaldo Pereira, Everaldo Araújo; Sales Ezequiel, do PT; e o próprio Maciel Freire. A pré-candidata à vereadora Claudicéia de Thiago participou remotamente do encontro, além dos pré-candidatos Ariana Félix e Jair Maranhão à Câmara de vereadores.

No entanto, o vereador Rodolfo Guedes, explica que a aliança partidária em torno de Freire ainda ficou em aberto para a discussão com outros partidos políticos, visando o fechamento definitivo de uma chapa para as eleições municipais de 15 de novembro.

"Novinho" reconhece que perde votos com candidatura de Luiz Suetonio

Ex-prefeito "Novinho" admite que pré-candidatura de Luiz Suetonio é prejudicial  ao seu projeto político

"Realmente, ele tira votos de mim se for candidato", avaliou o ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges na entrevista ao programa "Café com Política", na FM 90.9 de Currais Novos, a respeito do anúncio da pré-candidatura do ex-auxiliar dele, o economista Luiz Suetonio de Oliveira, que "até causou uma certa surpresa na população".

Segundo o ex-prefeito, Luiz Suetonio "é um jovem que não é político, mas é um grande profissional e ajudou muito na sua gestão, inteligente e conhece o que é uma gestão pública".

Raimundo M. Borges admitiu que conversou com Oliveira sobre o quadro político em Cerro Corá, dizendo-lhe que "tivesse um pouco de calma,  porque se é que ele tem esse desejo ser um gestor e prefeito de Cerro Corá,  creio que se ele colocar esse projeto em prática,  em breve e em futuro próximo vai ser o nosso prefeito".

"Novinho" também disse acreditar que Suetonio vai ficar ao lado dele, pois "mesmo que esteja com esse pensamento,  jamais vai concorrer eleições comigo porque sabe que,  na hora em que sair candidato a prefeito,  aí sim, sabe que vai dar oportunidade de Graça voltar à prefeitura mais uma vez  e é isso que ele não quer como falou aqui".

"Novinho" considera "um risco" pré-candidatura do "menino" Maciel Freire

"Novinho" acha que Maciel Freire deve garantir mandato atual

A pré-candidatura a prefeito do vereador Maciel Freire (Republicanos) também passou pelo crivo analítico do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges. "Maciel defendia essa prefeita até recentemente, então não sei se é o desejo de poder que fez ele romper com a prefeita", disse "Novinho".

Para o ex-prefeito, caso fosse Maciel Freire "esperava mais um pouco" pra tentar a eleição de prefeito em 15 de novembro: "Iria concorrer à vaga de vereador,  que estava segura".

Raimundo M. Borges considerou que "como é um menino jovem, hoje nunca assumiu nenhum cargo eletivo, então pra ele hoje dizer,  ser prefeito da nossa cidade e como população está traumatizada com a gestão que está aí,  com certeza poderia ser um grande risco".

O ex-prefeito contou na rádio Currais Novos FM, que conhece Maciel Freire desde criança, "é um menino muito bom, que também não era político", tendo entrado pela primeira vez na política em 2016. "Pecou pelo fato que durante três anos ficou ao lado de uma gestão que tanto errou e até hoje não acertou,  é tanto que foi afastada cinco vezes", assinalou "Novinho".

Ex-prefeito aconselha Graça Oliveira a não concorrer à reeleição

"Novinho"quer que prefeita peça desculpas à população

O ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho" demonstrou, na entrevista concedida ao programa "Café com Política" da rádio Currais Novos FM, no começo da manhã desta segunda-feira (17), que na tentativa de voltar ao Executivo Municipal, fará uma campanha de duras críticas à administração da prefeita Graças Oliveira. Pra começar, o ex-gestor disse que se fosse ela, "não concorreria eleições" e teria humildade "e pedia desculpas por tanto o que prometeu à população";

Raimundo M. Borges referiu-se às obras mencionadas pela prefeita na entrevista aos apresentadores do programa Hessi Ramos e Ismael Medeiros, na semana passada. "Só tem mentido, porque sabe que todas as obras fui eu que deixei", afirmou ele, exemplificando o caso das obras do esgotamento sanitário de Cerro Corá financiado com recursos do Banco Mundial e cujo projeto foi elaborado ainda o governo Rosalba Ciarlini (2011/2014). 

O ex-prefeito "Novinho/' promete rever, caso volte à prefeitura, as condições do contrato de concessão à Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. "Hoje pagamos a taxa de esgoto mais cara do Estado".

Borges lembrou que a prefeita Graça Oliveira foi ligada à sua administração por sete anos e seis meses, depois disputou a prefeitura com o ex-prefeito João Batista de Melo Filho em 2016. "A população acreditou nela, porque sinalizava sinal de mudança, mas sinceramente acabou com o nosso município", declarou.

O ex-prefeito "Novinho" disse, ainda, "sem medo de errar", que ao deixar a prefeitura em janeiro de 2017, "Cerro Corá talvez fosse um dos municípios mais organizados do Rio Grande do Norte" entre as cidades de pequeno porte. "Só pra ter uma ideia,  quando assumi a prefeitura, reestruturou serviços básicos de saúde e educação educação, deixando recursos em caixa R$ 1,83 milhão".

Sem demissões da mulher e do filho, "Novinho" mantém plano "A"

Com o fim do prazo para exonerações de servidores públicos que tinham a intenção de disputar as eleições municipais deste ano,  no sábado (15), esvaziam-se as especulações de que a mulher ou o filho do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges,  o "Novinho", poderiam ser o plano "B"do PSDB para concorrer à prefeitura no pleito de 15 de novembro.

Pelo menos até a edição da sexta-feira (13), o "Diário Oficial dos Municípios" não trouxe atos de exonerações da servidora pública da área de Saúde, Ivonete Silva, ou do seu filho Cleidiano Borges, que ocupa cargo comissionado na Câmara Municipal de Cerro Corá, numa demonstração de que "Novinho" continua sendo o plano "A" do PSDB para compor a chapa majoritária à convenção partidária que ocorrerá entre 31 de agosto e 16 de setembro

Ramiro falece em Natal vitima de Covid-19

Ramiro Honorato ladeado pelos filhos Netinha e Eliceu 

Vítima de coronavírus, acaba de falecer em Natal, onde estava internado há duas semanas no Hospital João Machado, o comerciante Ramiro Honorato de Lima, 90 anos. Residente em Cerro Corá desde 1963, seu Ramiro era proprietário de uma mercearia na rua Bevenuto Pereira, nas imediações da chamada "Curva de Arian".

Seu Ramiro casou com dona Maria (já  falecida) e o casal teve dois filhos, José Eliceu e Netinha, que são servidores da saúde municipal. Deixa ainda cinco netos e três bisnetos. Ramiro é a quarta morte em Cerro Corá por Covid-19 (com informações do grupo "Fotos Antigas de Cerro Corá, no Facebook).

Walter Alves conversa esta semana com MDB de Cerro Corá

As negociações políticas dos partidos, inclusive internas, começam afunilar com a proximidade do período das convenções partidárias para definição de candidatos a prefeito e vereador.  O blog CERRO CORÁ NEWS  pediu informações ao diretório estadual do MDB  a respeito da orientação que está sendo dada em relação às eleições municipais de Cerro Corá,  que poderá ter um desfecho no decorrer da semana.

Por intermédio do assessor de Comunicação Social, jornalista Roberto Lucena,  a direção estadual do MDB informa que o presidente da Executiva Estadual,  deputado federal Walter Alves, vai agendar uma data para conversar com o diretório municipal nesta semana.

O presidente da Executiva Municipal, ex-prefeito João Batista de Melo Filho defende que o MDB indique o companheiro de chapa do vereador Maciel Freire (Republicanos), enquanto o filiado Luiz Suetonio de Oliveira reivindica que o partido lance candidato próprio, depois que ele próprio habilitou-se a disputar o pleito majoritário.

JB: "Só saio se for preterido, de livre e espontânea vontade não!"

Com o comando direto ou indiretamente do MDB desde os anos 70, depois do partido passar pela direção do falecido Sebastião Canário, o ex-prefeito João Batista de Melo Filho admite que "só deixa o partido se for preterido, de livre e espontânea vontade não".

João Batista de M. Filho foi o primeiro prefeito eleito pelo MDB em Cerro Corá, em 1976, quebrando uma hegemonia de duas décadas do grupo político comandado pela família Pereira.

Agora, ele reafirma o compromisso do MDB indicar o candidato a vice-prefeito numa aliança com o partido Republicanos nas eleições municipais de 15 de novembro: "Estamos em entendimentos com Maciel desde ano passado. Vice é a meta, sonhar é preciso!", avisou.

JB pode sair do MDB e deixar caminho livre para Luiz Suetonio

Luiz Suetonio já conversou duas vezes com João Batista 

Como pré-candidato a prefeito de Cerro Corá, o economista Luiz Suetonio de Oliveira está tendo como primeira tarefa, viabilizar-se politicamente no seu próprio partido,  o MDB. Ele disse que o presidente do diretório municipal,  o ex-prefeito João Batista de Melo Filho "já estaria disposto a sair do partido", deixando o seu caminho livre pra disputar as eleições de 15 de novembro.

Luiz Suetonio conversou duas vezes com João Batista  de M. Filho, reconhecendo que o ex-prefeito tem o compromisso de apoiar a pré-candidatura do vereador Maciel Freire (Republicanos). No entanto, ele disse que à exceção do grupo da prefeita Graça Oliveira (PSD) tem conversado com toda a oposição, inclusive o grupo liderado por outro pré-candidato, o também ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges.

"O único grupo que até hoje não me chamou e nem me aproximei foi o da prefeita,  porque não é do meu interesse,  eu sou da oposição", disse Oliveira, na entrevista a rádio Currais Novos.

Filiado desde março no MDB depois de ter deixado o PSDB, Oliveira afirmou que não tem nenhuma nominata em formação para vereador, dado a circunstância de ter cedido apelos de pessoas pra tentar um cargo eletivo após ultrapassado o prazo de filiações partidárias, o que ocorreu em abril.

"Não pedi para estar nisso,  não era minha meta e agora tenho que conduzir essa nova realidade", destacou Suetonio Oliveira.

Luiz Suetonio afirma que pretende prencher vácuo na política cerrocoraense

Luiz Suetonio de Oliveira quer ser prefeito para por em prática experiência acumulada em 16 anos de gestão pública

O economista e professor Luiz Suetonio de Oliveira, disse na rádio Currais Novos, na manhã desta sexta-feira (14), que sua decisão de se lançar pré-candidato a prefeito de Cerro Corá, é uma maneira de oferecer alternativa aos mais de 8,7 mil eleitores do município. "Nunca foi minha meta entrar pra política, sempre trabalhava para os políticos", disse ele, que desde 2001 colaborou 16 anos nas gestões dos ex-prefeitos João Batista de Melo Filho e Raimundo Marcelino Borges e, ultimamente, com o prefeito Luciano Santos, em Lagoa Nova.

Luiz S. de Oliveira explicou que, depois das eleições de 2016, muitas pessoas o abordavam nas ruas justificando que tinham votado em branco ou anulado o voto, na época, porque não se agradavam de nenhum dos dois candidatos, o próprio João B. de Melo Filho e Maria das Graças de Oliveira, que acabou vencendo a eleição. "Diante dessa situação as pessoas em Cerro Corá começaram a sentir uma incerteza na questão política", continuou.

Oliveira avaliou o quadro político que se começou a configurar desde o ano passado, quando se formaram os grupos políticos - dois da oposição, e à exceção do grupo liderado pela prefeita Graça Oliveira (PSD) e o vice-prefeito Zeca Araújo (PROS), "não deram em nada e foram se esfacelando".

Segundo Oliveira, veio também a questão das reprovações de duas contas anuais do ex-prefeito Raimundo M. Borges,  que "pode ficar inelegível", e ai "teve um público que ficou me cobrando, é uma pessoa que tem conhecimento e já fez muito por ai afora".

Servidor de carreira do município, Oliveira disse que foi "muito difícil" pra ele decidir, "porque é uma mudança de vida, há uma mudança de comportamento na nossa vida no futuro, quando passa a gerir os interesses, os desejos e a ansiedade de 11 mil habitantes, não é fácil".

A partir daí, Luiz Suetonio admitiu que passou a ouvir sua família, amigos "e pediu muito a Deus que me orientasse para poder ter a certeza de que estava fazendo a coisa certa".