quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Mifita", cria do GPK, integrou seleção de Currais Novos em 1985

A foto, fomos buscar no blog do curraisnovense Paulo Bezerra. Mas, o cerrocoraense "Mifita", o primeiro agachado à esquerda, foi um dos maiores camisas 10 que já passaram pelo Grêmio Presidente Kennedy de Cerro Corá, filho do saudoso João Laurentino, salvo engano, e irmão de "Faísca", que hoje mora em São Paulo. Hoje, "Mifita" reside na Mina Brejuí, em Currais Novos, onde se aposentou como minerador.

Filha do poeta e violeiro "Zé Milanez" lembra os 25 anos de sua partida


José Milanez:
25 anos de silêncio e saudade


Geni Milanez

Hoje amanheci triste
Meu espírito indisposto
Cheguei à repartição
Era um clima de sol posto
Uma grande dor senti
Ao marcar o “ponto” vi
Vinte e cinco de agosto.

Então eu compreendi
A razão do meu pesar
Respirei fundo e ali
Comecei a trabalhar
Mas um calor dentro em mim
Angustiando-me, sim!
Começou a aflorar.

Como nas cenas de um filme
Pus-me então a relembrar
Aquele terrível dia
Em que tive de amargar
Um ato desnaturado
Meu pai ser assassinado
Pelas mãos de um “caparrar”.

Faz vinte e cinco anos
Mas dele eu não esqueço
Seu exemplo me anima
Por isso tem alto preço
E ainda que me pisem
Orgulho-me quando dizem
Que com ele me pareço.

Currais Novos, Currais Novos
O teu solo ainda geme
O sangue de Milanez
Na profundeza inda freme
Pra isso não tem limite
Sei que ninguém admite
Mas a tua seiva treme.

Justiça Divina invoco
Com toda força do ser
Do meu pai eu sinto falta
E não quero nem saber
Do patife néscio e pífio
Intolerante estrupício
Que o empatou de viver.

A cultura sertaneja
Sente falta, está silente
A poesia também!
Ficou órfã. Anda doente...
Vítima deste canastrão,
Sem Milanez o sertão
Ficou feio e diferente.

Sua viola querida
Continua bem guardada
Desde que ele se foi
Por ninguém mais foi tocada
Sentindo a barbaridade
Com tristeza, com saudade,
Vive assim, desafinada!

Os seus filhos e seus netos
Inda sentem a mesma dor
Daquele fatídico dia
Que foi de mágoa e horror
Que sofrimento atroz!
Porque calaram a voz
E a lira do cantador.

O cantador do sertão
Que alegrava sua gente
Com as suas poesias
Sua música, seu repente
Com seu estro sem labéu
Hoje canta lá no céu
Mas pra nós está presente.

Foi mais um sindicalista
Que pelo povo falava
Reivindicando direitos
Pela classe ele lutava
Com desvelo sem igual
Ao trabalhador rural
Sua vida dedicava.

Mas com isso muita gente
Sentia-se incomodada
Num país capitalista
Defender pobre é piada
E nisso todos apostam
Pois patrões disto não gostam
Acham que é palhaçada.

Por isso era mal visto
Pelos “barões” do lugar
Que queriam a todo custo
À liderança afastar
E como não conseguiram
No ódio assim persistiram
E fizeram-no então calar.

Só fazia o bem a todos
À frente do Sindicato
Sofreu constante ameaça
E tolerou desacato
Mas nunca perdeu a calma
Ao “entregar” sua alma
Não deixou de ser pacato.

Num comum desiderato
Unia os trabalhadores
Alguns se enfureciam
E tornavam-se agressores
Num destempero infindo
Caluniavam e mentindo
Causavam-lhe muitas dores.

Viviam todos de “olho”
Nas ações do sindicato
Temiam não sei o que
Ou era ódio de fato
Queriam privar o pobre
Não de ouro nem de cobre
Mas do Conhecer exato.

O seu programa de rádio
Era bastante ouvido
Conscientizando a todos
Do que era garantido
No Estatuto da Terra
Sua bandeira de guerra
Por isso era perseguido.

O medo era muito grande
Milanez não se calava
Na defesa dos seus pares
No Sindicato lutava
Com denodo e ações
E contrariando os patrões
Que a eles explorava.

Nunca entendi o porquê
De tanta perseguição
Depois que o assassinaram
Acabou-se a dissensão
O Sindicato ‘inda existe
Creio que nunca desiste
Mas ninguém presta atenção.

Desde então o Sindicato
Encontra-se bem mudado
Descaracterizou-se
Anda desvalorizado
E a ninguém mais assombra
Dizem que nem é a sombra
Do que já foi no passado.

Milanez antes da hora
Teve que embarcar no “porto”
Foram só catorze anos
Enfim livrou-se do Horto
Motivo do triste fato
O temido Sindicato
Dizem que parece morto.

Hoje, o tímido Sindicato
Por ninguém mais é lembrado
Parece que nem existe
Foi por “eles” olvidado
Parecendo um quiasma
Dizem que agora é fantasma
Do que era no passado.

A sanha do assassino
Hoje deve estar contida
Pois a voz de Milanez
Por ninguém mais foi ouvida
Com tamanha intrepidez
Defendia o camponês
A razão da sua vida.

Esse inimigo gratuito
Deve estar satisfeito
Pois quando ouvia a voz dele
Enchia-se de despeito
Em verborréia falaz
Tinha uma inveja voraz
E planejava dar jeito.

E deu! De modo cruel
Com o seu ato covarde
Quatro tiros ‘inda ecoam
Ainda fazem alarde
No peito de todos nós
Numa retumbância atroz
Com veemência ‘inda arde.

Mas, Deus o Grande Juiz,
Tomará a providência
Cabível para este insano
Não usará de clemência
Pois é o Deus da Justiça
De verdade, essa premissa
Não muda na sua essência.

Assim nós acreditamos
Vamos esperar pra ver
Justiça divina – sim!
Terá de acontecer
Isso faz parte da lavra
Não matar, diz a Palavra
Na qual a prendi a crer.

Tinha que morrer um dia
Este é o nosso destino
Porém não daquele jeito
Pelas mãos de um cretino
Que para matar foi lesto
É por isso que detesto
Esse pérfido assassino.

Temos que nos conformar
Visto que somos mortais
Com tudo o que aconteceu
Nós já sofremos demais
Mesmo sendo inconformada
Adianta fazer nada?
Milanez não volta mais.

Não volta, mas seu exemplo
Pra mim continua vivo
Perpetuar sua história
Estou dando o incentivo
Sem canseira, sem dilemas
Seus discursos e poemas
Guardo-os num belo arquivo.

Sensível, minha saudade
O tempo nunca soterra
Mas os conhecidos dizem,
Certeza de quem não erra,
Com um jeito meio altivo:
“Tu és o retrato vivo
Que teu pai deixou na terra”.

Com isso fico feliz
Sinto-me até orgulhosa
E estou falando sério
Pois eu não gosto de prosa
Não são palavras a esmo
Para mim isso é o mesmo
Que uma menção honrosa.

Por estar lendo meus versos
Eu agradeço a vocês
Desculpem minha franqueza
Por dizer com altivez
Ele tem as mãos manchadas
De certo modo encharcadas
Do sangue de Milanez.

Um dia vai responder
Pela terra que encharcou
Com as suas mãos ferinas
E o sangue que derramou
Sem ter quem segure as pontas
Ele vai ter que dar contas
Pela vida que tirou.

Só Deus tem esse direito
Pois da vida é o Senhor
Quem tira a vida do outro
Não passa de usurpador
Dado o Direito Divino
Perfeito e genuíno
Do sangue é devedor.

Eis aí caro leitor
Toda essa conseqüência
Que um ato insano geral
Que dura experiência
Tive que passar na vida
Nunca será esquecida
Toda essa vil procedência.

Mas dei a volta por cima
E não vou deixar morrer
A história do meu pai
Já estou a escrever
E o assassino que se dane
Não tenha de sofrer pane
Para não se esquecer.

A sentença desejada
Ninguém pode embargar
É fiel e verdadeira
Isso não podem negar
Se é esta minha sina
Pela Justiça Divina
Faço questão de esperar.

Essa é precisa e não falha
Chegará no tempo certo
Dói em quem tem de doer
E isso é muito correto
É o que pensamos nós
Creio que não sou a voz
Da que clama no deserto.

A justiça humana é falha
A de Deus é verdadeira
Chega na hora exata
E por isso é de primeira
A justiça humana erra
E em cima desta terra
Muitas vezes faz besteira.

Dado o meu sentimento
Com ênfase eu repito
Este meu jargão de fé
É nele que acredito
Pedindo Justiça a Deus
Juntamente com os meus
Daqui eu mando meu grito.

Grito com fé no Divino
Ele vai fazer Justiça
Neste gesto genuíno
Insisto, invisto na liça.

Manejo o fogo do ódio
Investindo no perdão
Lamento. Pois não consigo
A dor vem do coração
Não é fácil esquecer
Eu não posso pretender
Zerar essa condição.

"Diário Oficial" traz renúncia e indicação de novo presidente do Consórcio de Saúde


O "Diário Oficial dos Municípios" da quarta-feira, dia 24, trouxe a carta renúncia do prefeito de São Vicente, médico Francisco Bezerra Neto, do carto de presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Municípios da Região do Seridó Ocidenteal (Amso), cujo secretário é o ex-prefeito de Cerro Corá, João Batista de Melo Filho. Na carta datada de 15 de agosto, Bezerra alega questões de foro intimo para deixar o cargo. 


Prefeito de Florânia, Sinval Salomão Alves de Medeiros, que exercia o cargo de vice-presidente, assume a presidência do CIS, que é formado pelos municípios de Acari, Bodó, Cerro Corá, Cruzeta, Florânia, Lagoa Nova e São Vicente.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Binha" anuncia que vai presidir PSB

O vereador Rubens Pereira de Araújo, filho, o "Binha", anunciou em seu blog que já está fazendo os preparativos para a convenção municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), do qual será o futuro presidente em Cerro Corá. "Binha" vai suceder no cargo o irmão Tomaz Pereira de Araújo Neto, que depois de ser vereador, ter presidido a Câmara Municipal e ter disputado uma eleição de prefeito e outra de vice-prefeito, não esconde de ninguém que anda decepcionado com a política, devendo se dedicar, mais agora, a sua vida privada.

"Binha" integra a bancada de oposição na Câmara, ao lado dos vereadores Evilásio Bezerra (PPS), Clidenor Pereira de Araújo ((PHS), seu primo, e Antonio Ronaldo Vilar (PSDB) e lamenta que o outro vereador do seu partido, José Edivaldo Pereira, tenha passado para a bancada de apoio ao prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", do partido Democratas (DEM).

FNDE libera segunda parcela para creche em construção no bairro Seridó

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) liberou, no dia 18  de  agosto de 2011,  a segunda parcela da creche que está sendo construída no bairro Seridó, recurso garantido através de emenda do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), quando ainda integrava a base de apoio ao governo federal. Ordem de pagamento n.º 2011OB703508, para construção da creche do programa pro - infância tem o valor de R$  618.737,80,  totalizando junto com a primeira ordem bancária o valor de R$ 1.237.475,60.  

Encontro de ex-alunos do IFRN será no dia 17 de setembro


o encontro anual dos ex-alunos, alunos, servidores e aposentados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN) já tem data: dia 17 de setembro, no Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe), na avenida Ayrton Senna, em Nova Parnamirim

O evento é promovido pela Associação dos Ex-alunos de Escolas Federais Industriais e Técnicas (Assefit/RN) conjuntamente com a Diretoria de Extensão da IFRN, Campus Central Natal e, neste ano, contará com a animação da Banda FlashBack (anos 60), da cantora Leny Caldas (MPB) e do Pagode Nosso Grito.

As camisetas serão vendidas a partir da próxima sexta-feira (19), no campus Central do IFRN (sala da associação dos servidores), na Miranda do Natal Shopping e na Lampadinha (Alecrim e BR-101). O valor é R$ 35 e dá direito a cinco fichas para bebida (cerveja ou refrigerante) e churrasco à vontade até as 17 horas.

Os associados em dia com a anuidade da Assefit/RN pagarão R$ 15 pela camiseta (para estes, o ponto de venda será apenas o IFRN e somente poderá ser adquirida uma entrada a esse valor promocional).


P.S - Com informações do blog http://agendaefatosculturais.blogspot.com . Muitos cerrcoraenses estudaram e fizeram o ensino médio e o técnico profissionalizante na antiga ETFN: João Wilker, Ariomar Félix, Eugênio Pereira, Francisco Valdir Sales, Túlio Libânio, Valdir Julião, Vanilson Julião, Marivaldo Galvão, dentre outros...

Quem foi Belarmino Pereira de Araújo*

Belarmino Pereira de Araújo nasceu no município de Riacho do Boi (PB) em 9 de outubro de 1910. Mais conhecido por “Seu Belo”, apelido que ganhara da família, chega a Cerro Corá com os pais quando ainda era muito jovem. Ao chegar ao novo município a família inicia-se no trabalho vendendo mão-de-obra na agricultura; embora indo passar uns tempos em Baraúna, hoje município desmembrado de Mossoró e retorna e se estabelece numa propriedade que adquirira no Sitio Divisão. Nessa época “Seu Belo” principia-se na pela atividade de banqueiro de jogo de azar, sobretudo no dia de feira-livre, que tradicionalmente era no domingo e que passou a ser no sábado.

Casado com a Senhora Ana Marques de Araújo, “Seu Belo” cresceu nos negócios a partir da agricultura, contribuindo para a riqueza econômica do município nos áureos tempos da produção do algodão, além do cultivo do sisal e produtor de cereais, juntamente com os dez filhos. Apesar da casa da família ser repleta de muita gente, também criou outras seis pessoas de familiares e parentes com os quais conviviam.

Devido às boas relações que mantinha com seus moradores, amigos e até mesmo pelas atividades que realizava, “Seu Belo” ganhou popularidade no município e com isso nasceu o desejo de ser vereador.

Belarmino Pereira sempre seguiu as convicções políticas do amigo Sérvulo Pereira de Araújo, o que resultou na sua candidatura a vereador em 1958, eleito, exerceu o mandato de 1959 a 1963 pela União Democrática Nacional (UDN), partido do qual era líder Sérvulo Pereira. Belarmino Pereira apesar da semelhança no sobre nome não tem nenhum laço sanguíneo com a tradicional família Pereira, que ainda hoje milita na política cerrocoraense, por intermédio dos vereadores Rubens Pereira, filho, o “Binha” e Clidenor Pereira de Araújo, filho, o “Codô”.

Um fato interessante é que ele não demonstrava muito interesse pela política, até mesmo as discussões sobre o assunto em casa só vieram a se estabelecer depois de seu mandato. De modo que se candidatou apenas uma vez e ao exercer o mandato não mais se interessou pela política. Retornando depois só para apoiar alguns de seus filhos, como o comerciante Altino Pereira, que se candidatou vereador por duas vezes, porem sem sucesso. Depois “Seu Belo” também apoiou um neto, José Edivaldo Pereira, que por sua vez é o autor da proposta que denomina de “Belarmino Pereira” o Terminal Turístico de Cerro Corá, que está em vias de ser concluído pela prefeitura, com recursos financeiros da União. O terminal, por sinal, fica à margem da estrada que dá acesso à propriedade que pertenceu a “Seu Belo”, na saída para os Sítios Várzea dos Félix e Divisão, a partir da RN-042, no bairro Seridó.

Em outubro de 1997, já com problemas cardíacos, ainda lúcido e possuidor de grande vivacidade, morre o Belarmino Pereira, aos 87 anos de idade, sem nunca ter deixado de vestir calça e camisa, azuis de “caque”, que era a sua “marca registrada”.

* Com informações da biografia contida no projeto de lei que tramitou na Câmara Municipal

P.S - o blog  corrigiu um equívoco cometido no texto original, o qual dizia que "Seu Belo" elegeu-se pela Arena, partido criado pela ditadura militar, época do bipartidarismo, a partir de 1966. Na verdade, o homenageado elege-use pela antiga UDN.

Programa do 1º MotoSerra em Lagoa Nova

1º MotoSerra do Seridó - Lagoa Nova - RN

Programação inicial do I Motoserra do Seridó-RN

27/08/2011 (Sábado) 

9 horas - – Comitê de recepção na entrada da cidade (distribuição de panfletos; preservativos; verificação da pressão arterial.)

12 horas - – Feijoada Fest, no parque aquático “Cajueiros Park”. Música ao vivo e apresentação com desfile das garotas que irão concorrer ao I Garota Motoserra. Inscrição dos moto clubes.

16 horas - – Som mecânico no palco de eventos e abertura da praça de alimentação.

20 horas - – Abertura da I Expo motos da serra de Santana.

21 horas - – Abertura da Tenda Eletrônica com Dj Léo.

22 horas - – Show com a banda Meirinhos do Forró

24 horas - – Palavra do prefeito Jose Erivan Costa e escolha da garota Motoserra seguido de show pirotécnico.

3 horas - – Show com a banda Cadilac Vip.

No domingo, dia 28/08, estará acontecendo o aniversário do moto clube Faraós do Asfalto, em Currais Novos. Serão dois eventos em um único final de semana.

Potengi vai passar por mutirão de limpeza*


O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – (IDEMA-RN) promove na manhã deste sábado (27) a 12° edição do Mutirão de Limpeza e Educação Ambiental do Rio Potengi. O evento contará com a participação de aproximadamente 150 voluntários, dentre estudantes universitários, colaboradores das instituições parceiras e demais membros da sociedade. O mutirão ocorrerá das 7 às 12 horas, partindo do Iate Clube do Natal, de onde os participantes serão embarcados e distribuídos em cinco pontos da margem esquerda do rio.
A atividade faz parte do Programa de Recuperação do Estuário do Rio Potengi, idealizado pelo IDEMA e operacionalizado pela Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar – FUNDEP com o objetivo de desenvolver ações cujo foco é a recuperação e conservação deste que é o principal estuário do Estado.
Os Mutirões de Limpeza visam promover o envolvimento da sociedade civil e de instituições públicas e privadas em atividades de educação ambiental e de remoção de resíduos sólidos do rio. Em sua primeira edição, realizada em 2006, o Mutirão recolheu cinco toneladas de lixo do Potengi.
O XII Mutirão de Limpeza será realizado com o apoio do 17º Grupo de Artilharia de Campanha Jerônimo de Albuquerque (GAC), 7° Batalhão de Engenharia de Combate Visconde de Taunay (Becom), Comando do 3º Distrito Naval, Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, Companhia de Policiamento Ambiental (CIPAM), Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM/RN), Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), Água Mineral Cristalina, Líder Limpeza Urbana e Iate Clube do Natal.
Serviço:
7º Mutirão de Limpeza e Educação Ambiental do Potengi
Data/Horário:
27/08/2011, das 07 às 12hs
Concentração:
Iate Clube do Natal
* Com informações da Assessoria de Imprensa do Idema

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Quem foi Cláudio José de Maria *

Cláudio José de Maria nasceu em 27 de julho de 1927, em Cerro Corá, os pais foram Antônio das Neves de Maria, um viajante e "tropeiro", como se dizia na época e Ana Galdino de Jesus.  O homenageado faleceu aos 66 anos, em 20 de novembro de 1993, e atualmente, é nome de rua no conjunto Vale Dourado, na Zona Norte de Natal, onde ficou conhecido como escultor e artista popular, tendo exposto suas peças por duas ocasiões, na Festa do Boi, que anualmente é realizada no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

O pai Antonio Neves, segundo biografia apostada ao projeto de lei que tramitou na Câmara, transportava sal em lombo de jumento, de  Mossoró para Cerro Corá. Cláudio, apesar das dificuldades daquele tempo, aprendeu a ler e a contar, tendo frequentado os primeiros anos de escola, na vizinha Bodó.

Já na quarta série do antigo primário, no Sítio Condessa, em Cerro Corá, observou e aprendeu como tio Francisco Raquel, a arte de "tornear". Aos 14 anos, depois de dedicar-se aos ofícios de carpinteiro e de artesão, construíram o primeiro instrumento de trabalho, um torno, com o irmão José Amaro. Com 19 anos conheceu a jovem Maria do Carmo Gomes casou – se e construiu sua família, de 15 filhos.

Após passar a residir em Ipueiras, cedeu uma pequena parte de sua propriedade para a construção de um "campo de bola" para a juventude, que foi herdada por "Manoel de Cláudio".

Em virtude de sua criatividade como artesão, Cláudio José de Maria atuou como monitor no escritório municipal da Emater. Solidário, não foram poucas as vezes que cedia a cisterna cheia de água de sua residência, para  mitigar, em períodos de seca, a sede dos moradores de Ipueiras.

 * Com informações da lei sancionada pelo Poder Executivo

Obras em andamento, oficialmente, já têm denominação

As obras ainda não foram concluídas, mas o prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), "Novinho", sancionou projeto de lei aprovado já na Câmara Municipal, que denomina a futura quadra de esportes de Ipueira, com o nome de Cláudio José de Maria, que por sua vez, era o pai do autor da proposição, o vereador Manoel José de Maria, líder do PMDB na Casa.

O outro projeto é de autoria do vereador José Edivaldo Pereira (PSB), que falta ir à sanção do Poder Executivo e denomina de Belarmino Pereira, seu avô, o futuro Terminal Turístico de Cerro Corá, que está com as obras quase concluídas, e fica no bairro Seridó, quase no entroncamento da RN-42 com a estrada municipal que dá acesso à Serra de Santana e à vizinha cidade de Lagoa Nova.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dia da Criança em 1969, no GPK

Dia da Criança nos salões do Grêmio Presidente Kennedy: da esquerda para a direita - Jorge Guedes Lira, Assisinho do Tupã,  Rosália de João Barbeiro,  Rui Gomes Barbosa, Tarcísio Lira, João Alfredo Guimarães Galvão e sua irmã Márcia, Mirta Galvão, atrás desta Carlinhos de Quinca Canário, a professora Marilene Galvão com o corte de cabelo tipo chanel e agachado, uma espécie de "faz tudo" do Grêmio Presidente Kennedy, o seu presidente "Zé Julião", empunhando o microfone e fazendo às vezes de locutor. 


O resto do pessoal, a identificação fica a cargo de Jorge Lira, que hoje tem uma lanchonete vizinho ao Bar do Ivonez e em frente a Neidá... A foto, gentilmente cedida por ele, deve ter sido tirada por Jomar Jovito, irmão de Vavá e filho de Chico Guimarães.


Outras meninas: Fatinha, de Severino Seridó; Maria de Manoel Laurentino, tb conhecido como Mané de Amélia; e Fátima, filha de Zé Né...

Prefeitura renegocia dívidas de ISS e IPTU

O prefeito Raimundo  Marcelino Borges (DEM) sancionou lei que vai permitir aos contribuintes de Cerro Corá o parcelamento de dívidas relativas ao ISS e o IPTU, respectivamente Imposto Sobre Serviços e o Imposto Predial e Territorial Urbano. Os contribuintes têm 60 dias, a contar de 18 de agosto, que foi a data de publicação da lei no "Diário Oficial dos Municípios", para requerer o parcelamento dos débitos.

A renegociação das dívidas de ISS e IPTU contempla valores, individual ou cumulativo, superiores a R$ 50 mil.  Mas, segundo a lei, também serão aplicadas as Regras Especiais de Parcelamento (REP) para débitos com valor inferior a R$ 50 mil. 

De acordo com a lei, o crédito tributário superior a R4 50 mil poderá ser pago à vista ou parcelado em até 15 meses, com redução de até 80% das multas e de até 90% dos juros. O prazo para renegociação dos tributos municipais poderão ser prorrogados uma vez, até no máximo 120 dias, por decreto do Poder Executivo.