Luiz Carlos Medeiros do Nascimento. Pelo nome do registro de nascimento, ocorrido em 1976, no Sitio Novo, na chã da Serra de Santana, ninguém conhece, Mas, “o amado dos teclados”, todo mundo conhece. Agora, ele parte para a gravação do seu 16º independente, depois de gravar o seu primeiro DVD no Sítio Riachão. No total são 25 CDs, incluindo as coletâneas e shows ao vivo. O blog entrevistou o artista, que mora em Natal desde 1993.
Desde criança ouvindo artista como Carlos Alexandre e Amado Batista nos vinis do meu irmão.
Mas, quando criança, você já tocava ou arranhava alguma coisa, algum instrumento?
Meu primeiro contato com um instrumento musical foi um violão, que ganhei do meu irmão, eu tinha por volta de 15 anos.
E quando foi mesmo que você começou a gravar os seus discos, de forma independente?
Em 2003.
São quantos discos de lá para cá, alcançou alguma boa vendagem, deu para tirar o custo?
Vem sendo legal, quanto ao custo, não me preocupo muito em calcular, pois todas as produções são minhas, exceto quando canto ao vivo, que às vezes são terceiros que gravam os shows.
Agora você gravou seu primeiro dvd, qual foi a sensação disso, e como você vai oferecer ao público, boca a boca, na conversa pé de ouvido?
Foi legal, teve uns ajustes técnicos que ficou a desejar, mais isso são coisas do primeiro, quanto à venda, geralmente nos shows tem pessoas que vendem pra mim.
Você veio morar em Natal no começo dos anos 90, antes de lançar o seu primeiro CD, em 2003, você sobrevivia profissionalmente de que?
Vim para natal em 1993 e sempre trabalhei por conta própria, por exemplo, de camelê e feirante.
E agora, já dá para sobreviver da música?
Dá, eu gosto de trabalhar com vendas por isso estou sempre tentando reforçar o orçamento.
Não é fácil sobreviver como artista no Brasil e, principalmente no Rio Grande do Norte, se não tem uma grande mídia por trás?
Verdade, mas temos que encarar a coisa.
As músicas que você interpreta, a maioria é de composições suas, onde você vai buscar inspiração?
Quase sempre é por acaso e aparece uma pronta.
Aquela em que você fala que quer voltar pra casa de mãe, qual foi a sua inspiração?
Na verdade aquela não é de minha autoria, quanto as músicas que não são minhas, também canto porque me tocam.
Mas, você tem composições suas, tem uma idéia de quantas?
Sabe, não parei pra contar ainda não, mas toco o que o povo gosta de ouvir.