sábado, 11 de outubro de 2025

Jacinto Eduardo, o tocador do sino da igreja de São João Batista

 

Jacinto Eduardo (e) na instalação
da Paróquia de São João Batista,
no fim da década de 50

Jacinto Eduardo da Silva era um fervoroso fiel católico, atuou durante anos como sacristão na Igreja de São João Batista 

Era neto da escrava Thereza, nascido em Flores, atual município de Florânia, na região do Seridó (RN).

Thereza era escrava do proprietário rural Manoel Medeiros Rocha, que residia no sítio Remédio, no Acari.

Sem filhos. Jacinto Eduardo ficou conhecido, sobretudo, por tocar o sino nos chamamentos dos fiéis para cerimônias religiosas - missas e cortejos fúnebres. 

Residiu durante muito tempo na rua Monsenhor Paulo Herôncio de Melo, no centro da cidade, em casa  vizinha à residência de Manoel Leandro. 

Ele faleceu de insuficiência cardíaca em 19 de julho de 1974, em Currais Novos, Rio Grande do Norte, Brasil, com 80 anos, solteiro, no Abrigo Monsenhor Paulo Herôncio, em  Currais Novos, a 45 quilômetros de Cerro Corá,  onde foi sepultado no cemitério público de São JoãoBatista. 

Nos anos 30, do século XX, Jacinto Eduardo chegou a atuar como ajudante de Cartório em  Currais Novos.

Registro cartorial do batismo
de Jacinto Eduardo da Silva 

Quando Jacinto Eduardo nasceu em 2 de julho de 1894, em Florânia, seu pai, André Avelino de Medeiros, tinha 27 anos e sua mãe, Antonia Leopoldina da Silva, tinha 19 anos. 

7 comentários:

Anônimo disse...

Lembro bem de "seu" Jacinto. Um homem grande, forte, alto. A casa dele, acho, era entre a residência de Manoel Leandro, e a de papai, justamente comprada a Manoel "Luís" Leandro. Depois, do lado esquerdo, a casa do protético Lourival Libânio de Melo.

Anônimo disse...

Jacinto foi dono de hotel, como também seu irmão André. Ficavam em lados opostos da rua principal. Isso nos idos dos anos 1960, quando o trânsito entre Campina Grande e Mossoró era via Cêrro Corá. Jacinto ia todas as tardes tomar um café da tarde em minha casa. Gostávamos muito dele.

Anônimo disse...

Jacinto foi dono de hotel, juntamente ao seu irmão André. Ficavam em lados opostos da rua principal. Isso foi na década de 1960, quando o trânsito entre Campina Grande e Mossoró era via Cêrro Corá.

José Valdir Julião disse...

Mto bem lembrado, o blog agradece a contribuição.

José Valdir Julião disse...

Quem é o caríssimo leitor (a), aparece anônimo!

José Valdir Julião disse...

Então, o irmão de Jacinto era p mesmo nome do pai...

jornal da grande natal disse...

Acho que em 1967 "seu" Jacinto não era mais "hoteleiro".