quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Geoparque Seridó também envolve projetos de educação, conservação e turismo

Túneis da Mina Brejuí, em Currais Novos (Foto: Geoparque/UFRN)


Jefferson Bernardino – Agecom/UFRN

Todas as ações realizadas dentro do território que levam o nome de Geoparque envolvem educação, conservação e turismo. Um exemplo é o Projeto Cinco Sentidos, coordenado pela diretora executiva do consórcio, Janaína Medeiros, no qual são abordados conhecimentos sobre o meio ambiente e aspectos culturais do Seridó. 

Alunos de todas as faixas etárias são contemplados, abrangendo o programa não só o ensino fundamental I e II, mas também o ensino médio e discentes do ensino superior.  

“A gente leva uma interpretação, por exemplo, das paisagens que há no Seridó em uma linguagem mais acessível e fácil, e aí eles conseguem entender e conhecer aquilo que circunda a vida deles no cotidiano. Então esse projeto tem essa perspectiva de popularizar conhecimentos científicos”, conta Marcos Nascimento.

O pesquisador disse ainda que o projeto vem trabalhando com a confecção de livretos educacionais para o ensino fundamental I e II e o ensino médio, mapas mentais explicando os conceitos de geodiversidade, geopatrimônio, e o mapa geoturistico do Geoparque Seridó, além de inúmeros outros materiais, incluindo a criação dos mascotes do Geoparque, que envolve a bio e a geodiversidade e aspectos culturais, inclusive na forma de história em quadrinho e jogos educativos. 

“São materiais produzidos pelo geoparque que viabilizam a questão educacional. Com a aprovação da Unesco, isso vai trazer um impacto muito maior porque a gente vai poder trazer isso não só para a população local, como também para outras que estão envolvidas com a temática de geoparques no mundo. Eles vão ver o que a gente produz aqui no Seridó e usar como exemplo em outros países, haja vista o que já é sucesso aqui. E hoje, mesmo tendo a chancela da Unesco, a gente já tem essa visibilidade e reconhecimento como um geoparque que promove diferentes ações e favorece a comunidade em geral, especialmente as locais”, reforçou Marcos.

Segundo o professor, mesmo durante a pandemia foi possível produzir muito material didático que vai favorecer e ampliar ações do território em termos de educação e de turismo. Esses materiais estão disponíveis no site do Geoparque Aspirante Seridó e conseguem atingir muitas pessoas que, mesmo estando em casa, tiveram acesso aos livros de atividades. 

Nós também lançamos o livro Geoparque Seridó: geodiversidade e patrimônio geológico no interior potiguar. Realizamos alguns outros projetos paralelos, como as lives Em casa com o Geoparque Seridó, em que a gente produziu mais de 50 lives conversando com os diferentes atores do território (pessoal da iniciativa privada, gestores públicos, guias, condutores, artesãos e outros) sobre conservação, educação e o turismo no território”.

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