Na cidade de São Tomé, o ministro Rogério Marinho também anunciou a instalação de 60 cisternas que vão beneficiar famílias da região. A iniciativa faz parte da estratégia do Governo Federal para reduzir a dependência de carros-pipa e emancipar as cidades do semiárido.
Apenas no Rio Grande do Norte, a Codevasf é responsável pela instalação de 462 cisternas em sete cidades: Luís Gomes (136), Jaçanã (76), José da Penha (69), Santa Cruz (64), São Tomé (62), Monte das Gameleiras (30) e Coronel Ezequiel (25).
"A chegada dessa cisterna vai melhorar muito a minha vida porque antes a gente não tinha onde armazenar a água da chuva", contou a agricultora Josineide da Silva, moradora da comunidade quilombola Gameleira, em São Tomé, na região do Agreste potiguar.
Também agricultora, Maria das Vitórias Barbosa foi outra beneficiada com a cisterna. "Estou muito feliz porque uma coisa dessas é enviada por Deus. A gente jamais teria condição de construir uma cisterna. A vida da gente vai mudar completamente. Quando chove, a gente não tinha onde guardar a água", destacou.
O prefeito de São Tomé e presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, conhecido como Babá, destacou a relação de confiança que a população do município tem com o ministro Rogério Marinho. “São Tomé tem um carinho, uma cumplicidade muito grande com o ele. Essa empatia entre a cidade e sua população com a pessoa do ministro existe porque ele sempre olhou e defendeu os interesses do município”, afirmou.
Prefeito Babá (camisa azul claro, atrás de Rogério Marinho) agradeceu pelo apoio do MDR |
Revitalização da Lagoa do Bonfim
O ministro Rogério Marinho também anunciou o edital de licitação do projeto de revitalização da Lagoa do Bonfim, considerada um cartão postal na cidade de Nísia Floresta.
Por meio da Codevasf, serão investidos R$ 2 milhões em recursos da União para a elaboração de estudos e projetos necessários para as ações de revitalização e a implantação de estruturas para eliminar o foco poluidor da Lagoa, que, atualmente, recebe esgoto in natura.
O curso d’água abastece o Sistema Adutor Agreste Trairi Potengi, que atende mais de 220 mil pessoas. A revitalização da área tornará possível também a realização de atividades náuticas e turísticas no local.
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