Altiva Maria, a cavalo e no colo do pai,
o saudoso Francisco Edson Pereira de Araújo
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Também foi um poeta de mão cheia. Pelas suas poesias, como vimos ai, embaixo, nas reminiscências da adolescência na "Casa Grande", o leitor pode fazer um passeio pela História e os costumes do município, a partir da visão que ele tinha do casarão que o seu pai, Tomaz Pereira de Araújo, adquiriu em 1915, começo do século XX.
No texto original de a "Casa Grande", escrito em máquina de datilografia, ele faz uns grifos e observações, quanto a aquisição do imóvel quando o povoado ainda se chamava Caraúbas.
Também fala de pessoas do seu convívio próximo e da família Pereira de Araújo, como "Tetê", que era o apelido de Querubina Silveira, nome da Escola Estadual que atualmente passa por uma reforma, ainda inacabada, na avenida São João, no centro da cidade. Segundo ele, ela foi a "primeira professora de Cerro Corá, que morava em nossa casa e considerada nossa segunda mãe".
Ao fim da poesia, datilografada em papel A4, datada de 30 de maio de 1982, e assinada em caneta azul, esferográfica, "doutor Edson", como era chamado pelos conterrâneos, faz observações, ainda, sobre outros personagens citados na poesia:
"Didita" - 'criada por meu pai'.
"Vitô" - 'auxiliar de 'Didita'.
"Zé Preto" - 'nosso irmão de criação, primeiro motorista de Cerro Corá e de meu pai'.
"Verdura" - 'Primeiro automóvel comprado por meu pai, em 1926, Ford, de cor verde, daí o apelido'.
"Joana" - 'auxiliar de 'Tetê'.
"Cocó" - 'apelido de Clotilde, minha irmã, hoje esposa do coronel Rubens Pereira de Araújo".
"Pintado" - 'morador de Assis Gomes que vinha todos os sábados dormir em nossa casa. Célebre contador de histórias'.
2 comentários:
Eu ja tinha pensado em enviar um comunicado pedindo um comentário sobre as quadrinhas de Wilson Pereira. Parabéns.
Maravilhoso
Parabéns
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