domingo, 14 de janeiro de 2024

Talvaci Salustino hoje é pároco de Felipe Camarão em Natal

Padre Talvaci Salustino 
Aos 88 anos, o padre Talvaci Salustino Soares continua em pleno exercício de atividade clerical em Natal, onde é pároco emérito da Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro de Felipe Camarão, Zona Oeste da capital do Rio Grande do Norte. 

Nascido a 18 de abril de 1935 em  Currais Novos, padre Talvaci Salustino foi ordenado em 19 de dezembro de 1959, na cidade de Caicó.

Leitor assíduo do blog, Edilson Silva também lembra que padre Talvaci Salustino é tio em segundo grau do padre cerrocoraense Alcivan Tadeus Gomes, que recentemente foi nomeado bispo auxiliar de João Pessoa (PB) e cuja ordenação episcopal para exercicio da nova função no Clero ocorrerá na primeira semana de fevereiro em Caicó.

Fonte - site da Arquidiocese Metropolitana de Natal  


A despedida do padre Talvaci Salustino de Cerro Corá em 1966

Por Valdir Julião

As duas semanas de férias (dezembro de 2023) em Cerro Corá foram dias de muitas conversas com os conterrâneos. Destaco, por exemplo, a visita ao serviço paroquial da Igreja de São João Batista, onde fui muito bem recebido por Itamar Pereira, filho, que aquiesceu consulta aos livros paroquianos.

Numa pesquisa rápida, permitiu-se coletar uma relíquia, a despedida do padre Talvaci Salustino Soares, que deixava Cerro Corá depois de seis anos e meio para prestar serviços à paróquia de Cruzeta, na região do Seridó.  

O vigário Talvaci Salustino escreveu: "Espero ter cumprido o meu deve durante este período. Empenhei todos os meus esforços na construção tanto material como espiritual".

No texto datado de 31 de dezembro de 1966, o sacerdote ainda disse: "O que não consegui fazer, faço votos que o novo vigário consiga realizar, com a ajuda de Deus duma nova administração, planificação pastoral potencializar".

Finalmente, Salustino afirmava que procurou lançar uma semente, que "seja cultivada para que tenhamos futuramente frutos imorredouros".

Registro manuscrito da despedida de próprio
 punho do padre Talvaci Salustino

Uma visão paisagística de Cerro Corá

Comunidade Várzea dos Félix, acesso a partir do bairro Seridó, saída para Currais Novos

Comunidade Ipueiras situada na estrada de acesso à cidade de Bodó

Antiga torre da antiga Telern, na chã da Serra de Santana, já no município de Bodó

Panorama urbano de Cerro Corá com destaque para a Igreja de São João Batista

Registros fotográficos feitos pelas lentes de 'smartphone' a partir do restaurante mirante da Serra de Santana, que foi de propriedade de "Pipila", e que agora abriu um pequeno bar entre Ipueiras e o bairro Tancredo Neves, antiga Casa Velha, na rodovia estadual ligando Cerro Corá a Bodó. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Falece Raimundo Florêncio

Raimundo era irmão do saudoso Valdir Bezerra

Raimundo Florêncio 

Raimundo Florêncio,  76 anos, deixa três filhos - Aristófanes, André e Amanda - e viúva a professora Anatilde Assunção, filha de Odilon Braga de Assunção e dona Anita Assunção, de tradicional família com raízes em Santana do Matos, e com quem casou em 30 de setembro de 1974, em Cerro Corá. 

Raimundo Florêncio era irmão do saudoso Valdir Bezerra, falecido em acidente automobilístico em janeiro de 1990, na BR-226 em Macaíba e que foi gerente da antiga empresa Bodominas,  cujo controle acionário passou às mãos do governo do Estado em meados dos anos 70, ocasião em que passou a ser funcionário da extinta Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais do Rio Grande do Norte (CDM-RN).

Depois de trabalhar em postos de combustíveis em Cerro Corá, Raimundo Florêncio migrou para Mossoró, onde residia no conjunto Abolição III, depois de ingressar na extinta CIDA, a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Rio Grande do Norte. 


Casamento de Raimundo Florêncio e Anatilde Assunção em 1974

Raimundo Florêncio trabalhou no projeto das agrovilas criado no governo Cortez Pereira (1971/1975), tendo atuado no atual município da Serra do Mel ao lado de outros cerrocoraenses como Apolônio, Mário Brasil, Cazuza, Severino Miguel, Paulo Canário, dentre outros.

Também era irmão do saudoso agropecuarista Valdenor Florêncio de Araújo, "Noga", falecido em 2013, que era casado com "dona Neidá". Outro irmão chamava-se Antônio Florêncio Neto, homônimo da mesma rua onde residiu os pais, que também moraram na rua Benvenuto Pereira de Araújo, onde hoje se situa uma unidade de saúde do município, próximo à praça Maria Luzia Guimarães. 

Era filho dos saudosos José Florêncio de Araújo e dona Chiquinha Bezerra de Araújo, que eram proprietários do sitio Araras e  residiam na casa atualmente pertence à Maria do Carmo Santos, situada ao lado do cartório judiciário de Cerro Corá. 


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Falece "Dedé de Manoel Pequeno"

"Dedé de Manoel Pequeno"
Faleceu no Mato Grosso,  na região Centro-Oeste do Brasil,  o cerrocoraense José Paulino Dantas, 78 anos,  filho do saudoso "Manoel Pequeno", que morou com a família,  nos anos 60, 70 e 80 numa residência vizinha da casa de Chico Félix, na rua Sérvulo Pereira, centro de Cerro Corá. 

Era irmão de Tonheca e Compadre Doca (já falecidos), Assis e Dufanca, todos caminhoneiros, cunhados por exemplo de Chaquinha Guimarães e tios do ex-vereador José de Anchieta Medeiros. Eram suas irmãs Zilma,  Edite, Josefa e Maria. 

Dedé  nasceu em 12 de janeiro de 1944, na "Chã do Sítio" em  Cerro Corá, completaria 79 anos nesta sexta-feira (12) e não resistiu a um câncer, a família recebeu a notícia de sua morte pela manhã desta quarta-feira (10).

Filho de Manoel Paulino Dantas e dona Elvira Antônia Dantas, deixa viúva  Célia Regina Vital Dantas,  com quem casou em 1975, na cidade de Itumbiara,  Minas Gerais, três filhos e netos, inclusive uma médica.

Ultimamente, Dedé havia fixado residência em Jaciara, município com pouco mais de 25 mil habitantes, no sul do Mato Grosso. 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

A estrada 'fantasma' para Pedra Branca

Trecho de rodovia estadual em Bodó está sem manutenção há décadas

Trecho da estrada para Pedra Branca tem boas condições de tráfego até o parque eólico

As construções de parques eólicos avançam nas regiões litorâneas e no sertão do Rio Grande do Norte, mas no sítio Pedra Branca, situado no município de Bodó, a comunidade não sentiu, ainda, o peso dos investimentos em infraestrutura proporcionado pela reestruturação da base energética. "Aqui não passa uma máquina patrol há mais de dez anos", reclama o morador João Maria Carvalho, que enviou fotos para o blog CERRO CORA NEWS, mostrando as condições do trecho da rodovia estadual RN-041.

João Maria Carvalho
João M. Carvalho diz que o trecho da rodovia "é praticamente intransitável", prejudicando o tráfego de veículos que procedem de Currais Novos e até da Paraíba, encurtando o acesso a Mossoró, também pegando um trecho da rodovia federal BR-104, ligando Cerro Corá ao município de Lages a Macau, na zona salineira do Rio Grande do Norte: "No mapa é asfalto, mais na verdade é isso que esta aí!"

A empresa de transporte Jardinense fez o trajeto entre as décadas de 70 e 80, mas devido a falta de manutenção da estrada, segundo Carvalho, desistiu do percurso, que agora é feito por um ex-motorista da Jardinense, o cerrocorarense Francisco Freire, há mais de uma década. 


Estreitamento da estrada com a erosão pluvial

Buracos aumentam com as chuvas ocasionais

Pedras afloram na estrada para Pedra Branca

Trecho da estrada assemelhado ao solo lunar

 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Manoel Lúcio recebe título de cidadania em São Gonçalo do Amarante


O cerrocoraense Manoel Lúcio de Oliveira recebeu título de cidadania de São Gonçalo do Amarante, onde reside há 30 anos, como proprietário de um comércio varejista no bairro de Regomoleiro. O título de cidadão honorário foi uma proposição do vereador Flávio Henrique, o segundo mais votado (1.830 sufrágios) nas eleições de 2020.

A entrega de 39 títulos de cidadania ocorreu na noite de quarta-feira (20), na Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, indicados pelos 21 vereadores e por sua Mesa Diretora. 

Manoel Lúcio é filho do falecido casal José Gomes de Oliveira, "Deca Marchante", e Maria Marta de Oliveira.

Sinal analógico de TV é desligado em Cerro Corá

Portaria do Ministério das Comunicações estabeleceu diretrizes do sinal analógico nos municípios do Rio Grande do Norte, inclusive em Cerro Corá, o que já ocorreu em 15 de dezembro. Segundo a portaria datada do dia 8, a Agência Nacional de Telecomunicações deverá tomar as devidas providências administrativas necessárias à exclusão dos canais analógicos do Plano Básico de Distribuição de Canais, em municípios cuja transmissão analógica seja desligada.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Morre Cicero Davi

Faleceu Cícero Davi Nascimento aos 78 anos. O corpo está sendo transladado do Centro de Velório Pax em Currais Novos para Cerro Cora, onde haverá a missa de corpo presente às 16 horas na igreja de São João Batista, e em seguida o sepultamento no cemitério de São João Batista. 

De tradicional família da Serra de Santana, Cícero Davi deixa nove filhos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Cerrocoraense Valquíria Félix no Memória Viva da TVU

Jeferson Rocha de TVU/UFRN

A TV Universitária (TVU/RN) exibe nesta terça-feira (12), às 21 horas, o programa Memória Viva, entrevistando a juíza aposentada e auditora aposentada do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Valquíria Félix da Silva. Apresentada pelo jornalista Ciro Pedroza, a atração revela detalhes da carreira e da vida pessoal da bacharel em Direito que escolheu a área jurídica ainda na adolescência.

Segundo Valquíria, participar do programa foi uma oportunidade de compartilhar suas memórias – Foto: Diogo de Medeiros

Nascida na cidade de Cerro Corá, a cerca de 190 quilômetros de Natal (acesso pela BR-226), Valquíria sempre se interessou pelos estudos. Passou por grupos escolares em Assu e Mossoró, lutou por uma vaga no Atheneu Norte Riograndense — onde concluiu o ensino básico — e, na sequência, ingressou na Faculdade de Direito, na Ribeira. Enquanto estudante de direito, participou do movimento das 40 horas de Angicos liderado por Paulo Freire.

Durante o programa, ela faz uma breve análise sobre o método freireano e de sua experiência, além de contar outras histórias que revelam seu lado profissional e humano. Valquíria avalia que participar do programa foi uma oportunidade de compartilhar suas memórias. “Toda vida é uma história, né? Eu acho que cumpri meu dever para cumprir algumas coisas nessa vida e encaro isso com seriedade”, registrou ela,  que era sobrinha do saudoso Chico Félix.