segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Pardal tem uma denúncia de Cerro Corá. Currais Novos, 17

O sistema Pardal da Justiça Eleitoral que recebe denúncias online de propaganda irregular nas eleições municipais registra 17 denúncias na campanha em Currais Novos, duas em Santana do Matos e três em São Tomé. Em Cerro Corá ocorreu apenas uma denúncia de propaganda eleitoral irregular. 

domingo, 11 de outubro de 2020

Registro de "Novinho" é deferido

A juíza Nadja Bezerra, da 20a Zona Eleitoral, defere registro de candidatura do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB): "Ao analisar todos os documentos e informações constantes nos autos, entendo como demonstrado o atendimento dos requisitos pelo requerente, razão pela qual o presente Requerimento de Registro de candidatura deve ser deferido".

"Diante do exposto, julgo improcedente o pedido de impugnação e defiro o registro de candidatura de Raimundo Marcelino Borges, face à suspensão dos efeitos da decisão administrativa concedida, por meio de liminar, no Mandado de Segurança nº 080180627.2020.8.20.5103, nos termos LC nº 64/90, art. 1º, I g", diz a juíza. 

"Intimem-se os interessados mediante publicação da presente sentença", determinou a juíza para o caso do Ministério Público Eleitoral ou as coligações adversárias entrarem com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Piloto: o primeiro craque do futebol de Currais Novos

Por José Vanilson Julião

 
O título acima é uma redundância sobre o enfoque do repórter Ney Marinho Melo para o então vespertino Diário de Natal (17/2/1952): - Piloto um dos mais perfeitos jogadores de nossas canchas. O subtítulo: - Sua ida para Minas, uma perda para o nosso futebol.
Em 1940 a família já morava em Natal. Na segunda semana de fevereiro daquele ano o curraisnovense Eliezer Araújo, o Piloto, seguira “em mais uma leva de retirantes batida pelo flagelo da seca” para fixar residência nas Gerais, onde há três meses se encontravam parentes.
Piloto começa nos amadores Lusitânia e Ipiranga, sendo alçado ao juvenil do rubro-negro Clube Atlético Potiguar – de acrônimo CAP -, mas fundado em 1918 como o Centro Esportivo Natalanse, o famoso CEN quase campeão neste mesmo ano e campeão em 1921.
Aos 16 anos sobe direto para o time titular e forma a linha atacante com Pedro Humberto de Medeiros e Carmo Selfes Mendonça. Em 1948 o trio se desfaz. Pedro segue para o América. Selfes, na década seguinte, atua pelo Alecrim.
No período ele conquista o campeonato municipal (1950) de Currais Novos pelo São Francisco Futebol Clube, vinculado à mina de ouro do mesmo nome, pertencente ao empresário José Alencar, já falecido a época da reportagem do jornal Associado.
Em 1951 Piloto integra o selecionado potiguar de amadores que atua na Bahia. O repórter finaliza com votos de sucesso no futebol “montanhês”.
Como ocorria no futebol carioca com José Mendonça  dos Santos (Mossoró, *19/3/1929 - Aracaju, +23/7/1997), o Dequinha, e Job Rodrigues de Souza (Natal, 10/10/1927), no Clube de Regatas Flamengo. Este atua pelo Bahia de Salvador após atuar 57 vezes pelo rubro-negro entre fevereiro/49 e dezembro/50.
E com o atacante José Pereira da Silva (1/1/1928), “109”, que primeiro ingressa no Fluminense e logo após joga 76 vezes e faz 20 gols pelo Santos entre 50/52.  

Flamengo 3 x 1 Arsenal (29/5/1949): Biguá, Bria, Beto, Job, Garcia, Juvenal, Luisinho, Gringo, Durval, Jair Rosa Pinto e Esquerdinha.

 

Fontes
Diário de Natal
Acervo do Santos
Almanaque do Flamengo


domingo, 4 de outubro de 2020

Dida Passos falece em Cerro Corá

Dida Passos 

Acaba de falecer em Cerro Corá Dida Passos em sua residência. Ele sofria de diabetes, deixa esposa e três filhas. A exemplo de muitos cerrocoraenses que migraram para o sul do país em busca de trabalho em face da falta de oportunidade na terra natal, residiu pelo menos três décadas no Rio de Janeiro, onde atuou muito tempo em restaurantes.

Francisco de Assis Varela, 62 anos, era filho mais velho de Dalva e Paulo Passos, conhecido como "Paulo da Pedra". Craque de futebol em Cerro  Corá atuou no Grêmio Presidente Kennedy (GPK).



Vice de Marcelo Porto em Bodó é quem tem mais recursos

Teresa Neuman Assunção
Prefeito e candidato à reeleição, Marcelo Porto Filho (PSDB) declarou à Justiça Eleitoral que possui R$ 50,7 mil em bens, frutos de 70% do capital das empresas de mineração Wolfram e  Metais do Seridó (Metasa). A sua candidata à vice-prefeita Teresa Neuman Assunção (PL) declarou que possui R$ 780 mil, um veículo avaliado em R$ 40 mil e dois imóveis em Bodó e um em Currais Novos. Em 2016, quando concorreu à prefeita, tinha R$ 795 mil.
O candidato a prefeito da oposição em Bodó, José Ayrton Assunção Gomes (Republicanos) afirma ser dono de R$ 196,6 mil, três imóveis em Bodó, recursos em espécie e dois veículos. Em 2008, quando se elegeu vereador a primeira vez, tinha R$ 98 mil em patrimônio. O companheiro de chapa, Francisco Santos de Souza (DEM), o "Tinhá", possui duas casas  na cidade e um veículo, avaliado e R$ 185 mil e não mais dispõe de um terreno, que fazia parte da declaração de bens de 2012, quando se elegeu prefeito da cidade e não disputou a reeleição em 2016.

Chapa PSDB/PP é a mais rica de Cerro Corá. Graça declara R$ 100 mil em bens

Vereador Emanoel Gomes
As declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral por cada um dos três candidatos a prefeito e vice-prefeito em Cerro Corá mostram o ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB) como o candidato a prefeito com mais recursos financeiros, com R$ 732,23 mil. O seu companheiro de chapa, vereador Emanoel Gomes (PP), também se apresenta como o mais rico entre os candidatos a vice, com R$  1,76 milhão. Já a prefeita Graça Oliveira (PSD) declarou que tem apenas R$ 100 mil em bens. 

O candidato a vice-prefeito Zeca Araújo (PROS) na chapa encabeçada por Graça Oliveira, declarou à Justiça Eleitoral que possui R$ 608,36 mil em bens ou R$ 41,64 mil a menos do que nas eleições municipais de 2016, quando informou que tinha R$ 645 mil em bens. Araújo informou que é dono de três lotes no loteamento Sérvulo Pereira, casa residencial e possui R$ 60 mil em capital social da empresa Zaja Confecções, além de três veículos em recursos em depósitos bancários.

A candidata à reeleição Graça Oliveira informa que é dona de dois veículos, um Tiggo 5, avaliado em R$ 100 mil e uma Honda 125 cc, no valor de R$ 3,5 mil, totalizando R$ 103,5 mil. Nas eleições de 2016, ela declarou à Justiça Eleitoral que também tinha dois veículos, um Fiat Uno, avaliado em R$ 6 mil e a motocicleta Biz, ano 2009, avaliada em R$ 3 mil.

O candidato a prefeito do partido Republicanos, vereador Maciel Freire, declarou à Justiça Eleitoral que tem R$ 188,65 mil em depósito bancários. Em 2016, quando se elegeu vereado a primeira vez em Cerro Corá, informou que era dono de um equipamento de som e de veículo Strada, avaliados em R$ 43 mil.

Já o candidato a vice-prefeito na chapa liderada pelo Republicanos, o ex-prefeito João Batista de Melo Filho (MDB) informou ao juízo da 20ª Zona Eleitoral em Currais Novos, que tem R$ 292,3 mil em bens, sendo um apartamento em Natal, um lote em Macaíba, um veículo Vitara e recursos e depósitos bancários. Nas eleições de 2016, quando perdeu a campanha de prefeito para Graça Oliveira, informou à Justiça Eleitoral que possuía R$ 314,8 mil em bens.

Raimundo M. Borges
Candidato do PSDB a prefeito de Natal, o ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges possui R$ 732,23 mil em bens imóveis, rurais e urbanos, e saldos em conta bancária. São dois prédios comerciais e casa residencial no centro da cidade, terreno no Sítio Novo, na Serra de Santana e um apartamento em Ponta Negra, Natal.

Nas eleições de 2008, quando se elegeu prefeito pela primeira vez em Cerro Corá, "Novinho", como é mais conhecido, tinha R$ 90 mil em bens, sendo o prédio da rua Arnaldo Bezerra, a casa na rua Coronel Manoel Osório, a propriedade de 1,5 hectare no Sitio Novo e um veículo.

O candidato a vice-prefeito na chapa liderada por "Novinho", Emanoel Gomes possui R$ 1,76 milhão em bens imóveis, veículos e depósitos bancários, segundo declaração feita à Justiça Eleitoral. Na primeira eleição vitoriosa para vereador, em 2016, ele declarou que possuía R$ 298 mil dentre cinco veículos, dois imóveis rurais e capital social em uma empresa.


Neto de "Pereirão" concorre à cadeira de vereador com 731 candidatos em Natal

Robson "Sêmog" Pereira (PSD) tenta vaga de vereador em Natal

Com raízes cerrocoraenses, pois é filho da professora aposentada Jandira Pereira Gomes e neto do falecido ex-prefeito Francisco Pereira de Araújo,  o "Pereirão" e de dona Elza Batista Pereira, também já falecida, o músico e empresário Robson Pereira Gomes vai tentar uma cadeia de vereador na Câmara Municipal de Natal (CMN) nas eleições de 15 de novembro.

Robson Sêmog (Gomes ao contrário) tentará o primeiro mandato pelo PSD, partido do ministro das Comunicações, Fábio Faria e do seu pai, ex-governador Robinson Faria,

Aos 48 anos, casado, empresário, ensino médio incompleto, Robson Sêmog declarou à Justiça Eleitoral  que o único bem que possui é um automóvel no valor de R$ 52 mil..

Em 2012, ocasião em que tinha adotado  o nome político de "Robinho", como era chamado na infância em Natal e em Cerro Corá, onde costumeiramente passava férias, tentou uma cadeira na Câmara Municipal cerrocoraense, tendo obtidos 14 votos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Ex-prefeito "esqueceu de atentar para indisponibilidade do PJE", diz coligação

A coligação "Cerro Corá em boas mãos" (Republicanos/MDB/PT) protocolou às 11:21:15 desta sexta-feira (2), contestação contra as alegações do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, de que o seu pedido de impugnação contra a candidatura dele a prefeito chegou fora do prazo. 

O advogado da coligação "Cerro Corá em boas mãos", Donnie dos Santos Morais, informou que a defesa de "Novinho", do PSDB, "esqueceu de dizer ou atentar para os registros de indisponibilidade ocorridos no sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE) no 1º grau" entre os dias 28 e 30 de setembro.

Em razão disso, argumentou Donnie Morais, o prazo processual, portanto, foi remetido a 1º de outubro, segundo norma disposta em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considera indisponibilidade do sistema a falta de oferta ao público externo, diretamente ou por web service, quando tal serviço for oferecido.

De acordo com a resolução datada de 2014 do TSE, os prazos que vencerem no dia da ocorrência da indisponibilidade de qualquer serviço, serão prorrogados para o dia útil seguinte, quando for superior a 60 minutos, ininterruptos ou hão, se ocorrida entre seis horas e 23 horas ou se ocorrer a indisponibilidade na última hora do prazo, independente de sua duração.

Assim, diante do exposto, o representante da coligação "Cerro Corá em boas mãos", Francisco Sales Ezequiel, requereu que seja afastada a preliminar de intempestividade arguida por Raimundo M. Borges, para o fim de indeferir o registro de pretensa candidatura a prefeito.


 

Impugnação protocolada dia 30, mostra coligação "Cerro Corá em boas mãos"

Espelho do protocolo com data de pedido de impugnação de candidatura


 

Impugnação de coligação adversária chegou fora do prazo, alega "Novinho"

O ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", apresentou contestação, nesta sexta-feira (2), pelo indeferimento do pedido  de  impugnação de registro  de  candidatura  de sua candidatura a prefeito,  formulado  pela coligação "Cerro Corá em boas mãos", que tem como candidato a prefeito o vereador Maciel Freire (Republicanos). 

A coligação adversária informa que "Novinho" teve as suas contas de governo e de gestão atinentes aos anos de2009 e 2012,reprovadas pela Câmara Municipal por meio dos Decretos Legislativos nº 4/2020 e 05/2020.

A advogada do ex-prefeito, Laíse de Queiroz Costa, argumenta que a coligação "Cerro Cora em boas mãos" entrou com a impugnação de forma intempestiva (fora do prazo), pois a juíza da 20ª Zona Eleitoral, Maria Nadja Bezerra Cavalcanti, havia determinado a publicação do edital para eventuais interessados na impugnação do pedido de registro de candidatura no dia 24, tendo o edital sido publicado no dia 25. Assim, o prazo de cinco dias para ingresso da ação de impugnação terminaria no dia 30, mas a impugnação só foi ajuizada na quinta-feira (1º). 

Por fim, a defesa de "Novinho" diz que a coligação adversária "não pleiteou, especificamente, nenhum meio de prova que já não trazido aos autos quando do ajuizamento da impugnação: ""De  forma  sumária e sem tecer  maiores  esclarecimentos  fáticos sobre as prestações de contas, o impugnante reservou-se em afirmar que os motivos que ensejaram as reprovações configurariam irregularidades insanáveis, ou seja, atos dolosos de  improbidade administrativa, bem  como ido  mais  além  e confessado  que as  razões  que embasaram seu pedido –reprovação das contas –encontram-se suspensas em decorrência de decisão   oriunda   do   Juízo   da   2ª Vara  de   Currais   Novos".

A defesa do ex-prefeito faz referência ao processo em  sede  de  mandado  de  segurança, que suspendeu a eficácia  dos decretos  legislativos que  subsidiaram  a  propositura  das  impugnações sem  análise, por ter constatado que nos julgamentos realizados pela Casa Legislativa, houve violação aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, que como sabido, consistem em direitos  e  garantias  fundamentais  outorgados  pela  Constituição  Federal  a  todo  e  qualquer cidadão.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Coligação de Maciel Freire também requer impugnação de candidatura de "Novinho"

A coligação "Cerro Corá em boas mãos" formada pelos partidos Republicanos/MDB/PT, que sustenta a chapa do vereador Maciel Freire para prefeito, também ingressou com ação de impugnação de registro de candidatura do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, do PSDB com apoio do PP, na 20a Zona Eleitoral em Currais Novos. 

O representante da coligação Francisco Sales Ezequiel apresentou o pedido de impugnação contra o candidato "Novinho" com a mesma justificativa do Ministério Público Eleitoral (MPE), a decisão da Câmara Municipal, que julgou irregulares as prestações de contas de 2009 e 2012 com parece favorável à reprovação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

À frente a banca do advogado Donnie dos Santos Morais, a coligação diz que "é forçoso reconhecer que a aludida inelegibilidade" do ex-prefeito se encontra com efeitos temporariamente suspensos pelo Poder Judiciário, "em face de decisão liminar, portanto precária",   devidamente impugnada e sob análise no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Para a banca de advogados, uma vez deferida a tutela de urgência no recurso (aguarda decisão do desembargador Dilermando Mota), para o fim de sustar os efeitos da liminar concedida pelo juiz Ricardo Fagundes, na 2a Vara Cível de Currais Novos), "ressurge a causa da inelegibilidade prevista na lei 064/90".