quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Livro sobre o violeiro José Milanez será lançado neste sábado (24)

Filha de "Zé Milanez", cerrocoraense morto por motivação política, é autora da obra

"José Milanez em prosa & verso" é o livro que está lançado, a partir das 16 horas deste sábado (24), no restaurante Xukalho, em Capim Macio. O livro foi  escrito por Gorete Macedo, filha do poeta popular, violeiro e corderlista, que foi assassinado em meados dos anos 80 por questões políticas, quando presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos, na região do Seridó, a 180 quilômetros de Natal.

Por ocasião do lançamento do livro, na rua prefeito Expedito Alves, 1524, no conjunto Flamboyant, haverá apresentação da banda "A Cor da Terra". 

Zé Milanez era contemporâneo de outro cordelista, já falecido, José Saldanha, que inclusive homenageou o colega com o poema "O poeta assassinado pela mão do destino", já relatado neste blog. 

Outra filha, Geni Milanez, fez uma poesia em homenagem a ele, também postada aqui: "25 anos de saudade e silêncio". Ela informou, inclusive, que a primeira viola usada por Zé Milanez, foi doada por seu tio materno, José Ribeiro, falecido em meados de 1970 e que por sinal era avô deste "blogueiro".

link
http://cerrocoranews.blogspot.com/2011/09/primeiro-violao-de-ze-milanez-foi.html

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Sepultamento de Lucila ocorrerá na manhã desta quarta-feira (21)

Lucila era viúva de Anísio, o sapateiro
O velório de Maria Lucila de Oliveira, que faleceu na madrugada desta terça-feira (20) em Natal, ocorrerá a partir das 19 horas desta terça-feira (20), no Centro Social Santa Zita, em Cerro Corá. O sepultamento ocorrerá às 8:30 desta quarta (21), após a missa de corpo presente, no Cemitério Público São João Batista. 

A Paróquia de São João Batista de Cerro Corá já havia emitido nota comunicando o falecimento de Lucila, que tinha 90 anos, e era viúva de Anísio, um dos sapateiros mais conhecidos da comunidade cerrocoraense e que residiu por muitos anos na rua Monsenhor Paulo Herôncio de Melo, centro, numa casa vizinha à residência do saudoso Joca Paz e onde, hoje, funciona a lanchonete de Jorge Lira.

Segundo a nota da Paróquia, dona Lucila foi uma das primeiras catequistas da paróquia e fez parte da Conferência Vicentina, quando esta funcionava em nossa paróquia.
"Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, mesmo que esteja morto, viverá; e quem vive e crê em Mim não morrerá eternamente." (Jo 11, 25) Nossas orações e preces pelo seu descanso eterno!

Velório de João Nabor ocorrerá no cemitério Morada da Paz, em Emaús

João Nabor Guimarães ladeado pela família
O velório do  cerrocoraense João Nabor Guimarães de Melo, 72 anos, que faleceu na madrugada desta terça-feira (20) enquanto dormia em sua residência em Ponta Negra, Zona Sul de Natal, ocorrerá a partir das 7 horas desta quarta-feira (21), na Capela I do Cemitério Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim. O corpo de João Nabor será cremado às 16:10, segundo obituário do site do Grupo Vila.

João Nabor era casado com Selma Soares, filha do casal Francisco Soares do  Nascimento e dona Luiza. Além de víúva, deixa duas filhas e um neto.

Nabor era filho do saudoso José Libanio de Melo e dona Libanita Guimarães, ambos falecidos. Ze Libanio era irmão do saudoso Lourival Libanio, enquanto Libanita era irmã de dona Teresinha Galvão, viúva do saudoso comerciante João Bezerra Galvão. Nabor era irmão de Jorge, serventuário aposentado da Caixa Econômica Federal (CEF), que reside atualmente em Currais Novos, mas mantém uma segunda residência em Cerro Corá e de Narriman Guimarães, que é funcionária da área de saúde pública do Estado e também José Newton, que reside em Brasília e veio a Natal para o velório do irmão.

Entre o fim dos anos 60 e começo dos anos 70, João Nabor migrou para São Paulo, onde se aposentou e depois voltou ao Rio Grande do Norte, passando a residir em Ponta Negra, onde instalou uma indústria de panificação e construiu imóveis de aluguel.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Carro incendiado em Cerro Corá pertence a Adevaldo Oliveira





Fiat Uno incendiado às 3h30 desta sexta-feira (16) no centro de Cerro Corá. A Polícia vai abrir investigações para averiguar se o caso é retaliação de grupo criminoso em virtude de recente ação policial, que resultou na prisão de assaltantes e morte de outro, no começo da semana, na zona rural do municipio.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Sérvulo Pereira na imprensa potiguar V



Na morte do senador João Câmara emissora interrompe programação a pedido do líder distrital

José Vanilson Julião
Jornalista


João Câmara: morte provocou pedido inusitado de Sérvulo Pereira
Cerro Corá ainda era um simplório aglomerado de casario, mas uma situação inesperada demonstra o poder político do industrial Sérvulo Pereira de Araújo. O pedido dele a estação “Poti” – antiga Rádio Educadora de Natal, do famoso acrônimo REN – suspende a programação em homenagem ao senador potiguar João Severiano da Câmara (Taipu, 8/3/1895 – Natal, 12/12/1948). A emissora Associada, até então, era a única existente no Rio Grande do Norte. Somente entre 1954 é que são fundadas a Nordeste, pelo governador Dinarte de Medeiros Mariz, e a Cabugi, do senador Georgino Alves Avelino.

Na manhã e na tarde do domingo ensolarado foram mantidas as programações esportivas do dia. Primeiro, no turno matutino, a prévia da corrida de São Silvestre (classificatória para a prova de pedestrianismo organizada pela Gazeta Esportiva da capital paulista), vencida pelo atleta Francisco Canindé de Brito, o Pixe, também jogador abecedista e posteriormente americano. No vespertino a regata no estuário do Potengi. Mais o clássico do futebol, ABC 1 x 2 América, final do returno do campeonato estadual. Além de uma competição pelo transcurso da Semana do Marinheiro na Base Naval Almirante Ari Parreiras.

Naquele dia a cidade fora surpreendida com o repentino falecimento do conhecido agropecuarista, comerciante, industrial e político, eleito deputado e senador. Fazendeiro, criador de gado e plantador de algodão, exportador, que desempenhara papel fundamental na criação e desenvolvimento do município de Baixa Verde, sendo o primeiro prefeito.

Em outubro/34 é eleito para a Assembléia Constituinte do Rio Grande do Norte pelo Partido Popular (PP), sendo um dos signatários da constituição estadual de 1936. Com a implantação do Estado Novo, teve seu mandato extinto, em novembro de 1937. Redemocratizado o país elege-se senador em janeiro/47 pelo PSD (Partido Social Democrático, do qual foi um dos fundadores no RN.

Quando faleceu era um dos nomes cogitados para concorrer ao governo. O povoado de Matas chegou à condição de município pela Lei 697 (29/10/28) com o nome originário da localidade, Baixa Verde, desmembrado de Touros, Taipu e Lajes. Pela Lei 899 (19/11/53) passa a se chamar João Câmara.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Primórdios do futebol cerrocoraense I



Cerro Corá Futebol Clube derrota o Potengi Sport Club da vizinha São Tomé

José Vanilson Julião
Jornalista

O jornal diário católico A Ordem (terça-feira, 28/10/1948), como de costume, circulava com a página sete, “Desportos”, em seis colunas e caixa alta (letras maiúsculas).

Naquela data, logo abaixo, em cima, à direita, destaca o “olho”: - Futebol no interior do Estado. Com o título: - O “Cerro Corá F. C” vence brilhantemente ao “Potengi S. C”, de São Tomé, em confronto amistoso.

E assim começava o primeiro parágrafo da reportagem: - Como parte integrante dos festejos tradicionais do padroeiro realizou-se a 22 do corrente, em Cerro Corá, o intermunicipal...*

*São João Batista somente é escolhido padroeiro com a emancipação política do distrito de Currais Novos e depois município com a emancipação política em 1953 e conseqüente criação da paróquia local.


Súmula do jogo

Cerro Corá 1 x 0 Potengi

Árbitro: “doutor” José Bezerra de Araújo

Renda: Cr$ 1.268,00

Horário: 15h30

Gol: Nascimento

Cerro Corá: Ednor Pedro de Melo, José Walter Olímpio, Xavier, Carapicó, Toinho, João Nascimento (autor do gol), Divaldo, Ranulfo, Joãozinho e Diogo. Treinador: Edgar Pinheiro

Potengi: Agripino, Nilson, Cazuza, Segundo, Oscar, Ivanildo, Ademar, Alsair Pereira, Dedé, Zuza e Manoel. Treinador: João Gomes de Araújo

Sérvulo Pereira na imprensa potiguar IV


A movimentação e associados da cooperativa pioneira

José Vanilson Julião

Jornalista


Wilson Pereira de Araújo
Sete anos, sete meses e 21 dias após a fundação a Cooperativa Agropecuária de Cerro Corá Limitada está em plena atividade no verão de 46. Com o número de registro 607. Conta com 97 associados. Movimenta no exercício anual Cr$ 40.336,70.
Sérvulo Pereira, envolvido com o setor de mineração, passa o bastão para o irmão Manoel Wilson Pereira de Araújo (1918 – 1989), o diretor-presidente. Também mudara o gerente, assume Antonio Félix da Silva. João Abner Guimarães continua secretário. No Conselho José Azevedo ao lado de João Soares do Nascimento.
Conselho fiscal: Manuel Alves Nôga, Francisco Pereira (outro irmão de Sérvulo) e Severino Soares do Nascimento (parente de João) como efetivos. Suplentes – Manuel Bezerra da Costa (Manoel Doutor), Cícero Cândido de Medeiros e João Marinho Dantas.
Resumo do anúncio de página inteira em A Ordem (terça-feira, 24/12/46). Também relacionadas outras 11. Entre elas: Banco Rural/Currais Novos, Rural/Caicó, São José do Mipibu, Papari (Nísia Floresta), Ceará Mirim, São Tomé, Itaretama (Lages do Cabugi) e Açu.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Servulo Pereira na imprensa da capital potiguar (III)

O surgimento da primeira cooperativa agropecuária
José Vanilson Julião
Jornalista
Na quarta página do diário vespertino católico A Ordem (sexta-feira, 30/4/1939) uma das notícias em destaque é a fundação da primeira cooperativa agropecuária de Cerro Corá, então distrito de Currais Novos.
A notícia é repetida na primeira página da edição da quarta-feira, 3/5, dia da fundação oficial, com detalhes dois dias depois como manchete secundária de capa, revelando o merecido destaque da iniciativa do empreendedorismo local.
A solenidade acontece no final da tarde. Numa escolar rudimentar. São eleitos por aclamação para o conselho administrativo: Sérvulo Pereira (presidente), João Soares do Nascimento (vice), Álvaro Fragoso de Albuquerque (gerente) e João Abner Guimarães (secretário).
Conselho fiscal: Franco e Manoel Soares do Nascimento e Miguel Olímpio (efetivos), Sebastião Batista de Morais, João Plácido de Lira (Joca Paz) e João Soares de Lemos (suplentes).
Na época o RN tinha 42 municípios (não 28 como foi dito anteriormente). Das cinco últimas cooperativas criadas a de Cerro Corá fora a que alcançou maior capital. Do mínimo de cinco contos de reis – a moeda vigente até a implantação do cruzeiro em 1942 – foram subscritas cotas de 11:120$00 e integralizadas imediatamente 6:080$000.
De jóia foram recolhidas 200$000. Por antecipação o menino Francisco Henrique Gomes, filho de Adolfo Henrique Gomes, proprietário de “Catolé”, fez logo depósito de 1:000$000
Interventor Rafael Fernandes prestigiou fundação de cooperativa cerrocoraense no fim da década de 30
Na ocasião o interventor federal Rafael Fernandes Gurjão anuncia investimentos. Dois contos no auxílio para instalação e empréstimo de dez contos sem juros e prazo de cinco anos com o fim de re-empresto aos associados com juro de seis por cento ao ano.
Os cooperativados, diz o noticiário, já organizara uma sede “decente e vistosa com artística placa na fachada”, tendo interiormente os móveis necessários ao funcionamento, inclusive cofres, balcão e secretaria.
O jornalista Eloy de Souza, do diário A República (imprensa oficial) discursa e homenageia a memória de Heraclito Vilar, pioneiro do cooperativismo no Rio Grande do Norte.
Presenças de Aldo Fernandes (secretário geral do Estado), Dioclécio Duarte (diretor do Departamento de Agricultura e presidente da Comissão ao Cooperativismo), Ribeiro Carvalho (inspetor do Serviço de Fomento Animal), Francisco Coutinho (inspetor agrícola federal), capitão José Bezerra (ajudante de ordens) e Miguel Ferreira Neto (gerente da Caixa Rural) e Oscar Siqueira (chefe de Polícia).
Mais os professores Ulisses de Góis e Otto de Brito Guerra – além de Francisco Veras Bezerra. O trio envolvido com o cooperativismo e a Caixa Rural e Operária de Natal, também faz parte da direção e da redação da imprensa ligado a Igreja.
Ainda Asclepíades Fernandes (prefeito de Santana dos Matos, José Bezerra de Araújo (prefeito de Currais Novos), agropecuarista e comerciante Othon Osório e Aproniano Pereira.

Sérvulo Pereira na imprensa da capital potiguar (II)

O minerador faz propaganda promocional e empresarial
José Vanilson Julião
Jornalista
Na edição dominical (18/9/1948) o Diário de Natal trás anúncio de quase meia página – um clichê sem fotos, como era comum naquele tempo face às deficiências técnicas da impressão em linotipo -, encimado com letras garrafais “Servulo Pereira”.
A propaganda no Associado detalha que o industrial curraisnovense radicado com a família no distrito de Cerro Corá, desde o começo do século XX, quando o pequeno aglomerado de casario denominava-se Barro Vermelho e posteriormente Caraúbas, dedica-se, à “extração e exportação de minérios”.
A publicidade promocional e institucional do nome do personagem político e empresarial tem a informação sobre a atividade comercial, como o endereço telegráfico “Bodó” – enfatizado na língua inglesa (“cable adress”), Caixa postal 229, Travessa Equador, 95, Natal.
Por fim o “reclame” indica que Pereira é o concessionário das jazidas de scheelita “Bodó”, “Malhada”, “Baixios” e da mina de ouro “São Francisco”.
Duas das minas ficam no município de Santana dos Matos (Bodó hoje é emancipado). A “Malhada Limpa” fica no município de Currais Novos, já próximo ao municipio paraibano de Frei Martinho..

domingo, 11 de agosto de 2019

Sérvulo Pereira na imprensa da capital potiguar (I)

Industrial do setor de extração de xilita, tentou ser prefeito de Currais Novos

José Vanilson Julião 
Jornalista

Servulo Pereira também militou na política curraisnovense

O industrial Sérvulo Pereira de Araújo, filho do patriarca Tomaz – nome da praça no centro da cidade – foi candidato a prefeito no município de Currais Novos na eleição de 21 de março de 1948, a primeira pós o Estado Novo do presidente-ditador gaúcho Getúlio Dorneles Vargas, pós a redemocratização de dois anos antes.
A lista dos prováveis candidatos nos então 28 municípios do Rio Grande do Norte é alvo de especulação na primeira página do “Diário de Natal” – órgão Associado potiguar, com complemento na segunda página, de um total de 12, do à época jornal vespertino. O adversário do líder empresarial – do ramo de mineração – seria Alcindo Gomes de Melo.
Na edição dominical (11/1) o DN aponta Pereira, filiado a União Democrática Nacional (UDN), cabeça de chapa numa coligação, e o adversário Gomes pelo PSD – agremiação social democrática, siglas surgidas (eram 13 até o golpe de 64, com a derrocada do antigo regime Vargas.
Mas quem acaba eleito mesmo, para o mandato de cinco anos, é o agrônomo Sílvio Bezerra de Melo, também udenista, que saiu em 31 de janeiro de 1953. Era filho do desembargador Tomás Salustino.
Alcindo ocupara o Poder Executivo entre 46 e 47 nomeado pelo interventor federal Ubaldo Bezerra de Melo (não eram parentes)
Entretanto uma das primeiras referencia de Sérvulo na imprensa é encontrada numa pequena nota na seção “Pelos Municípios” referente a Santana do Matos: - Hospedamos por alguns dias Clóvis Pereira, sócio da firma comercial Sérvulo Pereira & Companhia e diretor da "philarmonica" de Cerro Corá, próspera e florescente povoação de Currais Novos.
A referida citação é encontrada na página dois do também vespertino a “A Ordem” (sexta-feira, 21/8/1936. O jornal católico, que circulava com quatro páginas e tinha assinantes no interior, entrara em circulação na última semana da primeira quinzena de julho do ano anterior.

sábado, 3 de agosto de 2019

Veteranos de Cerro Corá reunidos no Festival de Inverno


Saguão da Casa Grande - camisas patrocinadas pela empresa de confecções Del Rayssa, capitaneada pelos empresários Fátima e Francisco Menezes. Pela ordem, em pé, da esquerda para a direita: Maria da Luz, Ivonise, Chico de Rita, Nélia, Léo Lira, Wellington Júnior, Jorge Lira, Zé Canário, Cássia. Sentados, da esquerda para a direita: Rogério Leandro, Tico Hipólito, Giácomo Canário, Valdir Julião, Zé Brasil, Tarcísio Lira, Carlos Canário, Terezinha Canário e o dj Aildo.

Avenida São João e ao fundo a torre da Igreja matriz.

Clássica foto nos degraus da prefeitura

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Festival de Inverno tem largada hoje

Mais longevo evento turístico, cultural e gastronômico do interior do Rio Grande do Norte, o Festival de Inverno de Cerro Corá vai para a sua 17ª edição neste primeiro fim de semana de agosto. "A nossa expectativa é das melhores, porque a cada ano aumenta o fluxo de visitantes", diz a prefeita Maria das Graças Oliveira, a respeito da possibilidade da cidade dobrar o número de turistas e de cerrocoraenses que voltam à cidade para rever amigos e parentes, oriundos de Natal, cidades vizinhas e até de fora do Estado.
A prefeita Graça Oliveira disse esperar que neste Festival o público ultrapasse os 10 mil visitantes, que foi o número de pessoas que passaram pelo evento no ano passado. Ela exaltou a necessidade de que "as belezas naturais do município precisam ser mais exploradas", dai a homenagem ao Geoparque e às nascentes do rio Potengi, que vai desaguar na capital do Estado.
Outro atrativo é o clima do município, que tem 11.178 habitantes segundo estimativa populacional de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade situa-se a 575 metros acima do nível do mar, na micorregião da Serra de Santana, com acesso pela BR-226 e a 190 quilômetros. O Centro de Pesquisas do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), prevê que no fim de semana, a variação do clima na cidade é de 18 graus, a mínima e de 28º a máxima, com 5% de probabilidade de chuvas, o que ja está ocorrendo no momento..
O tema do 17º Festival de Inverno em Cerro Corá que começa nesta hoje e vai até domingo (04), alude ao "Geoparque do Seridó - onde nasce o Potengi, de vales, sossegos e encantos. Já a partir das 18:30 desta sexta (02) iniciam-se as apresentações do poeta cordelista "Lamparina" e em seguida apresentação do grupo "Tradição Nordeste", que homenageará as nascentes do rio Potengi.
A abertura oficial está programada para as 18:50, com a apresentação das escolas e pontos turísticos e entrega de comendas a homenageados. Por fim, haverá apresentação da Banda Filarmônica de São Tomé, cidade a 35 quilômetros de Cerro Corá, na região do Potengi.
No sábado (03), o Festival de Inverno recomeça às 18:30 com apresentação da charanga "Encantos do Sertão" e de violeiros da região do Seridó, em seguida apresenta-se o grupo de dança "Balé do Cern Grupo Livre, Xote das Meninas por mil anos (balé, Jarllen Palmeira). Na sequência, apresentação do grupo teatral "Serrano", com a peça alusiva ao tema do evento. Finalmente, haverá show da quadrilha junina "Tradição Nordeste" e da Orquestra Sanfônica de Parelhas.
Já na manhã do domingo (04), último dia do Festival de Inverno, haverá a 1ª Corrida de Jegues, saindo do parque de vaquejada Ana Cecília, na comunidade de Várzea dos Félix, para a zona urbana, com premiação de R$ 150,00 para o primeiro colocado; R$ 100,00 para o segundo e R$ 50,00 para o terceiro, todos também ganharão troféus e, em seguida, ocorre cavalgada.
Às 16 horas ocorre a abertura da "Feirinha de Artesanato", organizada pelo projeto "Criativo", com proposição da artesã Tânia Belotto, em parceria com a Associação Cultural Trapiá, sediada em Caicó. Em seguida, tem a apresentação da "Dança da boneca Maria Preta", com o mamulengueiro Emanoel Bonequeiro, seguido de declamação de cordéis, shows de artistas locais e espetáculo "Chico Jararaca", no antigo Cine Canário.
O Festival de Inverno mantém a sua característica desde que foi criado, em 2002, pelo então prefeito João Batista de Melo Filho, com a apresentação de artistas de repertórios ecléticos, “retrô” e “flash-backs”, que vão desde o rock, Jovem Guarda, MPB, brega, samba e o tradicional gênero musical Nordeste - o forró, para gosto de todos os públicos e gerações.

Atrações musicais

Sexta, 02
Mastruz com Leite
Feras
The Ritornelos
Clau Viana

Sábado, 03
Amazan
Isac Galvão
Uskaravelho
John Elton
Raynel Guedes

Domingo, 04
Giovani Soares
Franciélio Silva
Giulian Monte
Gegê Félix

Fonte - PMCC

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Medalha Marcílio Canário será entregue a quadrilheiros juninos de Natal

A valorização da cultura nordestina e o reconhecimento aos grupos e pessoas que realizam quadrilhas e festejos juninos em Natal será tema da sessão solene a ser realizada nesta sexta (02), pelo vereador Paulinho Freire, na Câmara Municipal de Natal.

Criada no mandato da vereadora Eudiane Macêdo, hoje deputada estadual, a comenda "Marcílio Canário" é uma homenagem a homens e mulheres, famílias, grupos de amigos e comunidades inteiras que se unem em torno de uma paixão em comum: as quadrilhas juninas.

"A entrega da comenda "Marcílio Canário" a várias personalidades ligadas a temática junina é uma forma desta casa legislativa homenagear e reconhecer o trabalho desenvolvido em prol dessa que é uma das mais genuinas formas de  arte da nossa cultura popular", explicou Paulinho.

Marcílio Canário de Brito, foi fundador, em 1981, do Arraiá Barauê, e revolucionou ao criar a quadrilha estilizada, onde no meio de muitas ideias, figurinos eram trocados durante as apresentações e o teatro foi introduzido à essa arte do dançar.  

Marcilio Canárío já é falecido e era filho dos cerrocoraenses João Canário de Brito e Olivia.