Uma tragédia deixou os servidores da Sede II da Secretaria de
Educação do Distrito federal perplexos. Um homem matou uma servidora e
logo após se matou. A servidora, identificada como Débora Tereza
Correia, 43 anos, morreu na hora. O crime ocorreu no 3º andar do
edifício, na 511 norte. Todas as atividades no local foram suspensas.
O
acusado foi identificado como policial civil, Sérgio Murilo dos Santos,
51 anos, que após entrar no prédio começou a discutir com a Débora,
intempestivo, o homem atirou contra o peito da vítima e depois se matou
com um tiro na boca.
De acordo com o delegado responsável pelo
caso, Laércio Rosseto, os dois tinham um relacionamento mas não eram
casados. Ele afirma, também, que a vítima já tinha registrado duas
ocorrências contra Sérgio.
Uma amiga da vítima, abalada, conta que o relacionamento dos dois não
foi longo e que eles não moraram juntos. Assim que ela decidiu terminar
o relacionamento, Sérgio não aceitou e, “em determinado dia, ele passou
umas três horas com ela dentro de um carro, fazendo ameaças, agredindo.
Nesse dia ela fez a denúncia à Polícia”, relata.
A amiga conta
que, desde então, ela tinha medida protetiva contra ele e eles não se
relacionavam há algum tempo. A primeira denúncia foi feita em 2017. “Ela
se mudou de Sobradinho, onde ele morava também, quando alugou o novo
local, não colocou nada no nome dela, mudou de celular… Ele rastreou por
onde ela trabalhava”, explica. Ela relata que, mesmo após o processo de
medida protetiva, antes de ela alterar o local de trabalho, ele foi
atrás de Débora.
Nota do secretário de Educação de Brasília, Rafael Parente
“NOTA DE PESAR
A Secretaria de Estado de Educação do DF lamenta profundamente a morte da servidora Débora Tereza Correia, da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, assassinada na manhã desta segunda-feira (20), nas dependências da unidade da SEEDF da 511 Norte. Débora atuava na rede pública de ensino desde 2001.
Neste momento de dor, a SEEDF se solidariza com a família, os amigos e os colegas da servidora. A pasta está à disposição para contribuir na investigação do caso.
Rafael Parente
Secretário de Educação do DF”
Fonte - Jornal de Brasilia
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