sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Uma pequena biografia do monsenhor José Edson Monteiro

O padre e monsenhor José Edson Monteiro, falecido na noite desta quinta-feira, tinha 86 anos, destes, 61 de vida sacerdotal. Nasceu em Fernando Pedrosa, antigo distrito de São Romão, do município de Angicos, em 28 de setembro de 1927.  Era filho de José Zacarias e Maria da Conceição. Os irmãos: Vicente e Maria.
Foi o padre Manoel Tavares, depois bispo de Caicó, e arcebispo, quem o convidou para a escola preparatória “Santo Cura D’Ars”. Em 12 de fevereiro de 1941, aos 13 anos, ingressou no Seminário Menor São Pedro, em Natal.
Em 1947 ingressa no seminário maior, na Prainha, em Fortaleza, capital cearense. Sai especializado em Filosofia e Teologia. Ordenou-se dia cono em 29 de março de 1952pelo bispo, dom Eliseu Mendes. Em 30 de novembro é presbítero, com dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas.
Celebra a primeira missa em 5 de dezembro do mesmo ano, na matriz de São Pedro, na capital. Dia 15, como vigário cooperado de monsenhor Expedido, chega em São Paulo do Potengi. Em 8 de fevereiro é nomeado pároco de Santana, de onde nunca mais saiu.
Em 27 de dezembro de 2011 recebe homenagem, de um busto de bronze, na praça central da cidade de Santana dos Matos, na passagem dos 84 anos de vida, e 190 anos da matriz, com a presença da governadora Rosalba Ciarlini Rosado. A missa foi celebrada pelo arcebispo emérito, dom Matias Patrício.
Uma das últimas atividades do padre Monteiro foi acompanhar, no final de junho do ano passado, a entrega de um documento, com projeto de lei (de autoria do vereador Tony Macedo), da doação de um terreno para a construção da casa paroquial da cidade de Bodó, emancipado de Santana do Matos.
Monteiro, inclusive, foi quem colocou o primeiro tijolo, no Dia de São Pedro, padroeiro local. Ou seja: 29 de junho. Inclusive acompanhado do ex-prefeito Francisco Avamar Alves e do pároco Josimar.
Padre Monteiro foi prefeito de Santana de 31 de janeiro de 1969 a 31 de janeiro de 1973, tendo convivido com meu pai, José Julião Neto, quando este assumiu a prefeitura por oito meses, com a cassação do prefeito Manoel Antunes de Melo, em Cerro Corá. O segundo mandato se deu entre 31 de janeiro de 1977 e 31 de janeiro de 1983 (Jose Vanilson Julião, jornalista).



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