domingo, 5 de dezembro de 2010

"Oriundis" de Currais Novos reforçaram o GPK no Matutão 1972

Uma das principais formações do Grêmio Presidente Kennedy (GPK), em que aparecem apenas dois craques de Cerro Corá - o goleiro Dedé Garcia e o terceiro agachado da esquerda para a direita, China, filho do soldado PM Moura. Com essa escalação, o GPK iniciou a disputa do "Matutão de 1972", tendo como base jogadores do Potiguar e do Benfica de Currais Novos.

À esquerda, o presidente do clube, José Julião Neto. Em seguida: Francisquinho, Souza (um goleiro de Mossoró), Galego Ivanildo, Imagem, Otinho, Manoel Alemão, Dedé Garcia e Ivo. Ao lado deste, o treinador Rubenito ou "Rubão", como carinhosamente é chamado. Agachados: Corá, Luizinho, China, Oliveira, Serafim, Fernando, Dota e o irmão dele, Nem.

Vereador da oposição adere ao "canto da sereia" da situação

O blog não analisa quais razões que levaram o vereador Edvaldo Pereira (PSB) a se passar para a bancada do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o "Novinho", até porque não ouviu o vereador e nem pôde estar na sessão ordinária da Câmara Municipal da noite de sexta-feira, dia 3, quando ele anunciou, em plenário, que a partir de agora estaria apoiando a administração municipal. 

Mas, a decisão do vereador Edvaldo Pereira retrata, mais uma vez, que são poucos os legisladores eleitos pela oposição, que resistem ao "canto da sereia" da situação, onde, em virtude da política assistencialista e clientelista, é muito mas fácil exercer o mandato de vereador do que na oposição, bancada pela qual as dificuldades são maiores para quem não contam com as benesses do poder e, na prática, ajudar aqueles cidadãos ou eleitores, que, muitas vezes, cobram dos vereadores uma ação típica e exclusiva do Poder Executivo, ao invés de acompanhar e exigir deles aquilo que é de sua maior responsabilidade: fiscalizar as ações da administração pública, apoiar no que é de bom para a população e, acima de tudo, criar e aprovar leis que tragam benefícios para a sociedade.

No entanto, o certo é que a partir de agora, na virada do ano, o prefeito "Novinho" passará a ter mais tranquilidade para apoiar os projetos de lei do seu interesse na Câmara Municipal, onde cumpriu metade do seu mandato de quatro anos com uma  bancada de oposição majoritária, na qual se sobressaem, por exemplo, o vereador Evilásio Bezerra (PPS) e também o presidente da Casa, o vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB), o qual também tem pretensões de disputar a eleição de prefeito em 2012. Os outros dois que ainda compõem a bancada oposicionista são os vereadores Clidenor Pereira de Araújo (PHS), filho, o "Codô" e o primo deste, Rubens Pereira de Araújo (PSB), filho, o "Binha". 

Com a adesão do vereador Edvaldo Pereira à bancada do prefeito, a situação passa a conta com cinco vereadores, contra quatro da oposição. Além deste, apoiam o prefeito "Novinho" os vereadores "Manoel de Cláudio" (PMDB), Graça Medeiros (PMN), Aldo Maciel (DEM), o "Aldin" e "Dé" (PV).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Astro da música pop brasileira no Festival de Inverno de 2007

Um show para ficar na história: do carioca Ricardo Graça Melo, o cara de "Menino do Rio", e o seu amigo cerrocoraense Gegê Félix, um instrumentista de mão cheia, no  5º Festival de Inverno de Cerro Corá de 2007.

Memória do futebol 4: O GPK que arrancou para a grande campanha do Matutão 1972

Da esquerda para a direita: ?, depois o galego Ivanildo, de Currais Novos; Dé Mulato,  Francisquinho, de Currais Novos; o goleiro Dedé Garcia, Imagem, de Currais Novos; Mifita, filho do saudoso João Laurentino, que hoje mora na Mina Brejuí, em Currais Novos; Moura, filho de um PM que residiu em Cerro Corá; Corá, de Currais Novos; o irmão de Moura, que não lembro o nome agora; Manoel Alemão, primo de Dedé Garcia, é de Currais Novos; Juvenal, filho de seu "Zé Duda", os outros dois, que não lembro os nomes, são de também de Currais Novos.

Municípios da Serra de Santana resistem ao êxodo rural

Os blogs cerrocoraenses já divulgaram os números definitivos sobre a população de alguns municípios, como os maiores e menores do Rio Grande do Norte. Também falaram sobre os três municípios onde a população rural supera a da Zona Urbana, que são os casos de Cerro Corá, Tenente Laurentino Cruz e Lagoa Nova.

Os números do Censo 2010 do IBGE mostram que o êxodo rural nesses municípios é muito menor do que em outras regiões do Estado. Na avaliação do blog, isso se deve ao fato de que a Serra de Santana, onde estão os três municípios, ainda detém uma atividade econômica, que mantém os agricultores em suas casas na Zona Rural.


Pelos números do Censo, em Cerro Corá 56,58% de seus habitantes residem no campo, enquanto em Lagoa Nova esse índice é de 51,36%. O surpreendente é Tenente Laurentino Cruz, município que foi desmembrado de Florânia, onde 78,69% da população vivem na Zona Rural, cuja área está, praticamente, toda encravada na Serra de Santana, o mesmo ocorrendo em relação à Lagoa Nova. Já Cerro Corá tem uma parte de sua área no Sertão, onde a escassez de água é maior e área de terra agricultável também é muito menor.



Números absolutos

Município
População
Urbana
Rural
Lagoa Nova
13.990
6.805
7.185
Cerro Corá
10. 916
4.740
6.176
Ten. Laurentino Cruz
4.254
1.152
4.254
Fonte – I BGE


domingo, 28 de novembro de 2010

Tinoco, garimpeiro, rodou o Brasil

Cosme Ribeiro da Silva, único filho de José Ribeiro e Jovelina Ribeiro da Silva, morreu há quatro anos na residência de sua irmã gêmea, Tinoca Julião. "Tinoco" como era mais conhecido, rodou o Brasil afora como garimpeiro, morreu aos 74 anos ainda pensando que iria descobrir o "eldorado". Ai, a foto de seu casamento com a jucurutuense Maria de Lourdes Dantas, quando morava em Sumaré, bairro paulistano, em 1960. Na época, morava com ele outro cerrocoraense, Sebastião Seridó, que também está no "andar de cima".

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Agricultor cerrocoraense pode ter acesso a crédito de até R$ 2 mil

Agricultores de Cerro Corá, a exemplo de outros produtores do Nordeste e do norte de Minas Gerais poderão contar com uma linha emergencial de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Agricultores, conforme anunciou o governo federal, no dia 25 , com uma linha emergencial de crédito no valor de R$ 150 milhões. 

Cada agricultor poderá acessar até R$ 2 mil por unidade familiar, em uma única operação. A taxa de juros é de 0,5% ao ano. Também será concedido ao agricultor familiar um bônus de adimplência de 25% sobre cada parcela da dívida paga até a data do vencimento. O prazo para pagar o financiamento é de até dois anos. Os agricultores têm até 15 de março de 2011 para a contratação da linha emergencial. 

O diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, João Guadagnin explica que essa linha emergencial é voltada para financiamentos de custeio pecuário: “A linha de crédito emergencial é para que os agricultores consigam comprar, eventualmente, farelo de trigo, ração, milho ou palma forrageira ou outra forragem para manter, especialmente, as matrizes. O que a gente precisa fazer, nesse momento, é dar condições aos agricultores para que eles evitem a venda das matrizes porque elas permitem que o rebanho se amplie, se mantenha. Então é um crédito para que ele compre alimento para os animais, por isso que é só dado aos criadores especialmente de bovinos, de caprinos e de ovinos”. 

Poderão se beneficiar agricultores familiares que possuam Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar válida até 30 de setembro de 2010. Além disso, estes agricultores precisam atuar em municípios da região semiárida dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os municípios precisam também ter decretado, em decorrência de estiagem, situação de emergência ou estado de calamidade pública entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2010.

Família cerrocoraense em lazer na Praia do Meio, em Natal

Registro fotográfico dos anos 70 na Praia do Meio, em Natal, uma familia de cerrocoraenses, que veio morar muito cedo em Natal.  À esquerda, irmã de Tinoca Julião, dona Regina Ribeiro Dantas com o filha Rosângela, mas acima, outros dois filhos, Roberto e Ronaldo e ao lado deles, Renilde, mas encoberto, Ronildo. As moças, em pé, Marié, filha de João Canário de Brito, e Renereide, conhecida como "Boneca", que hoje é casada com José Jonas Dantas, filho do saudoso Antonio Alexandre. Dona Regina é casada com José Hipólito Dantas, irmão do ex-vereador Manoel Anselmo e atualmente mora na Cohabinal, em Parnamirim. dos anos 60.

Recursos para Cerro Corá, só virão das chamadas emendas genéricas

A não ser que exista e, no futuro, consiga algum recurso destinado às emendas genéricas, mas Cerro Corá não consta da lista dos 32 municípios do Rio Grande do Norte diretamente beneficiados pelas emendas coletivas ou individuais dos oito deputados federais e três senadores do Estado. Da região do Seridó, estão nesse rol Acari, Caicó, Currais Novos, Jucurutu e Serra Negra do Norte. Dentre os municípios que se limitam com Cerro Corá, o único beneficiado é São Tomé.
Mas, existem emendas genéricas, que ai vai depender da articulação da classe política de Cerro Corá, sobretudo os vereadores e o prefeito Raimundo Marcelino Borges, o “Novinho”, para que venham recursos para o município.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"Amado dos teclados" prepara 16º CD de uma carreira independente


Luiz Carlos Medeiros do Nascimento. Pelo nome do registro de nascimento, ocorrido em 1976, no Sitio Novo, na chã da Serra de Santana, ninguém conhece, Mas, “o amado dos teclados”, todo mundo conhece. Agora, ele parte para a gravação do seu 16º independente, depois de gravar o seu primeiro DVD no Sítio Riachão. No total são 25 CDs, incluindo as coletâneas e shows ao vivo. O blog entrevistou o artista, que mora em Natal desde 1993.  

 Como é que vc mesmo sentiu que tinha uma queda para ser artista?

Desde  criança  ouvindo artista como  Carlos Alexandre  e Amado Batista   nos vinis do meu irmão.

Mas, quando criança, você  já tocava ou arranhava alguma coisa, algum instrumento?

Meu primeiro contato com um instrumento musical foi  um violão,  que ganhei do meu irmão, eu tinha por volta de 15 anos.

E quando foi mesmo que você começou a gravar os seus discos, de forma independente? 

Em 2003.

São quantos discos de lá para cá, alcançou alguma boa vendagem, deu para tirar o custo?

Vem sendo legal, quanto ao custo, não me preocupo muito em calcular, pois  todas  as produções são minhas,  exceto quando canto ao vivo,  que às vezes são  terceiros que gravam os shows.

Agora você gravou seu primeiro dvd, qual foi a sensação disso, e como você vai oferecer ao público, boca a boca, na conversa pé de ouvido?

Foi legal,  teve uns   ajustes técnicos que ficou  a desejar, mais isso são coisas do  primeiro, quanto à venda, geralmente nos shows tem  pessoas que vendem pra mim.
 
Você veio morar em Natal no começo dos anos 90, antes de lançar o seu primeiro CD, em 2003, você sobrevivia profissionalmente de que?

Vim para natal  em 1993  e sempre trabalhei por conta própria,  por exemplo,  de camelê e feirante.

E agora, já dá para sobreviver da música?

Dá, eu  gosto de trabalhar com vendas por isso estou sempre  tentando reforçar  o orçamento.

Não é fácil sobreviver como artista no Brasil e, principalmente no Rio Grande do Norte, se não tem uma grande mídia por trás?

Verdade, mas temos que encarar  a coisa.

 As músicas que você interpreta, a maioria é de composições suas, onde você vai buscar inspiração?

Quase sempre é por acaso e aparece uma  pronta.

Aquela em que você fala que quer voltar pra casa de mãe, qual foi a sua inspiração?

Na verdade aquela não é de minha autoria,  quanto as músicas  que não são minhas, também canto porque  me tocam.

Mas, você tem composições suas, tem uma idéia de quantas?

Sabe, não parei pra contar ainda não, mas toco o que o povo gosta de ouvir.

A poesia de Zé Praxedi, o poeta vaqueiro que nasceu em Cerro Corá

DOIS GRANDES

Duas boas arturidade
Me truveram do Sertão.
A sigunda do País
E a prenmêra do baião.

O Luiz Lua Gonzaga,
Qui dus pampa ao Amazona,
Todo o meu Brasí se curva
Para uví sua sanfona.
Gonzaga, o cantô da terra
Dos matuto e boiadeiro,
O cantô dos tangirino,
Do caçadô, do vaqueiro!
O homem de quem se fala,
É o seu cantá qui imbala
O Nordeste brasileiro.

Apôs bem, esse cabôco
Tão festêjado e feliz!
Protégi o pobe nas ruas,
O vigáro na Matriz.
O Luiz Lua Gonzaga,
Trabáia pelo País.

Doutô João Café Filho,
A palavra desse home,
Tem o gosto da cumida
Quando a gente tá cum fome.

O maió dos Députado
Qui o Brasí já conheceu!
Inté o só ismoréci,
Café nunca ismoreceu!
Esse Café de que falo,
Num é café de São Paulo,
Em minha terra nasceu.

Apôs bem, doutô Café,
Tem um grande coração!
Trabainado como vive
Pru distino da Nação.
Inda tira um momentim
Pra se alembrá do Baião.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Centro Social Santa Zita: curso de formação de cozinheira

Em 1972, o então interventor Virgilio Tavares abre o curso de formação de cozinha no Centro Social Santa Zita: da esquerda para a direita - dona Maria do Carmos Costa, "Lilia", dona Elza Batista Pereira (já falecida), Elza Lira, filha de Joca Paze ainda dona Euza Leandro, Tinoca Julião (falecida agora, em 02 de julho de 2014), Maria do Carmo, filha de dona Lilia e do saudoso Lourival Bezerra da Costa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Como Cerro Corá é mole? Uma comparação a outros municípios

O quadro comparativo ai embaixo pode responder, em parte, a preocupação do blogueiro djaildo com relação ao fato de os bancos oficiais ainda não terem despertado para a necessidade de instalação de uma agência bancária em Cerro Corá, embora o município venha sendo atendido por serviços dessa ordem através de um caixa eletrônico do Bradesco, no centro da cidade e na agência dos Correios, além do atendimento feito por uma casa lotérica e mais um posto avançado no comércio local e uma agência de crédito cooperativo.

Evidentemente, acredita-se que a classe política cerrocoraense precisa se fortalecer e cobrar mais das autoridades públicas, assim como os fatores econômicos também podem influenciar em decisões dessa natureza. O quadro mostra que a questão econômica, mesmo sendo uma variável importante, não é só o que conta, como é o caso da população de cada município. 

Em alguns casos, Cerro Corá está em situação inferior a outros municípios beneficiados, em outros, assemelham-se, ou parte na frente.
.

Comparativo de arrecadação

Município
Habitantes
ICMS (R$)
IPVA (R$)
Royalties (R$)
Tangará
14.175
1.083.155,95
100.502,36
38.703,49
Pedro Velho
14.119
1.038.441,20
70.367,79
37.105,64
Lagoa Nova
13.990
840.247,14
69.738,84
30.802.12
Jardim de Piranhas
13.494
1.231.112,84
174.137,72
43.990,20
Pendências
13.423
3.516.725,49
84.187,12
125.658,11
Upanema
12.977
1.428.205,41
124.595,37
51.032,58
Ielmo Marinho
12.073
755.228,60
34.743,31
26.985,92
Taipu
11.836
1.085.914,62
49.155,06
38.802,12
Cerro Corá
10.872
792.768,43
51.051,18
28.327,32
São Tomé
10.868
900.416,21
38.611,96
32.174,00
Serra do Mel
10.263
1.354.225,55
71.977,56
48.389,22
Luís Gomes
9.612
688.428,45
155.906,80
24.599,01

Fonte – Seplan

domingo, 21 de novembro de 2010

Cerro Corá é mole mesmo?

Cerro Corá é tão mole que em vários municípios pequenos existe pelo menos uma agência complementar do Banco do Brasil, menos em Cerro Corá, Otaviano Amantéa superintendente do banco que nesse final de semana em conversa com a governadora confirmou que a cidade vizinha Lagoa Nova ganhará sua agência do Banco do Brasil, já havíamos anunciado que São Tomé também ganharia sua agencia e Cerro Corá Otaviano?
Para se ter uma idéia nosso município precisa de uma agencia do Banco do Brasil, somente dispomos da Agência do Bancoob o resto são postos franqueados a lotérica,Correios e o Bradesco.
Fonte blog dj aildo

Essa indagação ai, fomos buscar no blog do djaildo, mas que quem pode responder é a classe política de Cerro Corá. Ademais, para saber da possibilidade de Cerro Corá vir a ter ou não uma agência bancária, que atenda a municipalidade em circunstancias melhores que as atuais, é preciso que se faça uma avaliação sobre a circulação de recursos financeiros no municipio.

Por exemplo, número de aposentados e pensionistas, número de servidores municipais e beneficiados com as bolsas do governo federal, como os comerciantes também podem contribuir para esse avanço, e claro, a força da classe política... porque muitos dos municipios que vão contar com o Banco do Brasil não estão em situação tão superior a de Cerro Corá, como são os casos de São Tomé, Ielmo Marinho...


Também tem que se levar em consideração a arrecadação municipal, em relação ao ICMS, Fundo de Participação, a Cide, imposto sobre combustíveis, etc...


P.S - Mais adiante, faremos um levantamento relacionado ao comparativo entre esse municipios, que pode, muito bem, embasar essa discussão.

Campanha eleitoral em 1976: caminhão servia de palanque

Outro ângulo do comício de abertura da campanha eleitoral de 1976, na antiga rua Vivaldo Pereira, atual Servulo Pereira: ao contrário dos padrões de hoje, os poucos recursos da época só permitiam aos candidatos realizar comícios em cima de caminhões. No detalhe, os autofalantes, num fusca vermelho de Zé Julião, era dirigido por "Branco de Manoel Mororó", que não cobrava nada por isso.  O fusquinha veio para Natal, com o seu dono, que só o vendeu em 1978.

Evilásio diz que transferência para Manjericão foi perseguição política


Vereador Evilásio  Bezerra (PPS) alega que transferência é retaliação
ao seu trabalho de cobrar melhoria no serviço municipal de saúde


Em seu primeiro ano de mandato como vereador, Evilásio Bezerra (PPS) tem se destacado por denunciar as mazelas que existem na área de saúde em Cerro Corá. Mas, ele diz que não faz “oposição pela oposição”, mesmo assim, considera-se perseguido politicamente, tanto que foi transferido, como servidor público municipal, para trabalhar no posto de saúde do Manjericão, onde começa a atuar nesta segunda-feira, dia 22. O blog www.cerrocoranews.blogspot.com o entrevistou pelo MSN sobre esse momento político no município.

Quando foi que o vereador recebeu a informação sobre sua transferência para o manjericão?

No final de setembro houve uma reunião na unidade mista Clotilde Santina com o prefeito e o secretário de Saúde e eu não estava presente, mas foi anunciado pelo prefeito, que eu não passaria mais 24 horas no hospital, que eu seria transferido da unidade, mas não falou para onde. Isso em meio a uma reunião com todos os funcionários.  Mas fiquei ainda todo o mês de outubro sendo informado por terceiros na rua e tirando meus plantões normais até o dia 27 de outubro.

Quando você recebeu oficialmente a notícia de sua transferência?

Só fui informado oficialmente neste último dia 17 deste mês, quando fui procurar saber da minha escala de serviço, que eu procurava saber todos os dias, mas a enfermeira chefe me falou que tinha recebido ordens para me retirar da escala de serviços, mas eu não sabia para onde ia.

Você falou sobre o caso no plenário da Câmara Municipal, como foi a reação dos seus pares?

Falei na tribuna da Câmara, mas hoje a situação comanda e ficou mais difícil pra nós da oposição trabalhar.

Como foi esse comunicado oficial sobre a sua transferência?

Foi baixada uma portaria me remanejando para tirar uma licença prêmio da  funcionária do posto que precisava há muito tempo desta licença e ninguém tinha dado esta condição de direito aquela funcionária

E quando até vai essa licença?

Até abril de 2011, só que a funcionaria reside na comunidade e é estranho, porque lá nunca houve, há mais de duas décadas, funcionário da cidade servindo naquele posto do sítio Manjericão.

Você acha que essa transferência seja uma retaliação devido à sua atuação na Câmara como opositor à gestão do prefeito Raimundo Marcelino Borges?

Estou convicto disso, tenho toda certeza, pois eu fui além de perseguido, fui desviado do meu lugar de origem para o qual fiz o concurso. E já dei entrada com ação judicial sim e estive no Conselho Regional de Enfermagem (Coren), em Natal, que está me instruindo como proceder.  Inclusive eu tenho requerimento pra se colocar uma geladeira ou consertar a que tem lá nesse posto que faz 1 ano e 8 meses que reclamo na Câmara e ainda não foi consertada. O problema é que tento exercer o verdadeiro papel de fiscal legítimo do povo.  Eu dentro dos meus direitos, estou resolvendo na justiça e enquanto a justiça não resolve, vou atender às ordens superiores da minha secretaria a qual sou lotado, até porque eu fiz um concurso em 2001, por área e eu optei na época pelo posto de saúde do povoado Albino o qual tive vários concorrentes a uma vaga e eu obtive sucesso sendo aprovado para trabalhar lá em 1º lugar no concurso e fiquei na minha vaga, só era uma vaga, então meu lugar de origem é o posto de saúde do povoado Albino e não do Manjericão.

Apesar disso tudo, você vai continuar exercendo o papel de vigilância na Câmara à falta de condições de trabalho na saúde municipal?

Na minha campanha, em 2008, meu slogan era “saúde e humanização”, então não posso deixar que a ignorância do Poder Executivo atrapalhe minha luta pela melhoria da saúde dos nossos munícipes, ainda hoje cobro a instalação de um gerador de energia para a unidade mista Clotilde Santina, onde, inclusive, já foram realizadas  várias  cirurgias nos corredores, para aproveitar a luz do dia, por falta de energia e não tinha um gerador para substituir a energia da Cosern quando falta.

Você faz uma oposição vigilante, mas também reconhece quando a administração municipal acerta em alguma coisa?

Com certeza, eu acompanho todas as obras que estalo sendo realizadas em nosso município, algumas deixadas pela gestão do ex-prefeito João Batista de Melo Filho e venho cobrando o compromisso de entregas das mesmas, e elogiando benfeitorias feitas pela atual gestão. Eu fui o único vereador que foi à Caixa Econômica, em Natal, cobrar a conclusão do estádio de futebol, também fui no Serten (Serviço Técnico de Engenharia) do Corpo de Bombeiros, em Caicó, pedir averiguação sobre a segurança do estádio para o nosso público de torcedores.

Você já soube que houve, na história política de Cerro Corá, de alguma transferência de servidor ou vereador, por estar fiscalizando a atuação dos gestores públicos?

Que eu saiba não, mas isso me deixa mais triste, pelo retrocesso e incapacidade de evoluir dos atuais gestores públicos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Homenagem 1 - Doutor Ary Galvão


Um dos primeiros a atuar na maternidade Clotilde Santina,
 quando existia, em Cerro Corá  a antiga Fundação Sesp, 
atual Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

Nasceu em Currais-Novos-RN no dia 8 de março de 1931. Filho de Otoniel Lopes de Vasconcelos Galvão e Ana de Vasconcelos Galvão. Nesta cidade fez seus estudos primários. 

Em 1942 veio para Natal como aluno interno no Colégio Marista, onde estudou as três primeiras séries do ginasial, tendo concluído este curso no Atheneu Norte-rio-grandense. 

Já em 1946 ingressou no colégio Salesiano de Recife-Pe, onde cursou o científico. e em 949 fez vestibular, sendo aprovado na Faculdade de Medicina do Recife, onde graduou-se em 1955. No inicio de 1956 foi trabalhar em Cerro Corá, como médico do SESP. Neste mesmo ano casou-se com Lucy Brito com quem teve dois filhos, Luciana e Ari Júnior.

Durante o tempo que permaneceu em Cerro-Corá organizou e dirigiu a Maternidade Clotilde Santina, da qual foi seu primeiro Diretor. Além de Ginecologia e Obstetrícia fazia também Cirurgia Geral. Foi o 1° médico a realizar uma cesariana naquela região.

Após quatro anos mudou-se para Currais-Novos, onde clinicou e dirigiu o Hospital Padre João Maria. Em 1966 veio morar em Natal exercendo varias atividades médicas.

Faleceu em Natal no Hospital Center no dia 12 de junho de 2005.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alex Xavier, de saudosa memória

O saudoso Alex Xavier, filho de Manoel Mororó, aguardando uma consulta num posto de saúde em Natal, com a sua esposa Lourdinha e sua tia, dona Tinoca Julião, que sempre o apoiou, desde quando, em 1974 e quando ele tinha quatro anos de idade, perdeu sua mãe, dona Zulmira, em acidente de carro próximo a Maceió (AL), ocorrido em dezembro de 1974. A garotinha de branco e de perfil, é uma neta de dona Tinoca, filha de minha irmã.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memória politica 7: outro flagrante da campanha eleitoral de 1976

Registro histórico da campanha para prefeito de Cerro Corá, em 1976. Mesmo em plena ditadura, a classe política local, na época, deu uma demonstração de civilidade e de democracia. Na ocasião, João Batista de Melo Filho venceu a sua primeira eleição, das quatro que disputou no município, batendo o amigo José Julião Neto por uma diferença de pouco mais de 100 votos. O detalhe é para o casario da época, sem nenhum sobrado que hoje tomou conta da rua Servulo Pereira, que então se chamava Vivaldo Pereira.

Autorização para a lavra de xilita em Bodó também ocorreu em 1944

Bodó tambem foi alvo da visão empresarial de Sérvulo Pereira de Araújo

Pioneirismo do minerador Servulo Pereira - Malhada Limpa, em 1944


Uma das primeiras outorgas dadas a Servulo Pereira para a exploração mineral no RN


O pioneirismo do minerador Sérvulo Pereira de Araújo, lavra de ouro em Currais Novos

Documento histórico sobre os primordios da mineração em Currais Novos



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conta-gotas

  • Impacto do salário minimo
Caso o valor do salário mínimo venha a ser de R$ 540,00, como já foi pré-aprovado na Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados, o que equivale um aumento de  5,88 % ou um valor nominal de R$ 30,00. O impacto na despesa com o quadro de pessoal da prefeitura de Cerro Corá, considerando que a média salarial dos 412 servidores seja de um salário mínimo, ficará em torno de R$ 12.360,00 a mais na folha mensal.
  • Taxa de mortalidade
O IBGE publicará em 1º de dezembro de 2010, no Diário Oficial da União (D.O.U), a tábua de mortalidade, ou tábua de vida, da população do Brasil, referente ao ano de 2009.
  • Cerro Corá no rol dos 60 mais populosos
Mesmo tendo apenas 10.872 habitantes, segundo o resultado do Censo 2010 do IBGE, o município ainda está entre os 60 mais populosos municípios do Rio Grande do Norte, aparecendo na 55ª colocação e à frente de São Tomé, por exemplo, que está em 56º lugar. Com 2.425 habitantes, Bodó é o sétimo município menos populoso do Estado. Apesar de ter perdido mais de três mil habitantes, Santana do Matos ainda é o 40º município mais populoso do RN, com 12.894 pessoas, enquanto Lagoa Nova ocupa a 33ª posição de mais populoso, com  13.990 habitantes.
  • Chuvas do ano, abaixo da média
O volume de chuvas que caiu este ano em Cerro Corá foi abaixo da média histórica da região semiarida do Norte, que é de 500 milimetros cúbicos no periodo invernoso. No município, em 2010, choveu apenas 350,5 mm, segundo o pluviômetro instalado no escritório da Emater, de onde vem os dados para o Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).  Em Lagoa Nova choveu um pouco mais 407,5 mm, enquanto em Bodó o índice foi de 416,7 mm e em São Tomé apenas 176,0 mm.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ato solene pelo sesquicentenário da Independência do Brasil: abril 1972

Ato solene pelos 150 anos de Independência do Brasil: praça Tomaz Pereira de Araújo, em 1972 - Da esquerda para a direita: Marleide Galvão, Varela, Zé Julião, Tinoca Julião, dona Zilma Pereira, Francisca Pereira, Maria das Graças Oliveira, Francisco Pereira de Araújo, dona Elza Batista Pereira, freira josefina Maria Auxiliadora e outra freira que não lembro o nome, nem das duas estudantes, acho que a segunda é filha de Brejeiro.

sábado, 13 de novembro de 2010

Inauguração da primeira repetidora de televisão: janeiro de 1972

Da esquerda para a direita, no topo do cruzeiro: de chapéu, Ná Cuica; de mão no bolso e camisa estampada, Luís dos Reis; de óculos, um rapaz que era do Batalhão de Engenharia; depois Zé da Cabra e Mifita, filho de João Laurentino; a cabecinha ao lado, acho que é Tarcisio de Zé Lira e ao lado dele, de camisa branca e cabelo franjinha, Titico de Chico Félix, que hoje reside em Londrina (PR) adotou o pseudônimo de Chico Potiguar; de óculos, dona Tinoca Julião e o seu marido, o então prefeito José Julião Neto; depois, sargento Mitre e Lourival Libanio de Melo; esse de óculos e camisa presta é um carioca do projeto Rondon, do lado direito dele, Carlinhos de Quinca Canário; na sequencia temos Ze Lira e Mario Brasil na ponta.

A meninada sentada é Alcides, Zuquinha, um galego de Ze Silvino, Geraldinho, irmão de Bibi Ferreira; a garotinha não lembro, mas em seguida, temos Branco de Minervina lavadeira; ao lado Mirta, de Marconio e o primo dela, Milton, que hoje é médico em Campina Grande (PB) e é filho do saudoso Mané Foguista, cunhado de Pepeta; faltam identificar outros, mas ainda temos Paulo, de Zé Lira, esse de camisa listrada. 

"O amado dos teclados" grava o primeiro DVD em sua terra natal

Com uma produção de 15 CDs independentes,
 Luiz Carlos agora grava o seu primeiro  DVD


Bregueiro de “carteirinha”, o cantor e compositor Luiz Carlos, “O amado dos Teclados”, grava o seu primeiro DVD na noite deste sábado, 13, no Sítio Riachão, em Cerro Corá, sua cidade natal. Autor da maioria das canções que interpreta, ele já tem uma produção de 15 CDs independentes, que vende nos shows que realiza em sua terra de origem e em cidades próximas a Natal, onde passou a residir desde 1993. Participação da banda cerrocoraense "Biriteiros do Forró".

Os seus primeiros sucessos foram “Carta no quintal” e “Vou pra casa de mãe”, abrindo uma linha de composições que lembra a sua infância na zona rural, sítio Chã de Divisão, situado na Serra de Santana, região do Seridó.

O blog dele: www.luizcarlosoamadodosteclados.blogspot.com

Contatos para show
(84) 9975.4096
(84) 3653-3796

Outros show do sábado, em Cerro Corá

Inauguração da Chácara São João
Local: Sítio Mangericão
Atrações: Forrozão Só o Míi e Paraíba do Forró

Domingo, 14

Domingueira show no Assentamento Santa Clara
Local: J.A Casa Show
Atrações: Biriteiros do Forró e Aleijadinho de Pombal