Cerro Corá entra na rota do programa de extensão Qualistur da UFRN
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Momento de diagnóstico do projeto em São José do Sabugi – Foto: Acervo do projeto | | |
Por Kayllani Lima Silva
Repleto de potencialidades e riquezas
histórico-culturais, o Polo Seridó, localizado no sul do estado
potiguar, é um circuito turístico composto por 17 municípios. Neste ano,
12 deles estão inclusos nas ações do Projeto de Inventariação Turística
da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó
(Felcs/UFRN) com o objetivo de levantar
informações sobre dados turísticos para fortalecer o planejamento e a
gestão dessa atividade nas comunidades locais. O trabalho teve início no
mês de maio e já realizou ações em Lagoa Nova e São José do Sabugi. A
próxima cidade a ser beneficiada, no período de 1º a 3 de julho, é
Carnaúba dos Dantas.
A iniciativa integra o programa de extensão Qualistur,
fundado em 2018 e responsável pela promoção de sete projetos
estruturantes e duas ações permanentes. O esperado é que até novembro
deste ano os 12 inventários turísticos sejam concluídos, formatados e
entregues em forma de produtos técnicos de extensão tanto nos municípios
quanto no repositório institucional da UFRN. Fora Carnaúba dos Dantas e
os municípios que já receberam a equipe do inventário, estão
contempladas as cidades de Jardim do Seridó, Acari, Parelhas, Florânia,
Caicó, Cerro Corá, Serra Negra do Norte, Jucurutu e Currais Novos. Todas
estão dentro do Mapa de Turismo Brasileiro.
O professor Marcelo Taveira, responsável pela coordenação do projeto,
explica que o trabalho junto aos municípios é firmado por meio de um
termo de adesão, sendo responsabilidade de cada prefeitura ofertar a
logística necessária aos bolsistas e professores para executarem as
demandas. “Como é uma atividade de campo, temos momentos de coleta de
dados, registro de imagens e entrevistas com as comunidades locais.
Passamos três dias imersos no espaço de cada cidade levantando essas
informações”, complementa.
Aos olhos do docente, esse contato
presencial gera uma troca significativa entre a equipe, composta por
docentes e alunos de Turismo de períodos variados, e a população local.
Embora o trabalho de campo ganhe destaque, ele reforça que o estágio
após a apuração dos dados acompanha um longo processo de gabinete. Entre
outras atividades, estão nessa fase a coleta de questões
complementares, tabulação de dados e elaboração de textos.
O processo segue a metodologia de Inventariação Turística criada pelo
Laboratório de Pesquisas e Estudos Turísticos (LAPET). Baseada no
modelo criado pelo Ministério do Turismo, ela apresenta as seguintes
categorias: A – Informações gerais; B – Empresas e equipamentos
turísticos; C – Atrativos Turísticos; D – Comércio Turístico; e E –
Compras especiais no Turismo. As três primeiras foram preservadas da
versão original e as duas últimas acrescentadas pelo LAPET. Além disso,
os formulários receberam novas perguntas e outras foram retiradas.
“Houve uma nova roupagem na metodologia que estava em vigência. A
nossa ideia é que essa parte realizada ainda de forma presencial, como a
coleta de dados a partir de formulários, torne-se totalmente digital
nos próximos anos. Estamos fazendo a testagem das perguntas, mas depois
disso vai ser transformada em uma plataforma na qual conseguimos coletar
dados e realizar os relatórios utilizando a ferramenta virtual”,
adverte Marcelo Taveira.
Fonte - Agência de Comunicação da UFRN – AGECOM