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Advogado Jorge Augusto relata transtornos causados por eólicas
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O advogado Jorge Augusto Guimarães desabafou, nas redes sociais, sobre o prejuízo que o transporte de equipamentos eólicos vem trazendo à mobilidade das pessoas que saem e chegam a Cerro Corá. Em vídeo na sua página pessoal do Instagram, ele falou da própria experiência de ter passado 40 minutos esperando que uma carreta transportasse uma pá eólica, até que permitisse a sua passagem até à cidade."Eu não sei se vocês chegaram a vir para Cerro Corá nos últimos tempos, mas com certeza tem alguém que frequenta à cidade ou com frequência utiliza a rodovia de acesso à cidade, deve ter ficado atrás de uma carreta transportando uma pá de 78 metros de comprimento", disse o advogado, que teve de esperar passagem durante um percurso três carretas.
"Será que todos os moradores ou pessoas que frequentam a cidade devem se adaptar a veículos dessa natureza, rodando com velocidade abaixo da mínima utilizando toda a largura da pista, inviabilizando o trânsito e além do mais com peso gigantesco, que em pouco tempo já está deixando a estrada completamente avariada?", questionou.
Jorge Augusto Guimarães, que é filho da dentista Márcia Galvão e neta do falecido comerciante João Bezerra Galvão, perguntava-se, no vídeo postado em sua rede social: "Será que sobre a alegação de desenvolvimento econômico as pessoas podem ter restringido seu direito de trafegar nas rodovias, quem vai assumir as consequências pelo reparo das rodovias?"
Para o advogado, o que está ocorrendo na rodovia estadual que liga a BR-226 à Serra de Santana, Cerro Corá e Lagoa Nova, termina "afetando a logística de pequenos empresários, de taxistas, daquelas pessoas que possuem compromisso de horário".
No vídeo, Jorge A. Guimarães, indaga "qual foi a regulamentação imposta pelo município? Existe restrição de tráfego e limite de veículos? Ou cabe a população se adaptar e assumir todas as consequências".
Finalmente, Guimarães propõe uma discussão sobre o tema pela comunidade cerrocoraense: "É uma temática que precisa ser debatida de forma a defender os interesses coletivos, o interesse econômico não pode se sobrepor ao interesse coletivo".