domingo, 4 de setembro de 2011

Saldo de postos de trabalho em queda


A evolução do emprego formal em Cerro Corá, de janeiro a julho de cada ano, caiu nos últimos três anos, segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). O melhor desempenho do município nesse período foi em 2002, quando o número de empregos cresceu 105 postos de trabalho. No ano seguinte, o mercado de trabalho cerrocoraense abriu mais 100 vagas. No entanto, nos dois anos seguintes foi de crescimento de emprego, mas em números abaixo dos dois dígitos.

Depois de um começo de década muito positivo, o maior número de empregos abertos ocorreu em 2007, com 68 vagas, voltando a cair no ano seguinte com um saldo positivo de oito vagas. Mas, nos últimos três anos, ao invés de abertura de mais vagas no mercado de trabalho, o nível de emprego está em queda, com a diminuição de postos de trabalho em 2009, 2010 e 2011, segundo dados do MTE.

Com relação aos dados de 2010 e 2011, as estatísticas do Ministério do Trabalho aponta  que, em Cerro Corá, a constru ainda é o setor que gera empregos, dois postos no ano passado e um posto este ano. O setor de serviços gerou um emprego em 2010, mas agora perdeu um. Em relação ao comércio foi a mesma coisa, criou e perdeu dois postos de trabalho de um ano para o outro.

Mas, o setor que mais preocupa é aquele que mais emprega, a construção civil, que em 2010 perdeu 16 postos de trabalho e este ano perdeu um, uma queda de 17 postos no período de janeiro a julho de cada ano. Já a indústria de transformação, que havia um saldo positivo de sete empregos, no ano passado, em 2011 o saldo foi zero. O extrativismo mineral e a administração pública são duas áreas que não geraram e nem perderam postos de trabalho no município.

O nível de emprego em Lagoa Nova, a 18 quilômetros de Cerro Corá, é bem diferente. Lá, foram criados 31 postos de trabalho este ano, período em que Bodó gerou pelo menos um emprego a mais. Em 2010, em Lagoa Nova o saldo de empregos também foi positivo, 20.

Saldo de empregos
nos últimos dez anos

2002 – +105
2003 – +100
2004 – +8
2005 – +9
2006 – +14
2007 – +68
2008 – +8
2009 – -14
2010 – -4
2011 – -3
Fonte – MPE


"A Coceira de Zefinha", Capitulo VII


A COCEIRA DE ZEFINHA
(Ivanilson França Vieira)
CAPITULO 7
         - Crispim, Suó tem fedô de merda? (Perguntou o Soldado Juvenal, o mais frouxo de todos)
         - Ais vêz sim. As vez não. Eu nunca sinti fedô no teu suvaco não, Juvená.
- Então eu tô todo cagado.
         Era difícil saber qual dos três tinha mais medo de Miro. Mas, eles teriam que agir. Era obrigação deles irem averiguar os fatos. Nicodemos resolveu fazer uma pequena reunião para não haver falha na hora de capturar o assassino.
- Um di nóis três tem qui dá vói de Prisão ao delinqüente. (disse Nicodemos, com ar de autoridade).
- Tem que sê tu apoi o sinhô é o degolado.
- Delegado, Crispim. Degolado é o caba que é ingulido pô um tubarão. Entrô de guela a dento do bicho, Purisso degolado.
- Acho que Crispim tá cum razão. O Sr. Seu Nicó é qui tem qui ir prendê o homi. (Disse Juvenal)
- E quem vai argemar é vocês dôi, certo?
- NÃO!!!!!!!! (Gritaram em coro os dois soldados.)
- Seu Nicó, e si a gente fugir pra a fazenda de seu Mundoca e dizê a todo mundo que a gente foi apartar uma briga?
- Mai Juvená isso é impussive. Como é que a gente vai prová? Tem que tê uma quêxa. Si num tivê a quêxa, o povo vai se quexá de nói. Vão chamá nói de incumpetente, de medroso.
Por um curto período de tempo, os três ficaram calados, cada um pensando numa forma de evitar a prisão de Miro. Até que o Delegado resolveu agir:
- Bom eu acho qui a gente tem qui ir lá no Posto. Vai vê qui Miro já se escafedeu e a gente si livra de prendê ele. Mai o nosso devê é i lá. Ramo todos três. E seja o que Deus quiser.
         Os três subiram no Jeep. Cada um  pensando no que poderia acontecer lá no hospital.
         Nicodemos pensava e torcia para que o povo se revoltasse contra Miro, o linchasse e prendesse. “ Humm!!! Já tô mim vendo recebeno uma praca e uma promoção por heroísmo, apôis eu sei que o delegado é quem recebe elogios do Governo do Estado. O Secretaro é quem vem mim dá a praca pessoarmente.
         O Soldado Juvenal soltou uma sola quando pensou em levar uma peixeirada de Miro. O pensamento era tão forte que ele conseguia ver os bofes escorrendo pelo seu corpo enquanto ele estava encostado na parede arriando aos poucos, e o povo todo o chamando de frouxo.
         Crispim, pensava que ia tentar prendê-lo, mas se ele viesse com uma faca... “eu saio correno, pois ele num corre mais do que eu... Ai Meu Deus! E se ele tiver com um revoli. (Prrruuuuummmmmmmmm) Peidou alto o Soldado Crispim pensando na cena.
         Quando o Jeep ia chegando na frente do Posto de Saúde, Nicodemos, Crispim e Juvenal, suaram frio. Miro estava na porta do Posto.
SERÁ QUE ELES TERÃO CORAGEM DE PRENDER MIRO?
QUEM DARÁ A VOZ DE PRISÃO?
NÃO DEIXEM DE VER A RESPOSTA NO CAPITULO OITO

sábado, 3 de setembro de 2011

Eleição pode mudar quadro na Câmara

A informação está no blog do www.djaildocomunicandocerrocorarn.blogspot.com,  de que a vereadora Graça Medeiros, eleita em 2008 para o primeiro mandato pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) está de passagem para o Partido Social Democrata (PSD), comandado no Rio Grande do Norte pelo vice-governador e secretário estadual de Recursos Hídricos Robinson Faria.  A vereadora já manifestou sua desfiliação do PMN e ingresso no outro partido, por ocasião da sessão ordinária de sexta-feira, dia 4, na Câmara Municipal.

Com essa informação, praticamente, afasta-se a possibilidade do vereador Clidenor Pereira Filho (PHS), o "Codô", assumir a sigla do PSD em Cerro Corá, conforme o mesmo blog noticiou recentemente. Afora a manifestação de Graça Medeiros, ainda não se tem noticia sobre a possibilidade de mudança de partido de outros vereadores, mas existe uma expectativa quanto a desfiliação do vereador Edivaldo Pereira do PSB, que passo-se para o sistema político do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", por isso, existe a possibilidade do vereador se transferir para o DEM, partido do prefeito e que realiza convenção municipal no próximo domingo, dia 11.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Primeiro violão de Zé Milanez foi presente do tio José Ribeiro

JOSÉ COSME DA SILVA, conhecido como "JOSÉ MILANEZ", nasceu em 9 de setembro de l917, no Sítio Boa Vista, propriedade dos seus pais, no município de Cerro Corá/RN. 
Descobriu que era poeta quando estudava com o professor Felisberto de Carvalho. Ainda criança começou a escrever versos e a improvisar do som da viola, presente do seu tio José Ribeiro, encantado com sua inteligência, desenvoltura e a maneira peculiar de relacionar-se com a poesia. Tornou-se assim, na juventude, um profissional da viola com a extrema capacidade de improvisação, alicerçada em conhecimentos adquiridos pela prática da leitura e da pesquisa escrevendo assim trabalhos científicos, históricos e religiosos. Foi um dos melhores cordelistas do seu tempo. Nas suas cantorias debateu com cantadores como os irmãos Batistas (Dimas, Otacilio e Lourival) José Alves Sobrinho, Josué da Silva, Domingos Tomaz, José Melquiades, entre outros, escreveu ainda trabalhos sobre Cosmografia Universal, a História de Moisés, do Judeu errantes, Samuel Bele-Beth. Por muitos anos viajou, conhecendo diversos contextos culturais: Cantou seus versos para os mais variados públicos, conquistou amigos e provocou emoções. Nessas viagens, conheceu sua alma gêmea a, a professora Maria Macedo Xavier Silva "Dona Nenzinha", assim chamada carinhosamente pelos familiares e amigos. Juntos realizaram seu maior sonho. A formação superior para seus 10 filhos. (7 mulheres e 3 homens) Como poeta e cordelista, publicou vários folhetos, entre os quais, se destacam: . Abilio e Jovelina - O rapaz que enricou com 700 réis. . Os heróis de Currais Novos (Francisco Xavier Batista e João Acioly) . Casamento Sertanejo . Pranteadas mortes de Cosme Domingos e Filhos . Lágrimas do Poeta . Triste morte de um vaqueiro . História verídica de dois amigos (Francisco Neto e José Pinheiro) . A defesa de José Cosme da Silva Milanez e Manoel Macedo Xavier . O trabalhador Rural . Os suspiros da humanidade e os castigos de Deus Publicados pela UFRN/Pró-Reitoria para Assuntos Universitários/Projetos Universitários Apoio; FUNARTE -Foi produtor e apresentador de um programa de Rádio, na Rádio Currais Novos durante 3 anos consecutivos, onde cantava e decantava em verso e prosa, o amor, as belezas do sertão, entre outras tantas temáticas. Foi líder politico, sem cargo eletivo. Foi Funcionário Público Federal, onde exerceu suas funções da Casa da Lavoura na Cidade de Cerro Corá/RN. Foi também Funcionário da Mineração Tomaz Salustino (Mina Brejuí), onde residiu por muitos anos. Dedicou-se ao sindicalismo, atraido pelas injustiças sofridas, principalmente pelo homem do campo, uma vez que lá estavam suas raízes. Foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos, uma entidade de classe forte e dinâmica com mais de quatro mil associados, voltados exclusivamente para a organização e defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, que tinham por seu líder, respeito e confiança, resultado do trabalho que vinha sendo efetuado, que ia além do atendimento diário nas áreas de assistência social, médica, odontológica e jurídica, mas sobretudo, pela abertura de caminhos que lhes proporcionavam através da informação para o exercicio da cidadania. Como sindicalista, participava ativamente das lutas, mobilizações, congressos e seminários, tanto no âmbito Estadual como Nacional. Comumente era convidado para realizar palestras para alunos das redes Estadual e Municipal e da UFRN - Campus de Currais Novos e entidades comunitárias. Também foi responsável pela produção e apresentação de um programa semanal na Rádio Currais Novos, visando implementar e consolidar a organização e a conscientização dos trabalhadores rurais do municipio e da região do Seridó no tocante dos seus direitos sociais. Permaneceu por 14 anos seguidos na defesa do seu povo como Presidente do referido Sindicato, com sede própria à Rua São José. Hoje, Rua José Milanez, uma homenagem dos moradores após a sua morte, apoiada e referenciada pelo legislativo e executivo municipal. Assim de forma sucinta, foi sua trajetória de vida, serena, saudável, amorosa. Inteligente, idealista e sonhador, sempre realizou em prol dos mais necessitados. Foi amado, admirado, às vezes injustiçado, o que aumentava a sua convicção e disposição de luta, que tinha como arma o diálogo, a negociação. Mas a sua luta e seu trabalho edificante foi interrompido, no dia 25 de agosto de 1986, aos 68 anos de idade, através das mãos de um insano covarde, cruel e malicioso, monstruoso, sem lhe dar nenhum direito de defesa e de um adeus a tantos quantos o amavam.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Tomaz Cândido", 100 anos de nascimento



          Tomaz Teodomiro de Oliveira, "Tomaz Cândido" para os cerrocoraenses, se vivo fosse estaria, hoje, com 100 anos. O seu neto, agrônomo Manoel Pinheiro, historiou em seu blog um pouco da vida do patriarca, que nasceu em 24 de agosto de 1915, na Fazenda Tamanduá, em Currais Novos/RN, como 12° filho da prole de Francisco Cândido de Oliveira Mendes e Porfíria Isabel de Araújo Bezerra.
          Por sua origem campesina, galgou o sustento de sua família, sempre em atividades ligadas ao campo, principalmente a pecuária. Também foi agricultor, e assim como seu pai, cultivou algodão mocó, primeiro em terras de sua família, depois em sua propriedade, e finalmente, em terras "alheias", como assim costumava dizer.
           Tomaz foi acometido de tragédias particulares, a primeira delas, o suicídio do seu pai, o qual já relatei aqui. Em dezembro de 1931, com recém completados 20 anos de idade, contraiu matrimônio com sua parente próxima, Francisca Bezerra de Assis, com quem teve 3 filhas: Maria Bezerra de Oliveira (Marié) nascida em 31/12/1932, Marilene Bezerra de Oliveira nascida em 25/02/1935 e finalmente, Terezinha Bezerra de Oliveira nascida em 02/05/1936. Quinze dias após o nascimento da terceira filha, Terezinha, em 17/05/1936, falecia Francisca Bezerra, deixando as filhas com tenra idade, o que deve ter sido um grande desafio para um homem cujas atividades estavam no campo. No entanto, Tomaz novamente contraiu núpcias, com aquela a quem viria a ser minha avó materna, Idila Galvão de Lira (Idila Galvão de Oliveira, após o casamento), no dia 25 de Julho daquele mesmo ano, dois meses após o falecimento de sua primeira esposa, Maria Bezerra. Duas de suas filhas, Marié, a primogênita, e Terezinha, a recém nascida, foram viver com os avós maternos, Francisco Evangelista e Maria Etelvina, a pedido destes. Marilene, a segunda cria do casal, foi adotada por Idila, quem a criou como se filha dela fosse.
          Do segundo casamento de Tomaz, nasceram sete filhos, dos quais, seis chegaram à idade adulta, e até o momento permanecem entre nós, incluindo a minha genitora, a primeira filha do casal, nascida em 1938.
          Tomaz faleceu em 19/09/1995, aos 84 anos. Até o momento, sua descendência direta soma 52 pessoas:
  • 10 filhos: do primeiro casamento - Marié, Marilene e Terezinha; do segundo casamento: Marlene, Maria (Marly), Marcônio, Magnus Augusto (falecido em idade tenra), Marlêucio, João (Marivaldo) e Marleide.
  • 18 netos: Magnólia, Gorett, Júnior, Manoel Francisco, Maria da Guia, Paulo Herôncio, Paula Herôncio, Sérgio, Antômar, Manoel (Netto), Mirta, Meiriane, Maria Clara (falecida em idade tenra), Amadja Karla, Anna Karynne, Anna Katyanne, Alex e Andrea.
  • 22 bisnetos: Anna Karolliny, Maíra, Lucas, Janaína, Janicleiton, Cristina Carine, Fagner, Priscila Karine, Tereza Raquel, Vitória, Sylvia, Maria Esther, Paulo Henrique, Thiago, Isadora, Daniel, Ana Beatriz, Ana Luiza, Lorena Luiz Felipe, Rayra e Nicole.
  • 2 trinetos: Amanda e Alexandre
          Passados 16 anos de seu falecimento, registra-se aqui a passagem do seu centenário, pois se estivesse ainda entre nós, certamente teríamos a acolhida prazenteira de seus afagos, conversas, contos e encantos, tão bem guardados em nossas memórias.
          De Tomaz, ficaram as lembranças, os exemplos de vida e a saudade doída...



* Transcrição do blog do engenheiro agrônomo Manoel Pinheiro Netto. 
http://manoelpinheironetto.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um caso de Aids em 10 anos

Nos últimos dez anos só ocorreu um caso de Aids em Cerro Corá, é o que revela o boletim 2011 da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap-RN). O paciente adulto foi acometido da doença em 2006. O relatório também diz que em Bodó houve um caso, em 2003, enquanto em Lagoa Nova não foi registrado casos da doença entre 2010 e 2011.

Na 4ª Unidade Regional de Saúde (Ursap), sediada em Caicó, que abrange 25 municípios, ocorreram 99 casos de Aids, sendo que o maior número de casos (15), ocorreu em 2005. O município com maior número de pacientes, foi Caicó, com 25, seguido de Currais Novos, com 15.



População estimada de Cerro Corá é de 10.922 habitantes, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a estimativa populacional dos municípios do Brasil em 2011. Pelas contas da instituição, Cerro Corá contaria, hoje, com uma população de 10.922 habitantes. A vizinha Bodó tem 2.398 moradores, enquanto Lagoa Nova conta com 14.141 habitantes, São Tomé, 10.829 hab e Santana do Matos 13.642 hab.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TCE promove cursos na área de obras e engenharia para gestores municipais

A Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE) está realizando o primeiro curso para secretários e gestores municipais Obras e Serviços de Engenharia. O evento começa nesta quarta-feira, 31 de agosto, e vai até sexta-feira, dia 2 de setembro, no Centro de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), situado na avenida Coronel Estevam, ao lado do Terminal Rodoviário da Cidade da Esperança, em Natal.

O curso visa orientar as Prefeituras Municipais quanto à aplicação dos recursos públicos na realização de obras e serviços de engenharia, tendo em vista prevenir falhas e irregularidades que possam comprometer à administração, na execução de despesas dessa natureza. O diretor de Inspetoria de Controle Externo do TCE, Jailson Tavares, que que a Corte pretende com o encontro pedagógico evitar possíveis punições ao gestor, como a não emissão da certidão de adimplência: “O Encontro servirá ainda para a formação de uma banco de dados para o TCE de todas as obras que estão em andamento, ou foram paralisadas”. 

As inscrições ainda podem ser feitas pela Internet no site: www.tce.rn.gov.br, no ícone da Escola de Contas.

Câmara tenta obter, na Justiça, lista da rota do transporte escolar do Município

Por intermédio de seu presidente, vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB), a Câmara Municipal de Cerro Corá ajuizou mandado de segurança, com pedido de liminar, na Comarca de Currais Novos, no sentido de obter da prefeitura a lista com a rotas do transporte escolar no município. Em 28 de junho deste ano o juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior indeferiu a concessão de liminar, por entender, que não havia "probabilidade de ser causado dano irreparável ou de difícil reparação ao autor, caso se aguarde a conclusão do processo".

Em razão disso, o juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior abriu vistas do processo para o Ministério Público para oferecimento de parecer a respeito da ação judicial e, posteriormente, proceder o julgamento do mérito. Os autos encontram-se nas mãos da Promotoria desde 16 de agosto.

domingo, 28 de agosto de 2011

Convenção do PSB será dia 17 de setembro

O vereador Rubens Pereira de Araújo, filho, o "Binha", informa em seu blog que a convenção do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Cerro Corá, vai ocorrer no sábado, dia 17 de setembro, na Câmara Municipal. A convenção será realizada no horário das 8 às 12 horas. O próprio vereador já havia antecipado, que ele assumirá a presidência do diretório municipal em lugar do irmão, Tomaz Pereira de Araújo Neto, que decidiu "pendurar as chuteiras" da política partidária.

Além da eleição do novo diretório municipal do PSB, na ocasião também serão escolhidos os membros do Conselho de Ética e Fidelidade Partidária, do Conselho Fiscal, titulares e suplentes, além da escolha dos delegados do partido para a convenção estadual do PSB. Por fim, haverá, ainda, a escolha dos membros da Executiva Municipal, dentre os eleitos para o diretório.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Perdemos "Pastel", alecrinense "roxo"

"Pastel", amigo dos tempos de ETFRN,
perda sentida por todos os seus amigos

O blog se associa ao luto dos familiares e amigos e, principalmente, dos que estudaram com José Arivan Azevedo, o "Pastel", na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN), entre os anos de 1975 e 1977, onde conheci e convive com o amigo, que morreu às 8 horas desta sexta-feira, no Hospital Promater, vítima de uma hemorragia digestiva. 

"João Ceará" comemora aniversário no bar "Batata Brasil", em Natal

Hoje à noite o multifacetado músico cerrocoraense João Hêdulo Bezerra da Costa, cujo nome artístico é "João Ceará", comemora aniversário no "Batata Bar", uma nova casa de shows situada na avenida Alexandrino de Alencar, 859, em Barro Vermelho, em Natal. Diversos músicos e cantores da noite natalense estarão prestigiando o aniversário do amigo, que , de quebra, vão comer uma torna feita por dona Lilia, que vem a ser Maria do Carmo Costa, viúva do saudoso Lourival Bezerra da Costa. 

"João Ceará" estendeu o convite a todos os amigos e conterrâneos a partir das 20 horas de hoje, "para comemorar a graça de mais um ano de vida" a ele concedido "pela vontade do nosso Deus". 

Como sexta-feira à noite, como se diz no jargão jornalístico "é pescoção", farei o possível para dar uma passada e abraçar o amigo e conterrâneo de longas datas...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Frei cerrocoraense, Antonio Fabiano, lamenta partida de "Zé Saldanha"

Com imenso pesar recebi a notícia da morte do poeta José Saldanha, considerado o maior cordelista do Rio Grande do Norte, verdadeiro ícone da poesia popular em minha terra e venerado por mais de uma geração de admiradores e por pessoas de todo o Brasil e exterior. Zé Saldanha, como era mais conhecido, nasceu em 23 de fevereiro de 1918, na fazenda Piató, em Santana do Matos. Partiu para a pátria eterna dos poetas grandes como ele, na terça-feira passada, dia 09 de agosto de 2011. Teve extraordinária atividade artística e mesmo com a idade avançada não parou de escrever. Impressiona o fôlego deste homem e a fecundidade de seu trabalho, uma produção que sem exagero ou débito de favor poria, tal como ele chegou a dizer, em cada fio de cabelo um cordel pendurado! 
O poeta morou em minha cidade. Pelo que sei, foi num tempo em que eu não era nascido. Escreveu versos que enaltecem encantos e contam causos de Cerro Corá. Com algum constrangimento confesso que só quando eu não estava mais lá, é que vim a ter contato com sua obra. Esta é uma das razões pela qual seu nome não figurou no esboço de antologia dos poetas cerrocoraenses (não necessariamente nascidos lá) que organizei há quase dez anos, por ocasião da publicação de minha Sinopse da História de Cerro Corá. Esta lacuna, que poderia parecer injustiça ao poeta maior, deveu-se exclusivamente à minha ignorância e ao curto tempo que tive para levar a cabo um trabalho de maiores proporções cuja orientação prioritária não era, evidentemente, a poesia. Naquela época o horizonte intelectual que me foi legado pela universidade era, sob muitos aspectos, enrijecido pelas tradições dos cursos de Letras. Eu desconhecia muito da poesia popular, estudei na universidade todos os clássicos e, até quando me aprofundei na criação artística regional ou propriamente potiguar, estive totalmente ocupado com a ala predisposta pelos cânones acadêmicos de então, o que era normal. O fenômeno da literatura de cordel só de chispo foi tocado, em linhas muito gerais. Hoje sei que há estudos sérios sobre José Saldanha. Se naquele tempo havia, estavam fora de meu alcance. Claro que depois me deparei com o tesouro da escrita dele. Cheguei a pensar em fazer-lhe uma entrevista em versos, nos moldes da métrica e rimas próprias. Admirei-lhe de longe, eu tantos anos distante da terra natal. Respeitosa veneração! Não sei se nossos caminhos displicentemente alguma vez se cruzaram no chão potiguar. Provavelmente não, pois como eu não notaria o gigante que passasse pela minha pobre estrada? A vida é mesmo engraçada! E de tão contraditória até nos entristece em horas como esta, de perda e análise de perdas. Porém tenho certeza que lá do céu o poeta não lamenta nada! Ele ri da gente – está feliz e sabe que a sua poesia continua viva, vivíssima! O poeta agora faz rimas com Deus e de lá nos consola... Feliz


http://antoniofabiano.blogspot.com/2011/08/adeus-ao-poeta-jose-saldanha-maior.html