Informativo sobre o município de Cerro Corá, no Rio Grande do Norte, Brasil, as suas origens e seu povo.
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Escola Estadual JK, 1974, em Assu, turma A do quarto ano ginasial
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Um pouco da história de The Fevers
Por Cláudia Freitas
Oriundos do Rio de Janeiro nos anos 60, The Fevers lançaram seu primeiro disco em 1965. Naquele momento, acontecia no mundo a maior revolução de costumes de todos os tempos, tanto na área musical quanto na de comportamentos. No Brasil essa mudança foi representada pelo programa de TV Jovem Guarda, que reuniu todos os jovens artistas simpatizantes do movimento, assumindo uma dimensão cultural que ajudou a impulsionar a carreira desses artistas. The Fevers tiveram grande participação e importância neste cenário junto a vários outros, todos comandados pelo trio de apresentadores do programa formado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
O programa Jovem Guarda saiu do ar em 1969, mas o movimento que introduziu a guitarra elétrica e os instrumentos eletrônicos na música brasileira não podia sair de cena sem deixar suas marcas mais profundas. O Brasil mudou. Os Fevers emplacaram inúmeros hits e freqüentaram o topo das paradas de sucessos das rádios e TVs. Entre esses hits se destacam “Já Cansei” (1969), “Agora Eu Sei” (1969), “Cândida” (1970), “Vem Me Ajudar”, “Mar de Rosas” (recentemente regravada pela banda baiana Chiclete Com Banana), “Sou Feliz”, Nathalie” (todas de 1971), “Ninguém vive sem amor”, “Deus” (ambas de 1972), “Alguém Em Meu Caminho”, “Hey Girl” (as duas de 1973), “Sou Assim” e “Marcas do Que Se Foi” (1976), “Pra Cima, Pra Baixo” e “Gengis Kan” (1978), “Elas Por Elas” (1982), “Guerra dos Sexos”(1983), “Unidunitê”(1985), em participação especial no disco do grupo infantil Trem da Alegria, “Por Causa de Você” (1986), que voltou em 2003 ao primeiro lugar de execução em regravação da banda KLB e “Um Louco” (1992). São deles versões inesquecíveis, canções próprias e temas de abertura de novelas da Globo que ficaram na memória do público brasileiro. Foi com esta carreira de êxito que eles conquistaram o titulo de Banda Mais Popular do Brasil em pesquisa feita pelo programa Fantástico, da TV Globo.
Os 44 anos de estrada renderam um volume de sucessos só comparável no Brasil ao Rei Roberto Carlos. Contabilizando, são quase 11 milhões de copias vendidas no Brasil e no exterior, mais de 60 lançamentos de discos (entre vinil, CD e DVD), incluindo várias compilações, trabalho esse que lhes rendeu premiações especiais tais como discos de ouro, platina, platina dupla e diamante. No ranking dos artistas que mais vendem disco no catálogo da gravadora EMI Music, no Brasil, The Fevers figuram com destaque, ao lado de ícones da MPB como Simone, Milton Nascimento, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e outros.
A formação atual da banda, que há nove anos percorre com grande sucesso de público todo o país é: Liebert Ferreira (contrabaixo), Luiz Cláudio (vocal), Miguel Ângelo (teclados), Rama (guitarra) e Otávio Monteiro (bateria). No entanto, no decorrer desses 44 anos de estrada mudanças ocorreram, sendo que outros artistas, cada um a seu tempo, participaram ativamente do grupo, deixando cada um a sua reconhecida colaboração. São eles: Almir Bezerra (vocal e guitarra base), Miguel Plopschi (sax), Cleudir Borges (teclados), Evangivaldo Pedro da Luz (guitarra), o baterista Lécio do Nascimento (falecido em março de 2000), Augusto César, Michael Sullivan, César Lemos (guitarras e vocais) e Darci Fernandes (bateria).
Em 2004, paralelamente à gravação de seu Cd pela gravadora Polydisc, de Recife, The Fevers relançaram grande parte das obras de seu catalogo da EMI Music, remasterizadas, em um Box comemorativo de Cds com o título “The Fevers Collection”.
No ano de 2005 aconteceram várias comemorações pelos 40 anos da Jovem Guarda. O projeto Jovem Guarda – 40 Anos de Rock Brasil foi o que teve maior repercussão, pois incorporou com fidelidade as características musicais da época do movimento, apresentando no mesmo palco grandes ícones do rock nacional: The Fevers, Golden Boys, Wanderlea, e o Tremendão Erasmo Carlos. Após percorrer todo o Brasil com grande sucesso o show foi registrado ao vivo em CD e DVD pela EMI Music, sendo posteriormente premiado com discos de Ouro e platina.No mesmo ano, a banda lança o Cd “Uma história de sucessos”, o segundo pela gravadora Polydisc.
Em 2006, administrando o tempo entre os shows da Banda e o projeto em homenagem à Jovem Guarda, agora rebatizado como “Festa de Arromba”, os integrantes dos Fevers viveram momentos marcantes: um deles foi a gravação ao vivo do primeiro DVD da carreira deles, no palco do Clube Português, em Recife. Para esta obra, eles escolheram um repertório repleto de sucessos, passando a limpo toda a trajetória da banda. A produção musical ficou a cargo de Liebert Ferreira, contrabaixista da banda.
No inicio de 2007 o DVD e o Cd correspondente foram lançados pela gravadora Polydisc. Como era esperado, esse trabalho alcançou novo record de vendagem, contabilizando mais um disco de ouro para o grupo. Empolgados com o sucesso do DVD, lançaram no meio do ano o show “Vem Dançar”, no palco do Canecão (Rio de Janeiro), com casa lotada. O repertório do espetáculo reproduz o do DVD, justificando muito bem o nome Vem Dançar. O ritmo contagiante faz com que a platéia vibre durante quase 2 horas de performance da banda. Em setembro de 2008 a banda retorna ao Canadá para duas apresentações em Toronto, sendo uma delas um memorável concerto no afamado Molson Amphitheater, por onde passam habitualmente as maiores estrelas do cenário artístico mundial. De dezembro até final de janeiro de 2009, o grupo excursionou pelo nordeste do Brasil com a 10a. Edição da Turnê de Verão Nordeste, um projeto desenvolvido há dez anos consecutivos pela Marinho Produções & Eventos, escritório que administra a carreira deles com total exclusividade no Brasil e no exterior.
Com agenda de shows muito requisitada, The Fevers mantém uma média anual superior a 100 apresentações ao vivo, de norte a sul do país. Das festas mais populares, passando pelos eventos corporativos e indo até às recepções organizadas por camadas elitizadas da sociedade brasileira, os hits dos Fevers são indiscutivelmente bem aceitos. Suas canções marcaram época, o que prova que The Fevers ocupa lugar de destaque nos corações de seus fãs e na história da musica popular brasileira. Este fato independe de classe social e destaca o lado Cult da banda mais popular do país.
Durante toda a sua longa carreira, The Fevers vem executando na prática o que Milton Nascimento escreveu em uma de suas canções de sucesso, “Bailes da vida”, ou seja: “a gente vai aonde o povo está”. até às recepções organizadas por camadas elitizadas da sociedade brasileira, os hits dos Fevers são indiscutivelmente bem aceitos. Suas canções marcaram época, o que prova que The Fevers ocupa lugar de destaque nos corações de seus fãs e na história da musica popular brasileira. Este fato independe de classe social e destaca o lado Cult da banda mais popular do país.
Durante toda a sua longa carreira, The Fevers vem executando na prática o que Milton Nascimento escreveu em uma de suas canções de sucesso, “Bailes da vida”, ou seja: “a gente vai aonde o povo está”.
The Fevers e Waldonis confirmados para o Festival de Inverno
A banda de rock The Fevers e o sanfoneiro e grande instrumentista cearense Waldonis foram confirmados como atrações para o 9º Festival de Inverno de Cerro Corá, a ocorrer nos dias 27, 28 e 29 de maio. A contratação de The Fevers e de Waldonis mantém a tradição se sempre ter uma atração em nível nacional no evento cultural, artistico e gastronômico, que já contou com as participações de Almir, ex-vocalista do próprio The Fevers e também de Ricardo Graça Melo.
The Fevers com a sua nova formação |
domingo, 1 de maio de 2011
Banda marcial no 7 de Setembro
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Flagrante de uma sessão no TRE-RN
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Agradecimento pelas dez mil visitas
Aos amigos leitores, conterrâneos cerrocoraenses e aqueles que visitam e voltam para o aconchego de nossa terra, o agradecimento pela ultrapassagem da barreira das dez mil visitas ao blog, o que parece muito pouco no mundo da internet, mas o bastante para incentivar o nosso trabalho, de continuar divulgando atualidades e resgatar a memória cultural, social e humana e as "coisas de nossa terra".
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Fragmentos históricos de uma familia cerrocoraense II
Prezado Prof. João Felipe
Sou assíduo leitor de seus blog, e admirador de seus magníficos registros e comentários.
Há algum tempo estou trabalhando na genealogia de meus genitores, e consequentemente, a minha própria. Hoje, graças principalmente a um parente próximo, que estuda a genealogia das famílias de Currais Novos há mais de 30 anos, já consegui catalogar mais de 11.000 nomes. No entanto, há um fato que me intriga muito, haja vista que não consigo encontrar a ascendência de meus bisavós materno.Para fazê-lo entender, eis minha ascendência materna:
Sou filho de Marlene Galvão Pinheiro (Marlene Galvão Pinheiro de Oliveira) e Antônio Pinheiro de Andrade Sobrinho.
Marlene é filha de Tomaz Teodomiro de Oliveira, e Idila Galvão de Lira (Idila Galvão de Oliveira, após o casamento). Subindo na ascendência de minha avó materna, teremos:
Idila é filha de João Plácido de Lira (5/10/1886, Picuí-PB – 20/07/1977, Cerro-Corá, RN) e Maria Galvão de Lira. Daqui em diante, as informações são escassas e incertas. Tenho somente a informação de que João Plácido é filho do casal Manoel Paes de Lira e Clara Maria da Conceição. É tudo o que sei de meu bisavô, além dele ser natural de Picuí-PB. De minha Bisavó, Maria Galvão, temos os seguintes registros (ou apontamentos, como preferir):
Maria Galvão, filha de Vicente Galvão de Medeiros Filho e Joana Maria da Conceição. Vicente, filho de Vicente Galvão de Medeiros e Josefa Maria da Conceição.Finalmente, tenho que Vicente Galvão de Medeiros é filho de Joaquim de Medeiros, mas não tenho informação sobre o nome da mãe.
Bom, o fato intrigante é que meu bisavô João Plácido de Lira, casou com minha bisavó Maria Galvão, em 20/09/1915, em Currais Novos. Ele, sabemos que veio da Paraíba, de Picuí, mas ela, não se encontra nenhuma ligação com nenhum membro da família Galvão de Currais Novos, que inclusive o meu avô materno, Tomaz Teodomiro, é um dos membros, descendente dos patriarcas Antonio Pires de Albuquerque Galvão e Guilhermina Francisca de Medeiros.
Já ouvi de algumas pessoas mais anosas, principalmente em Cerro-Corá, que minha bisavó, Maria Galvão, teria vindo também da Paraíba, de Picuí, mas, sinceramente, eu não estou convencido disso, porque é muito estranho que esse casal tenha contraído matrimônio em Currais Novos, já que os dois, supostamente seriam de Picuí-PB.
Assim, peço encarecidamente ao prezado professor que, caso algum dos ancestrais de meus bisavós acima citados seja de vosso conhecimento, por favor me informar, a fim de que eu possa ter pelo menos um norte de como e onde buscar esse meu tronco familiar que, por ora, é uma grande icógnita.
Sem mais, desde já levo ao conhecimento de V.Sa. que este que lhe escreve é um profundo admirador de seus estudos, pelo que o parabenizo antecipadamente.
Atenciosamente,
Manoel Pinheiro
http://trindade.blog.digi.com.br/2009/08/29/quem-pode-ajudar-genealogicamente-manoel-pinheiro/#comment-25982
Fragmentos históricos e origens de uma família de Cerro Corá*
Prezado amigo João Felipe da Trindade
Agradeço a sua atenção pela história da minha família, centrada em Cerro Corá na figura do patriarca Thomaz Pereira de Araújo, o Thomaz Bengala de origem incerta, e entrelaçada com famílias tradicionais dos municípios de Santana do Mattos e Currais Novos.
Nesse caso, a Serra de Santana, com 700 metros de altitude e grande extensão que divide as águas e a cultura das regiões Seridó e Central do RN, no passado também dividiu pessoas, e familiares próximos.
Para exemplificar, cito a história de duas irmãs, verdadeiras Evas – ambas minhas tataravós (trisavós) por parte de pai e mãe – filhas de João Ferreira de Miranda e Joaquina Maria da Conceição. São elas: Ritta Regina de Miranda casada com o citado Thomaz Pereira de Araújo, morador da região da Serra de Santana, e Antonia Maria de Miranda casada como patriarca Luiz Valcacer da Rocha Pitta de Santana do Mattos.
Ritta Regina teve treze filhos, sendo 12 do primeiro casamento com Thomaz Pereira de Araújo, desses, dois foram homens, Major Benvenuto Pereira de Araújo (7º Intendente de Currais Novos) e Vivaldo Pereira de Araújo (pai do homônimo Major Vivaldo Pereira de Araújo, 9º Intendente de Currais Novos, pai de José Cortez Pereira de Araújo, governador do Rio Grande do Norte, no inicio da década de 70), e dez filhas, nove delas casadas com integrantes da família Silveira Borges de Santana do Matos e Açu (Juventino, Celso, Joaquim, Manoel, José Maria, Juvino, Antonio e Manoel Jacintho). A sua última filha, Ananília Regina de Araújo, casou com o patriarca Manoel Salustino Gomes – originário de Picuí/PB e um dos fundadores do povoado de Caraúbas que originou a cidade de Cerro Corá, onde nasci. Manoel Salustino era o pai do desembargador Thomaz Salustino Gomes de Mello, vice-governador e um dos homens mais ricos da sua época no Rio Grande do Norte. Após a morte de Thomaz, Ritta Regina casou com Manoel Pires de Albuquerque Galvão e teve seu último filho, João Alfredo de Albuquerque Galvão.
Dos filhos homens de Ritta Regina, Vivaldo Pereira de Araújo (1º) faleceu cedo e deixou quatro órfãos pequenos, que mantiveram os laços com Santana do Mattos através da família materna que os criou.
Quanto ao meu bisavô Benvenuto Pereira de Araújo, sua família prosperou bastante nos municípios de Cerro Corá, Currais Novos e São Tomé, com certeza para isso concorreu o seu casamento com Ana Izabel de Araújo – filha do Capitão Laurentino Bezerra de Medeiros Galvão de família tradicional e 1º Intendente de Currais Novos. Benvenuto e Anna Izabel geraram uma prole numerosa de homens empreendedores que se destacaram no comercio, mineração, agricultura e pecuárias das regiões Seridó e do Potengi. Dentre esses, destaco o meu avô Thomaz Pereira de Araújo, considerado uma das principais lideranças política e econômica da Região, na época da fundação de Cerro Corá e do meu nascimento em 1953.
Por outro lado, os descendentes de Antonia Maria de Miranda casada com Luiz Valcacer da Rocha Pitta, de Santana do Mattos, também foram bastantes numerosos. A partir do seu filho Manoel Américo de Carvalho Pitta, que teve grande projeção política e econômica em Santana do Mattos, passaram a se nomear como família Carvalho. Hoje, após vários casamentos consangüíneos os Carvalho, Assunção e Guimarães se confundem em Santana do Matos.
O meu bisavô João Baptista Guimarães foi genro de Luiz Valcacer e Antonia Maria.
Quanto à historia comum das duas irmãs, Ritta Regina e Antonia Maria, moradoras nos lados opostos da Serra de Santana, menino escutei relatos de uma visita festiva de Antônia para a irmã Ritta na velha casa do Sítio Cascavel em Currais Novos. Entretanto, apesar da prática bastante comum na região, creio que o primeiro casamento consangüíneo entres seus descendentes foi o de meu pai João Abner Guimarães com a minha mãe Ivete Pereira Guimarães, bisnetos das irmãs Antonia Maria e Ritta Regina
*Autoria de Abner Guimarães para o blog de João Felipe da Trindade
http://trindade.blog.digi.com.br/2011/04/02/informacoes-de-abner-sobre-seus-ascendentes/
Ponte Preta de "Chico Né",
Mais carnaval nos salões do GPK
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Reforma da praça Tomaz Pereira orçada em R$ 263,25 mil
A reforma e recuperação da praça Tomaz Pereira de Araújo, no centro da cidade de Cerro Corá, que passou por uma grande transformação até chegar ao que é hoje no começo dos anos 70, ainda na gestão do então prefeito Francisco Pereira de Araújo, é um dos projetos que terão investimentos na gestão do atual prefeito, Francisco Marcelino Borges (DEM), o "Novinho".
De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, o Ministério do Turismo (MTur) vai repassar R$ 263,25 mil para as obras da "nova" praça Tomaz Pereira, conforme minuta de convênio publicado em 17 de janeiro de 2011, na imprensa oficial. O contrato com vigência iniciada em 31 de dezembro de 2010, vai até 31 de dezembro do próximo ano. O valor da contrapartida do município é de apenas R$ 9 mil, sendo que até agora o Ministério do Turismo não liberou uma verba sequer para o início das obras.
De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, o Ministério do Turismo (MTur) vai repassar R$ 263,25 mil para as obras da "nova" praça Tomaz Pereira, conforme minuta de convênio publicado em 17 de janeiro de 2011, na imprensa oficial. O contrato com vigência iniciada em 31 de dezembro de 2010, vai até 31 de dezembro do próximo ano. O valor da contrapartida do município é de apenas R$ 9 mil, sendo que até agora o Ministério do Turismo não liberou uma verba sequer para o início das obras.
Festa da Rosa, no antigo Clube B de Cerro Corá
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