quarta-feira, 27 de abril de 2016

Democratas tem maior número de filiados em Cerro Corá. Em segundo, o PMDB


A Justiça Eleitoral deverá divulgar novos dados sobre o número de eleitores filiados a partidos políticos. Mas, em Cerro Corá, até o mês de março deste ano, de um total de 8.548 eleitores aptos ao voto nas eleições municipais de 2 de outubro deste ano, 1.237 são filiados a 17 dentre os 35 partidos políticos existentes no país.

O partido Democratas tem o maior número de filiados em Cerro Corá - 322 eleitores, o que corresponde a 26,031% do total de eleitores filiados à legendas partidárias. Em segundo lugar vem o PMDB, com 197 filiados (15,926%). Os dados são de março, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme listagem abaixo:

Filiações partidárias em Cerro Corá



DEM 322 26,031%
PC DO B 24 1,94%
PDT 69 5,578%
PHS 21 1,698%
PMDB 197 15,926%
PMN 39 3,153%
PP 74 5,982%
PPS 76 6,144%
PR 61 4,931%
PRB 55 4,446%
PROS 1 0,081%
PSB 58 4,689%
PSD 73 5,901%
PSDB 10 0,808%
PT 45 3,638%
PTB 84 6,791%
PV 28 2,264%   

Situação tenta compensar perda de Graça investindo na oposição

Diante das especulações sobre alianças partidárias com vistas às eleições municipais deste ano, pelo menos três possíveis nomes de candidatos a vice-prefeito numa chapa encabeçada pelo atual vice-prefeito João Batista de Melo Filho já transitaram dentro do grupo liderado por PMDB/DEM: o presidente da Câmara Municipal, vereador Valderi Joaquim Borges (DEM), o "Valdinho", indicado pelo prefeito "Novinho"; o vereador Zeca Araújo e mais recentemente a ex-vereadora Ana Maria da Silva.

Com relação aos dois últimos, as investidas da situação seria uma forma de compensar a saída desse grupo político da vereadora Graça Oliveira (PSD) e do seu marido, ex-secretário municipal de Educação, Adevaldo Oliveira. O que se comenta nos bastidores da política cerrocoraense, é que a nova investida é em cima de apoio do ex-vereador e sindicalista João Alexandre, que preside o PC do B no município, a quem teria sido oferecida participação na administração municipal com uma secretaria.

Caso João Alexandre aceita a proposta da situação, estaria se criando um constrangimento para o ex-vereador Rubens Pereira de Araújo, filho, o "Binha", que almeja ser candidato a vice-prefeito numa chapa majoritária liderada pelo empresário Doca do Posto.

Segundo adeptos de uma pré-candidatura a prefeito de Doca do Posto, "Binha" só se filiou ao PC do B, depois de ter perdido o PSB, porque havia o compromisso dele e João Alexandre caminharem juntos nas eleições de 2016.

Asssembléia debate dificuldades da cultura do caju


Deputado Hermano Morais trouxe crise da cajucultura para dentro da Assembléia Legislativa (foto - Eduardo Maia)

Tema importante para os agricultores da Serra de Santana, que abrange oito municípios das regiões Central e do Seridó, as dificuldades enfrentadas pelos produtores de caju no Rio Grande do Norte foram discutidas na tarde da quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa. Em audiência pública proposta pelo deputado Hermano Morais (PMDB), o assunto foi debatido e alternativas foram apresentadas pelos participantes. O objetivo é recuperar, gradativamente, os pomares e retomar a produção no estado.

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo Rural, o deputado Hermano Morais havia discutido a situação com representantes do setor e, diante do quadro de acentuada redução na produção de caju no Rio Grande do Norte, o parlamentar decidiu debater o tema com autoridades no assunto. Os números apresentados por Hermano demonstraram a gravidade da crise.

Segundo o deputado, em 2011, que foi o último ano em que houve inverno regular no Rio Grande do Norte, 5,7 mil toneladas de castanha foram exportadas. Em 2014, já durante a estiagem, o número caiu para 3,3 mil toneladas e, em 2015, foi de 1,7 mil toneladas, com as indústrias de beneficiamento atuando com 1/4 da capacidade, em média, em 2016.

Hermano Morais disse, ainda, "que temos atualmente são muitos cemitérios de cajueiros. Há a necessidade de se fazer o replantio e recuperação do setor para que possamos garantir a pujança de anos atrás, para combater a queda na produção de riqueza e o aumento do desemprego na área. Precisamos fortalecer o setor e criar novos caminhos para a cajucultura".

O representante da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte, Manoel Pereira Neto, explicou que o Governo do Estado está ciente dos problemas e tem planos para a recuperação do setor. De acordo com ele, o Executivo vai buscar a reposição de aproximadamente 10 milhões de cajueiros. Para isso, o Governo pensa em estruturar viveiros para a produção de mudas a partir de cinco fazendas da Emparn, para produzir as mudas e as variedades adequadas para cada região.

Manoel Pereira complementou: "Sabemos que é algo que leva tempo e, por isso, vamos adquirir 300 mil mudas para distribuir aos produtores e tentar atuar para recuperar o setor".

Também presentes à audiência, os deputados Souza Neto (PHS) e Getúlio Rêgo (DEM) cobraram a discussão conjunta dos setores envolvidos, inclusive com o Poder Público nas esferas municipal, estadual e federal, para o desenvolvimento de uma política pública específica para o setor. O pensamento foi o mesmo do agrônomo Bruno Helano, que deu detalhes sobre a situação e sobrou um trabalho contínuo para a cajucultura no RN.

Segundo Helano, "existe a necessidade de se criar um pacto para o setor agrícola que seja uma política de estado, e não de Governo. Queríamos que o Governo investisse também no produtor rural. Não queremos contar sofrência. Queremos cobrar ações e estamos aqui sempre para cobrá-las", disse.

Para o deputado Hermano Morais, a audiência teve o resultado esperado. "Nós não tínhamos a ousadia de em apenas uma audiência encontrar todas as soluções ou efetivar medidas que pudessem a partir de hoje solucionar a situação da cajucultura. Temos que nos articular. O que a gente percebe é que são buscadas soluções individuais e muitas vezes se deixa de pensar coletivamente. Com a soma de esforços e ações articuladas, com certeza poderemos avançar", disse Hermano, convocando os presentes a cobrarem do Governo a criação de uma câmara setorial técnica discussão permanente do tema.

"Chiquinho do Sindicato" reafirma pré-candidatura de Ana Maria

Em nota publicada no blog do dj Maninho Oliveira, o sindicalista Francisco José da Silva, reafirma a pré-candidatura de sua mulher, ex-vereadora Ana Maria da Silva, à prefeita de Cerro Corá nas eleições municipais deste ano pelo Partido da República (PR). "Não há motivo que justifique a retirada da pré-candidatura da mesma, ela que tem a sua densidade eleitoral assegurada pela maioria dos eleitores consultados nos últimos dias, Ana Maria tem mantido de forma serena, ouvindo a população, tem dialogado com todos os partidos que tem a procurado", diz a nota.
Segundo "Chiquinho do Sindicato", Ana Maria e o PR estão abertos ao diálogo com outros partidos e lideres políticos do município, "desde que o objetivo das conversas se deem na construção de uma proposta que venha consolidar o desenvolvimento do município, longe de especulações de interesses pessoais". 
Francisco José diz ainda, na nota, que o município "necessita que se construa algo positivo principalmente neste momento de crise política e financeira, é um momento que requer muita união e que se pense em ações compartilhadas para que tenhamos um município focado no desenvolvimento econômico".

Opositores acreditam que plano B da situação está em curso

Opinião corrente entre eleitores e dirigentes partidários, principalmente de oposição, é de que o ex-prefeito João Batista de Melo Filho passa na convenção do PMDB em julho, começa a campanha eleitoral e próximo ao fim dela renuncia à sua candidatura pra executar o chamado plano B, com a indicação de sua irmã, a ex-vereadora Maria de Fátima Melo pra disputar a sucessão do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM) nas eleições de 2 de outubro deste ano.

Maioria do grupo de Ana Maria da Silva é contra aliança com PMDB/DEM

A última informação dos bastidores da política cerrocoraense, em relação ao pleito eleitoral deste ano, é de que a maioria dos correlgionários e dos apoiadores da ex-vereadora Ana Maria da Silva e que são liderados do sindicalista Francisco José da Silva, mais conhecido como "Chiquinho do  Sindicato", não foi favorável a uma aliança do PR com o grupo da situação, que tem à frente PMDB/DEM. A questão teria ficado em aberto, com a defesa que Ana Maria da Silva mantivesse sua pré-candidatura à prefeita de Cerro Corá.

terça-feira, 26 de abril de 2016

"Chiquinho do Sindicato" anunciaria hoje adesão ao ex-prefeito João Batista

Fonte segura de dentro do grupo político da ex-vereadora Ana Maria da Silva já vazou para conterrâneos em Cerro Corá, que até o fim da tarde ou começo da noite desta terça-feira (26), o sindicalista Francisco José da Silva, o "Chiquinho do  Sindicato", vai  se reunir com militantes do Partido da República (PR) e aliados políticos, para informar que está aderindo ao sistema político liderado pelo ex-prefeito João Batista de Melo Filho (PMDB), o qual tenta, este ano, eleger-se prefeito da cidade pela quinta vez em mais de 40 anos de vida pública.  

Contudo, o blog já foi informado que "Chiquinho do Sindicato" enfrenta resistências dentro do seu grupo politico, que não concorda com a adesão ao grupo liderado por PMDB/DEM, depois de duas derrotas consecutivas da oposição, em 2008 e 2012, tendo Ana Maria como candidata à prefeita e, que, agora, seria companheira de chapa de JB em lugar do presidente da Câmara Municipal, o vereador Valderi Joaquim Borges, do partido Democratas e sobrinho do prefeito "Novinho".

Bodó aderece ao programa eletrônico de troca de dados com o Ministério Púbico

O Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, e o Prefeito de Bodó, Francisco Santos de Sousa, assinaram na segunda-feira (25) termo de cooperação do projeto Conecta, que visa facilitar a troca de informações entre o Ministério Público Estadual e Prefeituras cooperantes, exclusivamente por meio digital.
Bodó integra a comarca de Santana do Matos  e foi o primeiro a participar do projeto, que já tem a previsão de firmar convênios no mesmo sentido também com as cidades de Tangará e de Ipanguaçu. “Vai facilitar e tornar mais célere essa troca de informações por meio digital. Fica melhor, mais rápido e é seguro da mesma forma”, destacou o Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima.

Já a PGJ esclareceu que o Conecta é uma via de mão dupla, facilita nas solicitações ministeriais, mas também ajuda quando a Prefeitura precisa solicitar ou encaminhar algum documento para o MPRN.

O Promotor de Justiça de Santana do Matos, Alysson Michel de Azevedo Dantas, deu o exemplo do próprio Município de Bodó, cidade a qual para se deslocar até ela a partir de Santana do Matos se percorrem mais de 30 quilômetros de ida e 30 quilômetros de volta em estrada de terra, sempre mais deteriorada após as chuvas.

Segundo o promotor, “todo mundo ganha em economia de tempo, pessoal, papel, combustível, entre outros”, disse Rinaldo Reis. “Vai ficar muito mais fácil pra gente, é algo que vai melhorar bastante”, reforçou o prefeito Francisco Santos de Sousa. O Chefe do Executivo de Bodó apontou dúvidas quanto à confirmação de recebimento de documentos através do projeto, que foram tiradas pelo chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor de Justiça Alexandre Frazão.

Dantas informou que cabe aos convenentes indicar os responsáveis por dar o recebimento nos documentos enviados através da parceria, por meio digital. Além disso, o chefe de Gabinete complementou que o termo de cooperação estabelece as atribuições de cada um e que, certamente se todos atuarem dentro do que ficou definido o convênio, será um facilitador. “É um piloto, evidentemente, se surgirem falhas iremos identificá-las e aperfeiçoar, mas se todos atuarem dentro do que ficou estabelecido só vai ajudar”, disse.

Alexandre Frazão lembrou que, além da eliminação do papel, o processo facilitará a juntada de documentos no sistema de automação judicial e extrajudicial da Instituição, o MP virtual, evitando a perda de tempo da secretaria em digitalizar as respostas, podendo já juntar diretamente os arquivos recebidos. E lembrou também que em qualquer eventualidade no fluxo de troca de informações, já que o projeto é um piloto, o método tradicional de envio e recebimento de informações e documentos pode ser retomado.

Participaram da assinatura do termo de cooperação, além do Procurador-Geral de Justiça, do prefeito Francisco Santos de Sousa e do chefe de Gabinete da PGJ, o coordenador Jurídico Judicial da PGJ, promotor de Justiça Afonso de Ligório, o Chefe do Núcleo Recursal em substituição, promotor de Justiça Jann Polacek, o representante jurídico de Bodó, e o Gerente de Modernização Administrativa da PGJ, Kalhil Pereira França Thurner.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

João Batista deve anunciar Ana Maria como vice, é o boato de plantão

A informação é oficiosa e já correu às ruas de Cerro Corá de que até sabado (30) o vice-prefeito João Batista de Melo Filho (PMDB), que concorrerá à sucessão do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), anunciará a sindicalista Ana Maria da Silva, que vem de duas derrotas consecutivas para prefeito do município, como companheiro de chapa para as eleições de 2 de outubro deste ano.

sábado, 23 de abril de 2016

Zeca critica rapidez de impeachment e falta de pressa pra votar reformas no país

Na avaliação do vereador Zeca Araújo, os companheiros do seu ex-partido, como de outras legendas, erraram e cometeram crimes, "que não estou aqui para encobrir, mas concordo com o vereador Erinho Albuquerque (PTB) de que a presidenta perdeu a capacidade de administrar". No entanto, o vereador do PSB critica os deputados que "usam uma desculpa para transformar em espetáculo, os mesmos que sempre lá estão, para derrubar a presidenta a qualquer custo".

Enquanto trabalharam sexta de madrugada, sabado e domingo na votação na admissibilidade do impeachment, segundo o vereador, o Congresso Nacional não tem a mesma preocupação "pra votar uma reforma tributária que a gente peleja há 20 anos para competir com China, India e Paraguais, mas trabalham de terça a quinta e não tem tempo pra fazer isso".

Mesma coisa, acrescentou Araújo, os deputados também não têm pressa pra fazer uma reforma política, para que uma empresa não pudesse doar milhões e milhões para uma campanha eleitoral, para que uma eleição de governador custe milhões e de um prefeito R$ 1 milhão. "De terça à quinta não podem fazer essa reforma, mas podem em uma semana dar um show espetacular daquele, uma vergonha daquela".