Informativo sobre o município de Cerro Corá, no Rio Grande do Norte, Brasil, as suas origens e seu povo.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Inauguração do açude Pinga
Poeta "Zé Saldanha" chora a morte do repentista "Zé Milanez"
José Milanez – o poeta assassinado
pela mão negra do destino
A mão negra do destino
O monstro da luz opaca
Traçou um sinistro crime
O plano da gente fraca,
Sem permitir a defesa
Como infernal jararaca
Matou José Milanez
Nosso poeta benquisto;
Que foi homicidiado
Pelo destino imprevisto,
Que matou como mataram
Os santos apóstolos de Cristo
Monstro tirano sem riso
Desonesto e mascarado
Desumano e malfeitor
Cego, inculto e mesclado,
Invejoso e mal conduta
Maligno, insulto e malvado
Um portador da vileza
Da mentira e da maldade;
Da ambição, da inveja
Do ódio e da falsidade,
Fingido, sem coração
Sem alma e sem piedade
Um aborto desperdiçado
Dos símbolos da incerteza;
Excremento dos micróbios
Putrefato da impureza,
Amigo do opaquismo
Um vulto da natureza
Um verdadeiro prostíbulo
Escombro da negligência;
A vermífica bactéria
Da putrifa má essência,
Protozoário das chagas
Larápio da consciência
Imundo, cheio de faltas
Predisposto para o mal;
Subiste o teu alto cúmulo
Do teu íntimo pessoal,
Representaste os valores
Do teu intelectual
Mataste o nosso poeta
Sem permitir-lhe as defesas;
Tua alma, tinta de sangue
Tem sangue nas tuas presas,
Tuas mãos enodoadas
Mostrando as tuas vilezas
Mataste o nosso poeta
Famoso e especial;
O seu nome é conhecido
Pelo Brasil em geral,
Catorze anos à frente
Do sindicato rural
Amigo, calmo e risonho
Voz harmoniosa e mansa;
Muito alegre e maneiroso
Cheio de perseverança,
A quatro mil sócios rurais
Dava amor e confiança
Resolvia as questões deles
Perante a autoridade;
Levava aos hospitais
Havendo necessidade
Os trabalhadores tinham-lhe
A mais finíssima amizade
Quatro mil sindicalistas
Choram pelo presidente;
Tristonhos e cabisbaixos
Derramando um pranto quente,
Não sei o que é que reina
No peito daquela gente
A família do poeta
Se conserva comportada;
Família de bom estudo
Tornou-se resignada,
Suportando as tristezas
Mas sem blasfemarem nada
Ao poeta Macedo
No estado de Goiás;
Mando minhas condolências
De modos sentimentais,
Você aí sente muito
Aqui o pranto é demais...
As condolências poéticas
Que chegam do Paraná;
De Brasília e da Bahia
Do Maranhão, do Pará,
Pernambuco e Paraíba
Piauí e Ceará
As rádios clamam chorosas
O jornal transmite tristonho;
Uns dizem que é mentira
Parece até ser um sonho,
Deixou nosso Rio Grande
Num pesadelo medonho
O fantasma de calçola
Bruxo da iniquidade;
Que assassinou Milanez
Com tanta perversidade,
Teu crime tem que pesar
Na lei de penalidade
A justiça justifica
Todo crime que acontece;
Examina com cuidado
A pena que o crime oferece,
Na mão plena da justiça
Quem tiver crime padece
O poeta é um passarinho
Que por Deus é instruído;
Quem mata um poeta é
Um monstro despercebido,
Mata um poeta e deixa
Mais de um milhão ferido...
O nome de um criminoso
O mundo sempre aborrece;
O poeta mesmo morto
O seu nome ainda cresce,
É certo: o poeta morre
Mas o seu nome permanece
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Cerro Corá na mídia II
Cerro Corá na mídia I
Essa pequena matéria saiu na "Tribuna do Norte" em 2007 ou 2008, salvo engano, às vésperas do então prefeito João Batista de Melo Filho, o "Joãozinho", concluir o quarto mandato como admnistrador de Cerro Corá.
A transação do imóvel, hoje dividido entre uma agência da Cooperativa de Crédido do Seridó (CoopSeridó) e o mercado público de carnes, na esquina da rua Sérvulo Pereira com a Travessa João Canário, no centro da cidade, acabou não se concretizando.
Em outra parte do antigo clube, funciona a Associação dos Servidores Públicos do Município de Cerro Corá (Arsec).
De novo mesmo para o lazer dos cerrocoraenses, só a construção de um terminal turístico no bairro Seridó, à margem esquerda da estrada que liga a BR-226 à cidade, já numa área limitrofe à comunidade de Várzea dos Félix.
A obra está sendo construída com recursos federais, a ser concluída na gestão do atual prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho".
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Risco de dengue em Cerro Corá ainda é baixo, diz a Sesap
O Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública, aponta que o risco da doença em Cerro Corá é satisfatório e que a índice de infestação predial é baixo, fica na casa de 2,40 %. Segundo a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária, o índice de infestação por 100 mil habitantes também é baixo - 53,46%. De acordo com os dados da Sesap, até agora, só houve seis casos da dengue, a febre transmitida pelo mosquito aedes aegepty, ocorridos em junho deste ano.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Eugenio Pereira fala sobre homenagem a ex-professores
Neste fim de semana de 11 de dezembro de 2010 foi comemorado o aniversário de emancipação de Cerro Corá, nossa simpática cidadezinha que se equilibra numa das corcovas da serra de Sant’Ana. Na ocasião compareci a uma confraternização que me deixou emocionado: o encontro de ex-alunos e alunas com as suas ex professoras do antigo Grupo Escolar Querubina Silveira.
No mesmo fim de semana que as televisões abriam espaço privilegiado para a bárbara agressão de um aluno a uma professora e o assassinato de outro professor, esfaqueado por um discípulo descontente, não deixa de ser salutar que aquelas pessoas estivessem reunidas para lembrar e agradecer ex-professoras. E a homenagem não foi apenas para quem ensinou as primeiras letras e números, os antigos servidores também estavam lá, todos agraciados com plaquinhas e medalhas, numa homenagem simples, despojada de artificialismo, mas carregada de muita emoção.
O Grupo Escolar não existe mais, foi transformado
É essa história que se faz importante buscar. A história de cada um, de cada época, que quando juntas, numa espécie de caleidoscópio, dá a visão mais completa da nossa história. Cerro Corá precisa disso urgentemente. Pessoas que se disponham a por a mão na massa pra relembrar a memória daquelas pedras.
Ex-alunos do G.E Querubina Silveira homenageiam professores
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
PIB de Cerro Corá cresce 58,62% entre os anos de 2003 e 2008
o levantamento sobre as contas regionais que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou recentemente, o Produto Interno Bruto (PIB) de Cerro Corá em 2008 foi de R$ 42,079 milhões, o que dava um PIB per capita de 3.754,73, que é o valor total da riqueza produzida no município, dividido pelo número estimado de habitantes na época.
Em 2003, os dados do IBGE mostravam que o PIB de Cerro Corá foi de R$ 25,954 milhões e o per capita ficou em R$ 2.367,00. Portanto, houve um crescimento do PIB per capita dos cerrocoraenses de 58,62%.
Dai, o fato de que Bodó, por ter uma população inferior a de Cerro Corá, aparecer nos dados do IBGE com um PIB per capita de R$ 4.971,71, embora o PIB total tenha sido de apenas R$ 12,981 milhões no ano de 2008.
Outro município de influência na chã da Serra de Santana, a riqueza total gerada em Lagoa Nova em 2008 a R$ 46,472 milhões, e embora superior a Cerro Corá, o PIB per capita ficou abaixo - R$ 3.423,64 -, porque também tem uma população superior a Cerro Corá.
Em São Tomé, segundo o IBGE, o PIB em 2008 foi de R$ 38,883 milhões para um per capita de R$ 3.397.36.
Em outro município com quem os cerrocoraenses mantém afinidade - Santana do Matos -, o PIB daquele ano foi de R$ 54,468 milhões e o per capita chegou a R$ 3.707,82.
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Em 2003, os dados do IBGE mostravam que o PIB de Cerro Corá foi de R$ 25,954 milhões e o per capita ficou em R$ 2.367,00. Portanto, houve um crescimento do PIB per capita dos cerrocoraenses de 58,62%.
Dai, o fato de que Bodó, por ter uma população inferior a de Cerro Corá, aparecer nos dados do IBGE com um PIB per capita de R$ 4.971,71, embora o PIB total tenha sido de apenas R$ 12,981 milhões no ano de 2008.
Outro município de influência na chã da Serra de Santana, a riqueza total gerada em Lagoa Nova em 2008 a R$ 46,472 milhões, e embora superior a Cerro Corá, o PIB per capita ficou abaixo - R$ 3.423,64 -, porque também tem uma população superior a Cerro Corá.
Em São Tomé, segundo o IBGE, o PIB em 2008 foi de R$ 38,883 milhões para um per capita de R$ 3.397.36.
Em outro município com quem os cerrocoraenses mantém afinidade - Santana do Matos -, o PIB daquele ano foi de R$ 54,468 milhões e o per capita chegou a R$ 3.707,82.
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Reabertura do quiosque do Iromar
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