A denúncia vem do vereador Evilásio Bezerra (PPS) por intermédio da rede social Facebook, que é a escolha de uma área no interior do terreno onde se localiza a unidade mista e maternidade Clotilde Santina, para a construção de uma unidade básica de saúde pela prefeitura de Cerro Corá, com recursos federais repassados pelo Ministério da Saúde. Para o vereador, é mais uma descaracterização que ocorre da arquitetura urbana da cidade, achando ele, que a área em questão, tira toda a originalidade paisagística e destroi a história arquitetônica e cultural daquela unidade de saúde, construída em meados dos anos 50 pelo então prefeito Sérvulo Pereira de Araújo.
Embora a cidade careça de área urbana para a construção de equipamentos públicos, o vereador Evilásio Bezerra diz que a edificação dessa unidade básica de saúde numa área limitrofe à maternidade Clotilde Santina segue a mesma linha do que foi a construção de um prédio de alvenaria em cima da praça Tomaz Pereira de Araújo, no centro de Cerro Corá.
A empresária Ana Costa foi a primeira cidadã cerrocoraense a se pronunciar, no Facebook, em relação a esse projeto, agora denunciado pelo vereador do PPS, que defende a construção de mais uma unidade de saúde em benefício da população cerrocoraense. Ela diz o seguinte: "Fazem tudo, menos algo que seja proveitoso, será que esse povo que está ai no poder, vai colocar por terra toda a cidade, e o povo não acorda, não faz nada, o que vai ser preciso acontecer, pedir intervenção de quem nesse momento, ou em uma situação dessas, quais são os meios, se há???,,,, será que por si só não basta a devastadora ação na praça Tomaz Pereira?"
Evilásio Bezerra coloca a questão "para que a população cerrocoraense possa se pronunciar" e não seja surpreendida com o que aconteceu com a praça Tomaz Pereira, cuja obra já ganhou o apelido de "rodoviária" por boa parte da população cerroraense e a quase dois anos não foi concluída. Ele sugere que não é por falta de área que a nova unidade de saude possa ser construída, pois lembra que a prefeitura é propriedade de um terreno, na rua Bevenuto Pereira, até hoje não usada pela prefeitura, que pode muito bem dar lugar a uma unidade de saúde, inclusive mais próxima do centro da cidade.
Segundo Bezerra, a área em questão fica à direita do portão central da maternidade Clotilde Santina, próximo à residência que pertenceu a Chico Guimarães, e em frente a um local, mais atrás, onde está prevista a construção de um necrotério, que até hoje não saiu do papel.
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