Têonio Vieira retrata o "conforto", que não desagrada a ninguém, do Bar do Rato, num flagrante via celular do radialista João Paulo |
"O BAR DO RATO é tido como o mais famoso ponto de encontro dos biriteiros de Cerro Corá/RN. Os frequentadores são exclusivamente do sexo masculino o que permite liberdade plena sem identidade prévia, visto que o botequim não é identificado com o usual nome posto na frente do prédio. É mais consagrada a liberdade democrática no bate-papo do BAR DO RATO, sem censura ou espionagem, do que na representada democracia brasileira. A sequência de fotos feitas pelo comunicador amigo João Paulo mostra o “conforto” do ambiente que se não atende a todos, também não desagrada ninguém, ao contrário serve como piada. Vejam só os bancos que o Ivonez me ofereceu pra sentar, ele é o proprietário e relações públicas do bar, impróprios pra mim, mas confortável para gente mais nova, especialmente pra quem tem bunda pequena, ou se abanca ou fica de pé, o que importa é o encontro com os coniventes... Saúde e paz pra todos. Um brinde aos biriteiros de lá e até breve!" (Teônio Vieira).
"Bar do Rato" é uma alusão ao apelido do saudoso irmão de Ivonez, que atendia todo mundo com a maior gentiliza e deixou mta saudade. "Rato" dava expediente até às 16 horas, depois passava o bastão para o irmão e saia com os fregueses pelos "botequins" periféricos de Cerro Corá.
Quanto ao "conforto" dos bancos do "Bar do Rato", também pudera, é a mesma arquitetura e, praticamente, o mesmo lay-out físico de quando o bar foi inaugurado por seu primeiro dono, José Julião Neto. Como foi aberto, levou o nome de "Sesquicentenário", em 1972, quando se completou 150 anos do Grito do Ipiranga...
De lá para cá, Zé Julião desfez-se do bar em 1974, vendendo-o a Chico Luiz, já falecido, que depois vendeu para "Chico Currais Novos" etc, até chegar às mãos dos irmãos Ivones e Ivanilson.
O "Bar do Rato" é uma espécie de "Café São Luiz" de Cerro Corá, gente de todas as matizes frequenta o bar, que não vem a ser, necessariamente, um "Clube do Bolinha". Lá, também permite-se a entradas das "Luluzinhas", que são bem tratadas no recinto boêmio...
O prédio onde é hoje o "Bar do Rato", que é denominação popular e carinhosamente dada por seus frequentadores, pertenceu ao saudoso José Walter Olímpio, que por sua amizade com Zé Julião, cedeu o espaço depois que o amigo, falido, havia vendido a padaria de sua propriedade ao comerciante João Bezerra Galvão.
Nos anos 60, havia um espécie de sobrado nesse prédio, juntos, eram usados como depósito, nos anos 60, de fardos de algodão, até então a maior riqueza econômico da árida região do Seridó...
"Estou grato pelos seus comentários focados do histórico remanescente e atual, assim, a minha publicação ganhou mais importância e destaque com o seu compartilhamento", Vieira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário