terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reabertura do quiosque do Iromar

O flagrante foi em maio de 2010, na reinauguração do quiosque do Iromar, ao lado da praça Tomas Pereira de Araújo: a turma da antiga rua do matadouro e de da ponte - Ailton, Canindé Ferreira, carinhosamente chamado de "Shao lin"; Bastinho, o rei do "míudo de boi" no mercado público, além de Jãozinho Pintor, fillho do saudoso Zé dos Reis e ainda João Maria.

A tragédia do açude Eloy de Souza, na visão do cordelista "Zé Saldanha"

O trágico acidente de Cerro Corá
sete mortes no açude



Peço uma força potente
Ao nosso pai Jeová
Pra tratar do acidente
Que deu-se em Cerro Corá
Um trágico acontecimento
A dor, o pranto e o lamento
Que vi no povo de lá...

Domingo, cinco de maio
A primeira hora da tarde,
Se ouvia uma voz tristonha
Alarmante na cidade,
De alguém gritando: - Me ajude
Que um carro no açude.
Caiu em profundidade

Identificou-se logo
Que foi Manoel Mororó;
Este velho amigo
Conhecido no Seridó,
Todo o pessoal sentia
Em cada face se via
Um pranto de fazer dó...

Correu todo pessoal
Nesta hora amargurada;
Lá no mercado e na feira
De gente não ficou nada,
Nesta hora de agonia
Ficou a mercadoria
E toda a banca abandonada

A fim de salvarem alguém
Muitos homens mergulharam;
O motorista e mais quatro
Com vida ainda salvaram,
Cinco foram defendidos,
E sete, submergidos...
Na água se acabaram

Foi o trágico mais sangrento
Que vi ligeiramente;
Um festim de batizado
O pessoal tão contente
Naquela festividade
E a mão da fatalidade
Esperando tragicamente...

Manoel Mororó, amigo,
Antigo comerciante;
Nesta vida sofredora
Do ramo de ambulante...
Mas possuiu uma Rural
Que transporta o pessoal
Do movimento feirante

Esse pessoal contente
Da festa dos batizados,
Foram chamar Mororó
Para levar os convidados,
Parentes, amigos e vizinhos
Compadre, pai e padrinhos
Madrinhas e afilhados

O carro se destinava
Para o sítio Baraúna,
Com os recém batizados
Todos com muita fortuna,
Trazer a tranqüilidade
E na saída da cidade
Tornou-se a vez oportuna...

O açude cheio de buracos
Em cima do paredão,
O carro danificou
A barra de direção,
Jogou-se por sobre as águas
E dali nasceu as mágoas
Da triste lamentação...

Porém no momento trágico
O povo compareceu,
A polícia com rapidez
Ligeiramente atenderam,
Um grupo de mergulhadores
Destemidos e defensores
Cinco vidas defenderam...

Os vivos  com muita urgência
Levaram para o hospital;
Os mortos para o quartel
Por ordem policial,
Depois foram transportados
Mortuários organizados
No Sindicato Rural

Admirei Pedro Quitera
Que merece seus valores,
Moreno forte esguio
Um dos mais mergulhadores,
Gritou dizendo: Eu amarro!
Desceu, amarrou o carro
Sem ter mais competidores

O trator puxou o carro
Logo imediatamente,
Vieram duas criancinhas
Mortas até recentemente,
Porém faltou uma moça
Que na chocada com força
Jogou-se mais diferente

Eis os nomes dos que
Ouviram o chamado divino,
Morreu Severina Pinheiro
Sofia e Luiz Faustino,
E os dois recém nascidos
Morreram submergidos
Oh meus Deus, que desatino!

Também morreu tragicamente
Dona Josefa Pinheiro,
A jovem Maria de Fátima
Que ficou por derradeiro,
Submergida nas águas
Fez aumentar mais as mágoas
De cada um companheiro

Os familiares dos mortos
Se fizeram ali presentes,
Oh meu Jesus, que tristeza
Que hora insuficiente,
Ou que pranto dolorido
Todo povo, entristecido
Derramado pranto quente

Uns chamavam mamãe,
Outro chamava irmão,
Outro chamava papai,
Oh meu Deus, que aflição!
Que dor quente e dolorida!
Quem vê seu povo sem vida
Nas lousas frias do chão...

Choravam os familiares
Vendo seis mortos presentes,
E relembrando a mocinha
Que além de morta, ausente,
Pelas entranhas das águas
Aumentavam mais as mágoas
No coração desta gente

Choravam amigos, parentes
E qualquer criatura humana,
Sentindo a dor da tragédia
Ou morte fria e tirana,
Ou morte arrebatadora...
Por que és tão vingadora?
Tão traiçoeira e profana...

De todo lugar vizinho
Chegava gente à vontade,
Admirava-se o número
De gente pela cidade,
Tudo choroso e tristonho
Num pranto quente medonho
Olhando a fatalidade...

Pra todos os familiares
Foi um abalo profundo,
Igualmente funeral
Do dia do fim do mundo,
Dar lamentos e gemidos
Todo povo compungido
Tristonho e meditabundo...

Imitavam os navegantes
Quando se perdem do porto,
Uns desmaiavam chorando
Pelo pai que estava morto,
Outro por mamãe chorava
Ali também desmaiava,
Sem alento e sem conforto...

Mas foram bem atendidos
Pelo povo da cidade,
Prefeito e vereadores
Com forma de humanidade,
Com assistências especiais
À parte policiais,
Se esforçaram de verdade

Quase duas mil pessoas
Se acharam reunidas;
Olhando o drama funéreo
Todos bem entristecidos,
Muitos quase não resistem
Ver o quadro mais triste
Dos dias de suas vidas

No momento do enterro
Foi dolorosa a saída,
Do Sindicato Rural
Saíram seis mortos em seguida,
O choro, o pranto e a dor
Foi lamentável o clamor
Desta triste despedida

Um adeus ao seu pai,
Outro à sua mamãezinha!
Outro dizia chorando:
Morreu a minha irmãzinha!
Aquela reclamação
Doía no coração,
De todo o povo que ali tinha

Tinha gente neste povo
Que estava quase indecisa,
Se despedindo dos mortos
Com ar de choro e de riso,
Quase com sistema mudo
Se despedindo de tudo
Até o dia do Juízo

Vamos tratar um pouquinho
Da moça desaparecida,
Que com vinte e quatro horas
Por alguém foi percebida,
Das águas foi retirada
E foi logo sepultada
Por sua gente querida

Não há quem possa escrever
A dor, o pranto e o lamento;
O luto em Cerro Corá
Do tráfico acontecimento
Daria um grande volume
Apenas fiz resumo
Do que tinha conhecimento

Deus dê futuro aos vivos
Saudação a quem morreu
Triunfo às almas no céu
De quem aqui faleceu
Pois Jesus é o Jesus
E nós seremos felizes
Cumprindo o destino seu...

Escrevi este opúsculo
Traçados por minhas vezes,
Ninguém me autorizou
Peço desculpa aos fregueses,
A todos eu aconselho
Para desculpa o velho
J. Saldanha Menezes


 P.S - O acidente envolvendo Manoel "Mororó" Xavier, ocorreu nove dias antes da tragédia de Currais Novos, em que um ônibus desgovernado atropelou uma procissão, matando mais de 20 pessoas, em 1974 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A poesia de Geralda Efigênia, filha do poeta e violeiro "Zé Milanez"

Quem eu sou.. eu sou eu... eu sou...

Eu sou Geralda Efigênia
Formada em pedagogia,
Professora há muitos anos
Lidando com a poesia.
.
Nasci em Cerró Corá
De onde saí criança,
Com um ano de idade
Portanto não há lembranças
Foi Currais Novos leitores
O berço da minha infância..
.
Sou fruto de um poeta
Que sempre em versos escreveu
Rimando e metrificando
O pensar que Deus lhe deu
E encantando multidões
Em quanto em terra viveu..
.
Seu nome Zé Milanez
Poeta sindicalista
Eu não tenho o seu talento
Mas também sou progressista
E admiro o talento
Do poeta repentista.
.
Sou mãe de Arthur e Edinho
Duas pérolas de valor
Arthurzinho está no céu
Assim Deus determinou
E Edinho é minha força
Meu futuro, meu vigor..
.
Na rima, vivo buscando
Sempre me aperfeiçoar
Tudo que escrevo, tento
Rimar e metrificar
E colocar a paixão
Na hora de versejar.
.
Aqui convido os amigos
Para vir compartilhar
Comigo deste ambiente
Que faz-me emocionar,
O local onde os poetas
Aos sábados vêm se encontrar;
.
É uma sociedade
De estilos bem diferentes
Os poetas que a compõem
Tem o dom em suas mentes
De encantar os visitantes
Com poemas divergentes.
.
Neste espaço de cultura
Sinto-me realizar
Ouvindo o Zé Martins
Com seu verso popular
A sua casa de taipa
Com emoção declamar.
.
Mery Medeiros, um ícone
Tem histórias pra contar
Linda é sua trajetória
Faz a gente se alegrar
Com Emanoel, Arlete,
Jania, Grilo e Twovar.
.
E muitos outros poetas
Que merecem ser lembrados
Que encantam os visitantes
Com poemas recitados
A quem peço o perdão
Não terem sido citados.
.
É que a rima me falta
E o pensar me escondeu
O nome de alguns deles
A velha cuca esqueceu
O fôlego ja me faltando
A lembrança arrefeceu.
.
Com amor e lealdade
Eu peço a Cristo Jesus
Uma benção especial
Cheia de Paz e de Luz
Aos colegas meu obrigado
Por terem me escutado.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

7 de Setembro, palanque ao lado do antigo armazém de Walter Olimpio

Flagrante do 7 de Setembro de 1972, semelhante a outro foto já postada no blog. A diferença agora, é que Chico Canário aparece à direita, no alto, ao lado de Zé Julião, que está de paletó. Na outra foto tinha uma garota ao pé do palanque, enquanto nessa foto aparecem três garotos que não consegui decifrar, ainda, quem são. Foto - Jomar Juvito.

`Poesias de "Titico de Chico Félix"

Para os amigos e familiares, "Titico de Chico Féliz", mas radicado há mais de 30 anos em Londrina (PR), onde é executivo de vendas, o nosso conterrâneo Francisco das Chagas Félix adotou o nome artístico de "Chico Potiguar", com o qual se apresentar em shows e casas noturnas naquele município do Paraná, também conhecido como a " Capital do Café".

"Não passa"

O tempo tem passado,
as chuvas têm caído,
os ventos têm soprado,
os homens têm morrido,
as guerras têm matado,
os cegos não têm visto,
os crentes têm rezado
e têm buscado Cristo,
os bichos têm voado,
os bichos têm corrido,
as coisas têm estado
e têm acontecido,
as luas têm mudado
e o sol aparecido,
as flores têm brotado,
os rios têm descido,
os fogos têm queimado
e às vezes aquecido,
os novos têm lembrado
e os velhos esquecido...
...só essa dor não passa,
só essa dor não passa.

"Tocando a solidão"

Vou ser feliz, saber amar
Oh! solidão não faz meu coração chorar
O destino é um barco de velas ao mar
E os ventos caminhos pra vida seguir
A saudade parece oceano sem fim
Levando nas ondas lembranças de nós
Vou içar minhas velas, saber navegar
Pelos mares eu sou a corrente feliz
Aprender como ser um eterno aprendiz
Vou querer meu destino encontrar
Revelar minha estrela e com ela seguir
Vou tocando meu barco e a solidão
Descobrir e viver emoções que sentir
Com a felicidade dentro do coração.

"A orbita da vida"

Quando sinto a energia
Que vem de dentro do seu olhar, esqueço o universo
Infinita é a grande de teu ser
Eu quero ser o sol, ser o teu astro rei, eu quero
Que brilhe ao teu redor e gire ao meu redor
Não me deixa
Pois é maior que o sol, bem maior que o sol
O que sinto
Vou te aquecer em meus raios anos-luz
Se as nuvens me escondem
Saiba que amanhã eu volto:
Amor que vem maior que a erupção do sol
Invade o coração
Vai ser a minha lua, planetas e satélites,
A orbita de nossas vidas
Destruindo a escuridão
No céu do seu castelo
Vou acender milhões de estrelas
Para que o sol no arrebol apague a solidão.

"Corrente de amor"

O amor que trago comigo, tudo que sinto contigo
Falo com as flores, tem todas as cores
Que o arco-iris pintou
Sinto, minh'alma confessa
Viver não tem pressa, quem é feliz não cansou
O sentimento é um rio o que preenche o vazio
É a corrente de amor.
A correnteza começa onde a tristeza cessa
E desabrocha em flor
Meu coração esperava, seu cantinho guardava
Quando você chegou
Amor, vem e trás felicidade
Transforma a realidade
Quem não é feliz já sonhou
Nem só na flor da idade existe felicidade
Somente onde existe amor

A "Ilha do Sossego", no açude do Pinga, na descida para São Tomé

Como sargento reformado do Exército Brasileiro e depois de tantos anos no Batalhão de Engenharia e Construção, ali, o sargento Quinca Canário montou o seu QG, onde de vez em quando recebe os filhos, netos e os amigos cerrocoraenses. A tranquilidade do lugar também virou atração turística, coisa que deverá aumentar depois de inaugurada a pavimentação asfáltica, um trecho de 35 quilômetros ligando São Tomé a Cerro Corá e dai para a Serra de Santana, até Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz. 
"Seu Quinca" ainda é um dos três irmãos Canários que ainda estão entre nós. Os amigos resolveram homenageá-lo no aniversário de 78 anos no dia 8 de novembro de 2010. Aqui, também a homenagem do blog, assim como aos irmãos que ainda estão vivos: Severino e Josefa Canário, que residem em Natal.  "Quinca" é pai de "Fio" e avô do nosso amigo Giácomo, que residem em Cerro Corá. Outros dois filhos moram em Natal.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Governadora eleita promete pista de atletismo para Cerro Corá

Medalhista em Fortaleza (CE) e agora em Lima, Peru, a atleta Danielle Duarte,
 ao lado do professor Edilson Oliveira, treina em pista de terra batida.


Medalhista de bronze no Sulamericano Estudantil de Lima, no Peru, a atleta cerrocoraense Danielle Duarte, 14 anos, coincidiu de ter desembarcado em Natal, no sábado, dia 4, do mesmo vôo em que vinha a futura governadora do Rio Grande do Norte, a médica Rosalba Ciarlini (DEM),  a qual cientificada de que no avião também estava a estudante da Escola Estadual Querubina Silveira, prometeu construir uma pista de atletismo em Cerro Corá.
Na chegada ao aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, a governadora eleita cumprimentou Danielle Duarte, seus familiares e o professor Edilson Oliveira pela conquista da medalha de bronze no arremesso de peso. “Temos que unir forças: o prefeito, a governadora, nossos deputados, a desportista Magnolia Figueiredo entre outros, pois temos uma equipe muito forte, com uma atleta campeã brasileira e terceiro lugar na América do Sul, e amanhã poderemos ter outros campeões”, diz Oliveira, animado com a promessa da nova governadora do Estado.
“Estamos trabalhando  e só queremos que nossa sociedade e nossas autoridades nos dêem condições de continuar trabalhando em pró de nossas crianças e adolescentes”, afirmou Oliveira, que treina os seus atletas em pista de terra batida, de forma que vem surpreendendo quem conhece bem a dificuldade de se formar, principalmente na região Nordeste, atletas de competição no Brasil.
Para Oliveira, a medalha de bronze conquistada por Danielle Duarte “é como se fosse uma de ouro”, pelo estímulo que essa conquista pode representar para as crianças e adolescentes de Cerro Corá que hoje tentam um lugar ao sol no atletismo brasileiro.
Segundo ele, atualmente existem algumas promessas em Cerro Corá, que ainda poderão surpreender, a exemplo da medalhista sulamericana, em outras competições pelo  país afora, como Fabio Leonildo,  15 anos, que foi campeão em 2010 dos Jerns, Estadual Mirim e quinto colocado no Brasileiro disputado em Porto Alegre (RS). Na prova de 300 metros com barreira, o mesmo terminou o ano com o melhor tempo da prova no Brasil, com o tempo de 40 segundos.
Lívia Borges, 14 anos, é velocista, e este ano destacou-se nos Jerns e foi segundo lugar no Estadual Mirim, além de oitava colocada na prova de 250 metros rasos nas Olimpíadas Escolares de Fortaleza (CE). Ela foi eleita a considerada a melhor velocista do RN em 2010, tendo feito o melhor tempo dos 100 metros no Estado, concorrendo com atletas de até 17 anos, com 12.8 segundos.
Já o saltador Brendeo Diniz, 15 anos, foi campeão dos Jerns com a marca de 1.70 metros, evoluindo 35 centímetros em 2010.
Raiane França, 15 anos, é considerada por Edilson Oliveira “uma atleta voluntariosa”, porque gosta de atuar em diversas provas. Em 2010, nos Jerns, ela venceu a prova e foi segundo lugar no Estadual, mas tem como ponto forte o salto em altura, a corrida de distância e os 800 metros rasos.
Outras promessas do atletismo de Cerro Corá: Vitor Oliveira, 14 anos; Raiane Kelly 13 anos; os fundistas Jéferson Oliveira 15 anos, Hiago Souza,  17 anos; Albecir Luiz, 17 anos; Andrier, 16 anos, arremessador; Jones Marcio, 18 anos, velocista; Huilma Oliveira, 15 anos, arremessadora; Larisse Anunciada, 15 anos, velocista e saltadora, Larissa Batista, arremessadora; Francieldon Carlos, 14 anos, barrerista e por fim, Gustavo  Borges, 14 anos, lançador de dardo.


Gegê Félix continua fazendo sucesso nas frias noites de Curitiba (PR)


Música pop brasileira e autorais estão no repertório do show “O Charme” que a parceria de Rosana Barroso com Gegê Félix apresentará no dia 12 de dezembro no Sibila Café Atelier, a partir das 17h. E charme é o que os dois prometem esbanjar, cantando e dedilhando em verso e prosa todo o seu talento musical.
Tanto Rosana quanto Gegê possuem uma longa estrada artística percorrida com outros parceiros ou em apresentações solo, embora estejam, como dupla, ainda se conhecendo a cada ensaio, escolha de repertório e trabalho de palco. Ele já tocou com Jessé, Luiz Melodia, Arrigo Barnabé, Wilson Simonal, Hermeto Pascoal e Celso Blues Boy, entre outros. Ela, dobrou recentemente com a compositora e flautista carioca Ana Sônia Barros, há 16 anos em Curitiba, com muito brilhantismo no trabalho “Mulheres Cantam Mulheres”, no qual as duas homenageiam grandes talentos femininos da música brasileira.
SERVIÇO: O Sibila Café Atelier fica na rua Itupava, nº 1670. O telefone para contato é o (41) 3262-3873. Lugar super agradável e “O Charme” é imperdível . Se você não for, fique sabendo que o blog Lado B vai espalhar que você ou “é ruim da cabeça ou um grande Mané”!A música transforma. Permita-se e presenteie-se com toda a beleza e sonoridade de Rosana Barroso e Gegê Félix.

domingo, 5 de dezembro de 2010

"Oriundis" de Currais Novos reforçaram o GPK no Matutão 1972

Uma das principais formações do Grêmio Presidente Kennedy (GPK), em que aparecem apenas dois craques de Cerro Corá - o goleiro Dedé Garcia e o terceiro agachado da esquerda para a direita, China, filho do soldado PM Moura. Com essa escalação, o GPK iniciou a disputa do "Matutão de 1972", tendo como base jogadores do Potiguar e do Benfica de Currais Novos.

À esquerda, o presidente do clube, José Julião Neto. Em seguida: Francisquinho, Souza (um goleiro de Mossoró), Galego Ivanildo, Imagem, Otinho, Manoel Alemão, Dedé Garcia e Ivo. Ao lado deste, o treinador Rubenito ou "Rubão", como carinhosamente é chamado. Agachados: Corá, Luizinho, China, Oliveira, Serafim, Fernando, Dota e o irmão dele, Nem.

Vereador da oposição adere ao "canto da sereia" da situação

O blog não analisa quais razões que levaram o vereador Edvaldo Pereira (PSB) a se passar para a bancada do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o "Novinho", até porque não ouviu o vereador e nem pôde estar na sessão ordinária da Câmara Municipal da noite de sexta-feira, dia 3, quando ele anunciou, em plenário, que a partir de agora estaria apoiando a administração municipal. 

Mas, a decisão do vereador Edvaldo Pereira retrata, mais uma vez, que são poucos os legisladores eleitos pela oposição, que resistem ao "canto da sereia" da situação, onde, em virtude da política assistencialista e clientelista, é muito mas fácil exercer o mandato de vereador do que na oposição, bancada pela qual as dificuldades são maiores para quem não contam com as benesses do poder e, na prática, ajudar aqueles cidadãos ou eleitores, que, muitas vezes, cobram dos vereadores uma ação típica e exclusiva do Poder Executivo, ao invés de acompanhar e exigir deles aquilo que é de sua maior responsabilidade: fiscalizar as ações da administração pública, apoiar no que é de bom para a população e, acima de tudo, criar e aprovar leis que tragam benefícios para a sociedade.

No entanto, o certo é que a partir de agora, na virada do ano, o prefeito "Novinho" passará a ter mais tranquilidade para apoiar os projetos de lei do seu interesse na Câmara Municipal, onde cumpriu metade do seu mandato de quatro anos com uma  bancada de oposição majoritária, na qual se sobressaem, por exemplo, o vereador Evilásio Bezerra (PPS) e também o presidente da Casa, o vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB), o qual também tem pretensões de disputar a eleição de prefeito em 2012. Os outros dois que ainda compõem a bancada oposicionista são os vereadores Clidenor Pereira de Araújo (PHS), filho, o "Codô" e o primo deste, Rubens Pereira de Araújo (PSB), filho, o "Binha". 

Com a adesão do vereador Edvaldo Pereira à bancada do prefeito, a situação passa a conta com cinco vereadores, contra quatro da oposição. Além deste, apoiam o prefeito "Novinho" os vereadores "Manoel de Cláudio" (PMDB), Graça Medeiros (PMN), Aldo Maciel (DEM), o "Aldin" e "Dé" (PV).