segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A poesia de Geralda Efigênia, filha do poeta e violeiro "Zé Milanez"

Quem eu sou.. eu sou eu... eu sou...

Eu sou Geralda Efigênia
Formada em pedagogia,
Professora há muitos anos
Lidando com a poesia.
.
Nasci em Cerró Corá
De onde saí criança,
Com um ano de idade
Portanto não há lembranças
Foi Currais Novos leitores
O berço da minha infância..
.
Sou fruto de um poeta
Que sempre em versos escreveu
Rimando e metrificando
O pensar que Deus lhe deu
E encantando multidões
Em quanto em terra viveu..
.
Seu nome Zé Milanez
Poeta sindicalista
Eu não tenho o seu talento
Mas também sou progressista
E admiro o talento
Do poeta repentista.
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Sou mãe de Arthur e Edinho
Duas pérolas de valor
Arthurzinho está no céu
Assim Deus determinou
E Edinho é minha força
Meu futuro, meu vigor..
.
Na rima, vivo buscando
Sempre me aperfeiçoar
Tudo que escrevo, tento
Rimar e metrificar
E colocar a paixão
Na hora de versejar.
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Aqui convido os amigos
Para vir compartilhar
Comigo deste ambiente
Que faz-me emocionar,
O local onde os poetas
Aos sábados vêm se encontrar;
.
É uma sociedade
De estilos bem diferentes
Os poetas que a compõem
Tem o dom em suas mentes
De encantar os visitantes
Com poemas divergentes.
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Neste espaço de cultura
Sinto-me realizar
Ouvindo o Zé Martins
Com seu verso popular
A sua casa de taipa
Com emoção declamar.
.
Mery Medeiros, um ícone
Tem histórias pra contar
Linda é sua trajetória
Faz a gente se alegrar
Com Emanoel, Arlete,
Jania, Grilo e Twovar.
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E muitos outros poetas
Que merecem ser lembrados
Que encantam os visitantes
Com poemas recitados
A quem peço o perdão
Não terem sido citados.
.
É que a rima me falta
E o pensar me escondeu
O nome de alguns deles
A velha cuca esqueceu
O fôlego ja me faltando
A lembrança arrefeceu.
.
Com amor e lealdade
Eu peço a Cristo Jesus
Uma benção especial
Cheia de Paz e de Luz
Aos colegas meu obrigado
Por terem me escutado.

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