O vereador José Araújo (PT) reportou-se no plenário da Câmara Municipal a respeito da intenção dos comerciantes de Cerro Corá "chamarem pra si" a responsabilidade de promover o "Natal da Serra", dentro dos festejos religiosos alusivos ao nascimento de Jesus (25 de dezembro) e de Ano Novo (01 de janeiro). Para o vereador, o comércio pode até contribuir para uma responsabilidade que não é dele, porque o calendário de eventos é do Poder Executivo, "ainda mais quando se diz que Cerro Corá é um município turistico".
Empreendedor no ramo têxtil, Zeca Araújo disse que a cada ano não existe mais calendário de eventos em Cerro Corá, que faz parte do turismo do Seridó: "A cada ano os eventos que existiam são mais fracos, a prova disso é o fim do Carnaval, o comércio tentando resgatar um Natal que existia e se deixou morrer, a festa do padroeiro, que náo é mais um evento tão grande e o festival de inverno, que ao invés de crescer regride".
Na opinião do vereador, Cerro Corá não tem um local apropriado para que se faça grandes eventos: "As pessoas responsáveis, como João Alfredo Galvão, chamam para si responsabilidade, pelo bem querer que tem pelo município e não deixar que se acabem as coisas, que não podem ser feitas de qualquer jeito e sem planejamento".
Para Zeca Araújo, as coisas podem ocorrer de forma improvisada, mas são muitos os empecilhos: "Não se pode fazer as coisas de qualquer jeito, se torna mais dificil fazer as coisas improvisasas, que não acontecem".
Segundo Araújo, fala-se que pode colocar cada coisa em seu tempo, mas assim que terminar o Natal, exemplificou, tem pouco mais de um mês para o Carnaval, no início de fevereiro de 2016. "Como vai se planejar um Carnaval em menos de 30 dias, se em dezembro e janeiro são férias", disse ele, alertando para o fato de que, às vezes, chega o Corpo de Bombeiros e interdita, porque não houve planejamento "e foi feito de forma improvisada".
Finalmente, Araújo disse ser interessante o comércio "tomar as rédeas" como o de um evento natalino - "porque acho que se alguns eventos, se fossem numa parceria público-privado seriam maiores, melhores e bem organizados".