terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resultado do Enem mostra um ligeiro avanço da E. E. "Querubina Silveira"

O  blog foi buscar, no site do Ministério da Educação e Cultura (MEC), o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi divulgado nesta segunda-feira, dia 12. A Escola Estadual Querubina Silveira contou com uma taxa de participação de 33%  dos seus alunos, ou seja, 40 alunos que fizeram a prova objetiva. O número de alunos no último ano é de 121.


Em relação ao Enem de 2009, que foi divulgado no ano passado, houve um ligeiro avanço da E. E. Querubina Silveira. Naquele ano a escola tinha 103 alunos matriculados no terceiro e último ano do ensino médio e contou com a participação de 34 alunos no Enem. A média da prova objetiva foi de 437,1 e passou para 448,20 em 2010, enquanto a média geral que tinha sido de 464,88 pontos, cresceu, timidamente, para 470,61.

As notas da Escola Estadual Querubina Silveira, em 2010, foram as seguintes:

421,29 em Linguagem
441,60 em Matemática
474,84 em Ciências Humanas
425,01 em Ciências da Natureza


448,20 nas objetivas


39 participantes na Redação
493,59 a média em Redação

470,61 foi a média total (Redação + Objetivas)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PT formaliza diretório e prepara seminário para novembro, diz Raimundo Costa

O Partido dos Trabalhadores (PT) já formalizou o novo diretório municipal de Cerro Corá, visando as eleições de prefeito e vereador em outubro de 2012. O novo presidente da Executiva Municipal, Raimundo Costa, deu-se por satisfeito com a convenção, pois apesar de contar com 41 filiados, "a representatividade foi muito boa", porque compareceram 60% dos filiados, na convenção que foi realizada no sábado, dia 10.

Segundo Costa, "contrariando as expectativas" da classe política local, a surpresa foi a permanência no partido de "Zeca do PT", que atua no município como pequeno empresário da indústria do vestuário e foi conduzido à secretaria geral do partido. A tesoureira é Luciane Batista, que coordenou a Juventude Rural do municípios em duas ocasiões. Os suplentes da Executiva são Francisco Sales, ex-candidato nas eleições municipais passadas pelo PT, e Chico Severo, agricultor, militante histórico do PT no município, que, segundo Costa, "há mais de 20 anos não perde uma sessão da câmara de vereadores".

Entre as 12 novas filiações está Gerson Cunha, que a exemplo de Zeca, é caicoense radicado ha quase duas décadas em Cerro Corá, como funcionário da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do  Norte (Caern). Os dois já são cidadãos honorários do município, concedidos pela Câmara Municipal.

"Estamos investindo na formação política, inclusive, em novembro, vamos realizar o nosso seminário de formação política e um dos temos é a mídia virtual", explica Raimundo Costa, que atualmente é delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Rio Grande do Norte.

Morre "Dadá" de Chico Soares

O blog lamenta a repentina morte de "Dadá Soares", que estava internado no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, onde os médicos tentaram debelar uma infecção generalizada. "Dadá" era filho dos saudosos Chico Soares e de dona Luiza, e que, em fevereiro, já havia perdido o irmão Enilson Soares, o "Fofão", que faleceu afogado no açude Eloy de Souza. Desde o começo dos anos 80, "Dada" vivia na casa da familia, na rua Monsenhor Paulo Heroncio de Melo, depois que sofreu um acidente durante uma vaquejada em Cerro Corá, o cavalo caiu sobre sua coluna, deixando-o paraplégico. Chegou a andar com a ajuda de aparelhos e de irmãos e agora, faleceu prematuramente.


"Dadá" morreu no começo da manhã da segunda-feira, dia 12 de setembro. O sepultamento no fim da tarde, ocorreu no cemitério público São Joaquim, no bairro Tancredo Neves (antiga Casa Velha), em Cerro Corá. Além dos dois, nos anos 80 morreu "Elzinha", de parto, que deixou uma filha.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sítios arqueológicos do Serido, incluindo Cerro Corá, em discussão no Rio

Cerro Corá está incluído entre os 22 geossítios da Região do Seridó, que vão figurar nas discussões durante o 1º Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico,  a ser realizado junto com o 2º Congresso Latinoamericano e do Caribe sobre as Iniciativas em Geoturismo, que ocorrerá de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ).

A região seridoense fará parte do debate com o trabalho "Cadastro de Geossítios no Seridó Potiguar (Nordeste do Brasil) para embasar proposta de criação de um geoparque", cujos autores são professore geólogo  Marcos do Nascimento, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Rogério Ferreira, da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM).

Os dois concluíram, no começo deste ano, o inventário geológico da região do Seridó Potiguar, sendo o primeiro passo para criação do Geoparque Seridó. Além desse trabalho Marcos Nascimento irá coordenar uma mesa redonda cujo tema é Geoparques, onde serão abordados temas como conservação, educação, turismo e economia. 

Geoparque é uma nova forma de ordenamento territorial com base em conhecimento geológico e para o Seridó foram cadastrados 25 geossítios localizados nos municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, São Vicente, Florânia, Caicó, Cruzeta, Acari, Carnaúba dos Dantas, Jardim do Seridó e Parelhas. A proposta de geoparque contempla uma área com cerca de seis mil quilômetros quadrados.

* Com informações do projeto "Roteiro do Seridó"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bar de cerrocoranse, filho de Cícero Benedito, foi parar na revista "Piauí"

Tudo azul, bicho

Paixões brotam e corações se despedaçam no templo do Rei
por Bernardo Esteves

É noite em Natal. Numa casa de esquina do bairro Dix-Sept Rosado, na região central da capital potiguar, um casal bebe cerveja em silêncio, sem conseguir se encarar. Ao fim da garrafa, o homem se levanta, vai ao balcão e traz mais uma. Aproveita para pedir também uma música. Volta à mesa coberta por uma toalha azul e branca ao som dos primeiros versos entoados por Roberto Carlos: “Ah, eu vim aqui amor/ Só pra me despedir/ E as últimas palavras/ Desse nosso amor/ Você vai ter que ouvir.”
Antes que a canção chegasse à segunda estrofe, os dois já estavam aos prantos, nos ombros um do outro. Atracados, soluçando, continuaram a ouvir o réquiem daquele romance. Terminaram a cerveja como puderam. Ao final, enxugaram as lágrimas e se despediram com um longo abraço. Foram cada um para seu lado: era o fim.
De Tanto Amor, balada romântica de 1971, era a trilha sonora apropriada para afagar aquela despedida. Afinal, a história de amor tivera início oito anos antes, naquele mesmo bar, também ao som do Rei. Estranho seria se fosse diferente: não se ouve outra música nas caixas de som de O Popular – bar temático dedicado ao filho mais ilustre de Cachoeiro do Itapemirim.
A exemplo do casal que elegeu o bar para se despedir, outros fregueses também podem pedir músicas de Roberto Carlos. A casa se compromete a dispensar do pagamento da conta quem solicitar uma canção que não esteja disponível para execução – desde que ela figure nos 56 álbuns e oito compactos lançados no Brasil desde 1959 pelo cantor e compositor capixaba.
 a profusão de fotos e discos pendurados na parede e a onipresença da cor azul do bar refletem a paixão do dono, Francisco de Assis Silva – ou Chico Popular, alcunha que esse ex-motorista de ônibus emprestou ao estabelecimento (embora os clientes teimem em chamar o local de Bar Roberto Carlos).
Corria o ano de 1994 quando Chico inaugurou um boteco de esquina na avenida Amintas Barros. Certo dia, inspirado pela coleção de LPs do Rei expostos na prateleira, um cliente pediu para ouvir Cavalgada. Foi prontamente atendido. Enquanto parte da freguesia estranhou o arroubo romântico e foi beber alhures, muitos gostaram e se tornaram habitués. Desde então O Popular consolidou-se como referência regional para os súditos do cantor.
Et pour cause. Já no cardápio, as opções oferecidas ao freguês são alusivas a sucessos do Rei. Os refrigerantes estão reunidos sob a rubrica “Guerra dos meninos”; quem quiser uma porção de iscas de frango deve procurar na seção “Pássaro ferido”; os pastéis – quitute mais tradicional da casa – vêm sob o temerário nome de “Emoções”. E os banheiros, que ficam do lado de fora, estão indicados pelas placas “Amiga” e “Amigo”.
Como O Popular também abriga o fã-clube Luz Divina, fundado em 1998 (pelas contas de Chico, teria quase 3 mil sócios), a vasta memorabilia associada ao Rei e mantida pela agremiação dá o tom da decoração da casa. Entre as peças mais valorizadas do acervo estão os primeiros compactos e o LP de estreia (Louco por Você, de 1961), discos renegados por Roberto. Também pode ser admirada uma conta de luz da residência em que nasceu o ídolo, ainda no nome de seu Robertino Braga, finado marido de Lady Laura (a casa foi tombada em 2009 como patrimônio histórico e artístico do Espírito Santo).
O dono do bar também guarda cópias da identidade, do CPF e do certificado de dispensa do serviço militar de Roberto Carlos. Uma pergunta sobre se o Rei fora poupado de servir à pátria – por conta do acidente na infância que lhe custou parte da perna direita – basta para turvar o bom humor de Chico Popular. “Roberto não gosta que falemos da vida pessoal dele”, sentencia de forma seca, antes de mudar de assunto.
Chico ganhou intimidade com a música do Rei na juventude, ao aproveitar as letras das canções em cartas de amor para uma namorada. Não tardou para o interesse se converter em idolatria. Hoje, aos 55 anos, sua devoção beira o transtorno obsessivo-compulsivo. O fã não ouve músicas de outros artistas. “Não tenho coragem, por medo de ser infiel a ele”, admite.
Aos domingos, quando o bar fecha, Chico se recolhe em casa e se dedica a... ouvir os discos de Roberto Carlos. “Aproveito para apreciar com calma, escolhendo as canções que os clientes não estão acostumados a pedir”, esclarece.
O calendário do bar tem duas datas especiais, celebradas com pompa e circunstância. Uma é o aniversário de Roberto Carlos, em 19 de abril; a outra é o especial natalino que o Rei comanda todo ano na televisão. Nas duas ocasiões, Chico manda fechar o quarteirão do bar e instala telões para conforto da audiência. No último Natal, celebrado com um show em Copacabana, ele incrementou a festa com um videoquê – exclusivo para a interpretação de músicas do Rei. Mas a ideia não vingou. “Não apareceu ninguém”, lamenta Chico. “O pessoal ficou prestando atenção só nos telões.”
Uma semana antes do especial de 2010, Roberto Carlos fez show em Natal – foi o 18º assistido por Chico Popular. Ao fim da apresentação, o fã potiguar número 1 foi ao camarim tirar mais uma foto ao lado do ídolo – que já o reconhece a essa altura do campeonato. “Como é que anda o nosso bar, bicho?”, quis saber o cantor. Mas ainda não foi dessa vez que o Rei visitou O Popular.

http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-53/esquina/tudo-azul-bicho
 
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Escolástico, ajudou a construir Cerro Corá

Escolástico pavimentou ruas do centro
A homenagem de hoje é para um dos primeiros construtores de Cerro Corá, que fez, por exemplo, açudes na zona rural e os calçamentos da praça Tomaz Pereira, da avenida São João e das ruas Monsenhor Paulo Herôncio de Melo e Sérvulo Pereira de Araújo, a qual, até os anos 80, chamava-se Vivaldo Pereira de Araújo.
Escolástico Eduardo de Azevedo era natural de Carnaúba dos Dantas, na região do Seridó. Ainda jovem, veio para Cerro Corá, onde residiu por 40 anos, tendo emigrado para Natal em 1993, onde faleceu, aos 87 anos de idade. 
Ao todo, são 20 filhos, dos quais, pelo menos três foram do primeiro casamento, mas vivo, ainda estão 15. Viúvo, em segunda núpcias casou com Maria de Lourdes Cândido, nascida em Angicos, mas que foi criada em Maxinaré, na zona rural de Currais Novos. 
Escolástico nasceu em 10 de fevereiro de 1914 e morreu em 24 de julho de 2001. A foto foi cedida, gentilmente, pelo seu 19º filho, Marcos Eduardo de Azevedo, que atualmente reside em Mossoró (RN). Escolástico deixou 41 netos e cinco bisnetos.

domingo, 4 de setembro de 2011

Saldo de postos de trabalho em queda


A evolução do emprego formal em Cerro Corá, de janeiro a julho de cada ano, caiu nos últimos três anos, segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). O melhor desempenho do município nesse período foi em 2002, quando o número de empregos cresceu 105 postos de trabalho. No ano seguinte, o mercado de trabalho cerrocoraense abriu mais 100 vagas. No entanto, nos dois anos seguintes foi de crescimento de emprego, mas em números abaixo dos dois dígitos.

Depois de um começo de década muito positivo, o maior número de empregos abertos ocorreu em 2007, com 68 vagas, voltando a cair no ano seguinte com um saldo positivo de oito vagas. Mas, nos últimos três anos, ao invés de abertura de mais vagas no mercado de trabalho, o nível de emprego está em queda, com a diminuição de postos de trabalho em 2009, 2010 e 2011, segundo dados do MTE.

Com relação aos dados de 2010 e 2011, as estatísticas do Ministério do Trabalho aponta  que, em Cerro Corá, a constru ainda é o setor que gera empregos, dois postos no ano passado e um posto este ano. O setor de serviços gerou um emprego em 2010, mas agora perdeu um. Em relação ao comércio foi a mesma coisa, criou e perdeu dois postos de trabalho de um ano para o outro.

Mas, o setor que mais preocupa é aquele que mais emprega, a construção civil, que em 2010 perdeu 16 postos de trabalho e este ano perdeu um, uma queda de 17 postos no período de janeiro a julho de cada ano. Já a indústria de transformação, que havia um saldo positivo de sete empregos, no ano passado, em 2011 o saldo foi zero. O extrativismo mineral e a administração pública são duas áreas que não geraram e nem perderam postos de trabalho no município.

O nível de emprego em Lagoa Nova, a 18 quilômetros de Cerro Corá, é bem diferente. Lá, foram criados 31 postos de trabalho este ano, período em que Bodó gerou pelo menos um emprego a mais. Em 2010, em Lagoa Nova o saldo de empregos também foi positivo, 20.

Saldo de empregos
nos últimos dez anos

2002 – +105
2003 – +100
2004 – +8
2005 – +9
2006 – +14
2007 – +68
2008 – +8
2009 – -14
2010 – -4
2011 – -3
Fonte – MPE


"A Coceira de Zefinha", Capitulo VII


A COCEIRA DE ZEFINHA
(Ivanilson França Vieira)
CAPITULO 7
         - Crispim, Suó tem fedô de merda? (Perguntou o Soldado Juvenal, o mais frouxo de todos)
         - Ais vêz sim. As vez não. Eu nunca sinti fedô no teu suvaco não, Juvená.
- Então eu tô todo cagado.
         Era difícil saber qual dos três tinha mais medo de Miro. Mas, eles teriam que agir. Era obrigação deles irem averiguar os fatos. Nicodemos resolveu fazer uma pequena reunião para não haver falha na hora de capturar o assassino.
- Um di nóis três tem qui dá vói de Prisão ao delinqüente. (disse Nicodemos, com ar de autoridade).
- Tem que sê tu apoi o sinhô é o degolado.
- Delegado, Crispim. Degolado é o caba que é ingulido pô um tubarão. Entrô de guela a dento do bicho, Purisso degolado.
- Acho que Crispim tá cum razão. O Sr. Seu Nicó é qui tem qui ir prendê o homi. (Disse Juvenal)
- E quem vai argemar é vocês dôi, certo?
- NÃO!!!!!!!! (Gritaram em coro os dois soldados.)
- Seu Nicó, e si a gente fugir pra a fazenda de seu Mundoca e dizê a todo mundo que a gente foi apartar uma briga?
- Mai Juvená isso é impussive. Como é que a gente vai prová? Tem que tê uma quêxa. Si num tivê a quêxa, o povo vai se quexá de nói. Vão chamá nói de incumpetente, de medroso.
Por um curto período de tempo, os três ficaram calados, cada um pensando numa forma de evitar a prisão de Miro. Até que o Delegado resolveu agir:
- Bom eu acho qui a gente tem qui ir lá no Posto. Vai vê qui Miro já se escafedeu e a gente si livra de prendê ele. Mai o nosso devê é i lá. Ramo todos três. E seja o que Deus quiser.
         Os três subiram no Jeep. Cada um  pensando no que poderia acontecer lá no hospital.
         Nicodemos pensava e torcia para que o povo se revoltasse contra Miro, o linchasse e prendesse. “ Humm!!! Já tô mim vendo recebeno uma praca e uma promoção por heroísmo, apôis eu sei que o delegado é quem recebe elogios do Governo do Estado. O Secretaro é quem vem mim dá a praca pessoarmente.
         O Soldado Juvenal soltou uma sola quando pensou em levar uma peixeirada de Miro. O pensamento era tão forte que ele conseguia ver os bofes escorrendo pelo seu corpo enquanto ele estava encostado na parede arriando aos poucos, e o povo todo o chamando de frouxo.
         Crispim, pensava que ia tentar prendê-lo, mas se ele viesse com uma faca... “eu saio correno, pois ele num corre mais do que eu... Ai Meu Deus! E se ele tiver com um revoli. (Prrruuuuummmmmmmmm) Peidou alto o Soldado Crispim pensando na cena.
         Quando o Jeep ia chegando na frente do Posto de Saúde, Nicodemos, Crispim e Juvenal, suaram frio. Miro estava na porta do Posto.
SERÁ QUE ELES TERÃO CORAGEM DE PRENDER MIRO?
QUEM DARÁ A VOZ DE PRISÃO?
NÃO DEIXEM DE VER A RESPOSTA NO CAPITULO OITO

sábado, 3 de setembro de 2011

Eleição pode mudar quadro na Câmara

A informação está no blog do www.djaildocomunicandocerrocorarn.blogspot.com,  de que a vereadora Graça Medeiros, eleita em 2008 para o primeiro mandato pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) está de passagem para o Partido Social Democrata (PSD), comandado no Rio Grande do Norte pelo vice-governador e secretário estadual de Recursos Hídricos Robinson Faria.  A vereadora já manifestou sua desfiliação do PMN e ingresso no outro partido, por ocasião da sessão ordinária de sexta-feira, dia 4, na Câmara Municipal.

Com essa informação, praticamente, afasta-se a possibilidade do vereador Clidenor Pereira Filho (PHS), o "Codô", assumir a sigla do PSD em Cerro Corá, conforme o mesmo blog noticiou recentemente. Afora a manifestação de Graça Medeiros, ainda não se tem noticia sobre a possibilidade de mudança de partido de outros vereadores, mas existe uma expectativa quanto a desfiliação do vereador Edivaldo Pereira do PSB, que passo-se para o sistema político do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", por isso, existe a possibilidade do vereador se transferir para o DEM, partido do prefeito e que realiza convenção municipal no próximo domingo, dia 11.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Primeiro violão de Zé Milanez foi presente do tio José Ribeiro

JOSÉ COSME DA SILVA, conhecido como "JOSÉ MILANEZ", nasceu em 9 de setembro de l917, no Sítio Boa Vista, propriedade dos seus pais, no município de Cerro Corá/RN. 
Descobriu que era poeta quando estudava com o professor Felisberto de Carvalho. Ainda criança começou a escrever versos e a improvisar do som da viola, presente do seu tio José Ribeiro, encantado com sua inteligência, desenvoltura e a maneira peculiar de relacionar-se com a poesia. Tornou-se assim, na juventude, um profissional da viola com a extrema capacidade de improvisação, alicerçada em conhecimentos adquiridos pela prática da leitura e da pesquisa escrevendo assim trabalhos científicos, históricos e religiosos. Foi um dos melhores cordelistas do seu tempo. Nas suas cantorias debateu com cantadores como os irmãos Batistas (Dimas, Otacilio e Lourival) José Alves Sobrinho, Josué da Silva, Domingos Tomaz, José Melquiades, entre outros, escreveu ainda trabalhos sobre Cosmografia Universal, a História de Moisés, do Judeu errantes, Samuel Bele-Beth. Por muitos anos viajou, conhecendo diversos contextos culturais: Cantou seus versos para os mais variados públicos, conquistou amigos e provocou emoções. Nessas viagens, conheceu sua alma gêmea a, a professora Maria Macedo Xavier Silva "Dona Nenzinha", assim chamada carinhosamente pelos familiares e amigos. Juntos realizaram seu maior sonho. A formação superior para seus 10 filhos. (7 mulheres e 3 homens) Como poeta e cordelista, publicou vários folhetos, entre os quais, se destacam: . Abilio e Jovelina - O rapaz que enricou com 700 réis. . Os heróis de Currais Novos (Francisco Xavier Batista e João Acioly) . Casamento Sertanejo . Pranteadas mortes de Cosme Domingos e Filhos . Lágrimas do Poeta . Triste morte de um vaqueiro . História verídica de dois amigos (Francisco Neto e José Pinheiro) . A defesa de José Cosme da Silva Milanez e Manoel Macedo Xavier . O trabalhador Rural . Os suspiros da humanidade e os castigos de Deus Publicados pela UFRN/Pró-Reitoria para Assuntos Universitários/Projetos Universitários Apoio; FUNARTE -Foi produtor e apresentador de um programa de Rádio, na Rádio Currais Novos durante 3 anos consecutivos, onde cantava e decantava em verso e prosa, o amor, as belezas do sertão, entre outras tantas temáticas. Foi líder politico, sem cargo eletivo. Foi Funcionário Público Federal, onde exerceu suas funções da Casa da Lavoura na Cidade de Cerro Corá/RN. Foi também Funcionário da Mineração Tomaz Salustino (Mina Brejuí), onde residiu por muitos anos. Dedicou-se ao sindicalismo, atraido pelas injustiças sofridas, principalmente pelo homem do campo, uma vez que lá estavam suas raízes. Foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Currais Novos, uma entidade de classe forte e dinâmica com mais de quatro mil associados, voltados exclusivamente para a organização e defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, que tinham por seu líder, respeito e confiança, resultado do trabalho que vinha sendo efetuado, que ia além do atendimento diário nas áreas de assistência social, médica, odontológica e jurídica, mas sobretudo, pela abertura de caminhos que lhes proporcionavam através da informação para o exercicio da cidadania. Como sindicalista, participava ativamente das lutas, mobilizações, congressos e seminários, tanto no âmbito Estadual como Nacional. Comumente era convidado para realizar palestras para alunos das redes Estadual e Municipal e da UFRN - Campus de Currais Novos e entidades comunitárias. Também foi responsável pela produção e apresentação de um programa semanal na Rádio Currais Novos, visando implementar e consolidar a organização e a conscientização dos trabalhadores rurais do municipio e da região do Seridó no tocante dos seus direitos sociais. Permaneceu por 14 anos seguidos na defesa do seu povo como Presidente do referido Sindicato, com sede própria à Rua São José. Hoje, Rua José Milanez, uma homenagem dos moradores após a sua morte, apoiada e referenciada pelo legislativo e executivo municipal. Assim de forma sucinta, foi sua trajetória de vida, serena, saudável, amorosa. Inteligente, idealista e sonhador, sempre realizou em prol dos mais necessitados. Foi amado, admirado, às vezes injustiçado, o que aumentava a sua convicção e disposição de luta, que tinha como arma o diálogo, a negociação. Mas a sua luta e seu trabalho edificante foi interrompido, no dia 25 de agosto de 1986, aos 68 anos de idade, através das mãos de um insano covarde, cruel e malicioso, monstruoso, sem lhe dar nenhum direito de defesa e de um adeus a tantos quantos o amavam.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Tomaz Cândido", 100 anos de nascimento



          Tomaz Teodomiro de Oliveira, "Tomaz Cândido" para os cerrocoraenses, se vivo fosse estaria, hoje, com 100 anos. O seu neto, agrônomo Manoel Pinheiro, historiou em seu blog um pouco da vida do patriarca, que nasceu em 24 de agosto de 1915, na Fazenda Tamanduá, em Currais Novos/RN, como 12° filho da prole de Francisco Cândido de Oliveira Mendes e Porfíria Isabel de Araújo Bezerra.
          Por sua origem campesina, galgou o sustento de sua família, sempre em atividades ligadas ao campo, principalmente a pecuária. Também foi agricultor, e assim como seu pai, cultivou algodão mocó, primeiro em terras de sua família, depois em sua propriedade, e finalmente, em terras "alheias", como assim costumava dizer.
           Tomaz foi acometido de tragédias particulares, a primeira delas, o suicídio do seu pai, o qual já relatei aqui. Em dezembro de 1931, com recém completados 20 anos de idade, contraiu matrimônio com sua parente próxima, Francisca Bezerra de Assis, com quem teve 3 filhas: Maria Bezerra de Oliveira (Marié) nascida em 31/12/1932, Marilene Bezerra de Oliveira nascida em 25/02/1935 e finalmente, Terezinha Bezerra de Oliveira nascida em 02/05/1936. Quinze dias após o nascimento da terceira filha, Terezinha, em 17/05/1936, falecia Francisca Bezerra, deixando as filhas com tenra idade, o que deve ter sido um grande desafio para um homem cujas atividades estavam no campo. No entanto, Tomaz novamente contraiu núpcias, com aquela a quem viria a ser minha avó materna, Idila Galvão de Lira (Idila Galvão de Oliveira, após o casamento), no dia 25 de Julho daquele mesmo ano, dois meses após o falecimento de sua primeira esposa, Maria Bezerra. Duas de suas filhas, Marié, a primogênita, e Terezinha, a recém nascida, foram viver com os avós maternos, Francisco Evangelista e Maria Etelvina, a pedido destes. Marilene, a segunda cria do casal, foi adotada por Idila, quem a criou como se filha dela fosse.
          Do segundo casamento de Tomaz, nasceram sete filhos, dos quais, seis chegaram à idade adulta, e até o momento permanecem entre nós, incluindo a minha genitora, a primeira filha do casal, nascida em 1938.
          Tomaz faleceu em 19/09/1995, aos 84 anos. Até o momento, sua descendência direta soma 52 pessoas:
  • 10 filhos: do primeiro casamento - Marié, Marilene e Terezinha; do segundo casamento: Marlene, Maria (Marly), Marcônio, Magnus Augusto (falecido em idade tenra), Marlêucio, João (Marivaldo) e Marleide.
  • 18 netos: Magnólia, Gorett, Júnior, Manoel Francisco, Maria da Guia, Paulo Herôncio, Paula Herôncio, Sérgio, Antômar, Manoel (Netto), Mirta, Meiriane, Maria Clara (falecida em idade tenra), Amadja Karla, Anna Karynne, Anna Katyanne, Alex e Andrea.
  • 22 bisnetos: Anna Karolliny, Maíra, Lucas, Janaína, Janicleiton, Cristina Carine, Fagner, Priscila Karine, Tereza Raquel, Vitória, Sylvia, Maria Esther, Paulo Henrique, Thiago, Isadora, Daniel, Ana Beatriz, Ana Luiza, Lorena Luiz Felipe, Rayra e Nicole.
  • 2 trinetos: Amanda e Alexandre
          Passados 16 anos de seu falecimento, registra-se aqui a passagem do seu centenário, pois se estivesse ainda entre nós, certamente teríamos a acolhida prazenteira de seus afagos, conversas, contos e encantos, tão bem guardados em nossas memórias.
          De Tomaz, ficaram as lembranças, os exemplos de vida e a saudade doída...



* Transcrição do blog do engenheiro agrônomo Manoel Pinheiro Netto. 
http://manoelpinheironetto.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um caso de Aids em 10 anos

Nos últimos dez anos só ocorreu um caso de Aids em Cerro Corá, é o que revela o boletim 2011 da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap-RN). O paciente adulto foi acometido da doença em 2006. O relatório também diz que em Bodó houve um caso, em 2003, enquanto em Lagoa Nova não foi registrado casos da doença entre 2010 e 2011.

Na 4ª Unidade Regional de Saúde (Ursap), sediada em Caicó, que abrange 25 municípios, ocorreram 99 casos de Aids, sendo que o maior número de casos (15), ocorreu em 2005. O município com maior número de pacientes, foi Caicó, com 25, seguido de Currais Novos, com 15.



População estimada de Cerro Corá é de 10.922 habitantes, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a estimativa populacional dos municípios do Brasil em 2011. Pelas contas da instituição, Cerro Corá contaria, hoje, com uma população de 10.922 habitantes. A vizinha Bodó tem 2.398 moradores, enquanto Lagoa Nova conta com 14.141 habitantes, São Tomé, 10.829 hab e Santana do Matos 13.642 hab.