O prefeito Raimundo Marcelino Borges, o “Novinho’ (DEM), encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal de Cerro Corá propondo um reajusta de 6,86% a todos os servidores públicos do município, depois de travar uma luta com os professores, que cobravam a implementação do piso salarial da categoria e cumprimento de acordos anteriores, como a implantação de qüinqüênios. Sem acordo, a única hipótese de um reajuste, é essa lei que chegou à Câmara no dia 25 de março.
Politicamente, a votação do projeto de iniciativa do Poder Executivo poderá ter alguns desdobramentos, porque o presidente da Câmara, vereador Antonio Ronaldo Vilar, solicitou ao Gabinete do Prefeito informações sobre as tabelas com as Classes e Nível de cargos de acordo com a proposta e Cargos contemplados com o reajuste, Tabela de Vencimentos da Remuneração de Cargos Efetivos, Cargos em Provimento de Confiança, Comissionados e Função Gratificada.
O vereador Antonio Ronaldo faz oposição ao prefeito “Novinho” e justifica que quer ter “mais embasamento” sobre o que está sendo proposto “para dirimir dúvidas e votar com mais conhecimento”.
Já o percentual de reajuste proposto pelo prefeito, praticamente, permite que o grosso dos servidores públicos que ganham o salário mínimo, o qual era de R$ 510,00 até março, passe a perceber vencimentos no valor do novo salário mínimo – R$ 545,00. Como o reajuste é extensivo a todos os servidores, quem ganha acima disso, também terá algum ganho com a proposta de aumento salarial do Poder Executivo, com efeito retroativo a 1º de abril e pagamento na folha de pessoal de março dos quadros do funcionalismo público municipal.